Como fazer uma resenha comparativa menino pijama listrado filme

O filme “ O menino do pijama listrado”, baseado no romance de John Boyne retrata acima de tudo a amizade, alicerçada no olhar de uma criança, que vislumbra com carinho um outro mundo que desconhece, um mundo onde as crianças e todas as pessoas se vestem com pijamas listrados, conforme a sua concepção infantil. O monstro da guerra é mais terrível que qualquer fantasia de suas histórias de maior vilania e o pior de tudo é que a própria família, a começar pelo pai está envolvida com o cenário de destruição e reforma de padrões considerados necessários aos reclames étnicos e raciais. Um ódio estabelecido em mentes perversas e subalternas dos oficiais nazistas, inseridos num cenário de intensa insegurança e desconfiança. A história inicia com a vinda da família destes oficiais para o campo de concentração, no qual residem numa casa confortável, construída numa região isolada da área dos refugiados. com o passar dos dias, afundando em sua solidão e tédio, Bruno (Asa Butterfield), o menino, filho do oficial(David Thewlis) que viera administrar o campo, percebe que ao lado desta região tão extensa e solitária, há outra especialmente povoada, que fica ali bem perto, próxima à cerca de arames, na qual ele estava proibido de se aproximar. Entretanto, a curiosidade infantil o induz a aproximar-se para tentar descobrir o que acontece lá dentro, que lhe parece muito mais alegre e colorido, a não ser pelos pijamas listrados que possuem duas cores monótonas. Tanto se aproxima daquele novo cenário, que em dado momento, encontra um menino correndo do outro lado da cerca. Ao chamá-lo, percebe que este tem muito mais liberdade do que ele, pois pode vir onde quiser, inclusive aproximar-se da cerca. O menino do pijama listrado, cujo nome é Shmuel (Jack Scanlon). Esta curiosidade se estabelece entre ambos os lados, um se pergunta por que o outro veste aquele pijama e o outro, por que o companheiro está sempre tão elegante?

A vida se prepara para dar as informações necessárias. E aos poucos, eles vão se ambientando com a situação e querendo trocar de lugar, sem saber exatamente o que acontece nos dois lados opostos da cerca de arame farpado. Para tanto, contam histórias, desafiam a imaginação, criam jogos e brincadeiras que pretendem dividir um dia, inclusive um jogo de futebol. Se por um lado, Bruno, o menino alemão, tem uma certa inveja da alegria do companheiro de cerca, por acreditar que havia sempre companhia de outros naquele acampamento,por outro lado, Schmuel imagina que Bruno possui uma vida muito boa, de muito conforto, inclusive sem fazer trabalhos manuais, além de certamente ser muito bem alimentado. É uma história tocante que produz em nossa mente uma atmosfera de medo e tristeza, sabedores que somos da intolerância da guerra, do martírio dos judeus, da infâmia do partido nazista. Sobra para os espectadores a imensa angústia que acompanha a trama, aliada porém com a esperança de que de aconteça alguma coisa, e todos se dispam do pijama listrado, inclusive o menino do outro lado da cerca. Nos filmes, porém, como na vida, a realidade hostil não se altera porque não há o que mudar. Espera-se, enfim, um desfecho pelo menos favorável à inocência, mas esta paga pela incoerência da bestialidade humana. O homem, em síntese, é o seu maior algoz e ao mesmo tempo a sua maior vítima. Quiçá as gerações vindouras entendam que a única razão de nossa existência é preservar o valor da vida, e que nenhuma intervenção política, apoiada em qualquer ideologia maniqueísta e totalitária atente contra a cidadania, sob qualquer razão étnica, racial ou sexual. O homem deve valer pelos valores intrínsecos de sua condição coÅmo integrante deste pequeno planeta do universo. Trata-se enfim, de um filme muito belo e comovente, que vale à pena ver e rever. Eu ainda não li o livro de John Boyne, o que farei brevemente e pretendo inclusive, elaborar uma resenha comparativa com o filme. Por certo, cultivarei as mesmas emoções que obtive com a dramaturgia cênica. Talvez me encaixe ainda mais no contexto da obra, cujos meandros linguísticos e literários do autor, atentem para que percebamos o grande contraste entre a beleza do encontro e o exemplo dissonante da partida. Sem dúvida, é isto que espero no livro.

Ficha técnica:

Produtor:

David Heyman

Roteirista

Mark Herman

Compositor

James Horner

Atores e atrizes:

Asa Butterfield

Vera Farmiga

David Thewlis

Rupert Friend

Richard Johnson

David Hayman

Como fazer uma resenha comparativa menino pijama listrado filme

Pra cego ver: um menino atrás de plantações, observando atentamente o que está a sua frente. No fundo há também mais plantações e ao lado do menino está escrito em letras garrafais, uma acima da outra, The Boy in the Striped Pajamas, em tradução, O menino do pijama listrado.

Em tempos de holocausto e nazismo em Berlim, acontece a história de O Menino do Pijama Listrado. Na trama somos apresentados ao Bruno (Asa Butterfield), menino com seus apenas oito anos e que está se mudando da cidade, tudo porque seu pai passa a ter “uma função muito importante para o país”. É assim que é tratado toda a situação perante aos olhos de Bruno, que pela a sua ingenuidade, não consegue compreender o que são Campos de Concentração, Judeus, Nazismo e muito menos que seu pai é um comandante nazista.

O local onde Bruno passa a viver seus dias não são tão divertidos quanto quando morava em Berlim, onde tinha seus três grandes amigos. Nos momentos que Bruno tenta encontrar algo para se ocupar, é despertado nele o desejo de explorar por perto depois que vê na sua janela de seu quarto, em um local um pouco distante, o Campo de Concentração, mas sem entender, acredita ser apenas fazendeiros, só não entende o porquê a maioria parece com feições tristes e por trajarem pijamas listrados. É aí que depois de uma boa caminhada, Bruno vê um garoto diferente dele e que fica do outro lado da certa. Assim, o protagonista conhece o pequeno Shmuel, judeu que possui também seus oito anos de vida, firmando então uma amizade verdadeira e tão inocente que poderá custar caro.

Como fazer uma resenha comparativa menino pijama listrado filme

Pra cego ver: a foto dividida ao meio, na parte direita existe Bruno, com boas vestimentas, com cabelo arrumado, sentado numa grama, colocando as suas mãos através de arames farpados e tocando nas mãos de Shmuel (que está no lado esquerdo), este que está careca, com pijamas listrados e sujos, sentado num chão cheio de terra. A foto está sendo vista de cima.

No filme, um tanto envolvente quanto ao livro, apresenta alguns aspectos que é interessante analisar, como por exemplo a criação nas famílias arianas. Isso chama atenção não apenas pelo fato da família de Bruno amenizar a situação perante aos seus olhos ou por muitas vezes evitar falarem sobre, mas como também a educação dada aos filhos explicando o porquê de toda aquela situação social, o que pode aumentar nossa compreensão na conversão ao nazismo.

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Para cego ver: Na foto, existe um post rodeado de arames farpados dividindo a foto. No lado direito do post, está Bruno, de pé, com suas boas vestes, olhando para baixo, olhando diretamente para Shmuel, este sentado no lado esquerdo, de pijama sujo e careca olhando para frente.

O filme dirigido por Mark Herman e baseado no livro de John Boyne, chama atenção justamente pela história ser contada por uma perspectiva pouco comum: por um garoto mais novo e que não entendia muito bem o que se passava ao seu redor. Sua aclamação pelos críticos foi imensa, sendo aceita, segundo a Rotten Tomatoes, por 63% e pelo público em geral houve um considerado aumento, sendo aprovado por 84%, além de o livro ter sido traduzido para mais de trinta idiomas e indicado a seis prêmios e ter ganhado um na categoria de Melhor Atriz em British Independent Film Awards, pela atriz Vera Farmiga.

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Luiza
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Amo literatura, filmes de época, escrevo por hobbie e pesquiso porque sou mesmo curiosa. Vivo com a cabeça na lua e sou extremamente sonhadora. Amo ouvir histórias. E meu sonho é contá-las.