O que é ácidos nucleicos

If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Os ácidos nucleicos são macromoléculas de caráter ácido que foram encontradas primeiramente no núcleo da célula. Atualmente sabemos que o DNA pode ser encontrado tanto no núcleo celular (formando os cromossomos e parte dos nucléolos), quanto na mitocôndria e nos cloroplastos. O RNA é outro ácido nucleico encontrado no nucléolo, nos ribossomos, no citoplasma, nas mitocôndrias e nos cloroplastos.

Existem dois tipos de ácidos nucleicos:

-> Ácido desoxirribonucleico, conhecido pela sigla em inglês DNA (desoxirribonucleic acid);

-> Ácido ribonucleico, conhecido pela sigla em inglês RNA (ribonucleic acid).

Os ácidos nucleicos são constituídos por unidades menores chamadas de nucleotídeos. Os nucleotídeos são formados por:

-> Um açúcar do grupo das pentoses:

 - desoxirribose no DNA;

 - ribose no RNA.

-> Uma molécula de fosfato (PO43-);

-> Bases nitrogenadas.

Existem cinco tipos de bases nitrogenadas, são elas: adenina, guanina, timina, citosina e uracila, que são classificadas em bases púricas e pirimídicas.

As bases púricas são adenina e guanina, enquanto que as bases pirimídicas são timina, citosina e uracila.

As bases nitrogenadas que ocorrem na molécula de DNA são: adenina, guanina, citosina e timina. E as bases nitrogenadas que ocorrem na molécula de RNA são: adenina, guanina, citosina e uracila.

O DNA se caracteriza por ser uma cadeia muito longa e possuir dupla hélice, ou seja, possui dois filamentos de polinucleotídeos interligados por pontes de hidrogênio entre pares de bases nitrogenadas específicas. A adenina liga-se à timina, enquanto que a citosina se liga à guanina.

A molécula de RNA geralmente é formada por uma única fita de polinucleotídeos que se enrola sobre si mesma pela ligação de bases nitrogenadas. Na fita de RNA, a adenina se liga à uracila, enquanto que a citosina se liga à guanina.

Videoaula relacionada:

Ouça este artigo:

Os ácidos nucleicos são macromoléculas encontradas em todas as células vivas, que constituem os genes, responsáveis pelo armazenamento, transmissão e tradução das informações genéticas. Tais moléculas recebem esse nome devido ao seu caráter ácido e também por terem sido descobertos no núcleo celular, em meados do século XIX.

Existem dois tipos de ácido nucleico: o ácido desoxirribonucleico, mais conhecido pela sigla DNA e o ácido ribonucleico, conhecido como RNA. Os ácidos nucleicos são constituídos por três diferentes componentes:

  • Pentoses: são carboidratos cuja molécula é formada por cinco carbonos. A pentose que forma o DNA é conhecida como desoxirribose, enquanto a do RNA é chamada ribose (daí os nomes desoxirribonucleico e ribonucleico).
  • Bases nitrogenadas: são compostos cíclicos que contêm nitrogênio. As bases nitrogenadas são cinco: adenina, citosina, guanina, timina e uracila; e destas somente as três primeiras são encontradas tanto no DNA quanto no RNA. A base nitrogenada timina ocorre somente no DNA, enquanto a uracila é uma base exclusiva do RNA.
  • Fosfato: um radical derivado da molécula do ácido fosfórico, composto químico responsável pelo caráter ácido dos ácidos nucleicos.

A união das pentoses às bases nitrogenadas e aos fosfatos forma um trio molecular que recebe o nome de nucleotídeo. Ambos os tipos de ácidos nucleicos são compostos por uma sequência de nucleotídeos, que são ligados entre si por meio dos radicais fosfatos, formando longas cadeias polinucleotídicas. Os nucleotídeos detêm grandes quantidades de energia, o que contribui para a realização de diversos processos metabólicos.

Os ácidos nucleicos apresentam uma estrutura espacial bastante complexa e peculiar. As moléculas de DNA são constituídas por duas cadeias polinucleotídicas enroladas uma sobre a outra, o que se assemelha com uma grande escada helicoidal. Essas duas cadeias se unem por meio de pontes de hidrogênio entre determinados pares de bases nitrogenadas: a adenina emparelha-se com a timina, enquanto citosina emparelha-se com guanina.

Já as moléculas de RNA, em geral, são compostas por uma única cadeia, que é enrolada sobre si mesma por meio do emparelhamento das bases complementares num mecanismo semelhante ao do DNA, no entanto, no RNA a adenina emparelha-se com a uracila. Em alguns casos, o RNA também pode ter dupla-fita, como é o caso do mosaico do tabaco.

Além do núcleo celular, o DNA também está presente nas mitocôndrias e nos cloroplastos, organelas capazes de sintetizá-lo. A partir do DNA são transcritas as moléculas de RNA, que podem ser de três tipos principais: RNA mensageiro (RNAm), RNA ribossômico (RNAr) e RNA transportador (RNAt).

Referências:
http://www.simbiotica.org/acidosnucleicos.htm
http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_grad2005_2/constituintes/links/acidos.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ácido_nucleico

Os ácidos nucleicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como nucleótidos. Cada nucleótideo, por sua vez, é formado por três partes:

  • um açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeos com cinco átomos de carbono);
  • um radical “fosfato”, derivado da molécula do ácido ortofosfórico (H3PO4);
  • uma base orgânica nitrogenada.

O que é ácidos nucleicos

Representação 3D do ADN.

O que é ácidos nucleicos

Diagrama muito simplificado de um ácido nucleico duplamente trançado. Os círculos amarelos representam fosfatos, os verdes pentoses e os vermelhos bases nitrogenadas. As linhas sólidas representam ligações covalentes e as pontilhadas ligações de hidrogênio.

Ocorrem em todas as células vivas e são responsáveis pelo armazenamento e transmissão da informação genética, por sua tradução, que é expressa pela síntese precisa das proteínas.

Os ácidos nucleicos são as biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética.

Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxirribonucleico - DNA e ácido ribonucleico - RNA.

Utilizando técnicas apropriadas, foi possível isolar os ácidos nucleicos e identificar os seus constituintes.

Nos ácidos nucleicos podem identificar-se três constituintes fundamentais:

  • Ácido fosfórico - confere aos ácidos nucleicos as suas características ácidas. Faz as ligações entre nucleotídeos de uma mesma cadeia. Está presente no DNA e no RNA.
  • Pentoses - como o próprio nome descreve, é um açúcar formado por cinco carbonos. Ocorrem dois tipos: a desoxirribose e a ribose.
  • Base nitrogenada - há cinco bases azotadas diferentes, divididas em dois grupos:[1]
    • Bases de anel duplo (purinas) - adenina (A) e guanina (G);
    • Bases de anel simples (pirimidinas) - timina (T), citosina (C) e uracilo (U).

O DNA é a molécula que armazena informações genéticas. É formado por três tipos de nucleotídeos e quatro tipos de bases nitrogenadas (adenina, timina, guanina e citosina) que irão formar moléculas de DNA distintas conforme a sequência e a quantidade desses nucleotídeos. No DNA contém informações gênicas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos e alguns vírus, as características hereditárias são passadas por meio dessa molécula, que tem o principal papel de armazenar as informações.[2]

Para o DNA possuir o formato de dupla hélice, os nucleotídeos formam pares de bases nitrogenadas e se unem através de pontes de hidrogênio, atrações frágeis que se formam apenas quando um hidrogênio está ligado a um átomo eletronegativo e se aproxima de outro átomo negativo, porém existem regras para essa formação em pares, a adenina só poderá se parear com a timina e vice-versa, já a guanina se pairará com a citosina e vice-versa. Portanto a quantidade de adenina no DNA é a mesma da timina e a quantidade de guanina será a mesma da citosina, sendo esta lógica denominada de relação Chargaff. As bases nitrogenadas possuem classificação em bases purinas (adenina e guanina) e bases pirimidinas (timina e citosina).[2]

A duplicação do DNA é necessária devido à divisão celular, sendo denominada duplicação semiconservativa, pois ao ocorrer a separação das fitas de DNA pela enzima helicase, cada uma das fitas irá servir de molde para a construção de uma nova fita de DNA, o que faz a nova fita conservar uma parte do DNA antigo, portanto as duas novas moléculas de DNA terá em sua conformação uma parte do DNA antigo.[3]

Em extremos de pH ou quando aquecidos, o DNA nativo sofre desenrolamento reversível e separação(fusão) das fitas. Isso ocorre devido ao fato de os pares de bases G≡C serem mais estáveis que os pares A=T, pois possuem ponto de fusão maior. Fitas simples de DNAs desnaturados de duas espécies podem formar um dúplex híbrido e o grau de hibridização depende da extensão da homologia de sequência. A hibridização é fundamental para importantes técnicas usadas para estudar e isolar genes específicos e RNAs.[2]

O RNA está envolvido no processo de fabricação de proteína. É formado por nucleotídeos compostos de um fosfato, uma ribose e uma base nitrogenada, que podem ser uracila, adenina, guanina ou citosina. Possui formato de uma fita hélice e se diferencia em RNA mensageiro, RNA transportador e RNA ribossomal em procariotos, porém em eucariotos há a presença de todos os contidos nos procariotos, com adição de dois RNAs, o snRNA e o micro RNA.[3]

Em 1869, Friedrich Miescher, trabalhando em Tübingen, sul da Alemanha, iniciou experiências que, aparentemente, eram de pouca importância. Seu trabalho consistia no exame de células do pus humano. O pesquisador retirava o material para estudo a partir de curativos utilizados em secreções purulentas.

Durante suas observações, verificou que todas as células vivas, inclusive as de pus, continham um glóbulo central mais escuro que o restante, denominado núcleo celular. Já se sabia que nas células do pus o núcleo representava uma grande parte do organismo celular. Miescher acabou por concluir que daquele material poderia obter, quase que na sua totalidade um grande número de núcleos celulares isolados.

O processo utilizado pelo pesquisador era fazer o produto retirado das células ser assimilado por uma enzima digestiva chamada de pepsina. Em seguida, através de centrifugações e outros processos de separação e filtragem observou o aparecimento de uma substância química até então desconhecida e rica em fósforo. Inicialmente esta substância foi chamada de nucleína. Ao submetê-la à verificação do PH, descobriu que esta substância era bastante ácida. Em função desta descoberta, Miescher mudou o nome do produto para “Ácido Nucleico”.

  • ADN
  • Código genético
  • Genética
  • Teste de ácido nucleico (NAT)

  1. Krukemberghe Fonseca. «Ácidos Nucleicos». R7. Brasil Escola. Consultado em 3 de novembro de 2012 
  2. a b c LEHNINGER,Albert Lester; NELSON, David L; COX, Michael. Princípios da Bioquímica. 2.ed. São Paulo: Sarvier, 1995.
  3. a b Griffiths, A. J. F.; Wessler, S.; Lewontin, R. & Carrol, S. (2009). Introdução à Genética. 9° ed. Ed. Guanabara Koogan.

O que é ácidos nucleicos
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:   Livros e manuais no Wikilivros   Categoria no Commons

  • Commons
  • Wikilivros

  •   Portal da bioquímica

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ácido_nucleico&oldid=62162328"