Quando comparamos suluções 0 01 mol l de glicose e

Quando comparamos suluções 0 01 mol l de glicose e

FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE NUTRIÇÃO BIOQUÍMICA Camila Beckedorff Duarte -RA: 20190764 Daiane Caroline Correia – RA: 20191958 Letícia Libério Batista da Silva – RA: 20191743 Luana Guedes da Silva - RA: 20190791 Mikaelly de Oliveira Piazentin - RA:20191563 Talita Alves Dias Moura- RA: 20190877 Prof. Fábio Domingues Nasário Realização da aula prática dia 25/09/2019 Relatório: Análise da atividade enzimática da amilase salivar - Efeito de pH e temperatura. Americana 2019 INTRODUÇÃO OBJETIVO Tivemos como principal objetivo observar a ação da amilase salivar, enzima segregada pelas glândulas salivares, sobre o amido, um polissacarídeo muito abundante na alimentação. Então fizemos a utilização da amilase salivar, que atua provocando a hidrolise desse polissacarídeo, em diversas temperaturas e concentrações de pH para verificar as diferentes reações que ocorreria. Fizemos todo o processo de preparação da coleta e diluição da enzima, e da caracterização dos padrões que seriam utilizados para comparação e discussão dos resultados obtidos. PARTE EXPERIMENTAL Materiais utilizados no experimento: Tubo de ensaio Tampão fosfato 0,1 mol/L Amido (solução aquosa 1 g%) Glicose (solução aquosa 1 g%) Reativo de Lugol (solução de iodo 0,1 mol/L) NaOH (solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1 g%) HCl (solução aquosa de ácido clorídrico 0,1 g%) Pipeta Pasteur Gelo Banho-Maria Saliva Procedimento: Coletamos com o auxílio da pipeta Pasteur 1,5ml de saliva e diluímos em 4,5ml tampão fosfato. Reservamos para a utilização nas etapas posteriores; Utilizamos 2 tubos para caracterizar os padrões. No tubo A inserimos 2,0ml de amido e adicionamos 2 gostas de Lugol, no tubo B inserimos 2,0ml de glicose e também adicionamos 2 gostas de Lugol. Utilizamos para compararmos com os próximos procedimentos; Utilizamos 3 tubos para iniciar o primeiro experimento. O tubo 1C contendo 1,0ml de amido + 2,0ml de tampão fosfato+ 1,0ml da saliva diluída. O tubo 2C contendo 1,0ml de amido + 2,0ml de HCl 0,1 mol/L + 1,0ml da saliva diluída. O tudo 3C contendo 1,0ml de amido + 2,0ml de NaOH 01, mol/L + 1,0ml da saliva diluída. Após as misturas foram inseridos no banho-maria a 37oC por 20 minutos; Enquanto os tubos estavam em banho-maria, demos seguimento ao procedimento, utilizamos mais 3 tubos de ensaio; No tubo 1D foi adicionado 1,0 ml de amido + 2,0ml de tampão fosfato e colocado por 5 minutos a 37°C no banho-maria, retiramos e adicionamos 1,0ml da saliva diluída e foi posto novamente em 37°C por mais 10 minutos; No tubo 2D foi adicionado 1,0ml de amido + 2,0ml de tampão fosfato e colocado no gelo por 5 minutos, retiramos e adicionamos 1,0ml de saliva diluída e foi posto novamente no gelo por mais 10 minutos; No tubo 3D foi adicionado 1,0ml de amido + 2,0ml tampão fosfato e colocado no banho-maria fervente por 5 minutos, retiramos e adicionamos 1,0ml de saliva diluída e foi posto novamente em banho-maria fervente por mais 10 minutos; Após esses procedimentos, observamos as reações, comparamos com os padrões (TUBO A e B), e fizemos as devidas anotações. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os experimentos foram realizados em laboratório, seguindo o roteiro de estudo. Nos foi proposto dois experimentos, no qual o primeiro tinha como principal objetivo a avaliação do efeito do pH na atividade enzimática, e o segundo experimento avaliou o efeito da temperatura na atividade enzimática. A enzima utilizada nos experimentos foi a saliva dos participantes do grupo, e assim pudemos observar que em condições ideias de temperatura (37oC) e pH (6,8) pode ser evidenciada a atividade enzimática de hidrólise do amido pela enzima amilase salivar. Para iniciarmos os experimentos, fizemos a coleta da enzima (saliva): utilizamos um copo plástico, onde inserimos 1,5ml de saliva e diluímos com 4,5ml de tampão fosfato pH 6,8. Reservamos. Também preparamos a caracterização dos padrões, que serviu como base pra análise dos resultados no final de cada experimento. Identificamos dois tubos de ensaio, como A e B: O tubo A continha uma mistura de 2,0ml de amido + 2 gotas de reativo de Lugol, o que resultou em uma cor azul-arroxeada, evidenciando a formação de complexo de iodo com o polissacarídeo amido, sendo caracterizado um padrão indicativo de que não ocorreu hidrólise. Já o tubo B continha uma mistura de 2,0ml de glicose + 2 gotas de reativo de Lugol, o que resultou em uma cor amarelada, sendo caracterizado um padrão de hidrólise total do amido, como mostra a figura a seguir: Figura 1: Tubos de ensaio A e B contendo padrão indicativo Após realizarmos as etapas de preparação da enzima e dos padrões indicativos, demos início ao primeiro experimento avaliação do efeito do pH na atividade enzimática. Utilizamos 3 tubos de ensaio: 1C (1,0ml de amido+ 2,0ml de tampão fosfato pH 6,8+ 1,0ml de saliva diluída), 2C (1,0ml de amido+ 2,0ml de HCl 0,1 mol/L+ 1,0ml de saliva diluída) 3C (1,0ml de amido+ 2,0ml NaOH 01, mol/L+ 1,0ml de saliva diluída) Em seguida inserimos os tubos no banho-maria a 37oC por 20 minutos. Retiramos os tubos de ensaio e adicionamos 2 gotas de reativo de Lugol, homogeneizamos e obtivemos os resultados a seguir: Figura 2: Tubos de ensaio contendo o resultado do primeiro experimento. Observamos os resultados obtidos e comparamos com o padrão indicativo que havíamos preparado anteriormente. E chegamos as seguintes conclusões: Tubo 1C Apresentou coloração transparente. A enzima reagiu, ou seja, ocorreu a hidrólise, pois como vimos e enzima α-amilase presente na saliva, quando se encontra em condições favoráveis de pH e temperatura, catalisa a hidrólise das ligações glicosídicas do amido. Nesse caso, o pH 6,8 da solução tampão e a temperatura foi favorável para que ocorresse a atividade enzimática. Tubo 2C Apresentou coloração azul-arroxeada. A enzima não reagiu, não ocorrendo a hidrólise, por mais que estivesse em uma temperatura favorável o HCl possui um pH ácido, ou seja, não favorável para que ocorresse a atividade enzimática. Tubo 3C Apresentou coloração transparente. Ocorreu um falso resultado por estar em meio básico. Demos sequência ao segundo experimento efeito da temperatura na atividade enzimática. Utilizamos também 3 tubos de ensaio: 1D (1,0ml de amido+ 2,0ml de tampão fosfato pH 6,8) inserimos o tubo por 5 minutos no banho-maria a 37oC, após esse tempo adicionamos 1,0ml de saliva diluída e em seguida mais 10 minutos de banho-maria a 37oC. 2D (1,0ml de amido+ 2,0ml de tampão fosfato pH 6,8) inserimos o tubo por 5min no gelo, após esse tempo adicionamos 1,0ml de saliva diluída e em seguida mais 10 minutos no gelo. 3D (1,0ml de amido+ 2,0ml de tampão fosfato pH 6,8) inserimos o tubo por 5 minutos em banho-maria fervente, após esse tempo adicionamos 1,0ml de saliva diluída e em seguida mais 10 minutos de banho-maria fervente. Depois de retirado do banho-maria fervente, foi resfriado por 5 minutos no gelo. Após todos os procedimentos, adicionamos 2 gotas de reativo de Lugol, homogeneizamos e obtivemos os resultados a seguir: Figura 3: Tubos de ensaio contendo o resultado do segundo experimento. Observamos os resultados obtidos e comparamos com o padrão indicativo que havíamos preparado anteriormente. E chegamos as seguintes conclusões: Tubo 1D.Apresentou uma coloração levemente azul- arroxeada. Houve uma reação pequena. Acreditamos que se o tubo tivesse passado mais algum tempo em banho-maria a 37oC, a reação teria sido mais eficaz. Tubo 2D Apresentou uma coloração azul-arroxeada forte. Não reagiu, ou seja, não ocorreu a hidrólise do amido, pois esse tubo passou pelo processo do gelo, uma temperatura bem abaixo de 37oC, então conseguimos verificar que a temperatura não foi favorável para ocorrer a atividade enzimática, mesmo estando em pH favorável. Tubo 3D Apresentou uma coloração azul-arroxeada forte. Não reagiu, ou seja, não ocorreu a hidrólise do amido, esse tubo

Quando comparamos suluções 0 01 mol l de glicose e
Quando comparamos suluções 0 01 mol l de glicose e
Quando comparamos suluções 0 01 mol l de glicose e

Conforme mencionado no texto “O que é uma solução química?”, as soluções são misturas homogêneas em que na grande maioria das vezes o soluto (substância que se dissolve) está em menor quantidade e o solvente (substância que dissolve o soluto) está em maior quantidade.

No cotidiano, dependendo da quantidade de soluto e de solvente presente na solução, costumamos dizer que ela é fraca ou forte, indicando a sua saturação. Por exemplo, quando preparamos um suco dissolvendo o pó na água, se colocarmos pouco pó e bebermos, poderemos dizer que o suco está fraco (diluído). Mas se conseguirmos dissolver uma quantidade muito grande de pó na água, diremos que o suco está forte (concentrado).

No entanto, existem determinadas ocasiões em que a quantidade de soluto e de solvente presente na solução deve ser exata, como no caso de injeções intravenosas (como o soro fisiológico) e de soluções usadas em laboratórios e indústrias químicas.

A grandeza que relaciona isso é a concentração. Assim, podemos dar a seguinte definição:

Concentração de soluções químicas refere-se à quantidade de soluto que existe em uma quantidade padrão de solução ou em uma quantidade padrão de solvente.”

As concentrações das soluções podem ser medidas usando-se diferentes unidades ou relações numéricas, que dependem das grandezas que estão sendo relacionadas. As principais concentrações usadas são as mostradas abaixo. Ao observar as fórmulas matemáticas delas, observe que são usados índices para diferenciar quando se trata do soluto (índice 1), do solvente (índice 2) e da solução (nenhum índice):

* Concentração comum ou concentração em massa (C): Relaciona a quantidade de massa do soluto presente em um determinado volume da solução. Sua unidade no SI é gramas por litro (g/L):

C = m1
      V

* Concentração em quantidade de matéria ou concentração em mol/L (M): É também conhecida por concentração molar e por molaridade. Relaciona a quantidade de matéria (mol) do soluto presente em um determinado volume da solução. Sua unidade no SI é mol por litro (mol/L):

M = n1        ou      M =__m1__
      V                       M1 . V

* Densidade (d): Relaciona a quantidade de massa da solução (massa do solvente + massa do soluto) e o volume dessa solução. Sua unidade no SI é gramas por litro (g/mL):

d =  m       ou        d = m1 + m2
  V                               V

* Título ou porcentagem em massa (τ): Relaciona a massa do soluto e a massa da solução. Não possui unidade ou fala-se em termos de porcentagem:

τ = m1        ou      τ = ___m1___
     m                        m1 + m2

Quando queremos indicar a porcentagem em massa, basta multiplicar o resultado obtido por 100%.

Um exemplo é o soro fisiológico mostrado abaixo, que é uma solução de água destilada com NaCl. Assim, quando vemos em seus rótulos a porcentagem em massa igual a 0,9%, isso significa que 100g da solução contêm 0,9 grama de NaCl. Dessa forma, podemos concluir que seu título é igual a 0,009.

Existe também o título em volume que relaciona o volume do soluto e o volume da solução:

τv= V1
    V

* Partes por milhão (ppm): Indica quantas partes de soluto (em massa ou em volume) existem em um milhão (1 000 000 ou 106) de partes da solução (também em massa ou em volume).

1 ppm = __1 parte do soluto__
              106 partes de solução

* Molalidade (W):  relaciona a quantidade de matéria de um soluto (mols) pela massa em quilogramas do solvente:

W = n1
        m2

Por Jennifer Fogaça

Graduada em Química