O que e biodiversidade de exemplos brainly

O ciclo do carbono é um ciclo biogeoquímico no qual o elemento carbono sai do meio ambiente para os organismos vivos, retornando, em seguida, ao meio ambiente. O carbono é um elemento que está presente na composição de todas as moléculas orgânicas, essenciais para os seres vivos, além de alguns compostos inorgânicos. Na atmosfera, o carbono está presente na forma de dióxido de carbono (CO2).

A assimilação do carbono pelos seres vivos e sua devolução à atmosfera, completando, assim, o seu ciclo, estão intimamente ligadas ao fluxo de energia. A seguir, descreveremos como ocorre o ciclo do carbono na natureza, sua importância e de que forma as ações antrópicas podem influenciar esse ciclo.

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O ciclo do carbono envolve os processos de fotossíntese, na qual CO2  é assimilado e O2 é liberado, e a respiração, na qual  CO2 é liberado e O2 é consumido.

Podemos dividir o ciclo do carbono de duas formas, ciclo biológico e o ciclo geológico.

→ Ciclo biológico do carbono

Os organismos autótrofos fotossintetizantes, por meio do processo de fotossíntese,  assimilam o carbono presente na atmosfera, bem como os compostos, principalmente carbonatos, dissolvidos na água, transformando-o em matéria orgânica, que é adquirida pelos demais organismos pela cadeia alimentar.

Os organismos herbívoros assimilam essa matéria orgânica ingerindo os vegetais. Já os animais carnívoros obtêm-na por meio da digestão dos animais herbívoros. Além dos organismos fotossintetizantes, os organismos quimiossintetizantes (que realizam a quimiossíntese) também utilizam o carbono para a produção de compostos orgânicos. Os principais compostos orgânicos produzidos são os carboidratos.

Após ser assimilado pelos seres vivos, o carbono retorna ao ambiente de diversas formas. Ele é liberado para a atmosfera por meio da respiração, na forma de CO2 ,um dos produtos finais desse processo. O processo de decomposição também tem como um de seus produtos o CO2. Além desses processos biológicos, a ação do homem também é responsável por liberar carbono no ambiente, como veremos mais adiante.

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O carbono faz parte da composição dos seres vivos e seu ciclo é influenciado pelas atividades humanas.

→ Ciclo geológico do carbono

No ciclo geológico do carbono, o dióxido de carbono (CO2) é trocado entre a atmosfera e a hidrosfera pelo processo de difusão até que se estabeleça o equilíbrio entre a quantidade de CO2 que se encontra na atmosfera acima da água e na água. Além disso, o CO2 pode dissolver-se na água da chuva, produzindo H2CO3, uma solução ácida que  facilita a erosão das rochas silicatadas, liberando os íons Ca2+ e HCO3-.

Nos oceanos, esses íons são assimilados por organismos que os utilizarão para a construção de suas conchas carbonatadas. Após a morte desses organismos, suas conchas acumulam-se como sedimentos ricos em carbonatos, que podem migrar para uma região onde a pressão e as altas temperaturas fundem parcialmente os carbonatos. A formação de magma libera CO2 novamente para a atmosfera por meio dos vulcões.

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O carbono e sua importância

O carbono é um elemento presente na natureza de diversas formas e apresenta grande importância para os seres vivos, fazendo parte das constituição das moléculas orgânicas.  O carbono também está presente na atmosfera como um gás de efeito estufa (CO2).

O carbono também está presente na atmosfera, biomassa animal e vegetal, solos, sedimentos em ambientes aquáticos, em compostos dissolvidos nos oceanos, rochas sedimentares e combustíveis fósseis. 

O ciclo do carbono e as ações antrópicas

O efeito estufa é um fenômeno natural e de extrema importância para a vida na Terra. Parte da energia que o Sol irradia sobre a superfície da Terra é refletida de volta, no entanto, gases presentes na atmosfera, conhecidos como gases de efeito estuda (como o CO2), absorvem parte dessa energia e emitem parte dela de volta à superfície, causando um aumento da temperatura.

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O efeito estufa é um fenômeno natural que pode ser agravado com a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.

Já o  aquecimento global, um aumento da temperatura média global ocasionado pela intensificação do efeito estufa, tem suas causas atribuídas às ações antrópicas, em especial ao lançamento de gases de efeito estufa, como o CO2, na atmosfera.

As atividades humanas, como o desmatamento, as queimadas e a utilização de combustíveis fósseis, têm contribuído significativamente para o aumento do CO2 na atmosfera. O aumento de gases de efeito estufa na atmosfera retém ainda mais os raios ultravioleta na atmosfera, o que acaba intensificando o efeito estufa e influenciando diretamente o aquecimento global.

Dentre as consequências que o aquecimento global pode trazer, podemos destacar:

  • Aumento da frequência de fenômenos climáticos severos, como secas e chuvas intensas;
  • Desertificação;
  • Elevação do nível do mar;
  • Alteração na disponibilidade de recursos hídricos;
  • Perda de biodiversidade;
  • Impactos na saúde humana, entre outros.

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Resumo do ciclo do carbono

  • O carbono faz parte da constituição das moléculas orgânicas e está presente na atmosfera como um gás de efeito estufa (CO2);
  • O carbono está presente em diversos lugares na natureza, como na atmosfera, ambientes aquáticos, biomassa animal e vegetal, combustíveis fósseis, entre outros;
  • O ciclo do carbono pode ser dividido em biológico e geológico;
  • No ciclo biológico, o carbono é assimilado em processos como a fotossíntese e a quimiossíntese, e devolvido ao ambiente por meio da respiração, decomposição e ação humana;
  • No ciclo geológico, o carbono sai da atmosfera por difusão para o ambiente aquático ou é levado pelas chuvas, formando uma solução ácida que leva à erosão de algumas rochas;
  • No ambiente aquático, os íons liberados na erosão das rochas silicatadas são utilizados na  produção de conchas de alguns organismos;
  • Essas conchas fazem parte do sedimento após a morte dos organismos e, nas condições ideais, seus carbonatos são parcialmente fundidos;
  • O CO2  é lançado novamente na atmosfera pelos vulcões;

O lançamento de CO2 na atmosfera, por meio das ações humanas, é responsável pelo aumento do efeito estufa, estando relacionado ao aquecimento global.

O conceito biológico de espécie afirma basicamente que indivíduos podem ser considerados de uma mesma espécie quando vivem em populações naturais e são capazes de cruzar. Espécie é um conjunto de populações ou um grupo de organismos que tem potencial para cruzar entre si e produzir descendentes viáveis e férteis. ... Segundo o conceito biológico, indivíduos de uma mesma espécie são capazes de se reproduzir e originar descendentes viáveis e férteis. De acordo com ele, uma espécie é a “ponta” de uma filogenia, isto é, o menor grupo diagnosticável de indivíduos que compartilham um mesmo padrão de ancestralidade. A principal limitação deste conceito é determinar qual é o grau de diferença necessário para que espécies sejam consideradas separadas. As dificuldades em se aplicar a definição biológica de espécie são decorrentes de pelo menos três pontos básicos. ... Casos assim, como as espécies ruderais de Oxalis(Oxalidaceae) têm um fluxo gênico já tão restrito a um individuo, que fica difícil delimitar populações intercruzantes. O conceito biológico de espécie pode ser assim definido: Espécies são grupos de indivíduos que se reproduzem entre si e que estão isolados reprodutivamente de outros grupos semelhantes. ... Trata-se de uma propriedade biológica que impede que indivíduos de uma espécie se reproduzam com indivíduos de outras espécies. De acordo com esse conceito, espécies são agrupamento de populações naturais que são capazes de reproduzir-se naturalmente e são reprodutivamente isoladas de outros grupos. Isso quer dizer que, para organismos serem considerados de uma mesma espécie, eles devem ter capacidade de reproduzir-se em ambiente natural. Uma única linhagem de populações ancestrais-descendentes que é distinta de outras linhagens e que tem sua própria tendência evolutiva e contingência histórica. ✓ Mayden (1997) identificou mais de 24 conceitos de espécies diferentes. ✓ Muitos destes conceitos compartilham várias ideias de classificação. Conceito Filogenético de Espécie (PSC): uma espécie filogenética é um agrupamento irredutível (basal) de organismos que são “diagnosticavelmente” distintos de outros agrupamentos, e dentro dos quais existe um padrão parental de ancestralidade e descendência. Hoje em dia, para definir uma espécie, usamos um conceito proposto em 1942 por um biólogo chamado Ernst Mayr. Segundo ele, para definirmos uma espécie, devemos observar sua reprodução. ... “Espécies são agrupamentos de populações naturais intercruzantes, reprodutivamente isoladas de outros grupos semelhantes.” Atualmente, aceita-se que organismos de uma mesma espécie são aqueles encontrados em uma mesma população, que se cruzam ou possuem potencial para cruzar e produzem descendentes férteis em condições naturais. Esse conceito foi proposto pelo biólogo Ernst Mayr (1904-2005). Hoje em dia os conceitos de espécies já envolvem critérios bioquímicos e comportamentais. ... Pode assim concluir-se que não existe um único conceito de espécie, visto ser um conceito multidimensiona, pois varia conforme os organismos considerados. Conceito morfológico de espécie: Esse conceito define uma espécie pela sua semelhança. Apesar de impreciso, ele é importante para identificar organismos com reprodução assexuada. Conceito ecológico de espécie: Nesse conceito, uma espécie é definida analisando seu nicho ecológico. → População Uma população, em Ecologia, pode ser definida como um conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que vive em uma determinada área em um dado período de tempo. Os indivíduos de uma população apresentam maior probabilidade de cruzamento entre si do que com organismos de outra população da mesma espécie. Todos os seres humanos do planeta, por exemplo, independentemente do país de origem, pertencem a mesma espécie, ou seja a espécie Homo sapiens. ... Um grupo de organismos em que os indivíduos são membros da espécie se suficientemente em conformidade com certas propriedades fixas ou "direitos de passagem". ... Espécies nomeadas desta forma são chamadas de morfoespécies. O Conceito Biológico de Espécies Uma espécie é um grupo de populações intercruzantes: – com identidades genéticas únicas que são: reprodutivamente isoladas de outras populações. Isolamento reprodutivo permite à espécie evoluir independentemente de outras espécies. Hoje em dia, para definir uma espécie, usamos um conceito proposto em 1942 por um biólogo chamado Ernst Mayr. Segundo ele, para definirmos uma espécie, devemos observar sua reprodução. ... “Espécies são agrupamentos de populações naturais intercruzantes, reprodutivamente isoladas de outros grupos semelhantes.” Sob o ponto de vista biológico, a espécie é um grupo natural constituído pelo conjunto de populações cujos indivíduos, com o mesmo fundo genético, são morfologicamente semelhantes e podem cruzar-se entre si, real ou virtualmente, originando descendentes férteis. A classificação dos animais permite compreender o processo evolutivo ao longo da história da Terra, identificar quais seres são parentes mais ou menos distantes e, ainda, manter a biodiversidade. A confusão é, no direito das obrigações, uma forma de extinção de obrigação, e consiste em confundir-se, na mesma pessoa, as qualidades de credor e devedor. Ocorre quando o crédito e o débito se unem em uma só pessoa, extinguindo a obrigação.