Por que a filosofia é uma força de libertação para os homens na história contada por Platão

Por que a filosofia é uma força de libertação para os homens na história contada por Platão

APOL de Fundamentos de Filosofia Questão 1/10 – Fundamentos de Filosofia A3 – A reflexão filosófica não deve ser uma exclusividade de quem dispõe de formação acadêmica em Filosofia. Toda vez que alguém questiona o “como” e o “por quê” de seus pensamentos e ações, já está, de certo modo, filosofando VASCONCELLOS, José Antônio. Fundamentos filosóficos da educação. Curitiba: InterSaberes, 2017. Conforme as aulas de Fundamentos de Filosofia e a Bibliografia Básica e Bibliografia complementar da disciplina, marque a única alternativa que contém o nome do filósofo clássico que afirmou que “o homem é um animal político”, dentre as opções apresentadas: Nota: 10.0 A Karl Marx B Francis Bacon C Sócrates D Aristóteles Você acertou! Resposta correta: d E Platão Questão 2/10 – Fundamentos de Filosofia A3 – Foi por volta de 300 a.C. que Epicuro (341-270 a.C.) fundou a escola de filosofia na cidade grega de Atenas, que ficou conhecida como epicurista. A Escola ficou famosa por ter como base o pensamento de Epicuro, que juntou filosofia de Aristipo, seguidor de Aristóteles e a teoria dos átomos de Demócrito. De acordo com os estudos em sala de aula e de acordo com a bibliografia básica e complementar da disciplina de Filosofia, marque a única alternativa que contém o nome pelo qual o grupo seguidor de Epicuro também ficou conhecido: Nota: 10.0 A Filósofos de Aristipos. B Filósofos pré-socráticos. C Filósofos dos Jardins. Você acertou! Resposta correta: c D Filósofos urbanos. E Filósofos contemporâneos. Questão 3/10 – Fundamentos de Filosofia A2 – “Na obra Paidéia: a formação do homem grego, o grau de desenvolvimento de um povo atina para uma prática de educação, pois, por meio desta, a humanidade conserva e transmite seu legado social, político e cultural.” ALMEIDA, Antônio Charles Santiago. Filosofia política. Curitiba: interSaberes, 2015, p.63. De acordo com o estudado em sala de aula, é correto afirmar que: I. Pensa o conceito de cidade, desenvolvendo reflexões em torno da vida coletiva, do ser humano vivendo em sociedade, um ser político. II. Defende a metafísica como responsável pela estadia do ser humano na terra e necessária para vida em sociedade. III. Propôs a libertação de todos os escravos em Atenas, pois não concordava com a escravidão de seres humanos. IV. Entende que os conflitos sociais têm origem nas desigualdades econômicas e sociais. Tendo em vista as alternativas apresentadas, assinale a sequência correta: Nota: 10.0 A V; F; F; F. B F; F; F; V. C V; F; F; V. D F; V; V; F        E V, F; F; V. Você acertou! Resposta correta: E Questão 4/10 – Fundamentos de Filosofia A1 – Platão, filósofo do Período Clássico, faz inúmeras narrativas de mitos para facilitação e compreensão de conteúdos estabelecidos em seus diálogos. ALMEIDA, Antônio Charles Santiago. Filosofia política. Curitiba: interSaberes, 2015, p.63. Conforme as aulas de Fundamentos de Filosofia e a Bibliografia Básica e Bibliografia complementar da disciplina, marque a única alternativa que contém o nome de uma obra que não foi escrita por Platão: Nota: 10.0 A Odisséia Você acertou! Resposta correta: a B Protágoras C Górgias D A república E As leis Questão 5/10 – Fundamentos de Filosofia A1 – Heráclito (535 a 475 a.C.) é considerado o pai da dialética, a arte do raciocínio e da razão. Foi um dos mais importantes filósofos gregos e criador de um lema que foi basilar na propagação do conhecimento filosófico. Conforme as aulas de Fundamentos de Filosofia e a Bibliografia Básica e Bibliografia complementar da disciplina, marque a única alternativa que contém a frase atribuída a esse filósofo grego: Nota: 10.0 A “Sei que nada sei”. B “Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio”. Você acertou! Resposta correta: B C “O homem é o lobo do próprio homem”. D “O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”. E “Ninguém é mau por natureza, só por ignorância”. Questão 6/10 – Fundamentos de Filosofia A1 – Leia o fragmento a seguir: “O que é conhecer? Poder-se-ia dizer que o conhecimento são as informações que assimilamos sobre determinado objeto ou fato; mas o conhecimento em si é também um processo, pois para que possamos conhecer precisamos investigar aquilo que se faz objeto. No processo de investigação criamos uma imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito daquilo que pretendemos dominar” (Dogmatismo e Ceticismo). Disponível em: http://livredialogo.blogspot.com.br/2014/06/dogmatismo-e-ceticismo.html. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta. Nota: 10.0 A Dogmático, em sentido filosófico, é todo sujeito que não admite discutir suas ideias. B Dogmático ingênuo é a corrente filosófica que toma como verdade tudo aquilo que cada um afirma sobre as coisas. C O ceticismo filosófico afirma a impossibilidade de conhecermos a verdade. Você acertou! Resposta correta: C D Segundo Pirro, filósofo cético, a impossibilidade de conhecermos a verdade está relacionada às nossas fontes de informação: a razão contradiz o que os sentidos afirmam e vice versa. E Dogmático é o sujeito que demonstra ser o dono da verdade. Questão 7/10 – Fundamentos de Filosofia A2 – Observe a tira da Turma da Mônica de Maurício de Souza: https://www.youtube.com/watch?v=XoU4YAhJzLY A tira foi extraída do Gibi da Turma da Mônica, retrata a alegoria do Mito das Cavernas. Sobre o Mito das Cavernas, é correto afirmar que: Nota: 10.0 A Representa uma história contada por Platão sobre a história dos gregos que chefiados por Ulisses saíram em busca de salvar a humanidade combatendo os deuses da escuridão. B Destaca fatos da mitologia Grega no qual o Minotauro aprisiona seres humanos, no fundo da caverna, para depois devorá-los. Aquiles, derrota esse ser mitológico e liberta os prisioneiros. C Um dos heróis gregos, descrito no Livro: Odisséia, de Homero, sai pelo mundo e encontra seres humanos presos na caverna e estes desconheciam o universo externo à escuridão em que viviam. D Foi escrito por Sócrates, no século IV a.C e representa a tentativa de Aristóteles em libertar os seres humanos de sua ignorância. E Apresentada no Livro VII, de A República, que destaca a condenação da população ateniense à sua perpetuação no mundo da caverna, da escuridão e do desconhecimento. Você acertou! Resposta correta: E Questão 8/10 – Fundamentos de Filosofia A2 – “De acordo com Maquiavel, o uso adequado da virtude se consegue a fortuna, como deusa, necessita ser conquistada, e só os homens de força, coragem e astúcia conseguem seduzi-la.” ALMEIDA, Antônio Charles Santiago. Filosofia Política. Curitiba: Intersaberes, 2015. Conforme os estudos sobre Maquiavel, é possível afirmar que em sua mais famosa obra: O Príncipe, é possível Afirmar que: Nota: 10.0 A O Príncipe é uma obra, que conta a história da conquista do amor e da fortuna por parte de um nobre que pretendia casar-se com a principal herdeira do trono de Florença. B O Príncipe é uma observação histórica de governos que foram mal ou bem e mal sucedidos. Você acertou! Resposta correta: b C O Príncipe trás a história de um importante membro da nobreza italiana que pretendia herdar a fortuna de seu pai para casar-se com uma plebeia. D O príncipe é uma obra de ficção, que nada tem a ver com a realidade histórica e sem pretensão política, que tornou-se famosa por destacar a história de um menino pobre que se tornou um príncipe muito rico e astuto. E O Príncipe representa a decadência da política estatal e por isso é muito criticado pelos filósofos contemporâneos, tendo em vista que, consideram a obra de Maquiavel como desprezível e desatenta aos percalços atuais da política. Questão 9/10 – Fundamentos de Filosofia A2 – De acordo com Bobbio (2000, p.56), na obra A teoria das formas de governo, existem más e boas formas de governo. ALMEIDA, Antônio Charles Santiago. Filosofia política. Curitiba: interSaberes,

Por que a filosofia é uma força de libertação para os homens na história contada por Platão
Por que a filosofia é uma força de libertação para os homens na história contada por Platão
Por que a filosofia é uma força de libertação para os homens na história contada por Platão

O Mito da Caverna também conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma passagem do livro: “A República”, de Platão. Confira a importância para a Filosofia Ocidental. Veja o resumo e logo em seguida faça o Simulado Online, com 10 questões de Filosofia para o Enem, que está no final do post.

Platão utiliza-se da metáfora do’ Mito da Caverna’ para mostrar à humanidade como os limites do horizonte podem ser mais curtos do que se imagina, e de como as pessoas podem ficar prisioneiras do conhecimento pelo medo de entrar em contato com as novidades.

Platão constrói o Mito da Caverna ao descrever um lugar onde os habitantes que ali se encontram não conhecem a realidade externa. E, eles se negam a conhecer uma outra realidade que não seja aquela a que estão habituados.

Com esta metáfora Platão propõe que os humanos busquem a saída do mundo dos sentidos, das impressões, para chegar ao mundo das ideias por meio do conhecimento. Confira a seguir.

O Mito da Caverna

O mito sobre prisioneiro que foram colocados no fundo de uma caverna desde o nascimento, acorrentados no pescoço, nos braços e nos pés, de maneira que não conseguir mover-se de um lado para o outro.

eles não podiam nem se levantar e nem virar a cabeça para baixo, passando o tempo todo olhando para a parede ao fundo que é iluminado por uma fogueira que fica atrás deles numa parte mais alta.

Atrás deles tem um grande muro e atrás deste muro pessoas carregam objetos estátuas de pessoas, animais, plantas e outros objetos, que devido à luz da fogueira, as sombras são refletidas no fundo da caverna.

Os prisioneiros ficam analisando e conversando entre si as imagens refletidas na parede, dando nomes as imagens, porque pra eles, que desconhecem o que existe atrás deles, pois desde crianças estão na mesma posição, essas sombras são os próprios objetos.

Imaginamos agora que um prisioneiro fosse forçado a sair desta situação, podendo explorar dentro e fora da caverna. Primeiramente perceberia que o mundo é muito maior do que ele estava acostumando a ver desde criança, depois perceberia que passou este tempo todo analisando e julgando sombras de estátuas refletidas no fundo da caverna.

Segundo, que a saída da caverna seria um processo gradual e difícil, teria de se acostumar com a luz, tanto da fogueira quando a do sol e, subir seria difícil, pois teria que vencer o cansaço e as dificuldades do caminho. Por fim, fora ficaria encantado com os seres de verdades, com a natureza, com a luz…

Voltaria à caverna para passar todo conhecimento aos seus colegas e para buscá-los pra conhecer mundo de fora. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna.

Os prisioneiros vão chamá-lo de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas, de um mundo que não era por eles conhecido.

Aula Gratuita sobre O Mito da Caverna

Para continuar com esta revisão online veja agora uma aula-resumo do professor Alan, do canal Curso Enem Gratuito, com uma síntese sobre O Mito da Caverna. Confira, e depois siga na leitura do post, que tem Simulado no final.

https://youtu.be/oWrzvAXNPxo

Entenda o Mito

Esses prisioneiros que Platão se refere no mito representa cada um nós, claro que na época em que escreveu este mito se referia aos atenienses. Somos presos pelas correntes do preconceito, da ignorância, das opiniões sem fundamento.

Dica 1: Conheça um pouco mais de Platão e o mundo das ideias, estudando em nosso blog, acesse o link abaixo e continue estudando.

Por que a filosofia é uma força de libertação para os homens na história contada por Platão
As sombras são os falsos conhecimentos que vamos adquirindo ao longo dos anos devida a nossa ignorância e falta de interesse.

A saída da caverna se dá por meio da educação. Por isso é um processo gradual. Neste processo encontramos dificuldades que são as resistências àquilo que é novo, que é diferente, mas conseguiremos vencer por meio da crítica, para não aceitarmos passivamente as coisas. 

Por que a filosofia é uma força de libertação para os homens na história contada por Platão
O caminho da crítica é a filosofia, pois ela busca o conhecimento verdadeiro.

Quem sai é o filósofo, o sábio. Este, portanto, segundo Platão deve governar a cidade, pois tem capacidade de gerir de maneira clara e sabia o governo.

O lado de fora, segundo Platão é o mundo das ideias, onde está às ideias puras e verdadeiras e o sol é o sumo bom, ou seja, a verdade. Já dentro da caverna é o mundo dos sentidos, isto é, uma cópia de tudo que existe fora da caverna (a fogueira cópia do sol; as estátuas cópia dos seres que vivem fora).

Portanto, o conhecimento dentro da caverna está sujeito ao erro, pois não estamos em contado com aquilo que é verdadeiro, mas com sua cópia.

O retorno é feito pelo educador, o sábio, pois é aquele saiu da ignorância e volta até ela para buscar os seus semelhantes. Platão lembra neste retorno, seu mestre Sócrates, que através da ironia e da maiêutica, procura fazer com que seus semelhantes dessem a luz ao próprio conhecimento.

Por fim, a morte é representada pela força da resistência do velho e do poder consolidado, a passividade e o conformismo contra a criatividade e a inovação. Neste sentido, o fugitivo morto é o próprio Sócrates, que foi morto pelos atenienses por não aceitarem o novo.

Simulado Enem O Mito da Caverna

Agora, teste os seus conhecimentos com 10 questões online do Simulado Enem sobre O Mito da Caverna. Se você não acertar uma alternativa o sistema abre uma aula gratuita para você tirar sua dúvida. Clique na imagem para ativar o Simulado: 

Por que a filosofia é uma força de libertação para os homens na história contada por Platão

Resumo: O mito da caverna é uma metáfora para Platão explicar a diferença entre o mundo das ideias e o mundo dos sentidos; o processo de saída da caverna, do mundo dos sentidos para a parte exterior, ou seja, para o mundo das ideias que acontece por meio da crítica, do conhecimento, da filosofia.

Dica 2: que tal conhecer um pouco mais de Sócrates?

Ainda está com dúvida? Que tal acessar esse link e dar mais uma estudada sobre O Mito da Caverna:

http://www.youtube.com/watch?v=2S0_-EQO8wc

Vamos testar o conhecimento resolvendo algumas questões?

1. (Vestibular 2013 – IF Catarinense) “Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do Sol.

Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras são projetadas na parede da caverna. Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são os seres vivos que se movem e falam.

Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões e escala o muro. Sai da caverna, e no primeiro instante fica totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados; pouco a pouco, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a felicidade de, finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira apenas sombras.

De volta à caverna, para contar o que viu e libertar os demais, também não saberá mover-se nem falar de modo compreensível para os outros, que não acreditarão nele e, correrá o risco de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna” (adaptado de CHAUI, Marilena citado por http://www.asmayr.pro.br/attachments/article/5/O_mito_da_caverna.pdf).

A passagem acima é o conhecido Mito da Caverna, exposto na obra A República, de Platão. As alternativas abaixo correspondem corretamente à passagem acima, EXCETO:

A) A visão do sol é a visão da verdade, a visão das sombras, por outro lado, é a visão do erro, da falsidade. B) O prisioneiro que decide fugir da caverna representa o filósofo, já os prisioneiros que nela permanecem representam as pessoas comuns. C) A vida na caverna é a vida na dimensão do inteligível, a vida na pura luz é a vida na dimensão do sensível. D) Um dos vários significados desse mito diz respeito à questão do conhecimento sensível e do conhecimento inteligível, este é, portanto, o significado epistemológico do mito.

E) As sombras representam o conhecimento ilusório, errôneo: o conhecimento dos sentidos.