Por que joão batista comia gafanhotos e mel silvestre

Existe uma explicação para Mateus 3:4? Ali diz que João Batista se alimentou de mel silvestre e gafanhotos. O gafanhoto é um alimento imundo? Por que esta alimentação?

Segundo as tradições rabínicas, existiam gafanhotos limpo e imundos. A Enciclopédia Judaica afirma que na antiguidade se considerava que os gafanhotos constituíam uma comida frugal e que os ascetas participavam desse alimento, exemplo do qual pode se encontrar na alimentação de João Batista.

Também existe uma grande tradição no sentido de que João Batista comeu um vegetal e não um inseto. A discussão gira em torno da palavra grega AKRÍS (gafanhoto) cujo sentido original dá margem para a interpretação “plantas” ou “rutos silvestres”.

A escritora Ellen White, ao falar da alimentação de João Batista, destacou que sua frugal comida, de origem vegetal, era uma repreensão para a glutonaria que prevalecia naquela época.

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Por gentileza, falem-me sobre o tipo de gafanhoto que João Batista comia. Algumas pessoas dizem que os mencionados gafanhotos eram insetos, enquanto outras dizem que eram frutas silvestres chamadas de gafanhotos.

A verdade é que nem as traduções inglesas dessa passagem nem o grego, no qual o Novo testamento foi escrito, nos dizem claramente o que João Batista comia. Embora a palavra grega favoreça o inseto, existe um corpo substancial de evidências provenientes do mundo antigo que favorecem a vagem da alfarrobeira. No Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia há uma extensa discussão sobre isso no volume 5, nota 1, em “Additional Notes on Chapter 3″ [Notas adicionais Sobre o Capítulo 3] sobre Mateus 3.

A Sra. White faz o seguinte comentário sobre João Batista em Testemunhos Para igreja, v. 3, p. 62: “João separou-se dos amigos e das ostentações da vida. [...] Seu regime, puramente vegetariano, composto de gafanhotos e mel silvestre, era uma censura à condescendência com o apetite e a glutonaria que prevalecia por toda parte.”

FAGAL, William. 101 perguntas sobre Ellen White e seus escritos. Tatuí, SP : Casa Publicadora Brasileira, 2013


Você Sabia?

Quem era “o capitão do templo” e qual era a sua função?

“O capitão do templo” estava entre os líderes religiosos judeus que mandaram prender os apóstolos Pedro e João quando eles estavam pregando. (Atos 4:1-3) A Bíblia não fornece detalhes sobre as responsabilidades do capitão do templo, mas há algumas fontes históricas que dão informações interessantes sobre isso.

Parece que nos dias de Jesus, esse cargo oficial era ocupado por um sacerdote com autoridade abaixo apenas do sumo sacerdote. O capitão do templo mantinha a ordem dentro e fora do templo em Jerusalém. Ele supervisionava a adoração e também o que pode ser chamado de força policial do templo. Os capitães sob seu comando supervisionavam os vigias que abriam os portões do templo pela manhã e os fechavam à noite, assegurando-se de que ninguém entrasse em áreas restritas. Esses vigias também guardavam o tesouro do templo.

Os sacerdotes e os levitas que trabalhavam no templo estavam organizados em 24 turmas. Havia um rodízio, e cada turma servia por uma semana, duas vezes ao ano. É provável que cada turma tivesse seu próprio capitão. — 1 Crônicas 24:1-18.

Esses capitães do templo eram homens influentes. São mencionados junto com os principais sacerdotes que tramaram a morte de Jesus, e eles também usaram homens sob seu comando para prender Jesus. — Lucas 22:4, 52.

Mateus 3:4 diz que João Batista comia “gafanhotos e mel silvestre”. Os gafanhotos eram um alimento comum naquele tempo?

Alguns duvidam que João realmente comesse insetos e dizem que Mateus se referia às vagens da alfarrobeira, ou a uma fruta silvestre ou até mesmo a um tipo de peixe. No entanto, a palavra grega usada por Mateus designa uma família de gafanhotos conhecida hoje como acridídeos. A espécie mais comum em Israel era o gafanhoto do deserto, conhecido por formar enxames devastadores. — Joel 1:4, 7; Naum 3:15.

Os gafanhotos eram uma iguaria para os povos antigos como os assírios e os etíopes, e ainda são consumidos hoje por alguns beduínos e judeus iemenitas. Em Israel, os gafanhotos eram considerados comida dos pobres. Depois de se remover a cabeça, as pernas e o abdome, comia-se o tórax cru, assado, ou depois de seco ao sol. Às vezes, salgavam-se os gafanhotos ou colocavam-nos em vinagre ou mel. O historiador Henri Daniel-Rops diz que o sabor é similar ao do camarão.

Visto que João pregava no deserto, é provável que ele encontrasse gafanhotos com facilidade. (Marcos 1:4) Contendo 75% de proteína, os gafanhotos, junto com mel silvestre, formavam uma refeição altamente nutritiva.

[Foto na página 28]

Servos assírios transportando gafanhotos e romãs

[Crédito]

Do livro Discoveries Among the Ruins of Nineveh and Babylon (Descobertas nas Ruínas de Nínive e de Babilônia, 1853)

Olá Gabrielle de Rio Maria!

 Provavelmente o gafanhoto Locustra que devorava as plantações foi o tipo de gafanhoto que João se alimentou no deserto. Pensar e acreditar que o alimento de João Batista no deserto foi gafanhotos contradiz um bom número de estudiosos, que não se cansam de afirmar, que João se alimentava com a secreção de um arbusto do deserto a semelhança do maná que os israelitas se alimentaram no regresso de volta do Egito pra a Terra da Promessa.

Estes gafanhotos devoradores, que apareciam em nuvens e atacavam as poucas plantações da Palestina foi à espécie que João encontrou no deserto e serviu de alimento para saciar a sua fome. O texto de Joel 1,4 narra à presença desta praga em Israel:

“4 O que o gazam deixou, o gafanhoto o devorou! O que o gafanhoto deixou o yeleq o devorou! O que o Yeleq deixou, o hasil o devorou” (Joel 1,4) Bíblia de Jerusalém.

Se alimentar com insetos = o gafanhoto, não era proibido pela lei Judaica no antigo Israel. O livro do Levítico em 11, 20-23 assim descreve:

“20 Todos os insetos alados que andam sobre quatro pés, serão para vós uma abominação.

21 Contudo, estes há que podereis comer de todos os insetos alados que andam sobre quatro pés: os que têm pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra;

22 isto é, deles podereis comer os seguintes: a locusta segundo a sua espécie, o grilo segundo a sua espécie, o gafanhoto segundo a sua espécie e o hagabe segundo a sua espécie.

23 Mas todos os outros insetos alados que têm quatro pés, serão para vós uma abominação”(Levítico 11,20-23) Biblia Almeida.

A forma de preparação da “locustra ou gafanhoto” no cardápio dos antigos:

Eram cortadas as cabeças e pernas desses insetos, que depois de secados ao sol era salgado e servido com uma espécie de "manteiga" (naturalmente não é a manteiga que usamos hoje), mas era uma espécie de gordura vinda do leite). Hoje temos o conhecimento, pelo dizer dos nutricionistas que este alimento é muito rico em proteínas, cerca de 75% são proteínas. Não sabemos se o sabor era apetitoso, mas o sustento do organismo humano como alimento era muito grande ao comer gafanhotos.

Poder-se-ia falar do mel silvestre, mas escapa a resposta, deixamos para outra oportunidade.

Concluindo: podemos conhecer os segredos da vida nos hábitos de João Batista. Vivendo uma vida simples, sem desperdício de alimentos nos aproximamos dos caminhos de Deus. Com facilidade abriremos nossos olhos para observar, viver, conhecer e praticar a Palavra de Deus que está no coração.

 Olá Nilza do Rio de Janeiro - RJ!

Pelos conhecimentos que a Bíblia nos fornece, os gafanhotos não eram insetos estranhos as populações de Israel. A Bíblia cita ele, até mesmo como pragas as plantações inúmeras vezes. Assim podemos dizer que João Batista no deserto, para sobreviver se alimentou com eles. Portanto, falar em sementes até poderia ser que fizesse parte de seu cardápio, pois que nos arbustos do deserto e especial no tempo de inverno em que o deserto desenvolve uma camada verde e pequenos arbustos existisse ali semente que eram consumidas pelos habitantes do deserto. O instinto de sobrevivência fazia que estas pessoas tivessem conhecimento de todas as possibilidades de alimentação. A começar pela água onde se encontravam as fontes.

Qual foi o gafanhoto que João Batista se alimentou?

Provavelmente o gafanhoto Locustra que devorava as plantações foi o tipo de gafanhoto que João se alimentou no deserto. Pensar e acreditar que o alimento de João Batista no deserto foi gafanhotos contradiz um bom número de estudiosos, que não se cansam de afirmar, que João se alimentava com a secreção de um arbusto do deserto a semelhança do maná que os israelitas se alimentaram no regresso de volta do Egito pra a Terra da Promessa.

Estes gafanhotos devoradores, que apareciam em nuvens e atacavam as poucas plantações da Palestina foi à espécie que João encontrou no deserto e serviu de alimento para saciar a sua fome. O texto de Joel 1,4 narra à presença desta praga em Israel:

 “4 O que o gazam deixou, o gafanhoto o devorou! O que o gafanhoto deixou o yeleq o devorou! O que o Yeleq deixou, o hasil o devorou” (Joel 1,4) Bíblia de Jerusalém.

Se alimentar com insetos = o gafanhoto, não era proibido pela lei Judaica no antigo Israel. O livro do Levítico em 11, 20-23 descreve como alimento de consumo humano.

A forma de preparação da “locustra ou gafanhoto” no cardápio dos antigos:

Eram cortadas as cabeças e pernas desses insetos, que depois de secados ao sol era salgado e servido com uma espécie de "manteiga" (naturalmente não é a manteiga que usamos hoje), mas era uma espécie de gordura vinda do leite). Hoje temos o conhecimento, pelo dizer dos nutricionistas que este alimento é muito rico em proteínas, cerca de 75% são proteínas. Não sabemos se o sabor era apetitoso, mas o sustento do organismo humano como alimento era muito grande ao comer gafanhotos.