Muitos assinantes do Canal Aluguel Inteligente me perguntam o seguinte: “afinal, Marcel, quanto eu posso receber por mês com os aluguéis dos FIIs?”. Show → Como Saber a Hora de Entrar e Sair dos Investimentos? GI Wealth faz Gestão para Investimentos Superior a R$ 300 mil. Obviamente isso depende. Depende do montante investido e do dividend yield dos Fundos Imobiliários . Com isso, o resto da conta fica simples. Antes de trazer os números, é importante entender os benefícios de se investir nessa classe de ativos, caso você ainda não a conheça. O primeiro deles, sem dúvida nenhuma, é poder receber uma renda mensal isenta de qualquer imposto. É todo mês um valor pingando na sua conta. Com fundos imobiliários, você consegue se proteger da inflação no curto, médio e longo prazo. No curto e médio prazo, a proteção se dá devido aos FIIs de recebíveis, que são os fundos compostos por títulos de renda fixa, preferencialmente de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs). São ativos financeiros que possuem uma taxa fixa mais um indexador (título híbrido), sendo inflação (comum), CDI ou até mesmo IPG-M. Os fundos compram vários desses títulos e são remunerados todos os meses. Você, investidor, automaticamente recebe parte desse valor como rendimento mensal. Se a inflação se mantiver subindo ou em patamares elevados, os rendimentos tendem a ser altos também. → Quais os Melhores FIIs para 2022? Clique Aqui e Receba Dinheiro na Sua Conta Todos Meses. Para o longo prazo, temos os fundos imobiliários tradicionais donos de imóveis físicos. Com eles, dado o ciclo imobiliário, o seu rendimento tende a crescer ao longo do tempo com o aumento da demanda. Consequentemente, há o aumento nos preços pedidos pela gestora do fundo para a locação desse portfólio, além dos reajustes dos contratos de aluguéis dos atuais inquilinos. Para poder ter direito a esses dividendos mensais, você precisa comprar o ativo na bolsa de valores. Para isso, existe um preço. Em fundos imobiliários, você compra uma cota. Para cada fundo, é um preço de cota diferente. Lembra que mencionei sobre o benefício dos FIIs em receber rendimentos? Tem um outro também: você pode ter valorização do seu capital investido. O patrimônio do fundo é reavaliado anualmente por laudo técnico. Ao vislumbrar um horizonte de longo prazo, os preços das cotas dos fundos tendem a aumentar refletindo o preço de avaliação desses ativos. Vou trazer como exemplo o caso do fundo de shoppings, o HGBS11 (Hedge Brasil Shopping), um dos mais antigos na bolsa de valores. Sua criação se deu antes mesmo de surgir o Índice de Fundos Imobiliários (IFIX). Com R$ 100 mil investidos nele em abril de 2021 até abril de 2022, o retorno somente com dividendos teria sido próximo a 6%. Ou seja, são R$ 6 mil recebidos no acumulado de 12 meses, algo como R$ 500 por mês. Vale lembrar que shopping foi um dos setores que mais sofreu e ainda sobre por causa da pandemia. Quando olhamos para o longo prazo, somando a renda acumulada desde 2007 (início de rendimentos do HGBS11) e dividindo pelo preço da cota inicial, o retorno seria equivalente a 211%. E ainda não estou falando de valorização patrimonial. É somente sobre rendimentos no período. Agora, caso permanecesse até hoje, o seu patrimônio de R$ 100 mil estaria por volta de R$ 160 mil (já descontado o imposto de 20% sobre ganho de capital). Se tivesse reinvestido todos os rendimentos mensais, utilizando os juros compostos a seu favor no tempo, o retorno anual líquido teria sido de 15%. Não dá pra reclamar, né? Como exemplo do benefício de se proteger da inflação no curto e médio prazo, temos um fundo de recebíveis, chamado também de fundo de “papel” (compra ativos financeiros). → Quais os Melhores FIIs para 2022? Clique Aqui e Receba Dinheiro na Sua Conta Todos Meses. Com a alta relevante de juros e inflação nos últimos meses, o retorno em rendimentos desse tipo de fundo imobiliário acaba sendo maior, se comparado a fundos com imóveis físicos. Com quatro anos de existência, o IRDM11 (Iridium Recebíveis Imobiliários) é um fundo que possui mais da metade de sua carteira em CRIs, com exposição de quase 70% em IPCA e CDI. Um capital de R$ 100 mil investido há um ano nesse fundo, somente de rendimentos, teria acumulado próximo a R$ 14,5 mil. De renda mensal, teria recebido em média R$ 1,2 mil. É um salário mínimo caindo na sua conta sem trabalhar. Desde 2018, caso aplicado R$ 100 mil, você teria quase 50% de volta somente com rendimentos. Nada permanece igual ao longo do tempo: nem inflação e, muito menos, os rendimentos dos fundos. Por isso, procure construir uma carteira diversificada de dividendos com foco no longo prazo. Na sugestão de alocação tática do canal Aluguel Inteligente buscamos trazer uma carteira para se beneficiar de todos os cenários: Aproveitamos o curto e médio prazo, mas damos prioridade para o longo prazo. Dessa forma, conseguimos projetar um retorno de 9% ao ano em dividendos para a nossa sugestão de alocação com risco moderado, além do potencial de valorização das cotas.
Pagar as despesas do mês com o rendimento dos investimentos tem sido o sonho de um número cada vez maior de pessoas. A jornada para o objetivo pode ser longa, mas para alcançá-lo é preciso dar os primeiros passos. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Com retornos de até 1% ao mês, os fundos imobiliários podem ser um caminho para conquistar, por exemplo, o primeiro salário com dividendos. Mas quanto investir para ter direito ao montante? A pedido do InfoMoney, Thomas Pedrinelli, analista do Mundo Invest, plataforma de dados financeiros, realizou uma simulação para descobrir quanto o investidor precisaria aplicar para receber, mensalmente, um salário mínimo líquido com dividendos dos fundos imobiliários. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE “Claro que temos de ficar de olho em quais fundos imobiliários investir, mas a escolha pode ser mais fácil do que comprar uma casa e colocá-la para alugar”, afirma. Segundo Pedrinelli, a conta inicial que o investidor pode fazer é de um retorno de 0,7% ao mês com fundos imobiliários. Ou seja, de maneira aproximada, a cada R$ 10 mil investidos, é possível obter uma renda de R$70,00 ao mês, isento de imposto de renda. “Se você pensa em investir em FIIs para obter uma renda extra de R$1,2 mil (valor do salário mínimo), é preciso o equivalente a R$170 mil”, calcula o analista. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Pedrinelli pondera que, no momento, há boas oportunidades entre os fundos imobiliários e, em alguns casos, o retorno ao mês pode superar o patamar médio de 0,7%. “Alguns setores têm se destacado e conseguem até pagar mais que a média, como os fundos de recebíveis, de agro e de logística”, pontua o analista. Por outro lado, lembre-se que fundo imobiliário é um investimento de renda variável. Desta forma, explica o especialista, o valor investido nos FIIs e o próprio dividendo podem variar ao longo do tempo e de acordo com as operações do fundo. Diferentemente da renda fixa – que entrega o retorno previamente prometido – não há nos fundos imobiliários a garantia de ganhos. Para reduzir os riscos da aplicação, especialistas sugerem estratégias como a diversificação do portfólio. Descubra o passo a passo para viver de renda com FIIs e receber seu primeiro aluguel na conta nas próximas semanas, sem precisar ter um imóvel, em uma aula gratuita. Como funcionam os fundos imobiliários?O especialista em finanças e investimentos José Passos, criador do canal Papo de Holder, também é um entusiasta dos fundos imobiliários como forma de garantir uma renda extra. Passos lembra que o brasileiro culturalmente tende a investir em imóveis, mas o FII pode ser uma alternativa mais fácil e rápida de ingressar no mercado imobiliário. Os fundos imobiliários captam recursos entre os investidores para a compra de imóveis que, posteriormente, podem ser alugados ou vendidos. As receitas obtidas nas transações – locação ou ganho de capital – são distribuídas entre os cotistas, na proporção em que cada um aplicou. “Os rendimentos (dividendos) dos fundos imobiliários são isentos de Imposto de Renda, diferentemente dos aluguéis de imóveis tradicionais”, aponta Passos, que classifica a isenção como um dos principais atrativos do produto. Leia mais: Ao longo dos anos, o mercado de fundos imobiliários se desenvolveu e hoje há fundos focados desde a administração de escritórios até imóveis rurais, passando por shoppings, galpões logísticos, hospitais e agências bancárias. No mercado, o investidor também tem a opção dos FIIs de “papel”, que investem em títulos de renda fixa ligados ao segmento imobiliário. Os papéis são indexados a índices de preço e ao CDI (certificado de depósito interbancário) e se beneficiaram nos últimos meses com a elevação da inflação e dos juros no País. Diversificação com fundos imobiliáriosOs fundos imobiliários de “papel” têm sido protagonistas das listas dos maiores pagadores de dividendos. Em 2021, por exemplo, dos dez FIIs que mais pagaram rendimentos aos cotistas, oito foram de recebíveis. O Urca Prime Renda (URPR11), que encabeçou a relação, teve um retorno de 18%. O resultado chama a atenção e pode estimular investidores a optarem apenas pelos fundos de “papel”. Um erro, na visão de Pedrinelli, que sugere a diversificação da carteira. Em caso de problema em um fundo ou uma classe de FII, o fluxo de dividendos do restante do portfólio seguiria preservado, detalha o analista. “A diversificação é muito importante e é o X da questão para todos os investidores”, alerta. “É sempre muito importante não colocarmos todos os ovos dentro da mesma cesta”, explica. Pedrinelli sugere um portfólio que contemple os principais segmentos dos fundos imobiliários, observando o peso de cada setor na carteira. Diante do cenário atual, ele recomenda maiores participações em setores como shopping, logística, além dos FIIs de recebíveis. Em coluna no InfoMoney, Marcos Baroni, da Suno Research, detalhou a possibilidade e os riscos de manter um retorno constante com fundos imobiliários. Locação de imóveis ou fundos imobiliários?Além da isenção dos dividendos, a própria diversificação é uma das vantagens dos fundos imobiliários na comparação com a locação tradicional dos imóveis, aponta Passos. “Com a locação tradicional, você concentra o capital em apenas um imóvel. Aquele bairro pode ser bom hoje, mas ninguém sabe o dia de amanhã”, reflete. “Com os Flls, é possível diversificar com pouco dinheiro”, afirma o especialista, que lembra ser possível comprar cotas de fundos imobiliários a partir de R$ 10,00. A maior liquidez – capacidade vender rapidamente o ativo – e a não preocupação com inquilinos, manutenção e despesas de um imóvel são outras vantagens dos fundos imobiliários na avaliação do analista. Na maioria das vezes, o retorno dos fundos imobiliários também tem sido superior ao obtido com a aluguel de imóveis. Efeito bola de neve dos dividendosPassos também destaca a importância de se reinvestir os dividendos obtidos nos fundos imobiliários, criando uma espécie de bola de neve no patrimônio. “Com o próprio rendimento é possível comprar mais cotas e receber cada vez mais renda”, explica. Nas páginas dos fundos imobiliários no InfoMoney, é possível simular o efeito do reinvestimento dos dividendos no patrimônio do investidor. Na simulação abaixo, com o Riza Terrax (RZTR11), é possível perceber o poder da prática: De acordo com a simulação, quem investiu R$ 5 mil há 24 meses no Riza Terrax e reinvestiu os dividendos recebidos no período, teria um patrimônio 21,30% maior atualmente. Sem o reinvestimento, o percentual seria de apenas 3,7%. Descubra o passo a passo para viver de renda com FIIs e receber seu primeiro aluguel na conta nas próximas semanas, sem precisar ter um imóvel, em uma aula gratuita. |