Qual a importância do estudo da distribuição da população segundo os setores de produção

Essa subseção sobre População tem por objetivo abordar as características da população mundial, destacando o quantitativo, o crescimento e a distribuição populacional, o controle de natalidade, a expectativa de vida, o envelhecimento populacional, os indicadores sociais, entre outros temas relacionados. A análise da dinâmica populacional é de fundamental importância para entendermos as transformações no espaço geográfico promovidas pelas relações homem-meio. Um dos elementos essenciais é o crescimento populacional registrado durante os séculos, fato que alterou de forma significativa a natureza. Até a Primeira Revolução Industrial, no século XVIII, o contingente populacional era inferior a 1 bilhão. Contudo, a população na Terra aumentou de forma muito rápida e, conforme dados divulgados em 2010 pelo Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), atingiu a marca de aproximadamente 6,9 bilhões de habitantes. Além do crescimento vegetativo, também chamado de crescimento natural, outro fator que contribuiu para o aumento populacional foi o desenvolvimento tecnológico, proporcionando avanços na medicina (que prolongaram a expectativa de vida) e a intensificação da produção de alimentos e técnicas de armazenamento e de transporte. Estimativas apontam que a Terra será habitada por 9 bilhões de pessoas até o ano de 2050, com taxa de crescimento populacional de 0,33% ao ano, bem inferior à taxa atual, que é de 1,2%. Os continentes africano e asiático, além da América Latina, apresentarão as maiores taxas de crescimento; em contrapartida, a Europa poderá ter crescimento vegetativo negativo. Quer saber mais sobre a população mundial? Então confira os artigos disponibilizados nessa subseção.

Boa leitura!

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia

Publicado por Wagner de Cerqueira e Francisco

A população brasileira está irregularmente distribuída no território, isso fica evidente quando se compara algumas regiões ou estados, o Sudeste do país, por exemplo, apresenta uma densidade demográfica de 87 hab/km2, as regiões Nordeste, Sudeste e Sul reúnem juntas 88% da população, distribuída em 36% de todo o território, fato contrário à densidade demográfica do Norte e Centro-Oeste, que são, respectivamente, 4,1 hab/km2 e 8,7 hab/km2, correspondendo a 64% do território total.

Os brasileiros atualmente exercem um grande fluxo migratório, internacional e nacionalmente, nesse processo é importante salientar a diferença entre emigração (saída voluntária do país de origem) e imigração (o ato de estabelecer-se em país estrangeiro).

Acerca das migrações externas o significado está no fluxo de pessoas que saem do seu país para viver, ou mesmo visitar, outro país, geralmente países desenvolvidos; já as migrações internas caracterizam-se pelo deslocamento populacional que se realiza dentro de um mesmo país, seja entre regiões, estado ou municípios. No Brasil cerca de 40% dos habitantes residem fora dos municípios que nasceram.
Os principais fluxos migratórios no Brasil estão voltados para os nordestinos que saem em direção ao Sudeste e Centro-Oeste, isso muita vezes é provocado devido às questões de seca, falta de emprego, baixo índice de industrialização em relação às outras regiões, dentre outros fatores.

Outro fluxo bastante difundido é em relação aos migrantes do Sul que saem em direção às regiões do Centro-Oeste e Norte, esse processo deve-se aos agricultores gaúchos que procuram novas áreas de cultivo com preços mais baixos.

Publicado por Wagner de Cerqueira e Francisco

Todo país possui uma população economicamente ativa (PEA) e uma população economicamente inativa (PEI). A PEA corresponde às pessoas que trabalham e possuem vínculo empregatício ou que estão procurando trabalho. Já a PEI refere-se às pessoas que se encontram inseridas no mercado informal, os desempregados a mais de um ano, aposentados, donas de casa e os jovens (crianças e adolescentes com idades impróprias para o trabalho).

Em relação à população economicamente ativa, existe uma divisão segundo os setores de atividades, ou seja, cada trabalhador atua em um determinado setor da economia. Desse modo, essa população está distribuída em três setores da atividade econômica, são eles: setor primário, setor secundário e setor terciário.

O setor primário abrange todas as atividades produtivas envolvidas com a agricultura, a pecuária e o extrativismo (mineral, animal e vegetal), que estão relacionados à exploração dos recursos naturais e à produção de matéria-prima que será absorvida por outro setor da economia (secundário).


A agricultura faz parte do setor primário.

O setor secundário integra atividades voltadas para a indústria, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia. A indústria, por exemplo, é responsável pela transformação dos recursos naturais e da matéria-prima (proveniente do setor primário) em bens de consumo e produtos industrializados que serão comercializados em outro setor da economia (terciário).


A geração de energia é uma atividade que integra o setor secundário.

O setor terciário representa as atividades ligadas à prestação de serviços e ao comércio. Dentre elas podemos citar: comércio (compra e venda de diversos tipos de mercadorias) e prestação de serviços (serviços públicos, empresas de prestação de serviços, distribuição de mercadorias, financeiras, profissionais liberais, como advogados, professores, engenheiros dentre outros). Esse setor de atividade é o que mais cresceu nos últimos anos, especialmente em países desenvolvidos, onde a população rural é cada vez mais reduzida, diante desse fato a população economicamente ativa se concentra no setor secundário e terciário.


O trabalho de mecânico faz parte do setor terciário por se tratar de prestação de serviços.

Por Eduardo de Freitas Graduado em Geografia

Equipe Brasil Escola

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