Para onde foi a mãe do personagem do texto

Nos bastidores de gravação, a artista fala sobre a parceria com Thiago Martins, Erika Januza e Nanda Costa: 'Me guiaram'. Confira a entrevista completa no vídeo!

DISPONÍVEL TAMBÉM NO SEU TOCADOR DE PODCAST PREFERIDO! 👇

O ditado diz que mãe é tudo igual, só muda o endereço. Em parte, é verdade: em Amor de Mãe, vemos a potência transformadora do instinto materno em várias personagens. Mas não dá para negar que cada mãe é um universo bem peculiar. E dentre as inspirações de Manuela Dias para compor as mães de sua trama, está a sua própria.

Em entrevista ao podcast Novela das 9, a autora revela que uma fala muito usada por sua mãe vai parar na boca de Vera, personagem de Eliane Giardini que acaba de entrar na trama como mãe de Vitória (Taís Araujo):

"Tem uma fala que é da minha mãe que eu botei na boca da Eliane Giardini, que é assim: 'Nossa, mas vocês têm essa reverência com a realidade, né? Tem que falar a verdade...'. E é maravilhoso porque é uma liberdade. Acho que a Eliane vem com esse olhar dessa geração dos anos 1970 de muita subversão com relação à realidade."

Manuela também não poupa elogios à atriz e fala um pouco mais sobre a mensagem que pretende passar com a participação especial de Eliane nesta fase final de Amor de Mãe:

"A Vitória é transformada totalmente pela maternidade, e isso passa pela nossa relação com a mãe. Todo mundo fala: 'Quando você tiver um filho, você vai entender o que é ser mãe'. E isso acontece mesmo. Realmente quando a gente tem filho, um novo olhar nasce para a nossa mãe, porque é muito inexplicável. E apesar de a gente amar a nossa mãe – minha mãe é tudo pra mim –, nunca um filho vai amar tanto a mãe como a mãe ama o filho. Porque é um amor que coloca em xeque o maior instinto, que é o de sobrevivência. O instinto materno é mais forte que o de sobrevivência. Eu sempre falo: 'A gente é capaz de matar por muitos motivos, mas é capaz de morrer por muito poucos'. A Vitória tinha um feeling [sensação, em tradução livre] de que a mãe não tinha sido uma boa mãe, a mãe que ela esperava. E isso também é um ponto muito interessante, porque por mais que as mães tentem, nunca você vai ser uma mãe perfeita. Mas a verdade é que normalmente elas fizeram tudo o que podiam, e às vezes isso não é suficiente, mas isso é uma coisa que a gente entende com a vida. Eu vou fazer 44 anos e tenho uma filha que acabou de fazer 5, então são experiências que vão modificando os nossos sentimentos, e foi isso que aconteceu com a Vitória. Ao ser mãe, isso lançou um novo olhar sobre a relação dela de filha, e aí a Eliane entra brilhante, maravilhosa, é uma mãe muito fora do padrão, muito livre, e que às vezes flerta muito com a minha mãe."

Ouça a entrevista completa:

O podcast Novela das 9 tem produção, roteiro e apresentação de Carolina Pamplona e Vitor Gilard.

Texto narrativo Narrativo, ou seja, aquele em que alguém conta uma determinada história e nela há personagens, os fatos ocorrem em um determinado lugar, durante um certo tempo, e que esse alguém faz o papel de narrador, podendo participar da história ou somente “ficar do lado de fora”, apenas nos revelando as novidades. Constituem-se de verbos de ação demarcados no tempo do universo narrado, como também de advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre outros. Exemplo: Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. Depois de muita conversa, resolveram que iriam Texto teatral Enquanto que no narrativo há a presença do narrador, no teatro são os próprios atores quem nos contam tudo, por meio de um diálogo constante. Exemplo: MÃE – Oba! Hoje é o dia das mães! Vou ganhar presente. JOGADOR DE FUTEBOL – Oi mãe? MÃE – Oi filho. O que é que você vai me dar hoje? JOGADOR DE FUTEBOL – Te dar? Ah é! Toma ai! (Entrega a camisa suja pra ela lavar) O jogo foi no barro, foi mau... Tchau. MÃE – Ele esqueceu do dia das mães. Será possível? Texto narrativo descritivo Chamamos de descrição um estilo de definir alguma coisa ou pessoa, dando em detalhes suas características. Assim, podemos dizer que a descrição é um retrato de alguma coisa, que pode ser feito oralmente (através da fala) ou por escrito. Exemplo: Ao visitar o zoológico vi um urso enorme, de pelo marrom, dentes grandes, que caminhava de um lado para o outro da jaula. O animal parecia nervoso, talvez com fome, pois soltava uns bramidos tão altos e fortes, que me deixou muito assustada. Olhei para sua vasilha de comida e água e as mesmas estavam vazias. Fiquei com muita pena do animal, em seguida ele se deitou no chão, com cara de triste. Deve estar sofrendo, pois está vivendo preso, fora do seu habitat natural. Texto narrativo ficcional Narra-se um texto inventado, não se trata de eventos reais que aconteceram.

Exemplo: Ao sair do buraco viu-se um ratinho entre as patas do leão. Estacou, de

Já pensou que vários tipos de mães estão sempre presentes nas animações? Seja dos filmes em que as crianças pedem para repetir várias vezes ou dos desenhos animados repletos de novos episódios, as mamães podem ser fortes, gentis, amorosas, irmãs, avós, entre outras coisas que mostram as diversas faces de um simples “ser mãe”. Rainhas severas, donas de casa que curam por meio da comida ou personagens coadjuvantes têm sempre sua devida importância nas relações e desenvolvimento dos protagonistas. Heroínas ou não, todo tipo de mãe compartilha da coragem para enfrentar os vilões pelos seus filhos.

As animações apresentam múltiplos retratos de múltiplas maternidades para adultos e crianças, não sendo difícil de se ver em algumas delas, ou, por que não em todas? E você, já se identificou com alguma mamãe das animações hoje? Confira a seleção de desenhos que o Lunetas fez e descubra o que há em comum entre você e os diversos tipos de mães dos desenhos.

Reprodução

A que se desdobra em mil para manter a rotina

Helena Pêra, a matriarca dos Incríveis, vive uma dupla jornada para salvar a cidade e criar três filhos – um bebê, uma criança e uma adolescente – ao lado do papai Beto Incrível. Quantas mães se identificam?

Reprodução

A mãe exigente e cheia de simpatia

Energia não falta para dona Danuza, sempre disposta a se movimentar e a fazer o melhor para os filhos. Pode não ser a mais talentosa na cozinha, mas sua preocupação com os filhos fica acima de qualquer habilidade culinária.

Reprodução

A mãe superprotetora

Mamãe Ming tem uma relação muito próxima, porém complexa com a filha Meilin, que está entrando na puberdade. Quando Mei se transforma em um panda vermelho, sua mãe se torna extremamente protetora e a trama revela traumas passados por gerações de mulheres da família – é importante proteger os filhos, mas sem esquecer que criamos eles para o mundo.

Reprodução

Cura tudo com um bom prato

Paciente e carinhosa, a mamãe da Mirabel é uma cozinheira de mão cheia. Caracterizada pela empatia e acolhimento que oferece a sua comunidade em momentos tristes, não há nada que não possa ser resolvido com uma boa comida feita por Julieta.

• Reprodução

  Mãe é quem nunca abandona ou esquece

“‘Ohana’ quer dizer família. Família quer dizer nunca abandonar ou esquecer”, diz uma das frases mais famosas da animação Lilo & Stitch. Jovem, destemida e dedicada a sua família, Nani, irmã mais velha de Lilo, assumiu todas as responsabilidades de criar sua irmã, se tornando uma espécie de mãe tanto para a garotinha quanto para Stitch.

Reprodução

Rígida por fora, frágil por dentro

Elinor é uma rainha exigente e que segue diversas tradições, sempre rigorosa com a educação de sua filha, Mérida. Apesar de manter uma pose severa, é repleta de emoções e fragilidades. A animação apresenta várias questões voltadas a relacionamentos interpessoais, como respeito ao espaço do outro e aceitação, mostrando como resolver as coisas de cabeça quente pode impactar na tomada de decisões e nos vínculos com quem amamos. 

Reprodução

A mãe que vira uma fera para defender os filhos

Linda é uma mãe amorosa, gentil e perspicaz, mas que possui um lado inseguro quando vê a suposta “família perfeita” dos seus vizinhos. No entanto, há momentos em que ela vira uma fera para defender seus filhos de ameaças. Quem nunca?

Reprodução

A mãe protagonista

Na franquia de filmes Shrek, Fiona é uma princesa que se transforma em uma ogra, fugindo dos estereótipos esperados dos contos de fadas. No terceiro filme da franquia, quando realiza um chá de fraldas para receber prendas para os filhos, ela ganha uma “babá” e se questiona: “E o que eu e o Shrek vamos fazer?”. Fiona recusa terceirizar o ato de maternar para outra pessoa e coloca o dedo na ferida de práticas feitas por famílias privilegiadas – mas sem esquecer de que é necessário uma aldeia para criar uma criança.

Reprodução

Aquela avó que é uma segunda mãe

Quem nunca foi criado junto a uma avó? Vovó Tala incentiva a neta a acreditar no seu potencial, e mesmo após a sua partida, continua a olhar por Moana seja onde quer que ela esteja. 

Reprodução

A mãe que faria tudo por você

Kushina é um tipo de mãe que diverge um pouco das outras mamães das animações, visto que a personagem faleceu após o parto do filho. Mamãe de Naruto, é uma mulher de temperamento forte, destemida e excêntrica, que sacrifica a própria vida para salvar o filho diante de ataques sofridos na aldeia onde morava. Quando tem a chance de encontrar Naruto em outro plano, ela não hesita em somar esforços para proteger o filho novamente. 

Leia mais

Como você se sente depois que se tornou mãe? 4 mulheres respondem

Mães são diferentes em diversos aspectos, mas quando o assunto é o amor pelos filhos, todas são iguais. Conheça as mamães das animações para descobrir que tipo de mãe você é, além de poder se identificar com as mães dos desenhos.
Ir para o início