Como fazer seu filho estudar

É natural ficar preocupado quando seu filho não quer estudar. Os pais se importam com a educação e com o desenvolvimento dos pequenos, principalmente por pensar no futuro deles.
Acontece que isso não deve se tornar um problema maior do que realmente é, acabando por desestimular ainda mais o cumprimento das atividades escolares. O desafio é encontrar maneiras de incentivar o aprendizado, afastar a preguiça e favorecer o rendimento da criança ou do adolescente. Não pense que essa é uma responsabilidade apenas dos professores.
Você sabe como fazer isso em casa? Separamos 6 dicas que vão ser úteis nesse processo. Acompanhe a leitura para descobrir quais são elas!

1. Aborde a importância dos estudos

Em primeiro lugar, não deixe o seu filho pensar que os estudos são uma obrigação e ponto final, já que esse tipo de atitude pode diminuir ainda mais sua vontade de se dedicar. É melhor que ele entenda a importância de estudar e seja capaz de perceber os benefícios envolvidos, especialmente em longo prazo.
Ou seja, antes de começar as cobranças ou brigas por esse motivo, converse com seu filho para esclarecer o assunto. Tente entender suas dificuldades e razões para a falta de dedicação. Talvez exista alguma questão relevante por trás disso, como baixa autoestima, problemas de relacionamentos em sala de aula ou até de visão. No entanto, pode ser que seja apenas o caso de dar mais atenção e incentivar.

2. Definam juntos pequenas metas

Não dá para exigir tanta maturidade e organização de uma hora para outra, não é mesmo? Por isso, tome a iniciativa de ajudar na programação dos estudos e facilitar o cumprimento das tarefas.Uma ótima ideia é criar um cronograma (diário, semanal ou mensal, como preferir) para listar as atividades que devem ser feitas em cada horário. Assim, além dos afazeres básicos e da rotina de aulas, seu filho vai saber quais são seus compromissos extras — o que pode ser muito eficaz para separar os momentos de estudo, descanso e diversão.

Na hora de montar esse planejamento, procurem estabelecer juntos pequenas metas: ler um livro, terminar uma lista de exercícios, assistir um conteúdo específico, fazer um resumo de determinada disciplina, etc. Além de deixar tudo bem claro, vai ser mais fácil reconhecer o que já foi feito e usar isso como força para as próximas etapas.


Não precisa necessariamente oferecer uma premiação, mas um simples agrado pelo reconhecimento da dedicação é capaz de fazer toda a diferença!

3. Identifique o estilo de aprendizagem do seu filho

Outra dica que pode provocar mudanças positivas quando seu filho não quer estudar é descobrir com qual estilo de aprendizagem ele se dá bem.Como isso depende muito da personalidade de cada um, não dá para insistir em uma fórmula que funcione para todos. Alguns devem ter uma memória visual mais aguçada para lembrar do que foi estudado, enquanto outros aprendem mais pela reprodução escrita (elaborar resumos), por exemplo.

Se você ainda não souber qual técnica de estudo funciona melhor, faça alguns testes até identificar que tipo de método parece garantir um desempenho diferenciado. Explore recursos visuais, musicais, matemáticos e todos os outros que puder.

4. Reconheça o esforço e celebre as conquistas com ele

A participação da família nos estudos é essencial para acolher o estudante em suas vitórias ou “derrotas” na vida escolar. Afinal, um resultado abaixo do esperado nem sempre quer dizer que não houve empenho por parte do aluno.
Por outro lado, as conquistas precisam ser celebradas. Um novo aprendizado, a superação de uma dificuldade ou uma nota boa em uma prova são exemplos que merecem ser enaltecidos.
Contudo, como já foi dito, não existe a necessidade de comprar presentes ou pensar em recompensas físicas. A celebração pode ser a mais simples possível, desde ganhar alguns minutos a mais na hora do lazer ou um passeio diferente no fim de semana. O hábito de elogiar também é significativo para a construção da autoconfiança. O que mais importa é estar presente nas dificuldades e nos momentos felizes, incentivando e transmitindo segurança.

5. Acompanhe sua rotina de perto

Pouco adianta cobrar bons resultados se você nem sabe o que acontece na vida do seu filho. É claro que ele precisa desenvolver sua independência e ser capaz de estudar sozinho, mesmo quando você não está por perto.
Ainda assim, demonstre interesse pela sua rotina acadêmica. Pergunte sobre os temas estudados, se disponha a tirar dúvidas, acompanhe as notas, troque experiências e ideias sobre os assuntos. Tenha em mente que você é um exemplo para ele e que os seus próprios hábitos podem servir de referência.

6. Intercale o estudo com momentos de relaxamento

Por último, não seja tão exigente a ponto de deixar a criança ou o adolescente sem tempo para realizar atividades naturais da sua idade — como brincar com os amigos, assistir televisão, jogar videogame, praticar esportes ou qualquer outra.
Uma vida saudável e produtiva envolve equilíbrio entre as responsabilidades, o lazer e o descanso. É fundamental manter o foco nos estudos, porém, a estratégia de estabelecer algumas pausas durante o dia deve ser considerada.Sabia que introduzir intervalos entre os horários de aprendizado tende a favorecer o rendimento? Como o nosso cérebro não consegue ficar concentrado em uma coisa só por um tempo muito longo, o ideal é dividir as tarefas em blocos e dar espaço para a mente se distrair (e conseguir focar depois novamente).

Outra opção é investir em atividades fora da escola para estimular que o jovem também estude no seu tempo livre. É o caso de fazer um curso de idiomas ou sobre qualquer outro assunto do seu interesse. No fim das contas, tudo isso vai contribuir para o seu desenvolvimento, ajudar a criar um senso de responsabilidade e estabelecer um bom ritmo de estudos.

Entendeu o que fazer quando seu filho não quer estudar? Não precisa entrar em pânico ou assumir uma postura autoritária. Reveja o seu comportamento e aproveite a oportunidade de estimular os estudos dentro de casa!

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O desenvolvimento da autonomia desde cedo é um cuidado que se reflete em vários momentos na vida de um filho. Um bom exemplo é quando ele desenvolve a capacidade de estudar sozinho, e a necessidade de ajuda da família passa a não ser regra. É um hábito recheado de benefícios que a criança leva para o resto da vida.

Além da maior independência da família, estudar sozinho ajuda a aumentar o foco em uma só atividade, além de fortalecer o senso de responsabilidade e organização. A boa notícia é que atitudes simples podem ajudar as famílias nessa transição (de estudar com a ajuda de um responsável para a prática de estudar sozinho).

Tem interesse nesse assunto? Logo abaixo, ajudaremos você com ótimas dicas para incentivar o seu filho a estudar sozinho. Confira!

Criar um espaço de estudo

O grande desafio de fazer seu filho estudar sozinho é, na verdade, fazer com que o desempenho dele, no colégio, não caia. Afinal, é importante ter a certeza de que nenhuma dificuldade de aprendizagem deixará de ser identificada.

De todo modo, vários fatores, que vão além do ato de estudar em si, influenciam no incentivo ao estudo de maneira solitária, como o fato de ter um espaço dedicado a isso.

Um espaço para estudo, que pode ser simplesmente um canto do quarto, permite que a criança ou jovem crie um ritual para estudar. Em outras palavras, a sequência de: separar um copo d’água, sentar, consultar a agenda, abrir os livros, cadernos, por exemplo, é um ritual que vai preparando a mente para se manter concentrada nas próximas horas.

A repetição dessa sequência ajuda seus filhos a criarem o hábito de estudar. O espaço também é um importante fator desse ritual, pois tudo que eles precisarão, durante os estudos, estará por perto, como caneta, caderno, lápis etc.

É importante separar um lugar bem iluminado (ambientes escuros podem estimular o sono), arejado e que não esteja suscetível a muitos ruídos (como os sons da cozinha, da rua, da televisão etc.).

Há quem goste de estudar na cama ou sofá, por exemplo, embora essas opções aumentem o risco de fazer o estudante pegar no sono. Por isso, o espaço de estudo não deve ser nem relaxante, nem sério demais. Uma cadeira confortável e uma mesa são itens básicos.

Também vale a pena utilizar as cores preferidas da criança ou do jovem e mesclar os materiais didáticos com objetos pessoais. Dê ao espaço a personalidade dos seus filhos para que eles se sintam à vontade para estudar.

Montar um cronograma de estudo

Um cronograma ou plano é uma maneira de criar uma rotina de estudos para conseguir separar os assuntos de acordo com alguns critérios e escolher os melhores horários para manter o foco. O grande objetivo do cronograma é fazer dos estudos uma prática cada vez mais natural durante determinado período.

É fácil fazer um! Dependendo da idade, seus filhos podem precisar muito da sua ajuda. Aqui vão algumas dicas:

  • escolha o melhor horário para estudar: considere outros compromissos do dia, como ir à escola e ajudar em atividades domésticas;
  • defina o que estudar em cada dia da semana: considere as aulas que seus filhos têm nos dias letivos;
  • veja a necessidade de estudar no fim de semana: vale a pena ter uma regra para estudar, pelo menos um dia, no caso de provas ou outras avaliações escolares.

Definir recompensas pelo progresso

A recompensa é uma ajuda vital para a manutenção de todo esforço. Quanto maior ele for, maior deve ser a recompensa. Seguindo essa lógica, você pode ajudar seus filhos a manter a vontade de estudar sempre viva.

Por exemplo, respeitar os horários de estudos durante a semana pode ser uma condição para que os filhos façam um passeio à sorveteria ou aproveitem outros hobbies. Acompanhando o desempenho dos filhos, você pode entender que a recuperação de uma nota baixa também pode ser precedida de uma ótima recompensa!

Fazer resumos, fichamentos e mapas mentais

As revisões são parte fundamental de uma boa rotina de estudos. É dessa forma que se consegue manter fórmulas, conceitos e expressões sempre vivas na mente. Para que uma revisão seja realmente efetiva, é importante que ela seja feita a partir de materiais próprios: resumos, fichamentos e mapas mentais.

Esses materiais têm o objetivo de condensar textos e reflexões em pequenos blocos e palavras-chave importantes para a compreensão dos assuntos. É indispensável que os próprios estudantes criem seus materiais de revisão, principalmente os mapas mentais.

O mapa mental é o conjunto interligado de breves conceitos, frases e palavras-chave sobre o mesmo assunto. Um mapa pode ser colorido, usar setas e outras sinalizações que chamem atenção. As associações correspondem à maneira como cada estudante entendeu determinado assunto, por isso é importante que cada um faça o seu.

Utilizar o material do colégio

Os materiais do colégio seguem as mesmas metodologias pelas quais os alunos aprendem os assuntos em sala de aula. Por isso, é muito importante estimular seu uso na hora de estudar sozinho.

Embora outras ferramentas sejam muito úteis nesse momento, como videoaulas, sites e blogs, seguir o raciocínio dos livros do colégio mantém o aprendizado do estudante alinhado ao dos colegas e dentro da proposta dos educadores.

Eliminar distrações

Mesmo com todos os cuidados que vimos até aqui, as distrações ainda podem ser um grande problema para os seus filhos.

Para que eles consigam dedicar 100% da concentração, ajude-os a tomarem outros cuidados antes de começar os estudos, como desligar o celular ou colocá-lo em “mudo”, não abrir as redes sociais em abas paralelas enquanto usa os equipamentos digitais e evitar estudar em horários com muita movimentação pela casa.

Veja como as dicas para incentivar o filho a estudar sozinho podem ser colocadas em prática na sua casa. O suporte de um colégio que forneça material didático de qualidade faz toda a diferença no momento dos estudos. Por isso, também é importante contar com o auxílio de um colégio que pense a educação das crianças de maneira integral.

Gostou das dicas? Estudar sozinho é realmente um desafio, principalmente quando os jovens precisam se preparar para o vestibular. Então, veja agora como os pais podem ajudar seus filhos nos estudos para o ENEM.