Sobre as concepções filosóficas de liberdade, assinale o que for correto.

Sobre as concepções filosóficas de liberdade, assinale o que for correto.


1. (Uem 2019) O existencialismo de Sartre declara que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, e que este ser é o homem; em outros termos, a realidade humana. Acerca do existencialismo de Sartre, assinale o que for correto.

01) O pensamento de Sartre privilegiou a existência em lugar de se ater à importância da essência.   

02) “A existência precede a essência” significa que o homem primeiramente existe, descobre isso e surge no mundo.   

04) O existencialismo sartreano aproxima-se do existencialismo católico ao propor a valorização do homem.   

08) O existencialismo sartreano sofreu influências do pensamento marxista e da Psicanálise.   

16) O homem, para Sartre, possui um destino que deve ser cumprido.   

01) Sartre declara que "o homem está condenado a ser livre".    

02) O ser humano possui a capacidade de formar a si mesmo, pois existe um Deus que concede ao homem o livre-arbítrio.    

04) O ser humano desde o início de sua existência já possui um propósito específico do motivo de sua existência, por isso a liberdade não existe.    

08) Primeiro o homem existe e, ao se descobrir, consequentemente surge no mundo e depois se define.   

3. (Upe-ssa 2 2018)  Sobre a dimensão do homem na perspectiva existencialista, considere o texto a seguir:

 

Sobre as concepções filosóficas de liberdade, assinale o que for correto.

O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. Assim, não há natureza humana, visto que não há Deus para a conceber.

(SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um Humanismo. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 12).

O enfoque existencialista questiona o modo de ser do homem. Entende esse modo de ser como o modo de ser-no-mundo. Na perspectiva existencialista, sobre o homem, assinale a alternativa CORRETA.

a) É um projeto de ser.   

b) É um seguidor das escolhas dos outros.   

c) Na sua própria essencialidade e no trajeto de sua liberdade, não tem escolha.   

d) Tem uma natureza concebida por Deus em sua essência.   

e) É irresponsável por si próprio ao conceber seus atos.   

4. (Upe-ssa 3 2018) Sobre a Liberdade Humana, analise os textos a seguir:

Sobre as concepções filosóficas de liberdade, assinale o que for correto.
 

É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer.

(SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um Humanismo. São Paulo: 1973, p. 15.)

Com base no pensamento filosófico de Sartre sobre a liberdade, assinale a alternativa CORRETA.

a) O homem não é, senão o seu projeto, escolha e compromisso.   

b) O homem não está condenado à liberdade; ele tem escolha.   

c) O homem é livre sem escolha e sem compromisso.   

d) O homem é seu projeto responsável sem escolha.   

e) O homem é responsável e livre sem escolha.   

5. (Ufu 2018) Considere o seguinte trecho, extraído da obra A náusea, do escritor e filósofo francês Jean Paul Sartre (1889-1980).

"O essencial é a contingência. O que quero dizer é que, por definição, a existência não é a necessidade. Existir é simplesmente estar presente; os entes aparecem, deixam que os encontremos, mas nunca podemos deduzi-los. Creio que há pessoas que compreenderam isso. Só que tentaram superar essa contingência inventando um ser necessário e causa de si próprio. Ora, nenhum ser necessário pode explicar a existência: a contingência não é uma ilusão, uma aparência que se pode dissipar; é o absoluto, por conseguinte, a gratuidade perfeita."

SARTRE, Jean Paul. A Náusea. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986. Tradução de Rita Braga, citado por: MARCONDES, Danilo Marcondes. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000.

Nesse trecho, vemos uma exemplificação ou uma referência ao existencialismo sartriano que se apresenta como

a) recusa da noção de que tudo é contingente.   

b) fundamentado no conceito de angústia, que deriva da consciência de que tudo é contingente.   

c) denúncia da noção de má fé, que nos leva a admitir a existência de um ser necessário para aplacar o sentimento de angústia.   

d) crítica à metafísica essencialista.   

6. (Uem 2017) “Mas se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência. E quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens. [...] Com efeito, não há dos nossos atos um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser.”

SARTRE, J-P. O existencialismo é um humanismo. In: ARANHA, M. L. de A. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo: Ed. Moderna, 2012, p. 478.

 A partir do texto citado, assinale o que for correto.

01) A responsabilidade existencial do ser humano é prioritária em relação à sua própria essência.    

02) A responsabilidade é uma preocupação restrita ao próprio sujeito que reflete sobre esse fato.    

04) O existencialismo deve pôr no centro das suas preocupações a responsabilidade que o homem tem com os atos relativos à sua existência.    

08) Os atos desejados pelos homens refletem os seus juízos sobre como ele deve ser.    

16) O existencialismo é, fundamentalmente, egoísta e centrado nas preocupações do indivíduo.    

7. (Upe-ssa 2 2017) Sobre o pensamento filosófico, leia o texto a seguir:

 

Sobre as concepções filosóficas de liberdade, assinale o que for correto.

O homem apresenta-se como uma escolha a fazer. Muito bem. Antes do mais, ele é a sua existência no momento presente e está fora do determinismo natural; o homem não se define previamente a si próprio, mas em função do seu presente individual. Não há uma natureza humana que se lhe anteponha, mas é-lhe dada uma existência específica num dado momento.

 SARTRE, Jean Paul. O Existencialismo é um Humanismo. 1973, p. 31.

Com base no pensamento filosófico de Sartre, considera-se que

a) a essência da natureza humana precede a existência.   

b) a natureza humana é um substituto da condição humana.    

c) no homem em sua inteireza, a existência precede a essência.    

d) o existencialismo dá primazia ao determinismo natural em função do seu presente individual.   

e) o homem está fechado em si, sem ter escolha.   

8. (Uem-pas 2017) A fenomenologia e o existencialismo são correntes filosóficas que têm início no século XX e se caracterizam pela crítica às concepções essencialistas acerca da natureza humana. Esta crítica é resumida na afirmação do filósofo francês Jean-Paul Sartre:

“[...] há pelo menos um ser em quem a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por algum conceito, e que este ser é o homem, ou, como diz Heidegger, a realidade humana.”

SARTRE, J-P. O existencialismo é um humanismo. In: MARÇAL, J. Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009, p. 619.

Sobre a fenomenologia e o existencialismo, assinale o que for correto.

01) Para Sartre, a angústia é o sentimento que emerge quando nos arrependemos de nossas escolhas.   

02) De acordo com Sartre, as nossas ações não são determinadas por valores morais necessários, mas são apelos para que nossos atos valham universalmente.   

04) O existencialismo reconhece que estamos submetidos a condições que não escolhemos, como a época e o local de nascimento, porém afirma que somos absolutamente livres para interpretar e agir sobre nossa situação.   

08) Para Sartre, quando se atribui uma escolha moral a uma regra ou razão que dizemos não controlar, age-se de má-fé, porque se dissimula o fato de que somos absolutamente livres para escolher.   

16) Sartre e Heidegger concordam com que o ponto de partida da fenomenologia deve ser a autoconsciência alcançada por meio da reflexão, tal como expressa na noção do cogito cartesiano.   

9. (Uem 2013)  “Para Sartre, principal representante do existencialismo francês, só as coisas e os animais são ‘em si’, isto é, teriam uma essência. O ser humano, dotado de consciência, é um ‘ser-para-si’, ou seja, é também consciência de si. Isso significa que é um ser aberto à possibilidade de construir ele próprio sua existência. Por isso, é possível referir-se à essência de uma mesa (...) ou à essência de um animal (...), mas não existe uma natureza humana encontrada de forma igual em todas as pessoas, pois ‘o ser humano não é mais que o que ele faz’.”

(ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Temas de filosofia. 3.ª ed. revista. São Paulo: Moderna, 2005. p. 39).

Com base na citação e nos seus conhecimentos sobre o existencialismo, assinale o que for correto.

01) As coisas e os animais não têm consciência de si.   

02) O ser em si não pode ser senão aquilo que é, ao passo que, ao ser-para-si, é permitida a liberdade de ser o que fizer de si.   

04) A consciência humana é um fator histórico e contingente.   

08) O homem possui uma natureza preestabelecida.   

16) O existencialismo é uma metafísica de concepção essencialista.   

10. (Ufsj 2013) Na obra “O existencialismo é um humanismo”, Jean-Paul Sartre intenta

a) desenvolver a ideia de que o existencialismo é definido pela livre escolha e valores inventados pelo sujeito a partir dos quais ele exerce a sua natureza humana essencial.   

b) mostrar o significado ético do existencialismo.   

c) criticar toda a discriminação imposta pelo cristianismo, através do discurso, à condição de ser inexorável, característica natural dos homens.   

d) delinear os aspectos da sensação e da imaginação humanas que só se fortalecem a partir do exercício da liberdade.   

a) a uma criação divina, cujo agir depende de princípio metafísico regulador.    

b) apenas à pura manutenção do ser pleno, completo, da totalidade no seio do que é.    

c) ao nada, na medida em que ele se especifica pelo poder nadificador que o constitui.    

d) a algo empastado de si mesmo e, por isso, não se pode realizar, não se pode afirmar, porque está cheio, completo.    

12. (Unioeste 2012) “O que significa aqui o dizer-se que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. (...) O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais que o que ele faz. (...) Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de por todo o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade de sua existência. (...) Quando dizemos que o homem se escolhe a si, queremos dizer que cada um de nós se escolhe a si próprio; mas com isso queremos também dizer que, ao escolher-se a si próprio, ele escolhe todos os homens. Com efeito, não há de nossos atos um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser”.

 Sartre.

Considerando a concepção existencialista de Sartre e o texto acima, é incorreto afirmar que

a) o homem é um projeto que se vive subjetivamente.   

b) o homem é um ser totalmente responsável por sua existência.   

c) por haver uma natureza humana determinada, no homem a essência precede a existência.   

d) o homem é o que se lança para o futuro e que é consciente deste projetar-se no futuro.   

e) em suas escolhas, o homem é responsável por si próprio e por todos os homens, porque, em seus atos, cria uma imagem do homem como julgamos que deve ser.   

a) o cogito cartesiano desabou sobre o existencialismo na mesma proporção com que a virtu socrática precipitou-se sobre o materialismo dialético do século XX.   

b) “Penso, logo existo” deve ser o ponto de partida de qualquer filosofia. Tal subjetividade faz com que o Homem não seja visto como objeto, o que lhe confere verdadeira dignidade. A descoberta de si mesmo o leva, necessariamente, à descoberta do outro, implicando uma intersubjetividade.  

c) o Homem é dado, é unidade, é união e é intersubjetividade; portanto, a sua existência é agregadora e desapegada da tão apregoada subjetividade clássica, por isso mesmo tão crucial para Sartre.   

d) não há um só lampejo de subjetividade que não tenha se reinaugurado na intersubjetividade, isto é, na idealidade que instrui as prerrogativas para se instalarem as escolhas do sujeito, definindo-o.   

14. (Uem 2012) No texto O existencialismo é um humanismo, Jean-Paul Sartre argumenta contra as acusações feitas ao existencialismo e declara: “O homem é não apenas tal como ele se concebe, mas como ele se quer, e como ele se concebe depois da existência, o homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo. Tal é o primeiro princípio do existencialismo.”

(SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. In: Antologia de textos filosóficos. MARÇAL, Jairo (org.). Curitiba: SEED-PR, 2009, p.620).

Sobre a filosofia de Sartre, assinale o que for correto.

01) Ao expressar o primeiro princípio do existencialismo, Jean-Paul Sartre defende a filosofia existencialista das acusações dos comunistas, que a consideravam contemplativa e subjetivista.   

02) Jean-Paul Sartre defende-se dos críticos que alegam ser sua filosofia existencialista desumana, declarando que seus princípios filosóficos se fundamentam no humanismo cristão.   

04) A ética sartreana é individualista, pois considera que o homem, para ser livre, deve agir sempre no sentido de alcançar objetivos que atendam estritamente a seus interesses.   

08) Jean-Paul Sartre considera que há dois tipos de existencialismo, ou seja, um existencialismo cristão e outro ateu; ambos têm o pressuposto de que a existência precede à essência.   

16) Para Jean-Paul Sartre, o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si mesmo, e, todavia, livre, pois, uma vez lançado no mundo, ele é responsável por tudo o que faz.   

a) reconhece a importância de Diderot, Voltaire e Kant e repercute a interferência positiva destes na noção de que cada homem é um exemplo particular no universo.   

b) faz a inversão da noção essencialista ao apregoar que o Homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo e só após isso se define. Assim, não há natureza humana, pois não há Deus para concebê-la.   

c) inaugura uma nova ordem político-social, segundo a qual o Homem nada mais é do que um projeto que se lança numa natureza essencialmente humana.   

d) diz que ser ateu é mais coerente apesar de reconhecer no Homem uma virtu que o filia, definitivamente, a uma consciência a priori infinita.   

Sobre as concepções filosóficas de liberdade, assinale o que for correto.