Tu és responsável por aquilo que cativas

Published by Charlie Davidson on 04/15/2019

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa… O autor quer dizer que aquele que é amado passa a ser responsável pelo outro, por aquele que nutre o afeto por si. O ensinamento sugere que devemos ser prudentes com os sentimentos daqueles que nos amam.

De quem é a frase Você é responsável pelo que cativas?

A famosa frase da raposa para o “pequeno príncipe” ficou gravada na memória de gerações que leram a tradução de dom Marcos da seguinte forma: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

O que você cativa?

A frase original, escrita em francês, “Tu deviens responsable pour toujours de ce que tu as apprivoisé” é retirada do clássico da literatura mundial Le petit prince (em português O Pequeno Príncipe).

Quem cativa tem responsabilidade?

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, diz a Raposa ao Pequeno Príncipe quando se tornam amigos, então o apresenta as regras da relação.

O que é cativar o Pequeno Príncipe?

A raposa responde que cativar significa criar laços, passar a ter necessidade do outro, e exemplifica: “Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti.

Quem disse Tu te tornas responsável por aquilo que cativas?

Antoine de Saint-Exupéry. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Antoine de Saint-Exupéry SAINT-EXUPÉRY, A. de. O pequeno príncipe.

Qual é o nome da pessoa que narra a história do Pequeno Príncipe?

O Piloto. Assume o protagonismo da história juntamente com o Pequeno Príncipe e tem a função de narrador.

Qual a frase dita pela Raposa que o pequeno príncipe achou na terra?

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Esta frase é dita pela raposa para o Pequeno Príncipe no capítulo XXI e é uma das passagens mais citadas da obra.

Quando a gente se deixa cativar?

“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.” Em um dos diálogos do livro O Pequeno Príncipe, está escrito: “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.” Trata-se de uma afirmação nada fictícia. É um risco real, quase eminente. Todos nós nos deixamos cativar um dia.

O que conta a história do Pequeno Príncipe?

A trama gira em torno das experiências do Pequeno Príncipe, um jovem que sai de seu planeta e segue viajando em busca de novos mundos e de inúmeras descobertas. Enquanto o piloto tenta consertar seu avião, ele e o pequeno príncipe criam um forte laço de amizade, compartilhando histórias e aprendizagens.

Que se diz sobre a relação do Pequeno Príncipe com a flor?

Este diálogo do Pequeno Príncipe e sua rosa é um parábola sobre a natureza do amor verdadeiro. O Pequeno Príncipe deixa seu Planeta por causa da rosa, mas é também a razão pela qual ele quer voltar. Uma relação complexa e controversa entre os dois, que reflete o que acontece quando duas pessoas se amam.

O que o pequeno príncipe achou da Raposa?

Quando ensina sobre a importância de ser cativada, a raposa também destaca para o pequeno príncipe o fato de que, quando se cativa alguém, também se é responsável por aquele que cativamos. É da raposa a frase: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Antoine Jean-Baptiste Marie Roger Foscolombe, Conde de Saint-Exupéry, popularmente conhecido como Antoine de Saint-Exupéry, profetizou em sua célebre obra 'Le Petit Prince': "Tu deviens responsable pour toujours de ce que tu as apprivoisé". Ou popularizada em nosso tupiniquim por "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

Por muito tempo, muito mesmo, para não dizer minha vida inteira, sempre interpretei referida frase com os "melhores" propósitos possíveis. Todavia, de uns tempos para cá, venho percebendo o quão ela é pesadíssima e faz com que nutramos um sentimento de culpa eterna: calma lá, cara pálida, quer dizer então que seja o bem ou o mal que eu faça, terei que eternamente me responsabilizar?

Evidentemente que não... O propósito do imortal adágio é nobre, mas se trazido para uma culpabilização/vitimização pode trazer sequelas trágicas: quantos de nós evitamos situações prazerosas, renegamo-nos, porque 'apita' em nossa consciência aquela raposinha maldita falando isso para o principezinho... E isso hoje se traduz como 'e sua responsabilidade afetiva?...'

Eis que decidi, pela terceira vez, reler a festejada obra para não 'colocar na conta' do Antoine, do Príncipe ou da Raposa: existem alguns pormenores, que se referem até a própria tradução do francês para o português, que nos exigem uma releitura.

Lendo um texto da profa. Roberta Fuks no site Cultura Genial, vi que: "Apesar da tradução brasileira ter escolhido transformar o verbo francês "apprivoisé" em "cativar", na realidade a tradução mais literal seria "domar" ou "domesticar"." E assim prossegue: "Dom Marcos Barbosa (primeiro tradutor) optou por tirar uma licença poética e adaptou "apprivoisé" para "cativar", um verbo que pode ser tido como sinônimo de encantar, seduzir, atrair, enfeitiçar, fascinar e envolver. O verbo escolhido por Dom Marcos Barbosa envolve entrega, necessidade um do outro, dedicação". Logo, o 'cativar' lido com ressalvas, não significa propriamente você trazer para si um fardo e o 'eternamente' seria um advérbio de constância, sem um prazo definido mas não necessariamente que seja infinito (que seja eterno enquanto dure, como profetizou nosso Poetinha).

O que quero com esse texto? Que tanto o 'cativador' quanto o 'cativado' sejam adultos (afinal a Raposinha ensina isso ao Pequeno, não?!) e entendam que a sinceridade, o diálogo e, principalmente, a lealdade, não façam com que uma poética passagem se torne uma prisão perpétua: sejamos leves e deixemos fluir como Heráclito de Éfeso ensinou lá atrás ("Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras").