Quem pratica a ação expressa pela forma verbal foi atingida

O Fórum de discussões da atividade 10 ficará aberto no período de 13 a 26/05/2018. O tema tratado é a “Frase ativa, passiva e reflexiva”, com o objetivo de identificar o que caracteriza formalmente cada um desses tipos de construção, de reconhecer efeitos semântico-pragmáticos relacionados com as sentenças ativas e passivas e de apontar razões discursivo-textuais passíveis de justificar a ausência do agente na sentença passiva. A abordagem que é feita sobre esses tipos de construção vai, portanto, além de descrição formal (aspectos estruturais), pois são propostas reflexões a respeito de propósitos interlocucionais (descrição funcional) que motivam a escolha de uma sentença ativa por sua passiva e vice-versa.

Boa noite caros colegas e tutores!

Segundo Brito (2008, p.19), as sentenças ativas e passivas nas línguas em geral envolvem a noção de transitoriedade e a escolha de uma sentença ativa por uma passiva e vice-versa se justifica por questões de ordem eminentemente pragmática.

Seguindo a linha de raciocine-o do autor, compreendo que os processos Interlocucionais são determinantes para escolhas das sentenças, sendo que,  na língua portuguesa as sentenças   mais evidenciadas nos textos pelos falantes são as ativas . É pertinente ressaltar  que na probabilidade do agente ter a voz ativa, enquanto que na perspectiva do paciente, tem se a voz passiva. 

Exemplos:

Voz ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:

Ela

fez

o trabalho.

sujeito agente

ação

objeto (paciente)

Voz passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:

O trabalho

foi feito

por ela.

sujeito paciente

ação

agente da passiva

Voz reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação. Por exemplo:

A menina feriu-se.

Obs.: não confundir o emprego reflexivo do verbo com a noção de reciprocidade. Por exemplo:

Os combatentes feriram-se. (um ao outro)

Muito bem, Carlos Vitor. Reflita um pouco mais sobre a descrição de Brito (2008) a respeito da voz reflexiva (pag. 133)

Bom dia.

Carlos, penso que sua colocação foi bem explicativa, mas tentado colabora ainda mais com o entendimento do assunto sobre a frase ativa, passiva e reflexiva. Na frase passiva da sentença existe uma divisão que são: analítica e sintética

 A passiva sintética é aquela que se se caracteriza pela partícula “se”, ou seja, é a partícula apassivadora exemplo:

   Alugam-se carros implorados

   Ação apassivadora sujeito

Já passiva analítica é aquela em que na sentença sempre haverá necessidade de dois verbos e um destes verbos tem que ser o “ser” e o outro tem que esta no  “particípio” terminado em ado e ido, por exemplo:

   O pão foi comido pelo menino hoje

   Sujeito dois verbos da ação o agente da passiva

Olá, João! Tudo bem?

Obrigada pela sua contribuição, mas atente para a discussão da atividade: não está sendo discutida a gramática normativa, certo?

Abraços!

A partir da leitura do material abordado na atividade 10, que trata da frase na voz ativa e passiva, compreendemos que o que vai dizer se a sentença vai ser escrita na voz ativa ou passiva é a finalidade de interpretação do interlocutor. Ou seja, é a forma que o falante ou escritor trabalha para deixar a informação clara. 

Se o sujeito é o agente, ou seja, o que pratica a ação, a sentença deve ser escrita na voz ativa. Ex: Joana comprou uma bolsa. E se o sujeito é o paciente, isto é, o que recebe a ação, a mesma deve ser escrita na voz passiva. Ex: A bolsa foi comprada por Joana.

É importante entender que a mudança de sentido da voz ativa para a passiva, não muda o sentido da frase.

Boa tarde,

Acerca de frase ativa, passiva e reflexiva de acordo com Brito(2008,p.19-25) é possível compreendermos que para estudarmos sentenças ativas e passivas nas línguas em geral, envolve as questões nocionais de transitividade.

Essa escolha é feita de forma intencional ou seja, vai depender de fatores como intertextualidade, textual e discursivo, se queremos dar ênfase ao sentido da frase seja ela ativa, passiva ou reflexiva. 

Dependendo da intencionalidade da sentença, podemos fazer o deslocamento do agente sem prejuízo frasal.

  Encontramos a frase passiva nas narrativas, pois há varias situações em que a empregamos como por exemplo:

- Com o intuito de enfatizar o agente paciente;

- Como elemento surpresa;

- Quando não é possível conhecermos e recuperá-lo no texto;

- Quando conseguimos identificar o gênero;

- Quando é universal(não específico);

- Agente não identificável.

 Sobre frase reflexiva, nessa condição o verbo está na voz reflexiva,   tanto para praticar quanto receber a ação    

Maria Madalena, aprofunde-se um pouco na leitura da Atividade. Seja mais cuidadosa na escrita de seu texto com a concordância e com a pontuação.

Bom dia!

Ao analisar novamente o material de estudo, consegui compreender um pouco mais sobre frase ativa e passiva.

A voz designa a forma em que se apresenta o verbo para indicar a relação entre ele e o sujeito. O falante da língua ao produzir um texto, irá escolher uma das sentenças seja ela ativa ou passiva isso se dará pela intencionalidade. 

A frase na voz ativa a voz do verbo indicará ação ou atividade ou seja, alguém ou algo pratica uma ação. Nesse tipo de frase o verbo pode ser nocionais, indicam ação, desejo, atividade mental, fenômeno natural e acontecimentos em geral. E temos também os verbos não nocionais, que podemos entender como o estado de coisas como: andar, ser, estar, ficar e etc.

Exemplo: Maria comeu a salada.   

Na voz passiva a voz do verbo sofrerá uma ação ou seja, assumirá a posição de passividade. O verbo dele se apresentará acompanhado de um pronome átono ( me, lhe, nos, vós..) no que se refere ao sujeito. 

Exemplo: O nosso país está sendo duramente prejudicado pelo praga da corrupção. 

Na voz reflexiva a voz do verbo pratica e recebe a ação ou seja, ele vem fazer a integração do sujeito na ação que dele parte.

Exemplo: Caio feriu-se.

Bom dia, pessoal!

    No contexto da atividade 10, de acordo com  Brito (2008, p.19)  as frases ativas, passivas e reflexivas rodeiam questões momentâneas e a opção por uma proposição ativa ou passiva e reciprocamente é determinada por argumentos de caráter formal. Portanto, elementos de natureza interacional, social, cultural e também discursivo-textual podem fundamentar os eventos das sentenças ativas e passivas ,assim, os processos interlocucionais,  são essências para as escolhas das proposições ,bem como, em nossa língua  as sentenças   mais destacadas nos textos pelos falantes são as ativas. Cabe destacar, que há maior viabilidade  do agente ter a voz ativa, quando que no aspecto do paciente, nota-se a voz passiva.

Voz ativa: O sujeito pratica a ação.(SUJEITO  AGENTE)

Voz passiva: O sujeito recebe a ação. (SUJEITO PACIENTE) 

Voz reflexiva: O sujeito pratica e sofre a ação. (SUJEITO AGENTE E PACIENTE)

Boa tarde Renata!

Seu posicionamento acerca das vozes verbais foi bem sucinta, porém esclarecedora.

Gostei da sua colocação.

Renata, explique melhor os seguintes trechos de sua mensagem:

1 - " as frases ativas, passivas e reflexivas rodeiam questões momentâneas e a opção por uma proposição ativa ou passiva e reciprocamente é determinada por argumentos de caráter formal". 

2 - "há maior viabilidade  do agente ter a voz ativa, quando que no aspecto do paciente, nota-se a voz passiva".

Boa tarde!

De acordo com o material estudado e explanação da tutora presencial, em relação a frase na voz ativa e passiva, percebe-se que o que vai definir se a sentença vai ser escrita na voz ativa ou passiva é a intenção do interlocutor. Ou seja, é um tipo de estratégia que o falante ou escritor utiliza para deixar uma informação em destaque.

 Se o sujeito é o agente, ou seja, o que pratica a ação, a sentença deve ser escrita na voz ativa.

 Ex: Fernando escreveu um livro.

 E se o sujeito é o paciente, isto é, o que recebe a ação, esta deve ser escrita na voz passiva.

 Ex: O livro foi escrito por Fernando.

É relevante sabermos que mesmo mudando o sintagma da voz ativa para a passiva, este não irá mudar o sentido da frase.

Quando mudamos a configuração do enunciado da voz ativa para a passiva, o valor semântico da frase não se altera: observemos que o mesmo evento de mundo está representado, quer se diga "Fernando escreveu o livro" ou o "O livro foi escrito por Fernando". No entanto, percebe-se que o valor semântico-pragmático do enunciado se altera quando se passa de uma configuração a outra, uma vez que, do ponto de vista da construção da informação, há diferença quanto ao que se vai enfatizar: como se vê no exemplo, pode-se dar relevo ao autor que no caso é (Maria) ou à obra (livro).

Professora Cristina e Evileny será que é isso, ou entendi errado?

Boa tarde caros colegas e professoras!

 Na leitura entende-se que a voz reflexiva indica que o ser representado pelo sujeito faz (agente) e recebe (paciente) a ação verbal. Em outras palavras, ele ao mesmo tempo pratica e recebe a ação verbal: Josi cortou-se com uma faca. A forma verbal cortou-se está na voz reflexiva, porque Josi é, a um só tempo, agente e paciente, ou seja, ela praticou e recebeu a ação de cortar-se.

Professora, na voz reflexiva, o verbo é sempre transitivo (direto ou direto e indireto) e tem como objeto um dos pronomes oblíquos átonos (pronomes reflexivos) me, te, se, nos, vos e o verbo reflexivo são conjugado com os pronomes reflexivos. Na frase o pronome substitui o ser que recebe a ação vinda do verbo. 

Pergunta.

 A reflexibilidade surge com a presença do pronome oblíquo átono da mesma pessoa do sujeito ou independe dele?.

Olá, Natalice! Tudo bem?

Observei que sua postagem está diretamente relacionada à gramática normativa, o que destoa do que é proposto no estudo da frase reflexiva apresentado no material didático, certo?

Portanto, peço que reformule sua intervenção.

Abraços!

Boa noite!

O material didático ressalta algumas regras da Voz ativa e voz passiva, são duas maneiras sintaticamente diversas de dizer a mesma realidade de fato, conforme o sujeito pratique ou receba a ação indicada pelo verbo.  Assim, por primeiro, o objeto direto da voz ativa torna-se sujeito da voz passiva, e o que era sujeito na voz ativa passa a ser o agente da passiva, para isso acontecer temos que dá  ênfase ao sentido da frase seja ela ativa, passiva ou reflexiva.

Por exemplo, dependendo da intencionalidade da sentença, podemos fazer o deslocamento do agente sem prejuízo frasal. Uma vez que há maior viabilidade do agente ter a voz ativa, quando que no aspecto do paciente, nota-se a voz passiva.

Voz ativa: O sujeito pratica a ação. (SUJEITO AGENTE)

Voz passiva: O sujeito recebe a ação. (SUJEITO PACIENTE)

Voz reflexiva: O sujeito pratica e sofre a ação. (SUJEITO AGENTE E PACIENTE)

Por exemplo:

a) "O magistrado proferiu a sentença" (voz ativa, porque o sujeito magistrado pratica a ação indicada pelo verbo proferir)

O magistrado             proferiu             a sentença

      (Sujeito agente)            (VTD)               (objeto direto)

b) "A sentença foi proferida pelo magistrado" (voz passiva, porque o sujeito sentença recebe a ação indicada pelo verbo proferir).

A sentença                    foi proferida          pelo magistrado

     (sujeito paciente)      (locução verbal)         (agente da passiva)

Da observação dos exemplos dados, algumas regras são de importância vital para o emprego de diversos verbos e para a própria criação de estruturas sintáticas. Além das vozes ativa e passiva, existe também a voz reflexiva, que indica que o agente da ação verbal é, ao mesmo tempo, também o objeto dessa ação. Através dessa configuração do enunciado da voz ativa para a passiva, o valor semântico da frase não se altera, entretanto, o valor semântico-pragmático do enunciado se altera quando se passa de uma configuração a outra, uma vez que, do ponto de vista da construção da informação, na passagem da voz ativa para a voz passiva, as mudanças de função. sintática se dão apenas entre o sujeito da ativa (que se torna agente da passiva) e o objeto direto (que se torna sujeito da passiva), o que era objeto indireto na ativa (lhe) continua sendo objeto indireto na passiva.

Observei na escrita de alguns alunos o emprego inadequado de alguns itens, por isso sugiro que discutamos aqui o emprego desses elementos. Quem poderia explicar (com exemplos) quando se usa "onde", "através", "dar e dá", "ser e se"?

Olá, Professora!

O termo “onde” indica o lugar onde está ou em que se passa um acontecimento. Está ligada a verbos que expressam permanência.

Ex: Não sei onde começar a caminhada.

A palavra através significa passagem de um lado para outro.

Ex: Vejo a neve através da janela.

Sobre os termos Dá e Dar:

“Dá” é a forma conjugada do verbo dar na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo (ele dá) ou na 2.ª pessoa do singular do imperativo (dá tu). 

Ex: Ele dá aulas de piano em casa. (presente do indicativo)

Ex : Dá uma resposta!  (imperativo)

“Dar” é a forma do verbo no infinitivo.

Ex: Meu pai acha que isso vai dar uma enorme dor de cabeça.

“Se” e “ Ser” também possuem diferença:

“Se” pode ser um pronome, uma conjunção ou uma partícula apassivadora.

Ex: Foi-se embora a minha última esperança (partícula apassivadora)

Ex: Se você não chegar, teremos que improvisar um apresentador (conjunção)

Ex: Meus pais se amam profundamente (pronome pessoal recíproco)

“Ser” é um dos verbos auxiliares mais utilizados na língua portuguesa.

Ex: Quem são aquelas crianças?

Olá professora!

Seu pedido de discussão sobre tais elementos é de fundamental importância para nós, graduandos em Letras língua portuguesa.

-A expressão “onde” deve ser usada quando queremos passar a ideia de “permanência”, embora seja muitas vezes confundido com a expressão “aonde”, que deve ser usada quando queremos passar a ideia de movimento.

Exemplo:

  1. Onde está Kássia? (permanência)
  2. Aonde você vai Kássia? (movimento)

-A expressão “através” deve ser usado quando queremos passar a ideia de “atravessar”, embora muitas vezes usamos o mesmo para dar o sentido de “por meio”.

Exemplo:

  1. Conheci a Leilane através do curso de Letras. (incorreto)
  2. Conheci a Leilane por meio do curso de Letras. (correto)

No primeiro exemplo quando digo “através” é como se eu atravessasse o curso para conhecer a Leilane. Já no segundo exemplo tenho o curso como um intermediário para conhecer a mesma.

- A forma verbal “dá” refere-se à terceira pessoa do singular do presente do indicativo e deve ser utilizado, principalmente, quando queremos expressar uma ação. A forma verbal “dá” pode se referir também ao imperativo, que deve ser utilizado quando queremos expressar uma ordem, conselho ou solicitação. Já a forma verbal “dar” refere-se ao infinitivo impessoal, e deve ser empregado, principalmente, em locuções verbais, quando o verbo tiver regência de uma preposição e sem sujeito definido.

Exemplos:

  1. Márcia dá carona à Mariana.
  2. Quero dar carona à Mariana.

- O “se” pode ser um pronome, ou uma conjugação condicional e integrante. Já o “ser” é um verbo no infinitivo impessoal.

Exemplos:

  1. Se tudo der certo, encontrarei Taynara. (condição)
  2. Ser estudante não está sendo fácil. (verbo)

A língua portuguesa tem muitas peculiaridades e isso faz com que a mesma seja complicada.

Professora se houverem equívocos peço sua ajuda para compreender melhor, e assim fazer com que nossa escrita seja aperfeiçoada.

Boa tarde!

O emprego do elemento “onde”

Onde: O advérbio onde indica o lugar em que algo ou alguém está e deve ser utilizado para expressar ideia de lugar. Em um texto, e até mesmo na linguagem oral, para evitar a repetição desse vocábulo, podemos utilizar outras expressões que conferem a mesma significação, como no qual, na qual, em que.

Observe os exemplos:

 Os alunos fizeram uma visita ao zoológico, onde puderam observar várias espécies de animais.

O turista não sabe onde fica o Cristo Redentor.

Vivemos em um país no qual a desigualdade social é alarmante.

Na grandes cidades, nas quais o trânsito é congestionado, demora-se muito para realizar um simples trajeto.

Sintetizando:

Onde: Expressa ideia de lugar fixo.

Aonde: Expressa ideia de destino ou movimento.

Boa tarde!

Professora vou tentar responder sobre o uso correto do DÁ/DAR.

Usa-se dar quando se pode substitui-lo por outro verbo no infinitivo , ou seja, por outro verbo terminado em R.

Exemplo

Preciso DAR um tempo.

Posso substitui-lo por: PARAR/PENSAR 

Vai DAR tudo certo

Posso dizer: Vai FICAR tudo bem. 

Observa-se que, não necessariamente o verbo usado na substituição seja um sinônimo do verbo substituído. Basta que a frase permaneça com sentido.

 O contrário acontece quando usamos o DÁ, essa substituição não pode acontecer porque a frase fica sem sentido. 

Veja no exemplo  que não faz sentido dizermos:  Isso FICAR certo? O certo é: Isso FICA certo?  Fica!

"Onde" é um pronome relativo e retoma o antecedente.

Exemplo: O lugar onde nasci é lindo.

"Onde" é um pronome interrogativo.

Exemplo: Onde está a criança?

"Através" é um advérbio que dá noção de atravessamento.

Exemplo: O vento entrava na sala através da janela aberta.

"Dar" é um verbo no infinitivo.

"Dá" é uma conjugação da 3ª pessoa no presente do indicativo do verbo dar.

"Ser" é um verbo no infinitivo.

Exemplo: Compram-se carros.

"Se" indica índice de indeterminação do sujeito.

Exemplo: Precisa-se de bons profissionais.

"Se" é uma partícula expletiva.

Exemplo: A mulher se foi.

"Se" é uma conjunção condicional.

Exemplo: Terá bons resultados se esforçar-te mais.

"Se" é parte integrante do verbo.

Exemplo: Queixou-se de tristeza.

Olá, turma!

As vozes verbais indicam a maneira como o sujeito e o verbo se relacionam, o relacionamento do sujeito com a ação. Na língua portuguesa existem 03 vozes verbais: a voz ativa, a voz passiva e a reflexiva. Conforme discussão do material, verifica-se que a escolha pelo uso da voz ocorre por fatores pragmáticos, onde os processos interlocucionais são determinantes para escolha da sentença, se a intenção é enfatizar o agente, configura-se uma sentença ativa; se o objetivo é dar destaque a algo ou alguém que está na condição de paciente, emprega-se a voz passiva, ou seja, a voz ativa ocorre na perspectiva do agente e a voz passiva na perspectiva do paciente. Na sentença reflexiva verifica-se a reflexibilidade do sujeito com a presença do pronome oblíquo átono da mesma pessoa do sujeito, expressando a integração do sujeito na ação que dele parte.

Segundo Brito (2008, p.19), as sentenças ativas e passivas nas línguas em geral envolvem a noção de transitoriedade e a escolha de uma sentença ativa por uma passiva e vice-versa se justifica por questões de ordem eminentemente pragmática.

Considerando as ideias do autor, percebo que  os processos interlocucionais são determinantes para escolhas das sentenças , sendo que  na língua portuguesa as sentenças   mais evidenciadas nos textos pelos falantes são as ativas .  Vale ressaltar que do ponto de vista do agente tem-se a voz ativa, enquanto que na perspectiva do paciente, tem se a voz passiva.

Fica a minha dúvida  em relação aos propósitos interlocucionais. Gostaria de saber se podemos dizer que o que motiva a escolha de uma sentença ativa, por exemplo, é evidenciar o sujeito em dadas informações, como elemento mais importante?

Seu entendimento está correto, Ronaldo. Em relação aos propósitos interlocucionais, como você mesmo já disse no primeiro parágrafo de sua mensagem, "a escolha de uma sentença ativa por uma passiva e vice-versa se justifica por questões de ordem eminentemente pragmática", além de fatores de natureza interacional, social, cultural e discursivo-textual. Entretanto, não podemos dizer que a escolha da sentença ativa ocorre para evidenciar o sujeito em dadas informações porque não é o destaque ao sujeito que motiva a escolha da voz ativa ou passiva, mas a perspectiva de que se concebe um evento. Veja isso na página 131.

Boa tarde.

 Para Brito (2008, p.19), o estudo de sentenças ativas e passivas requer a noção de transitividade, e a escolha de uma sentença ativa por uma passiva depende da perspectiva que se concebe um evento.

Voz ativa quando o sujeito gramatical é o agente da ação, ou seja, quando o sujeito gramatical pratica a ação verbal.

Voz passiva quando o sujeito gramatical é o paciente da ação, ou seja, quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal, praticada pelo agente da passiva.

As flores foram compradas por Maria

Voz reflexiva quando o sujeito gramatical é ao mesmo tempo agente e paciente da ação, ou seja, quando o sujeito gramatical pratica e sofre a ação verbal. A voz reflexiva pode ser recíproca, ou seja, quando há dois sujeitos que praticam a ação um no outro.

  • O homem feriu-se com a arma.

Bom dia 

De acordo com a leitura da atividade 10, segundo Brito  ( 2008, p19, 25 ) ele apresenta seu trabalho cujo título é  funcionalidade discursivo-textual de sentenças ativas e passivas em português.

Ele levanta as seguintes questões sobre seu estudo o por que o falante da língua portuguesa ao produzir textos, faz uso das sentenças ativas e passivas , o falante produz textos em que todas as sentenças sao ativas e ao mesmo tempo não faz sentenças passivas , e produz textos com mais sentenças ativas que passivas .

Para responder essas questões ele resssalta a noção de transitividade das sentenças e justifica a escolha de uma ativa por uma passiva, através da ordem programática , ou seja para a escolher uma sentença devemos considerar os fatores da natureza interacional, social, Cultural também discursivo- textual em que o falante é inserido .

Boa tarde!

No ítem 2 A frase reflexiva (pág. 133), Camera Jr. (1968, p.233) diz que há três modos de o sujeito reaparecer no predicado, sendo por meio da medial reflexiva, medial dinâmica e medial expletiva. No entanto, mesmo com incansáveis leituras, continuo com dificuldades para assimilar com eficiência a distinção de tais tipos de frases reflexivas. Conto com a ajuda da professora, tutora e colegas para me ajudarem no assunto mencionado acima.

Olá, Kassia! Tudo bem?

Sobre a frase reflexiva, temos:

Na medial reflexiva, a ação partirá do sujeito e ele mesmo recebe a ação; na medial dinâmica, o sujeito pratica uma ação que apenas ele pode executar; já a medial expletiva, por ter ação verbal intransitiva, conforme afirma o material didático, o uso do pronome não proporciona a alteração de sentido, apenas realça a ação.

Consegui esclarecer?

Abraços!

Boa noite!

Cara colega Kassia,

No ítem 2 A frase reflexiva (pág. 133), Camera Jr. (1968, p.233) diz que há três modos de o sujeito reaparecer no predicado, sendo por meio da medial reflexiva, medial dinâmica e medial expletiva.

No material didático temos o conceito de frase reflexiva, que é aquela em que o verbo está  na voz reflexiva, expressa a integração na ação que dele parte.

Na medial reflexiva, a pessoa do sujeito, mencionado através de um pronome adverbal átono: me, te, se, o, a ou lhe incorporado no verbo, reaparece no predicado como objeto de uma ação verbal transitiva que parte dele, ou seja, o sujeito recebe dele mesmo a ação

Ex.: Eu me feri

Na medial dinâmica, o sujeito reaparece no predicado como centro, não mais como objeto de uma ação transitiva que parte dele, mas não sai do seu âmbito, ou seja, ele pratica a ação, como nos exemplos:

A) Eu me levantei.

B) Eu o levantei.

Na medial expletiva, o sujeito reaparece como centro de uma ação verbal intransitiva que fica mais intensamente relacionado ao sujeito de que parte, ou seja, o sujeito é realçado.

Ex.:Eu me ri

 A construção não-pronominal não altera a significação verbal, mas não põe em realce a participação intensa do sujeito que dele parte, como observa-se no exemplo:

Ex.: eu ri.

Ola!

Segundo Brito (2008, p. 19-25), citado na atividade 10, além da noção de transitividade, a escolha na construção de uma sentença ativas ou passivas considera o contexto de produção e uso da língua. Para ela, a opção entre uma sentença ativa e uma passiva depende da perspectiva do produtor. Assim, tem-se uma sentença ativa, quando esta for concebida da perspectiva do agente (A) Ex.: Maria colheu as flores; e uma sentença passiva, da perspectiva do paciente (P). Ex.: As flores foram colhidas por Maria.

Para a autora, as sentenças passivas, nos seguimentos narrativos, têm a função de contextualizar o fato narrado, que é complementado por sentenças ativas, conforme apresenta o enunciado a seguir:

Um dia, quando navegávamos, fomos atingidos por uma calmaria em frente a uma ilhota quase à flor da água, que parecia um pequeno prado. O capitão mandou recolher as velas e permitiu que os que quisessem fossem a terra.

(CONY, Carlos Heitor. Mil e uma noites, 2001, p. 19.)

A ocorrência de sentenças ativas ou passivas depende, portanto, de fatores sociais, culturais e discursivos. Essa preferência por uma ou outra sentença depende, também, da intencionalidade comunicativa.

A frase reflexiva ocorre quando o verbo na voz reflexiva expressa a integração do sujeito na ação que dele parte. Ex.: João penteou-se. O João é, ao mesmo tempo, o agente e o paciente da ação. O marcador de reflexividade é o pronome átono se que se refere ao sujeito. Segundo Camara Jr (1968, p. 233) citado na atividade 10, o sujeito pode reaparecer no predicado de três modos: 1) como objeto da ação que dele parte (medial reflexivo). Ex.: Eu me feri, onde uma construção não-pronominal não altera a significação verbal – eu o feri. 2) Modo medial dinâmico. Ex.: eu me levantei, onde uma construção não-pronominal altera o significado do verbo - eu o levantei (suspendi). 3) Medial expletiva. Ex.: eu me ri (onde a construção não-pronominal não altera a significação verbal, mas não põe em realce a participação intensa do sujeito na ação que dele parte – eu ri).

Depois da leitura da atividade 10 do material, relacionado à frase na voz ativa e passiva, entendi que a intenção do interlocutor é que define se a sentença vai ser escrita na voz ativa ou passiva, é uma espécie de modo que o falante ou autor utiliza para destacar uma informação.

Quando o sujeito é o agente, ou seja, o que pratica a ação, a sentença deve ser escrita na voz ativa. Ex: O repórter leu a notícia.

Quando o sujeito é o paciente, isto é, o que recebe a ação, esta deve ser escrita na voz passiva. Ex: A notícia foi lida pelo repórter.

É relevante sabermos que ao mudar a configuração de enunciado da voz ativa para a passiva, o valor semântico da frase não se altera, porém o valor semântico-pragmático do enunciado se altera quando se passa de uma configuração a outra, uma vez que, do ponto de vista da construção da informação, há diferença quanto ao que se vai enfatizar: como se vê no exemplo dado, pode-se dar relevância ao (repórter) no primeiro exemplo ou a (notícia) no segundo exemplo.

Boa noite!

Entre os objetivos apresentados no início da atividade 10, Frase ativa, passiva e reflexiva, um deles me chamou bastante atenção, deixando-me intrigada. Gostaria, nesse sentido, que a tutora a professora ou os colegas pudessem me ajudar a compreender as razões discursivo-textuais passíveis de justificar a ausência do agente na sentença passiva.

Boa noite, Leilane!

Referente às razões discursivo-textuais passíveis de justificar a ausência do agente na sentença passiva, pude compreender, por meio da leitura do material didático, que a ausência do agente é justificável quando: o mesmo é desconhecido ou irrecuperável; o agente é genericamente previsível ou estereotipado; o agente é universal, não especificado; e o agente não é, suficientemente, conhecido ou identificável, não é importante, ou o falante não quer identificá-lo.

Gostaria da orientação da professora, quanto a meu entendimento.

Boa noite.

A partir dos estudos da atividade, de acordo Brito (2008), os conceitos de vozes ativa e passiva procedem da perspectiva que o sujeito tem em relação à ação. Portanto, se o sujeito pratica a ação na sentença, a voz será ativa; se o sujeito sofre a ação na sentença, a voz será passiva (p. 131). A autora salienta que há uma noção de transitividade, pois o verbo precisa de um complemento para que o sentido seja completo na oração. E quanto a preferência ou a escolha de uma dessas vozes, são de condições de ordem pragmática, ou seja, de natureza interacional, social, cultural e discursivo-textual.

Em relação a voz reflexiva, é definida quando a ação verbal do sujeito cai sobre ele, ou seja, ele é o agente e, ao mesmo tempo, paciente. O sujeito reaparece por meio da relação do verbo no pronome oblíquo átono. Segundo Camara Jr. (1968) existem três maneiras do sujeito reaparecer no predicado. Compreendi que são:

Medial reflexiva: a ação parte do sujeito e recai sobre ele. Exemplo: Maria se machucou;

Na medial dinâmica, tive dificuldades em entender a explicação do material, mas no meu entendimento a ação parte do sujeito e não sai do seu âmbito, porém não recai sobre ele. Exemplo: nós nos perdemos/nós o perdemos;

Medial expletiva: a ação fica mais intensamente relacionada do sujeito que parte. Exemplo: foi-se embora.

Caso tenha entendido errado, gostaria que me explicassem para poder compreender melhor.

Mateus, a definição que você apresenta sobre a voz ativa e passiva ("se o sujeito pratica a ação na sentença, a voz será ativa; se o sujeito sofre a ação na sentença, a voz será passiva") é uma concepção da NGB, entretanto estamos estudando a perspectiva funcionalista. Portanto, a escolha da voz ativa ou passiva vai depender da perspectiva de que se concebe um evento (p. 131)

Para maiores esclarecimentos a todos, aqui vai uma explicação sobre a voz reflexiva:

No livro didático temos o seguinte: "A voz reflexiva corresponde a uma construção em que à forma do verbo na voz ativa se adjunge um pronome adverbial átono, referente à pessoa do sujeito". de outra forma: "na voz reflexiva, o verbo expressa a integração do sujeito na ação que dele parte".

Então, na sentença "Eu me machuquei", o verbo transitivo na voz ativa "machuquei" se junta ao pronome"me", para expressar a integração do sujeito (eu) na ação (machucar) que parte desse sujeito (eu, expresso pelo pronome me por exigência da construção). O sujeito pratica a ação de machucar a si mesmo. Observem que somente alguns verbos admitem esse tipo de construção: ferir-se, lavar-se, pentear-se. Nesses casos, tratam-se de verbos na voz medial reflexiva.

Um outro modo de o sujeito reaparecer no predicado é quando a ação verbal transitiva parte do sujeito, mas não sai do seu âmbito, eliminando-se assim o objeto sobre que ela recairia. Por exemplo: "Eu me levantei", em que o verbo na voz ativa "levantar" se junta ao pronome "me", sem recair no pronome (me) o objeto sobre que a ação verbal recairia. Nesse caso, a construção não-pronominal (Eu levantei...), com objeto autônomo (... o menino) altera a significação verbal (Eu levantei o menino). Temos aqui um caso de voz medial dinâmica.

E, por último, é possível o sujeito ser o centro de uma ação verbal intransitiva como em "Eu me ri". Nesse caso, dizemos que a voz é medial expletiva.

De acordo com o material de estudo compreendi alguns tópicos sobre frase na voz ativa e passiva. Primeiramente que a intenção comunicativa do interlocutor é o que vai definir se a sentença vai ser escrita na voz ativa ou passiva. Até aqui se pode dizer que é um “tipo de estratégia" que o falante ou escritor utiliza para deixar uma informação em destaque.

Outro entendimento foi que se o sujeito é o agente “aquele que pratica a ação”, a sentença deve ser escrita na voz ativa. Ex: João escreveu um livro. E se o sujeito é o paciente “o que recebe a ação”, então, deve ser escrita na voz passiva. Ex: O livro foi escrito por Maria. Nos dois eventos podemos observar o mesmo valor semântico sendo representado, ou seja, o mesmo evento de mundo. No entanto, o valor semântico-pragmático da oração se altera quando se passa de uma configuração a outra, uma vez que, da perspectiva da construção da informação, há diferença quanto ao que se vai enfatizar: como se vê no exemplo dado, pode-se dar relevo ao autor (João) ou à obra (livro).

Ronaldo, veja minha observação na mensagem ao Mateus a respeito da definição que você apresenta sobre voz ativa e passiva.

Bom dia

, Sobre a voz reflexiva ou medial, é quando se tem a integração do sujeito na ação que dele parte.

Podemos perceber que o verbo dessas sentenças estão acompanhado de um pronome átono, que se refere a pessoa do sujeito. 

De acordo com Camara Jr (1968, p. 233) ele ressalta que há três modos de o sujeito reaparecer no predicado. Primeiro como objeto de uma ação verbal transitiva, que parte dele.

Segundo como o centro de uma ação verbal transitiva, que parte dele mas não sai do seu âmbito .

E por último como centro de uma ação verbal só que dessa vez intransitiva, do qual fica mais intensamente relacionada ao sujeito que parte.

Primeiramente boa tarde.

Na atividade 10 da disciplina de sintaxe estudamos a cerca da voz passiva, ativa e reflexiva. Um falante da língua portuguesa pode, dependendo da sua intenção produzir um texto contendo apenas sentenças na voz ativa, porem o uso da voz passiva não e tão raro assim, seu uso depende da intencionalidade do falante/escritor da língua portuguesa.

A frase reflexiva ocorre quando o verbo expressa a integração do sujeito por parte dele próprio, há três formas distintas de se apresentar a voz reflexiva, a primeira e como um objeto de oração verbal transitiva, a segunda e como o centro de uma ação verbal transitiva, que parte dele porem sem sair de seu âmbito, de modo a eliminar o objeto sobre o qual recairia, por fim temos o terceiro modo como centro de uma ação verbal intransitiva, pois fica mais relacionada ao sujeito.

Quando uma sentença está na voz ativa, o sujeito é o agente da ação, isto é quem pratica a ação. Ex: João comprou uma bola. Podemos perceber pele oração que foi de fato João que comprou a bola. Já na voz passiva não é mais o sujeito que pratica a ação , mas sim o que recebe a ação. Ex: A bola foi comprada por João.

É válido sabermos que só podem ser transformadas as sentenças compostas por verbos transitivos diretos e finalizadas por objetos diretos. A causa disso, porque é o objeto direto que vai ser transformado em sujeito na voz passiva.

Odair e Maria Madalena, a explicação de vocês tem como base a perspectiva da NGB. Entretanto estamos estudando as vozes verbais na perspectiva funcionalista. Estudem o conteúdo da atividade com base no nosso material. Leiam minhas explicações no post que fiz no dia 25 endereçada ao Mateus. 

Bom dia!

   Entendi que a voz passiva e ativa segundo Brito defende, tem a noção de transitividade pois quando se escolhe uma das duas, a justificativa por essa escolha diz respeito aos propósitos interlocucionais, portanto é uma escolha de preferência. Na nossa língua portuguesa o estudo afirma, que nós falantes optamos mais pelas sentenças ativas em nossos textos, de acordo com a perspectiva que se concebe um evento.

   Achei interessante que Brito fala na página 132 que: "Quando produzimos textos com segmentos narrativos, esses apresentam sentenças passivas como pano de fundo sobre o que se narra." Penso então que se trata de uma combinação, por mais que prefira usar a voz ativa, vou precisar da voz passiva para contextualizar minha narrativa. Espero estar certa.

Jesana, seu entendimento está correto. 

Continua.

   Sobre a Voz Reflexiva entendi que o sujeito expressa a ação do verbo praticando e recebendo ao mesmo tempo, formulei um exemplo do meu cotidiano: "Jesana arrumou-se pacientemente para ir ao Polo de Bujaru.", Brito afirma que o pronome átono sempre acompanha as sentenças reflexivas, pois se refere ao sujeito (p. 133), nesse caso arrumou-se está referindo ao sujeito Jesana, logo essa sentença é de Voz Reflexiva. 

Boa tarde.

Professora segui suas orientações sobre a voz reflexiva verifique se está de acordo com o material de estudo.

A voz reflexiva é composta de um sujeito, verbo transitivo de ação direta, acompanhado do pronome “se”, garantindo a reflexidade da ação. Na voz reflexiva, o verbo é sempre transitivo (direto ou direto e indireto) e tem como objeto um dos pronomes oblíquos átonos (pronomes reflexivos) me, te, se, nos, vos.

Voz reflexiva
Ocorre quando o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, ou seja, ele tanto pratica quanto recebe a ação expressa pelo verbo. Conforme demonstrado a seguir:

A garota

penteou-se diante do espelho

Sujeito agente

Verbo na voz reflexiva

Sim, Ronaldo. Está correto. Aprofunde seu estudo sobre a voz reflexiva. pois há outros aspectos a serem considerados.

Segundo Brito (2008, p.19), as sentenças ativas e passivas nas línguas em geral envolvem a noção de transitoriedade e a escolha de uma sentença ativa por uma passiva e vice-versa se justifica por questões de ordem eminentemente pragmática.

Com base no que o autor diz, podemos perceber que os processos interlocucionais são determinantes para escolhas das sentenças, sendo que na língua portuguesa as sentenças mais evidenciadas nos textos pelos falantes são as ativas. Convém ressaltar que na perspectiva do agente tem-se a voz ativa, enquanto que na perspectiva do paciente, tem se a voz passiva. A voz Reflexiva é quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação.

Lindarlene, sua explicação está parcialmente correta. Aprofunde-se no estudo da voz reflexiva sob a perspectiva funcionalista, que é a que estamos estudando, e não sob a perspectiva da NGB.

Boa noite!

Com base na atividade 10, conforme revela Brito, compreendi que a escolha de uma sentença ativa por uma passiva se dá em decorrência do modo como determinado evento ocorre, a maneira como ele é recebido, ou seja, a escolha de uma sentença por outra ocorre em razão dos objetivos que se quer alcançar em uma dada situação de comunicação.

Cristiane, explique melhor o que você quer dizer com "o modo como determinado evento ocorre, a maneira como ele é recebido".

Com base na leitura desta atividade, segundo Brito (2008, p.19), as sentenças ativas e passivas nas línguas envolvem a noção de transitividade e a escolha de uma sentença ativa por uma passiva e vice-versa se justifica por questões de ordem pragmática, ou seja, a escolha de uma sentença ativa ou passiva é determinada segundo os propósitos interlocucionais. Para a autora fatores de natureza interacional, social, cultural e também discursivo-textual podem justificar a ocorrência de sentenças ativas e passivas.  Na língua portuguesa é mais comum os falantes escolherem as sentenças ativas em seus textos, as razões pelas quais se escolhe uma sentença ativa a uma passiva dependem da perspectiva em que se concebe um evento: se da perspectiva do agente, tem-se sentença ativa; se da perspectiva do paciente, tem-se sentença passiva. Sobre a sentença reflexiva a explicação da professora foi bem esclarecedora.

Bom dia!

Com base na leitura do material de ensino a forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação dar-se o nome de vozes verbais que são três: * Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo. ex:Ele fez o trabalho. sujeito agente ação objeto (paciente) *Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo. Ex:O trabalho foi feito por ele. sujeito paciente ação agente da passiva *Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação. Ex: O menino feriu-se.