"Ele é muito educado, muito gentil. A primeira coisa que ele fez foi me procurar. Tadeu é preparadíssimo, mais do que pronto para assumir aquilo", elogiou o jornalista e ex-apresentador do reality show. "[Ele] Tem toda a carimba do Jornalismo e o gosto pela televisão A câmera gosta dele, e ele gosta da câmera. Tem a sensibilidade de ler as pessoas e conduzir, sem conduzir, essa brincadeira séria que é o Big Brother", continuou Pedro durante a conversa com Ana Maria Braga. Tadeu Schmidt foi apresentador do Fantástico de 2011 a 2021, e assumiu o comando do BBB após Tiago Leifert deixar a Rede Globo. Tiago foi apresentador do reality de 2017 a 2021, antes disso Bial esteve à frente do Big Brother Brasil de 2002 a 2016. Ainda durante o café da manhã com Ana Maria, ele confessou que não acreditava que esse estilo de programa duraria tanto tempo: "Ninguém imaginava que ia se tornar o que se tornou, achava que teria uma edição ou duas. Só percebi que vinha pra ficar na quinta edição". Quando a apresentadora perguntou o que ele estava achando da 22ª edição do reality show, Pedro comentou que "após uma edição muito bombada e explosiva como a de 2021, é natural que a edição reaja no sentido oposto e as pessoas procurem se preservar um pouco. Não adianta, tá todo mundo ali para se expor". "Acho que todos já entram com muita experiência ou pelo menos com uma compreensão da experiência das outras edições. Acham que entendem o programa, acham que compreendem, mas sempre se surpreendem", comentou o apresentador do Conversa com Bial. Para ele, Arthur Aguiar é o favorito para levar o prêmio de R$ 1,5 milhão e aproveitou para revelar suas apostas para a final do BBB 22. "Eu acho o Arthur o favorito. Pelo comportamento que tem tido e pelo que as votações têm apresentado. Eu não assisto religiosamente, mas não preciso assistir religiosamente para acompanhar e saber tudo o que está acontecendo. Acho que tem a chance de ter uma final com grande presença masculina", explicou "Lina está em um bom momento na trajetória do programa. Ela não precisa ter chance de ir longe e já foi. É uma alternativa feminina a um predomínio nessa edição. Só tá ficando homem, né?", analisou Pedro Bial. Bial perdeu parte da audição durante cobertura da guerra em 1994 Ainda em sua participação no matinal da Globo, Pedro Bial revelou que durante a cobertura da guerra da Bósnia, em 1994, perdeu parte de sua audição: "Perdi por causa de uma bomba que caiu muito perto. Agora, com o passar do tempo, não é que melhorou o ouvido atingido, o outro piorou igual, estou surdo igual dos dois". Ele ainda confessou para Ana Maria Braga que tem resistência em usar o aparelho auditivo: "Sério... Estou resistindo a usar o aparelho de surdez. Eu já deveria usar. É uma besteira, eu vou usar, mas estou conversando com você e até agora entendi tudo. Às vezes eu tomo bronca da minha mulher porque as crianças falam coisas muito graciosas e eu não escuto. A próxima vez que eu vier aqui, venho com aparelho de surdez".
Em comunicado oficial, a Globo informou, nesta terça-feira, que em 2017 as madrugadas da emissora ganharão um novo talk show comandado por Pedro Bial. O programa, ainda sem título definido, está sendo desenvolvido pelo apresentador e sua equipe e deverá estrear em abril. O novo projeto irá ao ar de segunda à sexta-feira, no mesmo horário do ‘Programa do Jô’, que encerra a sua última temporada em dezembro deste ano. “Estou muito entusiasmado com mais esta aventura. Falar em desafio é pouco, seria clichê. É mais que isso. É um compromisso de manter o horário como um espaço livre para expressão e manifestação de opiniões de todo o espectro ideológico e de pensamento independente. Levo comigo minha trajetória como jornalista, profissional de TV, desde os tempos de repórter de rua até minha experiência como apresentador do BBB. Levo ainda o espírito do ‘Na Moral’, de falar sobre tudo com clareza, com o objetivo de enriquecer o debate público. Não consigo ver o novo programa como uma substituição, até porque a historia do Jô na televisão não permite comparação ou substituição. Penso numa sucessão, de pai para filho. E no Big Brother Brasil, em que fui coautor de uma história de sucesso por 15 anos, a sucessão será de big brother para um irmão mais novo”, diz Bial. Em janeiro, o ‘Big Brother Brasil 17’ passará a ser apresentado por Tiago Leifert. O jornalista deixará o ‘É de Casa’, que será tocado pelo mesmo time: Ana Furtado, Andre Marques, Cissa Guimarães, Patricia Poeta e Zeca Camargo. Tiago também estará à frente do ‘The Voice Brasil’, que estreia em outubro. O apresentador comemora o novo desafio: “Ter sido escolhido para levar adiante o legado do Bial é o maior elogio que já recebi na minha vida, estou muito lisonjeado e honrado. Sempre pensei 'puxa vida, como o Bial manda bem nesse programa. Se um dia ele sair, o próximo vai suar!' Ih, rapaz”, se diverte Tiago, que completa: “Sou fã do programa desde a primeira edição e ainda não acredito que estarei ali com eles ano que vem! É um grande orgulho". “Tiago é um talento extraordinário, um cara por quem tenho grande admiração. Dará uma cara nova no comando do programa. Tenho certeza que manterá o compromisso de entregar o melhor programa, com a qualidade e a dedicação que sempre tivemos. Estou duplamente comovido e mobilizado. Pelo que construí e pelo que me aguarda”, arremata Bial. Pedro Bial falou pela primeira vez sobre sua saída do comando do Big Brother Brasil. O apresentador é o convidado do sofá do 'Saia Justa', do GNT, desta quarta-feira (31). Em conversa com Astrid Fontenelle, Bárbara Gancia, Mônica Martelli e Maria Ribeiro, Bial falou sobre a dificuldade de substituir e ser substituído. "Todo mundo é substituível, quando a gente perde alguma coisa tem que botar outra no lugar. E a substituição é uma mistura louca entre perda e ganho". Vale lembrar que Tiago Leifert vai assumir o lugar de Bial na nova temporada do BBB. "Eu não me sinto aqui (no sofá) substituindo a Fernanda Young, digamos. Mas a pessoa que sentar aqui no meu lugar, eu quero que essa pessoa morra, quando a gente sair e entrar outra formação", brinca Maria Ribeiro. O jornalista também falou sobre o anúncio de que vai assumir o lugar de Jô Soares na Globo, com um programa de entrevista. "Sucessão é uma palavra melhor. Porque substituição é uma coisa impossível". Mudanças no BBB Leifert confessou que está ansioso pelo novo desafio e aproveitou para elogiar Bial. "Sou muito fã dele desde quando o conheci, em 2008. Sempre falei que o cara que pegasse o lugar dele estaria ferrado. O 'Globo Esporte' foi, talvez, a coisa mais difícil de minha vida e também tive que substituir excelentes profissionais", disse Tiago. Questionado por Otaviano Costa e Joaquim Lopes se já tem pesquisado sobre como vai comandar a nave louca, já que Pedro Bial fazia isso muito bem, Leifert explicou: "já tenho um monte de coisa anotada. Pensei um monte de coisa, mas preciso focar porque tem 'The Voice' antes". "Mas tenho pensado sim sobre o que vou fazer de diferente. Bial subiu esse programa, elevou o nível do programa. O 'Big Brother' tem no mundo todo, mas em nenhum lugar tem um apresentador como ele. Então vou pensar com calma. Tô com medinho ein?".
Sem conexão Por anos, o apresentador Pedro Bial foi a face do Big Brother Brasil no país. Nesta quinta-feira (12), ele relembrou os velhos tempos em uma conversa promovida pelo OtaLab, no UOL, que contou com a participação do ex-BBB Kleber Bambam. O primeiro vencedor do reality show questionou o jornalista sobre sua edição preferida do programa. — No BBB 5, com Grazi Massafera e Jean Wyllys, as ruas ficavam vazias e parecia uma final de Copa do Mundo — recordou Bial. Exibida de 10 de janeiro a 29 de março de 2005, o a quinta edição do BBB foi sucesso de audiência. Além disso, foi nessa edição que foram criadas as "estalecas", o dinheiro falso utilizado até hoje pelos brothers. Inclusive, algumas das brigas dessa edição aconteceram justamente por causa da perda de estalecas, por punições, e vontade de não compartilhá-las. Ao mesmo tempo, se tornou uma edição memorável por causa da dupla citada pelo apresentador, cujos nomes são vistos nos jornais até hoje. Após o reality, ele seguiu carreira como político, pelo PSOL, enquanto ela se tornou uma estrela de novelas da Globo. Bial, no entanto, acrescentou que "a edição 10 com Marcelo Dourado foi excepcional". No ar de 12 de janeiro a 30 de março de 2010, à época, o paredão entre Dicesar e Dourado foi recorde na emissora, registrando 125 milhões de votos ao longo de 24 horas. Curiosamente, também foi a primeira edição do Big Brother a consagrar um gaúcho. Retornando após participar da quarta temporada do programa, Dourado realizou uma espécie de "jornada do anti-herói", conquistando o público após várias declarações polêmicas contra o grupo de "coloridos" do BBB 10, que o excluía dentro da casa. Uma situação similar àquela enfrentada por Babu neste ano, que terminou em quarto lugar. |