Cada vez mais, as mulheres procuram diminuir a massa gorda do corpo com o intuito de se sentirem mais atraentes. Por essa razão, quando o assunto é perder gordura, os exercícios de cardio são os mais procurados. Show Atualmente, existem diversas opções nas academias (e fora delas) que ajudam a atingir esse objetivo. Dessa forma, não há como ficar enjoada de uma mesma atividade. Neste texto, vamos falar sobre algumas modalidades de cardio para ajudar no emagrecimento. Quer conhecer? Então, continue a leitura e confira! Benefícios dos exercícios de cardioO treino cardiovascular é composto por exercícios que têm diferentes benefícios para o corpo, principalmente em relação ao condicionamento físico e à resistência cardiorrespiratória. Vamos conhecer outras vantagens que esse tipo de atividade traz para o nosso corpo e a nossa saúde. Ajudam a emagrecerMuitas pessoas que fazem atividades físicas sabem que os exercícios de cardio ajudam a emagrecer. Com uma alimentação balanceada, eles podem ajudar a perder os quilinhos a mais facilmente. Isso porque o gasto calórico praticando esses exercícios pode ser muito alto dependendo da sua escolha. Previnem doençasEssa modalidade de exercício feita com intensidade moderada ajuda a prevenir doenças por meio da resistência. Os praticantes também reduzem o risco de desenvolver enfermidades cardiovasculares. Facilitam o ganho de massa magraAlém de diminuírem a quantidade de gordura do corpo, os exercícios de cardio ajudam no aumento dos músculos, dependendo da atividade escolhida. Tipos de exercícios de cardioSe você é daquelas pessoas que enjoam fácil de fazer a mesma atividade sempre, saiba que os exercícios de cardio podem ser executados de diversas formas. Não precisa ser nada monótono! Confira, a seguir, as melhores opções de atividades para emagrecer. 1. Corrida ao ar livreÉ um dos treinos cardiovasculares mais conhecidos. A vantagem da corrida é que ela pode ser praticada em qualquer lugar e em qualquer horário do dia. Além disso, não é preciso investir em muitos equipamentos: um par de tênis adequado e a roupa certa já são suficientes. 2. CaminhadaPara os iniciantes, a caminhada é uma ótima opção. Essa atividade não força muito as articulações, como na corrida. Também não é preciso gastar muito dinheiro para praticá-la e, ao sentir mais segurança, sua execução é facilitada. 3. NataçãoNão gosta de correr? A natação é uma ótima prática para quem quer perder peso. Os riscos de lesões são baixos, por ser praticada dentro da água. Além de ajudar no emagrecimento, ela aumenta a massa muscular. 4. SpinningO spinning é uma aula normalmente feita em grupo. É uma modalidade oferecida em diversas academias que ajuda no fortalecimento de coxas e glúteos. 5. Pular cordaTambém é uma prática que demanda menor investimento inicial. Para os inexperientes, a dica é: comece devagar. Algumas pessoas abusam do ritmo inicial e podem ter lesões, por ser um exercício que exige muito dos tornozelos e joelhos. 6. BurpeesO burpee é mais indicado para quem já faz atividades físicas há algum tempo e consiste em alternar os movimentos de flexão e agachamento por meio de saltos. Trata-se de um exercício cardiovascular que trabalha os membros superiores e inferiores do corpo. 7. HIITOs treinos intervalados de alta intensidade (conhecidos como HIIT) representam uma das melhores alternativas para quem procura o emagrecimento. Esse treino consiste em fazer o movimento em alta intensidade por um curto período de tempo e descansar por alguns segundos de forma intercalada. Além de ajudar a emagrecer, ele preserva a massa magra corporal. Ah! O melhor de tudo é que você pode fazer o HIIT na esteira, na escada, na remada e onde quiser. Além de fazer atividades físicas regularmente, a alimentação é um ponto-chave quando o assunto é emagrecimento. De nada adianta consumir 2000 calorias por dia se gastar somente 1500. A conta é simples: terão 500 calorias a mais no corpo e, assim, não é possível emagrecer. Procurar um profissional da nutrição é de extrema importância nesse processo. Além disso, ler a respeito de alimentação pode ajudar a ter uma noção sobre a importância dos alimentos e a aprender receitas fitness. Gostou das nossas dicas de exercícios de cardio para emagrecer? Compartilhe este post nas suas redes sociais e ajude as suas amigas a perder as gordurinhas também! Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 2Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 3Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 4Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 5Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 6Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 7Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 8Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 9Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 10Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 11Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 12Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 13Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 14Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 15Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 16Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 17Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 18Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 19Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 20Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 21Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 22Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 23Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 24Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 25Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) Page 26Hoje em dia, as opções de treinos nas academias são quase infinitas e atendem a todo tipo de objetivo. A musculação é um dos mais tradicionais e se mantém o treino queridinho na maioria das academias, mas, para aqueles que não gostam de puxar ferro, há uma infinidade de práticas que são mais ligadas ao aeróbico, os chamados treinos cárdio. Há, ainda, uma disputa entre seus praticantes mais fiéis. Uns dizem que a musculação é melhor. Outros apostam tudo no cárdio. Mas como tudo que envolve a prática de atividade física, nada é definitivo. Tudo depende de cada pessoa, de suas metas, de como é pratica e também do gosto. "Cárdio ou treinamento cardiovascular pode ser definido como todo exercício físico que aumenta a frequência cardíaca. O principal objetivo desse tipo de treino é adquirir resistência física através do fortalecimento do sistema cardiovascular", explica Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit. Entre as muitas atividades que caem dentro do que é considerado treinamento cardiovascular, temos os tradicionais, como corrida, bicicleta, jump e natação, e alguns que estão na moda atualmente, como HIT, HIIT, Circuito Funcional e Fit Dance. Por sua alta intensidade e movimentação, é comum que os treinos cárdio são vistos como uma boa opção para quem tem como meta perder peso. Mas eles trazem uma série de outros benefícios, afirma Rodrigo Costa, sócio proprietário da Oxifit Academia. "Os treinos aeróbicos - aqui denominados 'cárdio' -, também servem para melhorar a resistência muscular, aumentar a captação e o consumo de oxigênio e a capacidade pulmonar, além de serem aliados importantes contra doenças cardiovasculares, pulmonares. Eles ainda são uma excelente ferramenta contra ansiedade, estresse, depressão e outras patologias da esfera psicológica." E apesar de esses treinos serem indicados para quase todo mundo, há algumas ressalvas que devem ser levadas em consideração. "Cardiopatas e pessoas com lesões, principalmente articulares e ligamentares, têm que buscar orientação médica antes da prática", aconselha o educador físico Fernando Ianelli, da Pronadar. A dica de Rodrigo para que não haja nenhum problema é realizar um exame clínico feito por um médico. "Ele classifica se a pessoa é apta ou não à prática. Se apta, a pessoa deve procurar um local e um profissional qualificado, que tenha condições de recebê-lo, considerando possíveis patologias, limitações, etc." Já a musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, explica Lucas. "Utilizando a força gravitacional (com barras, halteres, pilhas de peso ou o peso do próprio corpo) e a resistência gerada por equipamentos, elásticos e molas para opor forças aos músculos que, por sua vez, devem gerar força oposta através de contrações musculares que podem ser concêntricas, excêntricas e isométricas." E para quem pensa que a musculação só serve para quem está em busca da chamada hipertrofia, que é o aumento da massa muscular, se engana. Segundo Fernando, ela é indicada para todos os objetivos. "Perda de gordura, ganho de massa muscular, resistência física, condicionamento físico, melhoras de quadros clínicos como diabetes e hipertensão, além de contribuir o bem-estar, entre tantas outras vantagens", diz. Trata-se de uma das atividades físicas mais completas, diz Lucas. "O objetivo desta forma de treinamento físico é utilizado para fins atléticos (por meio da melhora no desempenho de atletas), estéticos (no desenvolvimento do volume muscular) e de saúde (auxiliando no tratamento de doenças musculares, ósseas, metabólicas, melhora na mobilidade, postura etc)." Mas antes de começar a prática é preciso tomar alguns cuidados, diz Rodrigo. "É importante o praticante realizar exames que atestem sua capacidade e aptidão física, além de exames laboratoriais que mostrem que ele estará seguro praticando tais atividades. É recomendado que faça pelo menos um eletrocardiograma, um hemograma completo, teste de esteira e faça aferição da pressão arterial. É imprescindível que esses exames cheguem às mãos do profissional que irá atendê-lo. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, por exemplo, necessitam de atenção especial." Segundo o professor Lucas, a principal diferença entre os dois treinos é que cada um promove uma resposta diferente. "A musculação estimula o aumento dos músculos gerando fortalecimento e o aeróbio o aumento da capacidade respiratória dos músculos (VO2max). Ou seja, quando se faz musculação, há ganho de massa magra. Já no caso do aeróbio, não há estímulo para o crescimento dos músculos, melhorando apenas o condicionamento cardiorrespiratório." Além disso, o aeróbico melhora o condicionamento cardíaco e a chegada de nutrientes ao músculo. "Oxigena as células e ajuda a evitar que o excesso de alimentos vire gordura corporal, além de aperfeiçoar o aspecto estético. Já a musculação amplia a força, a resistência muscular e dá o estímulo para que o músculo cresça o que depende da ingestão de alimentos e nutrientes corretos", completa Lucas. Por suas diferenças, não há uma regra de quando se deve priorizar um ou outro. Tudo depende da preferência e do objetivo do praticante, afirma Fernando. "Por exemplo, um maratonista passa mais tempo treinando cárdio e usa a musculação para evitar lesões na prova. Um halterofilista passa mais tempo na musculação, ganhando massa muscular. Para uma pessoa 'normal' o ideal seria mesclar as duas modalidades." De qualquer forma, Rodrigo aconselha que os dois tipos de treino façam parte da rotina das pessoas, mesmo que em intensidades diferentes. "O homem e a mulher contemporâneos buscam sua evolução na integralidade. Ter um corpo que traz satisfação, mas que seja saudável e possibilite diversas experiências e corresponda a seus anseios. Portanto é fundamental que o praticante desempenhe os dois tipos de treinos, dosando a proporção de acordo com seus objetivos e buscando tirar o máximo de benefício de cada um deles. É totalmente possível conciliar as duas práticas." Juntos, eles acabam trazendo benefícios um para o outro, garante Lucas. "Treinos cardiorrespiratórios, são capazes de melhorar a circulação e o aproveitamento do oxigênio pelos músculos ativados durante a execução dos exercícios, e os treinos de musculação também auxiliam indiretamente no cardiorrespiratório, com maior finalidade de fortalecer a musculatura exigida para cada tipo exercício realizado." V&A A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Fotos: Johnny Torres) A musculação é uma forma de exercício contra resistência, praticado normalmente em academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos, segundo Lucas da Costa Gomes, professor da Smart Fit, em Rio Preto (Johnny Torres) Cardio vs. musculação (Freepik/Divulgação) |