Pesquisa quandos minutos tem um ano

As medidas de tempo surgiram para atender a diversas necessidades dos seres humanos, como compreender o período de tempo entre o cultivo e a colheita ou, até mesmo, o momento em que o Sol vai se pôr. A primeira referência para controle do tempo foi o Sol, assim, os primeiros relógios controlavam o tempo de acordo com a posição da Terra em relação à principal estrela do Sistema Solar.

Atualmente, medir o tempo continua sendo uma tarefa importante e, por isso, surgiram relógios analógicos e calendários. Existem várias unidades de medida de tempo, como a hora, minuto, segundo, semana, dia, ano, década, século, entre outras.

Pesquisa quandos minutos tem um ano
Instrumentos utilizados para medição de tempo.

Quais são as medidas de tempo?

No nosso dia a dia, há várias unidades de medida de tempo, como os dias, anos, meses, mas a principal é a hora. Como submúltiplo da hora, temos os minutos – 1 hora possui exatamente 60 minutos. O minuto serve para medir intervalos de tempo um pouco menores, como o tempo de deslocamento de um bairro até outro.

Outro submúltiplo bastante útil para medir intervalos menores são os segundos – 1 minuto possui 60 segundos, e 1 hora possui 3.600 segundos. Há várias situações em que utilizamos os segundos, como o tempo em que o semáforo ficará fechado ou aberto.

Leia também: Números romanos – sistema de numeração utilizado para a contagem dos séculos

É bastante comum realizarmos conversão das unidades de medida de tempo. Para realizarmos a transformação de hora para minuto ou de minuto para segundo, multiplicamos por 60. Se for no sentido contrário, dividimos por 60.

Exemplo 1

Quantos segundos têm 2 horas e 20 minutos?

Primeiro vamos converter de hora para minuto:

2 horas → min
2 · 60 = 120 minutos

Como são 2 horas e 20 minutos, o tempo em minutos será de 120 + 20 = 140 minutos.

Agora vamos converter de minuto para segundo:

140 · 60 = 8.400 segundos.

Exemplo 2

Quantas horas têm 210 minutos?

Realizando a conversão:

210 min → horas
210:60 = 3,5 horas

Logo o tempo é de 3 horas e meia ou 3 horas e 30 minutos.

Além da relação entre horas, minutos e segundos, vale lembrar que é possível também converter de dias para horas, de mês para dias, entre outros. Para isso, basta usarmos a correspondência correta. Por exemplo, 1 dia tem 24 horas, logo, para transformar de dias para horas, multiplica-se por 24. Agora se for o contrário, de horas para dias, dividimos por 24.

Podemos usar o mesmo raciocínio para anos e meses, meses e dias ou, até mesmo de forma direta, entre anos e dias.

Veja também: Qual o valor de um algarismo?

Instrumentos de medida de tempo

Para realizar a marcação do tempo e determinar as horas, utilizamos relógios digitais ou de ponteiro. No relógio, é possível acompanhar as horas e os minutos, e, em alguns casos, também há a marcação dos segundos. Outro instrumento bastante parecido com o relógio é o cronômetro, que é utilizado em corridas. Ele é útil para marcar o tempo com precisão.

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O ponteiro preto e pequeno mede as horas; o grande, os minutos; e o ponteiro amarelo, os segundos.

Outras medidas de tempo

Para controlarmos os dias do ano, utilizamos o calendário. Na história da humanidade, surgiram vários calendários, mas o que utilizamos hoje no Brasil é o calendário gregoriano, dividido em 12 meses (janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro), que possuem entre 30 e 31 dias, exceto o mês de fevereiro, que possui 28 dias. Vale ressaltar que, de 4 em 4 anos, fevereiro possui 29 dias.

Os anos em que fevereiro possui mais dias são conhecidos como anos bissextos. Isso acontece porque cada ano tem, na realidade, 365 dias e 6 horas, o que faz com que, de 4 em 4 anos, essas 6 horas excedentes se tornem 1 dia a mais.

As medidas de tempo utilizadas são variações de medida de dias, anos ou horas.

UNIDADE

EQUIVALE A

1 dia

24 horas

1 semana

7 dias

1 quinzena

15 dias

1 mês

28 ou 29 dias (fevereiro)

30 ou 31 dias (demais meses)

1 bimestre

2 meses

1 trimestre

3 meses

1 quadrimestre

4 meses

1 semestre

6 meses

1 ano

12 meses ou 365 dias

1 década

10 anos

1 século

100 anos

1 milênio

1.000 anos

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 Nota: Se procura a comuna francesa, veja Anos.

Um ano corresponde ao intervalo aproximado de tempo que a Terra demora para completar uma volta em torno do Sol.[1]

Os anos têm uma duração de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos aproximadamente. Mas como não pode haver todos os anos um 366º dia com as cerca de 6 horas que sobram, no calendário gregoriano realiza-se, a cada quatro anos, um ajuste no calendário e adiciona-se mais um dia ao ano, sendo que este ano se denomina bissexto.[1]

Existem outras correcções menores, que dão lugar a excepções à regra anterior. A regra concreta é que um ano é bissexto se é múltiplo de 4 (ex: 2008). A 1ª excepção é que se for múltiplo de 4 mas também de 100 deixa de ser bissexto (ex: 1900). E a 2ª excepção é que se for múltiplo de 4, de 100 e também de 400, então é bissexto (ex: 2000). Por exemplo, 1914 não foi bissexto e 2114 também não será, pois não são múltiplos de 4, mas 2004 foi um ano bissexto pois é múltiplo de 4.[2]

Também se usa o termo para designar o período orbital (também designado período de translação) de qualquer planeta.[3]

Existem outros tipos de ano, como o tropical e o sideral.[4]

O presente ano do calendário gregoriano é 2022.[5]

A Data Juliana foi inventada pelo estudioso francês José Justo Escalígero (1540-1609); e provavelmente recebeu este nome devido ao pai de Escalígero, o estudioso italiano Júlio César Escalígero (1484-1558). Os astrônomos têm utilizado a Data Juliana para atribuir um número único para cada dia a partir de 1 de janeiro de 4713 a.C.. Esta é a tão falada Data Juliana (DJ). DJ 0 (zero) designa as 24 horas que vão do meio-dia UTC de 1 de janeiro de 4713 a.C. até o meio-dia UTC de 2 de janeiro de 4713 a.C. do calendário juliano.

 

Júlio César introduziu o calendário juliano.

 

Gregório XIII reformou o calendário vigente.

A "Data Juliana" é diferente do "Calendário Juliano". O Calendário Juliano foi introduzido por Júlio César em 45 a.C., mas esse calendário para cada 128 anos atrasava-se um dia, tanto que Dante Alighieri em seus poemas Divina Comédia já reclamava sobre os segundos de arco defasados diariamente, e em um seu poema dá a entender que se, caso a igreja não tomasse providências, janeiro inteiro se tornaria inverno. O calendário Juliano continuou em uso corrente até 1582, quando alguns países começaram a mudar para o Calendário Gregoriano. No Calendário Juliano, o ano tropical é aproximado como 365+1/4 dias = 365,25 dias. Isto ocasiona um erro de aproximadamente um dia a cada 128 anos. Do nascimento de Cristo até os dias de Dante já havia um desfasamento de dez dias, ou seja, o inverno chegava dez dias mais cedo do que no tempo de Cristo.[6]

O erro acumulado fez o Papa Gregório XIII reformar o calendário de acordo com as instruções do Concílio de Trento. No Calendário Gregoriano o ano tropical é aproximado como 365 + 97 / 400 dias = 365,2425 dias. Portanto, leva aproximadamente 3 300 anos para o ano tropical se deslocar um dia em relação ao Calendário Gregoriano.[7]

A aproximação 365+97/400 é obtida colocando 97 anos bissextos a cada quatrocentos anos, utilizando as seguintes regras:

  • Todo ano divisível por 4 é um ano bissexto.
  • Entretanto, todo ano divisível por 100 não é um ano bissexto.
  • Entretanto, todo ano divisível por 400 é um ano bissexto sempre.
  • Portanto, 1700, 1800, 1900, 2100 e 2200 não são anos bissextos. Porém, 1600, 2000 e 2400 são anos bissextos. Contrapondo, no antigo Calendário Juliano todos os anos divisíveis por 4 são bissextos.
  • A Bula Papal de fevereiro de 1582 decretou que deveriam ser retirados 10 dias de outubro de 1582, fazendo com que 15 de outubro viesse imediatamente após 4 de outubro, conforme demonstrado:
outubro 1582
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
1 2 3 4 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31

A bula papal foi respeitada na Itália, Polônia, Portugal e Espanha. Outros países católicos seguiram logo após, mas os países protestantes relutaram em mudar. Os países ortodoxos gregos não mudaram até o início do século XX. A reforma foi seguida pela Inglaterra e seus domínios (incluindo o que agora são os EUA) em 1752. Assim, 2 de setembro de 1752 foi seguido por 14 de setembro de 1752.

Foram elaborados calendários diferentes em várias partes do mundo. Muitos eram anteriores aos sistema Gregoriano, mas a importância desse calendário católico reside no fato de incluírem um referencial, que é a data de nascimento de Jesus Cristo. Diferentemente, o Calendário Chinês, que remontaria ao século XIV a.C., só atendia o tempo de existência de cada imperador. Duravam da posse até a morte do imperador; após a morte paravam de contar e só reiniciavam a contagem após a posse do novo imperador. Nesse caso, os historiadores tiveram que somar os dias da semana até que conseguiram chegar ao Imperador Huangdi, que não inventou um calendário, mas com certeza tomou posse em 2637 a.C.. A República Popular da China utiliza o Calendário Gregoriano para as finalidades civis.

 Ver artigo principal: Ano bissexto

Chama-se ano bissexto o ano ao qual é acrescentado um dia extra, ficando ele com 366 dias, um dia a mais do que os anos normais de 365 dias, ocorrendo a cada quatro anos. Isto é feito com o objetivo de manter o calendário anual ajustado com a translação da Terra e com os eventos sazonais relacionados às estações do ano[8]. O último ano bissexto foi 2020 e o próximo será 2024.

A origem do nome bissexto advém da implantação do Calendário Juliano em 45 a.C., que se modificou, evoluindo para o Calendário Gregoriano que hoje é usado em muitos países a todos os quais ocorrem os anos bissextos.

Dentro de um contexto histórico, a inclusão deste dia extra, dito dia intercalar, ocorreu e é feita em calendários ditos solares em diferentes meses e posições. No Calendário Gregoriano é acrescentado ao final do mês de fevereiro, sendo seu 29º dia.

Cálculo

  1. De 4 em 4 anos é ano bissexto.
  2. De 100 em 100 anos não é ano bissexto (somente por 100, não por 400).
  3. De 400 em 400 anos é ano bissexto.
  4. Prevalecem as últimas regras sobre as primeiras.[9]

Dá-se o nome de ano secular ao último ano de cada século, tais como os anos 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000, 1100, 1200, 1300, 1400, 1500, 1600, 1700, 1800, 1900, 2000, 2100, etc..[10]

Apesar de serem divisíveis por 4, nem sempre eles são bissextos. Apenas os anos seculares divisíveis por 400 são bissextos (como foi o ano 2000).[11]

 Ver artigo principal: Ano zero

O ano zero não é usado no calendário gregoriano e nem no seu predecessor, o calendário juliano. A contagem dos anos assemelha-se à ordem dos números inteiros com a exceção de que não existiu um ano zero - motivo pelo que o ano 1 a.C. foi imediatamente sucedido pelo ano 1 d.C. ("d.C." de "depois de Cristo" - Anno Domini como é mais frequentemente referido em outras línguas, ou Era Comum).[12]

Mesmo assim, o ano zero é usado na contagem astronômica do tempo (configurando - entre outros - um ano bissexto zero) e foi fixado na norma ISO 8601:2004 (versão anterior: ISO 8601:2000) que estabelece padrões para a representação da data e hora.

O ano zero existe ainda no calendário hindu e budista.

 Ver artigo principal: Década

Uma década ou decênio corresponde à designação da unidades de tempo correspondentes a períodos de dez anos.[13][14]

 

O Wikcionário tem o verbete ano.

  • Shemitá
  • Década
  • Século
  • Milênio

  1. a b Ciência Viva. «A Terra gira em torno do Sol». Consultado em 10 de janeiro de 2012 
  2. Brasil Escola. «Ano Bissexto». Consultado em 10 de dezembro de 2012 
  3. Fio Cruz. «Estações do Ano». Consultado em 10 de dezembro de 2012 
  4. InfoEscola. «Ano Sideral e Ano Tropical». Consultado em 10 de janeiro de 2012 
  5. Hora Certa. «Hora certa!». Consultado em 10 de janeiro de 2012 
  6. Grécia Antiga. «A contagem do tempo». Consultado em 13 de janeiro de 2012 
  7. Portal São Francisco. «História do calendário». Consultado em 13 de janeiro de 2012 
  8. «Leap years». Consultado em 12 de janeiro de 2012 
  9. «Leap Years: the rule». U.S. Naval Observatory. 14 de setembro de 2007. Consultado em 11 de abril de 2008 
  10. «ano secular». Dicionário Priberam. Consultado em 21 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2021 
  11. «Por que 1900 e 2100 não são anos bissextos?». www.folhape.com.br. Consultado em 21 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2021 
  12. V. Grumel, La chronologie (1958), page 30.
  13. http://www.infopedia.pt
  14. http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx

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Pesquisa quandos minutos tem um ano
 Nota: Para outros significados, veja Um (desambiguação).

O ano 1, ou ano 1 d. C., foi o sucessor do ano 1 a.C. (já que, no calendário gregoriano, bem como no seu predecessor, o calendário juliano, o ano zero não existiu), sendo, assim, o primeiro ano da Era Comum (EC), do primeiro milênio e do primeiro século. É, ainda, o começo da era cristã / comum. teve início a um sábado e terminou também a um sábado, com a letra dominical B.

Em sua época, o ano 1 era conhecido como o Ano do Consulado de César e Paulo, nomeado em homenagem aos cônsules romanos Caio César e Lúcio Emílio Paulo, e menos frequentemente, como ano 754 AUC (ab urbe condita) dentro do Império Romano.

A denominação "1 AD" para este ano tem estado em uso consistente desde meados do período medieval, quando a era civil Anno Domini (AD) tornou-se o método predominante na Europa para nomear anos. O sistema de datação Anno Domini foi desenvolvido no ano 525 por Dionísio, o Exíguo.

SÉCULOS: Século I a.C. — Século I — Século II DÉCADAS: 40 a.C. • 30 a.C. • 20 a.C. • 10 a.C. • 0 a.C.
0 • 10 • 20 • 30 • 40 • 50 ANOS: 5 a.C. • 4 a.C. • 3 a.C. • 2 a.C. • 1 a.C. • 1 • 2 • 3 • 4 • 5 • 6

1 em outros calendários
Calendário gregoriano 1
I
Ab urbe condita 754
Calendário arménio -551 – -550
Calendário chinês 2697 – 2698
Calendário judaico 3761 – 3762
Calendários hindus
- Vikram Samvat
- Shaka Samvat
- Kali Yuga

56 – 57
N/A
3102 – 3103
Calendário persa 621 BP – 620 BP
Calendário islâmico 640 BH – 639 BH
Calendário rúnico 251

O calendário juliano, uma reforma de 45 a.C. do calendário romano, foi o calendário usado por Roma em 1 d.C.

 

O mapa-múndi representando os povos, civilizações existentes, ou possivelmente existentes, no ano 1 ao redor de todo o globo.

 

Tribos germânicas na Europa em 1 d.C.

  • Ano de nascimento de Jesus Cristo sob a perspectiva teológica.[1] No entanto, a maioria dos estudiosos acha que Dionísio colocou o nascimento de Jesus no ano anterior, 1 a.C..[2][3] Além disso, a maioria dos estudiosos modernos não considera corretos os cálculos de Dionísio, colocando o evento vários anos antes, no ano 4 a.C. (ver Cronologia de Jesus).[4]
  • Caio César e Lúcio Emílio Paulo, cônsules romanos.[5]
  • Tibério, sob a ordem de Augusto, revolta-se na Germânia (1 a 5).
  • Caio César casa-se com Livila, filha de Antônia, a Jovem e Nero Cláudio Druso, num esforço para ganhar prestígio.
  • Públio Sulpício Quirino se torna um conselheiro-chefe de Caio César na Armênia.
  • Confúcio ganha seu primeiro título real (nome póstumo) de Baochengxun Ni.
  • Sapadebizes, príncipe iuechi e rei do Império Cuchana (Báctria) morre. Hereu o sucede como rei.
  • 1 (número)
  • Século I

  1. Joly, Luís. «Qual foi o ano do nascimento de Cristo?». Mundo Estranho 
  2. Declercq, Georges (2000). Anno Domini: The origins of the Christian Era. Turnhout, Belgium: Brepols. pp. 143–147. ISBN 978-2503510507.
  3. Declercq, Georges (2002). "Dionysius Exiguus and the introduction of the Christian Era". Sacris Erudiri. Brussels: Brepols. 41: 165–246. doi:10.1484/J.SE.2.300491. ISSN 0771-7776. Annotated version of a portion of Anno Domini
  4. Dunn, James D. G. (2003). Jesus Remembered. Christianity in the Making. 1. Eerdmans Publishing. p. 324. ISBN 978-0802839312.
  5. Louis Moréri, Le grand Dictionaire historique, ou le mélange curieux de l'histoire sacrée et profane, Suite chronologique des consuls romains [google books]

 

O Wikcionário tem o verbete 1.

 

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