Semanas dias são quantos meses

As semanas de gestação acabam confundindo muitas mamães de primeira viagem

É muito comum as pessoas perguntarem a uma grávida com quantos meses ela está e aí surge a dúvida: semanas de gestação é o mesmo tempo em meses. A resposta é não e neste artigo você vai entender por que, com exemplos práticos.

Semanas de gestação – como saber ao certo

Hoje em dia, com a tecnologia é possível até calcular o tempo certo por meio de uma calculadora de gravidez, que pede informações, como: dia da última menstruação, quantos dias de atraso do ciclo menstrual. Isso ajuda a determinar a proximidade da chegada do parto.

Além disso, os obstetras contam o tempo de gravidez por meio de semanas em vez de meses. Isso porque as alterações no corpo da mulher e do feto são muitas. E elas acontecem de modo rápido, especialmente na primeira metade da gravidez.

Os médicos contam o tempo de uma gravidez a partir do primeiro dia da última menstruação da mulher. Porém, normalmente a fecundação acontece na segunda ou terceira semana do ciclo menstrual. Apesar de estranho, esse foi o padrão de contagem que os médicos determinaram para saber ao certo o dia do nascimento do bebê.

Um exemplo prático de se entender é: em um único mês ocorrem dezenas de mudanças importantes. Portanto, a contagem por semanas possibilita monitorar com maior exatidão o surgimento de cada uma. Uma gravidez normal dura de 37 a 42 semanas.

Contudo, o tempo só é confirmado a partir da realização do primeiro ultrassom, que permitirá ao médico medir o feto e o saco gestacional. A data do nascimento é marcada quando são completadas 40 semanas, mesmo que o bebê já esteja pronto para nascer a partir da 37ª semana.

Divisão por trimestres

Por outro lado, a gravidez também pode ser dividida em trimestres. O 1º trimestre vai do primeiro dia da última menstruação até o final da 12ª semana. O segundo trimestre vai da 13ª semana até o fim da 28ª semana. Por fim, o terceiro trimestre vai da 29ª semana até o final da gravidez, que vai da 37ª a 40ª semana. Neste período, os órgãos do bebê estão completamente desenvolvidos.

Tabela de contagem

E para quem quer converter semanas de gestação em meses, é só contar que a cada 4,4 semanas você terá um mês completo. A seguir, veja a tabela para entender melhor.

Semanas para meses:

1ª a 4ª semana e meia = 1 mês de gravidez4ª semana e meia à 9ª semana = 2 meses de gravidez9ª semana à 13ª semana e 2 dias = 3 meses de gravidez13ª semana e dois dias à 17ª semana e 5 dias = 4 meses de gravidez17ª semana e 5 dias à 22ª semana e 1 dia = 5 meses de gravidez22ª semana e 1 dia à 26ª semana e 4 dias = 6 meses de gravidez26ª semana e 4 dias à 31ª semana = 7 meses de gravidez31ª semana à 35ª semana e meia = 8 meses de gravidez

35ª semana e meia à 40ª semana = 9 meses de gravidez

“A gestação é calculada de acordo com as semanas porque os procedimentos médicos seguem esse critério. Tal conduta é ideal para compreender o desenvolvimento do bebê, que tem marcos importantes a cada semana. Seguindo a tabela abaixo, as mães podem identificar em qual mês da gravidez estão. Conta-se o primeiro mês a partir da 4ª semana de gestação”, explica Kadja Nascimento, obstetra da Pro Matre Paulista, de São Paulo.

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Está no início do segundo mês da sua gravidez.

O colo do útero está mais mole e, na sua extremidade, forma-se uma barreira contra os germes – o rolhão mucoso. Este é constituído por um muco espesso e esbranquiçado produzido pelas glândulas do colo do útero.

O rolhão mucoso solta-se antes de o bebé nascer, sendo um dos sinais de que o parto está para breve.

Pode sentir-se mais cansada devido à canalização de energia e nutrientes para o bebé em formação. Simultaneamente, o aumento da produção de progesterona, a formação da placenta e o esforço do corpo para a manutenção da gravidez aumentam a necessidade de descanso.

Descanso, exercício físico e uma alimentação equilibrada são algumas das estratégias que pode usar para aumentar o seu bem-estar. Para combater os enjoos, levante-se com calam e, se estiver nauseada experimente comer uma bolacha seca antes de sair da cama. Não fique mais de três horas sem comer para nunca sentir fome e manter os níveis de energia estáveis ao longo do dia.

Os rins e o coração do embrião estão em desenvolvimento, e o tubo neural, que liga o cérebro à medula espinhal, está a encerrar. Provavelmente já estará a tomar algum suplemento diário de ácido fólico, que deve continuar para prevenir complicações como a espinha bífida.

O embrião está firmemente implantado na parede uterina e a sua forma alonga-se. Tem agora o aspeto de um cavalo-marinho.

A cabeça é proporcionalmente maior e começa a distingue-se do corpo, a cauda regride e as pernas, os pés, os braços e as mãos começam a esboçar-se.

O rosto começa a definir-se com a formação dos olhos, nariz, boca e orelhas. As células já se especializaram em três grupos – ectoderme, mesoderme e endoderme – e cada um deles dá origem a diferentes órgãos e sistemas do corpo do embrião.

  • Ectoderme: dá origem aos órgãos sensoriais – epiderme, olhos, ouvidos e boca – e o sistema nervoso;
  • Mesoderme: dá origem ao esqueleto, músculos e vasos sanguíneos;
  • Endoderme: dá origem ao pâncreas, ao tubo digestivo e aos pulmões.

O cordão umbilical, que liga a mãe ao embrião e por onde passam todos os nutrientes e o oxigénio, permite, também, o transporte de uma parte dos produtos a eliminar do sangue do feto para o da mãe, sendo depois eliminados através do seu fígado e rins.

O embrião está submerso no líquido amniótico. Este protege o embrião contra choques, mantém a temperatura agradável dentro do útero, permite que o embrião se movimente livremente o que promove o muscular. O líquido amniótico também protege o embrião de infeções como as urinárias.

Quando está grávida, o seu bebé muda todos os dias e o seu corpo adapta-se a e reage a essa mudança para acomodar e nutrir e o bebé em desenvolvimento. Cada bebé tem o seu próprio ritmo de crescimento, mesmo dentro do útero. As fases do desenvolvimento apresentadas correspondem a observações gerais, podendo ocorrer em períodos anteriores ou posteriores aos aqui indicados.

Durante as primeiras 4 semanas da gravidez, o crescimento do bebé é mais rápido do que em qualquer outro momento da vida. O pequeno embrião atinge um tamanho 10 mil vezes maior que o zigoto (primeira célula embrionária).

Até ao final da 4ª semana, completa-se a chamada fase pré-embrionária. O seu corpo desenvolve as estruturas de apoio, proteção e alimentação do ovo (célula única que resulta da fusão dos núcleos do óvulo e do espermatozoide):

  • Desenvolve a placenta, responsável pela troca de nutrientes e oxigénio com o bebé, e que produz a hormona hCG, impedindo uma nova ovulação e mantém a gravidez;
  • Desenvolve a cavidade amniótica, cheia de líquido amniótico, onde o bebé permanecerá até ao nascimento;
  • Desenvolve o saco vitelino primitivo, ou vesícula vitelina, que produz os glóbulos vermelhos e fornece nutrientes ao feto até que a placenta passe a fazê-lo sozinha;
  • Produz o tampão mucoso, segregado pelas glândulas do colo uterino, que bloqueia o colo do útero até ao parto e cujo desprendimento é um sinal de que o parto está para breve;
  • A produção de progesterona e estrogénio estimula a mucosa uterina, de modo a que o ovo receba os nutrientes e o oxigénio necessários.

Os sintomas associados à fase inicial da gravidez são muito parecidos com os da síndrome pré-menstrual: sentido olfativo muito apurado, fome, fadiga, tonturas e pressão arterial baixa.

Pode notar uma pequena perda de sangue antes da data do período, resultado da implantação do ovo no útero.

Mais pequeno que um grão de arroz e com o aspeto de uma framboesa, o ovo está na etapa da nidação, durante a qual se aloja, “cavando” um ninho cada vez mais profundamente, nas paredes do útero de modo a receber nutrientes e oxigénio através dos vasos sanguíneos.

Este processo dura alguns dias e depende da produção da hormona hCG (Gonadotrofina Coriónica Humana), substância detetada nos no sangue e urina nos testes de gravidez.

Por vezes, o ovo fixa-se fora do útero (na maior parte dos casos, numa Trompa de Falópio), dando origem a uma gravidez ectópica ou extrauterina. Esta situação é muito grave para a saúde da mãe e implica pôr fim à gravidez.

Aparecem os esboços dos principais órgãos do embrião, a primeira fase do sistema nervoso está desenvolvida, o sangue circula através de uma fina teia de veias e artérias e o minúsculo coração em desenvolvimento bate 65 vezes por minuto.

Quando está grávida, o seu bebé muda todos os dias e o seu corpo adapta-se a e reage a essa mudança para acomodar e nutrir e o bebé em desenvolvimento. Cada bebé tem o seu próprio ritmo de crescimento, mesmo dentro do útero. As fases do desenvolvimento apresentadas correspondem a observações gerais, podendo ocorrer em períodos anteriores ou posteriores aos aqui indicados.