O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico

Questão 1 Correto Vale 1,00 ponto(s). Texto da questão Podemos entender o mudo de diferentes formas. Entender o mundo como um conhecimento, ocorre tanto na vida cotidiana quanto num laboratório, uma vez que ele é produzido em muitas situações com as quais os indivíduos se deparam. Sobre o conhecimento, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta: Escolha uma: a. O conhecimento é algo inacessível aos seres humanos comuns, pois, para ser construído, precisa de condições adequadas. b. O conhecimento construído nas práticas comuns não é reconhecido nem considerado como conhecimento. c. Os seres humanos vivem no mundo submetidos à sua lei, somente com a teoria pode-se compreender essas leis. d. Os seres humanos podem, por meio do conhecimento, dominar o mundo. e. Atualmente somente a ciência pode ser reconhecida como o conhecimento que dá condições ao indivíduo de alcançar a verdade. Questão 2 Correto Vale 1,00 ponto(s). Texto da questão Analise as afirmativas seguintes com relação ao senso comum e identifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F): o O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico. ( ) o Por ser construído nas vivências cotidianas, o senso comum não é reconhecido como um tipo de conhecimento. ( ) o O senso comum não pode ser considerado como libertador, uma vez que não permite analisar criticamente uma situação ou ir além de sua aparência. ( ) o Superar o senso comum significa libertar o indivíduo de respostas superficiais, oportunizando-lhe ter domínio sobre o que o cerca.( ) A correta sequência de indicações, de cima para baixo, é: Escolha uma: a. F, F, F, V. b. V, F, V, V. c. F, V, F, V. d. V, V, F, F. e. V, F, V, F. Questão 3 Correto Vale 1,00 ponto(s). Texto da questão Quando se afirma que o conhecimento filosófico, ao investigar razões mais amplas, não está fugindo da realidade, se está concordando com a afirmação presente em qual das seguintes alternativas? Escolha uma:

a. O conhecimento filosófico



Conhecimento Popular

O Primeiro tipo de conhecimento, popular (vulgar) ou também denominado senso comum, como no exemplo da parteira leiga: que é um conhecimento transmitido de geração a geração por meio da educação informal e baseado na imitação e experiência pessoal. O que se constitui como um saber empírico e desprovido de conhecimentos teóricos sobre as condições da placenta, do desenvolvimento do feto, das condições intrauterinas, entre tantas outras.

No caso do fogo, seu uso foi dominado e passou a fazer parte do nosso cotidiano, sem que sequer questionemos a sua existência, apenas aproveitamos os seus benéficos.

Conhecimento Científico

O segundo exemplo, o conhecimento científico é transmitido por intermédio de treinamento apropriado, sendo obtido de modo racional e conduzido por meio de procedimentos científicos.

O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico

O conhecimento popular ou vulgar também denominado de senso comum se distingue do conhecimento científico pelo método e pelos Instrumentos do conhecer, através da forma de observação, experimentação e mensuração, e que estão atrelados aos fundamentos do método científico em sua forma experimental.

O objetivo principal da pesquisa científica é o de conhecer o funcionamento das coisas, para melhor controlá-las, e fazer previsões melhores a partir das novas descobertas.

Assim, podemos explicar o porquê e como estes fenômenos podem se correlacionar, numa visão mais globalizante do que simplesmente estar relacionado como um fato isolado ou próprio de uma cultura específica.

A ciência não é a única forma de acesso ao conhecimento e a verdade. Um mesmo objeto ou fenômeno pode ser matéria de observação para um cientista e para um homem comum. O que leva ao conhecimento científico ou  vulgar (senso comum) são as formas de observação e de sistematização de seus achados.

Além dos conhecimentos científicos e o do senso comum, temos outros tipos importantes que vamos mostrar rapidamente na animação e que você poderá consultar posteriormente em Buzzi (1982)*

*BUZZI, Arcângelo. Introdução ao pensar. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 1982.

O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico
O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico

O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico

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O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico

O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico

O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico

Diante do exposto nos questionamos: como a pesquisa cientifica acontece?

É muito impreciso datar o inicio da ciência, pois existe vários marcos históricos que identifica formas de pensamento desenvolvidas pelo ser humano ou para indicar um fato ou pensador que produziu mudanças na gênese da ciência.

Quando falamos de ciência moderna, alguns autores reconhecem que o pensamento científico moderno nasceu com Galileu Galilei. Ele conferiu autonomia à ciência, pois passou a distingui-la da filosofia e da religião ao delimitar o seu objeto, objetivo e método (observação, experimentação e indução).

O objeto específico da ciência são as coisas da natureza; da filosofia, as questões ontológicas; e da religião, as verdades religiosas (TURATO, 2005)*

*TURATO, E .R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Petrópolis RJ.: Editora Vozes, 2003.

O senso comum é o mesmo que conhecimento vulgar ou conhecimento empírico
A importância dada a Galileu é, também, dividida com um importante artefato ou instrumento por ele utilizado – o telescópio. Esta ferramenta do fazer científico foi também o produto tecnológico desta mesma ciência e permitiu a observação dos astros. Mas o mais interessante e que tornou tão revolucionária esta invenção, bem como a teoria de Galileu que ela permitiu, foi a ruptura com um modo de conceber o ser humano e o planeta.

Depois de Galileu é questionado o dogma religioso que colocava a terra e o homem como centro do universo, sob domínio da vontade divina. O mistério pode ser desvendado e a verdade única e absoluta pode ser revelada como pura e falsa conjectura, fantasia e mito. Assim, a investigação científica surge quando os conhecimentos do senso comum, filosófico, religioso e mítico passam a ser insuficientes e impotentes para explicar os novos e crescentes problemas e as dúvidas. (KOCHE 2001)*

*KOCHE, J C. Fundamentos de metodologia científica. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

Você, na qualidade de pesquisador(a), deve estar se perguntando acerca da relevância do assunto que ora nos propomos a discutir: conhecimento empírico ou senso comum,  em se tratando de um espaço no qual parece haver lugar somente para posicionamentos relacionados à área científica, cujo “território” se caracteriza pelas Normas da ABNT, ou seja, as normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas. Eis que, partindo desse pressuposto intencionalmente elencado, conseguimos encontrar razões de sobra para dar vazão à frutífera conversa e à troca de experiências que, porventura, irão se demarcar daqui em diante.

Acreditamos, pois, que a expressão “senso comum” não representa nada de extraordinário, nada de excepcional para ninguém, haja vista que o próprio termo traz consigo uma carga semântica de base significativa. Dessa forma, cabível é afirmar que se trata daquele conhecimento passado de geração a geração desprovido de qualquer constatação que dispõe do aval do universo científico propriamente dito.

Para sermos mais claros, sobretudo, tentando exemplificar por meio de circunstâncias cotidianas, pensemos em algumas afirmações que, de tanto se manifestarem e se posicionarem como verdadeiras, originam uma consciência coletiva que vai se formando ao longo do tempo, e que, de forma sequencial, vai sendo repassada, pois, sem nenhum critério científico, a pessoa acredita que as razões estão apenas em suas crenças, ou seja, o fenômeno constatado se encontra isento de quaisquer relações de ordem científica, de caráter comprovado. Como exemplo, podemos citar algumas expressões, tais como: “Mulher ao volante há risco de perigo constante”/ “Quem dá aos pobres empresta a Deus”/ “O que não tem remédio remediado está”, entre muitas outras.

Assim, oque de fato ocorre é que as constatações obtidas por meio de tais posicionamentos são fruto apenas da ordem aparente da realidade, da prática cotidiana de uma forma geral. Assim, priorizando os aspectos de que demanda o texto científico, constatamos que banalizados se tornam os aspectos antes mencionados, justamente pelo fato de que em se tratando de tal modalidade, faz-se evidente a necessidade da comprovação, ou seja, uma constatação que ultrapasse as barreiras da realidade aparente e que, acima de tudo, apresente-se submetida a testes mais rigorosos de comprovação, passados, evidentemente, pelo filtro da comunidade científica, devidamente reconhecida.

Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte