Leia os itens a seguir e transcreva para o caderno apenas o que contém termos referentes

Resenha é um gênero cada vez mais cobrado em ambientes acadêmicos e de produção de conhecimento. Saber sua definição e principais características é fundamental para desenvolver boas jornadas de estudos. Veja, a seguir, o que é preciso conhecer para fazer boas resenhas.

Leia também:  Conheça estas ferramentas que podem auxiliar na coesão de seu texto

O que é?

Resenha é um tipo de texto usado para descrever e analisar outra produção textual – que pode variar de obras literárias até tratados de anatomia. Todos os livros, de modo geral, podem ser resenhados. Além disso, há também as chamadas resenhas temáticas, que reúnem informações de diversos livros e autores que abordam um mesmo assunto.

Tipos

Tradicionalmente, existem dois tipos de resenha:

Nesse tipo, o autor da resenha apenas descreve e correlaciona informações acerca do tema ou livro resenhado. Não há espaço para a opinião do autor nesse texto, sendo, portanto, uma composição informativa.

Assim como na descritiva, essa também descreve e correlaciona informações de uma obra ou assunto. Não obstante, na resenha crítica, há espaço para que o autor apresente teses sobre o tema abordado, sendo, então, um texto de natureza informativo-argumentativa.

Características

Para além da estrutura das resenhas descritivas ou críticas, é importante pontuar as seguintes características desse gênero:

  • Objetividade: Por se tratar de um gênero científico, a resenha exige certo grau de objetividade em sua linguagem, haja vista que interferências da pessoalidade do autor atrapalhariam o método da ciência. O uso do sentido literal é sempre bem-vindo em textos desse tipo.
  • Concisão: Uma boa resenha deve procurar dizer o necessário, sem muitos exemplos ou repetições. Isso porque o texto tem como função ser um material de estudo, uma composição para ser lida depois, sem haver a necessidade de acessar os originais resenhados.
  • Utilização de um método: É importante que, nas resenhas, o autor estruture o texto a partir de um método claro e objetivo. Em geral, duas partes são fundamentais em todas as produções desse tipo: o resumo e a análise de dados.
  • Uso da norma-padrão da língua: Para manter a clareza e a objetividade, recomenda-se que a norma-padrão seja a variante de linguagem utilizada nas resenhas. Isso não significa, é bom lembrar, que se deve escrever de uma maneira rebuscada ou difícil nas resenhas. Lembre-se: a norma-padrão é aquela variante da linguagem que segue a gramática, mas que também deve ser compreendida pela maioria das pessoas.

Leia também: Como evitar o uso de clichês em redações?

Resenha x resumo

É muito comum haver confusão entre os conceitos de resenha e de resumo. Isso é justificável, haja vista que ambos os gêneros não são tão diferentes assim. Na verdade, a resenha tem como uma de suas partes o resumo.

  • Resumo: gênero textual em que se retira de um texto original apenas as informações mais relevantes. É importante ressaltar: não se pode acrescentar nenhum discurso novo ao já existente no primeiro texto.
  • Resenha: gênero textual que mescla o resumo, conforme definição acima, com trechos descritivos ou analíticos. Nesse sentido, a resenha acrescenta informações novas ao texto originalmente resenhado. Por isso, é possível dizer que, em toda resenha, existe um resumo.

Leia também: Esquema e Resumo

Passo a passo para fazer uma resenha

Para produzir uma boa resenha, é muito importante:

  • Ler com muita calma e atenção o texto que será resenhado. De preferência, faça duas ou três leituras prévias.
  • Fazer anotações no texto original durante os processos de leitura.
  • Resumir de modo claro, objetivo e conciso todas as informações importantes do texto. Dos resumos, costumam-se excluir exemplos ou repetições de conceitos.
  • Construir apontamentos segundo o tipo de resenha que será produzida – descritiva ou opinativa – e acrescentar tais apontamentos junto aos resumos já produzidos.
  • Revisar o texto final da resenha, verificando se, de fato, todas as informações importantes foram resumidas, e se os apontamentos feitos estão de acordo com as suas expectativas.

A coesão referencial e a coesão sequencial são chamadas de recursos coesivos por estabelecerem vínculos entre as palavras, orações e as partes de um texto.

Coesão referencial

A coesão referencial é responsável por criar um sistema de relações entre as palavras e expressões dentro de um texto, permitindo que o leitor identifique os termos aos quais se referem. O termo que indica a entidade ou situação a que o falante se refere é chamado de referente.

Exemplo:

  • Ana Elisabete gritou. Ela fica apavorada quando fica sozinha, apesar de ser uma menina calma e inteligente.

Nesse exemplo, o termo referente é Ana Elisabete. Todas as vezes que o referente precisa ser retomado no texto, podemos utilizar outras palavras para que os leitores possam retornar e recuperar a ideia.

É bastante frequente o uso de figuras de construção/sintaxe para a coesão referencial, como as anáforas, catáforas, elipses e as correferências não anafóricas (contiguidades, reiterações).

Coesão sequencial

A coesão sequencial é responsável por criar as condições para a progressão textual. De maneira geral, as flexões de tempo e de modo dos verbos e as conjunções são os mecanismos responsáveis pela coesão sequencial nos textos.

Os mecanismos de coesão sequencial são utilizados para que as partes e as informações do texto possam ser articuladas e relacionadas. Além da progressão das partes do texto, os mecanismos de coesão sequencial contribuem para o desenvolvimento do recorte temático. Dessa forma, o autor do texto evita falta de coesão, garantindo boa articulação entre as ideias, informações e argumentos no interior do texto e, principalmente, a coerência textual.

→ Separamos para você alguns termos responsáveis pela coesão sequencial nos textos:

Adição/inclusão - Além disso; também; vale lembrar; pois; outrossim; agora; de modo geral; por iguais razões; inclusive; até; é certo que; é inegável; em outras palavras; além desse fator...

Oposição - Embora; não obstante; entretanto; mas; no entanto; porém; ao contrário; diferentemente; por outro lado...

Afirmação/igualdade - Felizmente; infelizmente; obviamente; na verdade; realmente; de igual forma; do mesmo modo que; nesse sentido; semelhantemente...

Exclusão - Somente; só; sequer; senão; exceto; excluindo; tão somente; apenas...

Enumeração - Em primeiro lugar; a princípio...

Explicação - Como se nota; com efeito; como vimos; portanto; pois; é óbvio que; isto é; por exemplo; a saber; de fato; aliás...

Conclusão - Em suma; por conseguinte; em última análise; por fim; concluindo; finalmente; por tudo isso; em síntese, posto isso; assim; consequentemente...

Continuação - Em seguida; depois; no geral; em termos gerais; por sua vez; outrossim...


Aproveite para conferir nossa videoaula sobre o assunto:

Revisitando o capítulo

Resolva os exercícios no caderno.

1. O que é geopolítica? Quando e por quem esse termo foi criado?

2. Sobre a Segunda Guerra Mundial, responda:

a. Qual foi o período de duração do conflito?

b. Quais eram os países do Eixo? E quais eram os países Aliados?

c. O que motivou a eclosão desse conflito?

d. Qual foi o evento que marcou o fim da guerra?

3. Por que os Estados Unidos emergiram como superpotência no período pós-guerra?

4. O que foi o keynesianismo?

5. Sobre a ONU, responda:

a. Qual é o significado da sigla?

b. Quando ela foi criada? E com qual propósito?

c. Quais são os seus principais órgãos deliberativos?

6. De que maneira a União Soviética ampliou sua área de influência no pós-guerra?

7. Por que os Estados Unidos e a União Soviética foram reconhecidos como as duas superpotências mundiais no período pós-guerra?

8. Leia os itens a seguir e transcreva para o caderno apenas o que contém termos referentes, respectivamente, ao capitalismo comercial, ao capitalismo industrial e ao capitalismo monopolista.

a. colônias – expansão marítima – liberalismo

b. liberalismo – expansão marítima – bolsa de valores

c. potências marítimo-mercantes – liberalismo – bolsa de valores

d. liberalismo – bolsa de valores – colônias

9. Com base no estudo do capítulo, caracterize o papel do Estado no sistema capitalista e no sistema socialista.

10. Mencione cinco diferentes situações do dia a dia no Brasil que caracterizem aspectos fundamentais do capitalismo.




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