Como comparar jurus na conta poupança

Como é uma das taxas mais importantes do Brasil, você precisa conhecer o rendimento da poupança hoje.

Isso porque, além de este ser um dos investimentos mais tradicionais do país, é importante conhecer seu rendimento para que você consiga comparar com alternativas.

Portanto, se você quiser investir com mais consciência, precisa conhecer a rentabilidade atual e o funcionamento da poupança.

Então, vamos nessa?

Qual é o rendimento da poupança hoje?

O rendimento da poupança hoje é 6,167% ao ano, 0,5% ao mês ou 0,022% ao dia.

Portanto, um investimento de R$ 1.000,00 renderá R$ 61,67 em um ano, R$ 5,00 em um mês e R$ 0,22 ao dia.

Isso porque, segundo a regra da rentabilidade da poupança, ela renderá 0,5% ao mês + Taxa Referencial sempre a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano.

Quanto rendeu a poupança em 2021?

Segundo levantamento do Minhas Economias, o rendimento da poupança em 2021 foi de 2,94%, o que representa uma elevação no seu retorno após quatro anos seguidos de queda.

Rendimento da poupança em 2021

Contudo, esse retorno não se manteve fixo durante todo o ano, pois houve variação na taxa básica de juros da economia, o que interfere no rendimento da poupança hoje.

Portanto, segundo o mesmo levantamento, como podemos ver na imagem a seguir, o rendimento da poupança seguiu a tendência de alta na Selic ao longo do ano.

Rendimento da poupança ao longo dos meses de 2021

A poupança, também conhecida como caderneta de poupança ou conta poupança, é um título de renda fixa padronizado entre todas as instituições do país.

Dessa forma, independente de qual banco você investe, o rendimento da poupança será o mesmo, bem como as outras características do ativo.

O nome poupança nasceu devido ao fato de ser uma conta em que as pessoas utilizavam para guardar o dinheiro poupado e conseguir uma rentabilidade.

Nesse sentido, como o Brasil sempre teve histórico de ter taxas de juros elevadas, o retorno dessa aplicação sempre foi atrativo, o que fez com que esta se tornasse um dos investimentos mais tradicionais do país.

Segundo relatório mais recente do Banco Central, o saldo da poupança é de 1,02 trilhão de reais, representando um dos maiores níveis dos últimos anos.

Saldo líquido da poupança ao longo dos anos

Além disso, os recursos captados pelas instituições através da caderneta de poupança podem ser aplicados somente no setor imobiliário.

Portanto, como o governo quer incentivar esse setor, ele isenta esse ativo do pagamento de imposto de renda.

Como funciona o rendimento da poupança hoje?

Desde 4 de maio de 2012, o rendimento da poupança segue a seguinte regra:

  • Quando a Selic está acima de 8,5% a.a., a poupança rende 0,5% a.m. + TR*; e
  • Quando a Selic está abaixo de 8,5% a.a., a poupança renderá 70% da Selic + TR*.

*TR = Taxa Referencial

Atualmente, a taxa Selic está em 10,75% ao ano (definido na última reunião do Copom do dia 02 de fevereiro de 2022).

Portanto, o rendimento da poupança hoje é 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial, que está zerada desde setembro de 2017.

Entretanto, depósitos feitos antes da mudança da regra, ou seja, antes de maio de 2012 renderão sempre 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial, independe do patamar da Selic.

Além disso, é importante lembrar que o rendimento da poupança só acontece no dia do aniversário da aplicação.

Por exemplo, se você depositou um valor no dia 17 de abril, o rendimento do período será creditado na sua conta somente no dia 17 de maio.

Nesse sentido, o ideal é você depositar recursos antes dos dias 29, 30 e 31, pois eles só eles terão o aniversário no dia primeiro.

Por fim, como foi dito, os rendimentos da caderneta de poupança são líquidos de imposto de renda.

Como calcular o rendimento da poupança hoje?

Para que você possa calcular o rendimento da poupança hoje, você pode utilizar várias ferramentas, usando a fórmula ou até mesmo utilizando alguns aplicativos.

Todavia, a forma mais fácil é através da Calculadora de Rendimento da Poupança da Mobills.

Esse simulador já vem atualizada com o rendimento da poupança hoje, então, basta você inserir o valor que você quer investir e durante que período.

Dessa forma, você poderá fazer várias simulações e comparar com alternativas de investimento.

Vale a pena investir na poupança?

Diante de tudo que foi dito sobre o rendimento da poupança hoje, podemos ver que não vale a pena investir nesse produto.

Isso porque você consegue facilmente encontrar ativos que tenham um risco pelo menos tão baixo e com um retorno muito maior.

Por exemplo, existem títulos públicos, que são considerados o investimento mais seguro do Brasil, que rendem 100% da Selic.

Nesse sentido, ao investir neste ativo, você terá um retorno sempre acima da poupança, que sempre renderá abaixo da taxa básica da economia.

Contudo, a quantidade de ativos mais rentáveis e tão seguros quanto é muito grande: CDBs de grandes bancos, fundos de investimento DI, LCIs e LCAs, CRIs e CRAs etc.

Além desses, você pode encontrar contas correntes de fintechs que são remuneradas, como é o caso do Nubank, Mercado Pago, Pic Pay, entre outras.

Investimentos que são melhores que a poupança

Por fim, é importante lembrar que, nos últimos anos, a inflação ficou acima da poupança, ou seja, seu dinheiro perde valor mais rápido do que ele valoriza.

Por isso, diante dessas informações, podemos concluir que não vale a pena investir dinheiro na poupança, pois deixaremos de ter um retorno maior com menos risco.

Consoante o estudo Novos Caminhos para a Confiança do Observador Cetelem, dados de setembro de 2017 revelam que 57% dos portugueses tinham a intenção de aumentar a sua poupança no próximo ano, estando Portugal 16% acima da média dos 15 países abrangidos.

Uma vez confirmando-se que a intenção de poupança das famílias portuguesas é elevada, torna-se importante saber que produto financeiro escolher antes de começar a poupar. Para o efeito, desenvolvemos este guia exclusivo para encontrar a conta poupança indicada para si.

Índice

Uma conta poupança é um tipo de conta bancária na qual se vai depositando um determinado montante periodicamente e que, ao fim de um determinado prazo, rende juros.

Nenhum destes produtos é igual, sendo que existem diversos fatores que devem ser considerados para que possa escolher o melhor para si.

Descubra: Qual a diferença entre uma conta a prazo e uma conta poupança?

Características a considerar para escolher uma conta poupança

1. Modalidade

Uma conta poupança pode ter duas modalidades diferentes.

Por um lado, é possível ter uma conta poupança a prazo. Estas são normalmente designadas de depósitos a prazo, sendo que nestas o titular não pode retirar dinheiro sob penalização (parcial ou total) dos juros obtidos. Para além disso, e tal como o próprio nome indica, têm um prazo definido e, por norma, não são renováveis automaticamente.

Por outro lado, uma conta poupança pode também ser à ordem. Nestes casos, a movimentação do dinheiro depositado é feita através da conta à ordem do cliente. Será nesta última categoria que aqui se incidirá.

2. Montantes de constituição

O primeiro fator a considerar reside no montante mínimo e máximo de constituição desta poupança. Estes produtos financeiros são direcionados para todos os tipos de carteiras, podendo ser subscritos com valores mais ou menos elevados (por exemplo, tanto pode abrir com 25 euros como com 500 euros).

Por norma, montantes mais elevados permitem obter maior rendimento pois é sobre o valor que o cliente detém na conta poupança que os juros são calculados. No entanto, a taxa de juro associada a este produto também é um fator determinante para a rentabilidade do mesmo.

3. Taxas de juro

As taxas de juro aplicadas aos produtos financeiros de poupança são diferentes das que são destinadas aos créditos.

Neste caso, as taxas utilizadas são a TANB (Taxa Anual Nominal Bruta) e a TANL (Taxa Anual Nominal Líquida). A TANB é a mais comummente apresentada pelos bancos, mas, no fundo, é para a TANL que o consumidor deve olhar uma vez que esta representa o valor real dos juros após a dedução de impostos.

4. Prazo de constituição

O prazo de constituição destes produtos é muito variável, dependendo exclusivamente da conta em si. Existem contas poupança com prazos de um mês, três meses, seis meses, um ano e por aí adiante.

Na realidade, o prazo escolhido irá depender do objetivo do consumidor e poderá ser, ou não, crucial na decisão entre uma ou outra conta poupança, isto porque o resgate do montante depositado antes do fim do prazo pode levar à perda dos juros.

Imagine que tem intenção de economizar para as próximas férias que ocorrerão daqui a 6 meses. Nesta situação deve optar por um produto com este prazo de constituição pois, caso escolha um produto com uma duração superior (12 meses, por exemplo), poderá perder o valor total de juros ao resgatar o montante antecipadamente.

5. Vencimento de juros

O vencimento de juros pode, ou não, estar diretamente relacionado com o prazo de constituição da conta poupança. Por um lado, existem contas poupança cujo pagamento de juros é efetuado aquando do término do prazo estipulado, enquanto, por outro lado, é possível constituir com um prazo mais longo e um vencimento de juros repartido.

Imagine que abriu uma conta poupança com 100 euros a 12 meses e com um vencimento de juros a cada seis meses. Nos primeiros seis meses, a taxa de juro contratada irá incidir sobre os 100 euros. Nos restantes seis meses, essa mesma taxa irá incidir sobre o montante acumulado (100 euros mais os juros dos primeiros seis meses).

6. Reforços

Uma conta poupança é como um mealheiro porque, por norma, é possível fazer reforços (isto é, depositar mais dinheiro do que aquele com que abriu a conta) sempre que quiser. Existem dois tipos de reforços: pontuais e programados (que podem, ou não, estar disponíveis no produto escolhido).

Os reforços pontuais são aqueles que o cliente faz sempre que quiser. Em resumo, sempre que puder colocar mais algum dinheiro na sua conta poupança, esta ação tem o nome de reforço pontual. Dependendo da poupança, este tipo de reforço pode, ou não, ter um valor mínimo estipulado.

É sempre útil ter esta opção disponível. Imagine que ganha um prémio no seu trabalho e que pretende aplicar esse valor: poderá guardá-lo na sua conta poupança. Pode ainda colocar parte do seu subsídio de férias neste produto.

Já os reforços programados funcionam de forma diferente: nestes o cliente acorda um valor específico com o banco e essa quantia é-lhe retirada de forma periódica – mensal, semestral, trimestral, entre outros – da sua conta à ordem diretamente para a poupança.

Esta última opção é uma boa forma de ir acumulando poupanças se tem dificuldade em controlar o seu dinheiro, pois, deste modo, acaba por não gastar esse montante nas suas despesas mensais.

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7. Mobilização antecipada

Quanto ao reembolso antecipado, é possível fazê-lo de duas formas diferentes: parcial ou total. Nem todas as instituições financeiras o permitem, pelo que é outro fator a considerar.

O mais comum é que a instituição financeira não o penalize por fazer um reembolso total ou parcial do valor que detém na conta poupança.

8. Renovação

Por norma, as contas poupança têm renovações automáticas. Isto significa que, após o término do prazo estipulado, a conta poupança é constituída novamente de forma automática, sem necessidade de entrar em contacto com a instituição financeira.

No entanto, é importante ter cuidado e ler atentamente a FIN – Ficha de Informação Normalizada – disponibilizada pelos bancos, isto porque poderá ter de avisar com alguns dias de antecedência do final do prazo caso não pretenda que esta seja renovada.

Isto poderá acontecer quando deseja terminar a poupança e utilizar o montante obtido, ou então se pretender negociar as condições deste produto com o banco ou até mesmo se desejar mudar para outro produto financeiro.

9. Condições de acesso

As condições de acesso à abertura uma conta poupança variam consoante a instituição financeira. De entre as mais comuns encontram-se a necessidade de ter, pelo menos, 18 anos de idade e de possuir uma conta à ordem aberta nesse mesmo banco. Poderá ainda haver necessidade de ter homebanking ativo no caso de a abertura da conta só se poder fazer exclusivamente online.

Quais as vantagens e desvantagens deste produto?

Uma conta poupança permite ir juntando dinheiro ao longo do tempo sem que essa quantia esteja na conta à ordem e, assim, sem que se tenha a tentação de utilizar esse montante.

Para além disso, o valor que se depositar estará assegurado pelo Fundo de Garantia de Depósitos – um mecanismo que garante o reembolso de depósitos bancários – até um máximo de 100 mil euros por depositante, por banco.

Tendo uma conta poupança o montante depositado está sempre a render e, mesmo não tendo taxas de juro muito elevadas, a verdade é que acaba por ser mais vantajoso do que ter as poupanças numa conta à ordem, ou mesmo muito mais seguro do que guardadas em casa.

Outro grande benefício reside no facto de, contrariamente ao que acontece com os depósitos a prazo, ser permitida a movimentação do montante depositado, total ou parcialmente, sempre que se quiser e sem penalização de juros (embora isto possa diferir de banco para banco).

Existem outros produtos de poupança, por norma com maior risco, que detêm taxas de juro mais competitivas e, portanto, que rendem mais. Para além disso, as contas poupança – por terem taxas de juro mais reduzidas – rendem mais a longo prazo, pelo que deve comprometer-se com o banco e com o produto financeiro escolhido para conseguir algum retorno.

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Como abrir conta poupança?

A abertura de uma conta poupança é um processo muito simples e rápido.

Uma vez que é comum o titular da conta poupança ser também titular de uma conta à ordem na mesma instituição financeira, muitas vezes o cliente apenas necessita de escolher a poupança mais indicada para si e aceder ao homebanking para efetuar a subscrição deste produto financeiro.

Caso o consumidor ainda não seja cliente de determinada instituição, basta deslocar-se a um balcão do banco no qual pretende ter uma conta poupança e abrir uma conta à ordem, em primeiro lugar, entregando a documentação necessária. Muitos bancos permitem constituir a poupança de imediato, facilitando ainda mais o processo.

Como comparar e escolher a melhor conta poupança?

Em primeiro lugar, deve analisar todo o mercado e não se restringir apenas às contas poupança do banco no qual é cliente pois podem existir produtos mais competitivos noutras instituições que valem a pena considerar.

Depois deve definir qual o montante que quer aplicar para poder comparar apenas as contas poupança que permitem esse valor. Saiba ainda qual a taxa de juro aplicada – olhe sempre para a TANL – e faça as contas para saber qual a rentabilidade da mesma.

Para escolher a melhor conta poupança é importante saber se a solução em causa permite mobilizações antecipadas e se detém penalização, bem como se lhe permite fazer reforços para ir aumentando a poupança.

Em resumo, precisa de adequar o produto financeiro às suas necessidades e às suas expectativas para que tenha a melhor conta poupança para si e, em última instância, para que possa aumentar a cada mês o montante economizado.

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