Como comparativo taxas tesouro direto

Se  você está na dúvida entre CDB ou Tesouro Direto, é bom saber que ambos são investimentos tão seguros quanto a poupança.

Estamos falando sobre as estrelas da renda fixa. Não por acaso, a quantidade de investidores que apostam nessas aplicações financeiras não para de crescer. 

Como sabemos, a poupança rende cada vez menos. Então, muitas pessoas estão migrando dela em busca de investimentos mais rentáveis e tão seguros quanto.

Mas qual será a aplicação financeira ideal para o seu perfil? Essa é uma dúvida comum, que vamos responder neste artigo.

Hoje, há uma infinidade de aplicações em renda fixa e elas geram questionamentos sobre qual escolher, afinal, é o seu dinheiro que está em jogo. 

Entre CDB ou Tesouro Direito, há muitas diferenças.

Antes de investir, você deve conhecer cada um desses títulos e descobrir qual deles é o mais apropriado para a sua carteira

Para isso, preparamos um guia completo com tudo o que você deve saber sobre os dois investimentos.

Veja os tópicos a partir de agora:

  • O Que é Tesouro Direto?
  • Relação da Taxa Selic e o Tesouro Direto
  • O Que é CDB?
  • Como Comparar CDB e Tesouro Direto?
  • CDB x Tesouro Direto – Riscos
  • CDB x Tesouro Direto: Qual é Melhor?
  • CDB ou Tesouro Direto 2020 – Simulador
  • Tesouro Direto ou LCA
  • LCI x CDB
  • Poupança Nunca é Bom Investimento.

Se você tiver qualquer dúvida, deixe um comentário no final da página!

Boa leitura!

O Que é Tesouro Direto?

Como comparativo taxas tesouro direto
O Tesouro Direto é a aplicação de renda fixa mais popular entre os investidores no Brasil

O Tesouro Direto é um título Público emitido pelo Tesouro Nacional. Ele é um empréstimo que você faz ao governo, que oferece uma taxa de juros como contrapartida. 

Este investimento representa um papel de dívida do Estado. O dinheiro captado é utilizado para financiar áreas como infraestrutura e educação. 

O programa foi criado em 2002. Hoje, há mais de 1,2 milhões de investidores (dados referentes a dezembro de 2019). De acordo com o balanço do Tesouro Nacional, 194.375 novos participantes ingressaram no programa no último mês do ano.

O Tesouro Direto oferece os seguintes tipos de títulos: prefixados, pós-fixados ou híbridos. Confira as características de cada um: 

Prefixados

Esta é a categoria mais conservadora. O título possui uma taxa de rentabilidade fixa, por exemplo, 5,60% ao ano. Então, ela se manterá até o vencimento. 

No momento da compra, você já sabe o quanto vai receber no dia do resgaste.

Você também pode calcular o valor a ser investido hoje para atingir o montante desejado no futuro.

O prefixado se divide em Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F). A diferença entre eles é que a NTN-F paga os rendimentos semestralmente. 

Com a taxa fixa, esses títulos se tornam fáceis de investir e acompanhar. Eles são mais indicados para médio e longo prazo.

Em tempos de queda da taxa Selic e da inflação, ele também é uma boa escolha, principalmente se você acredita que esses índices vão cair mais. 

Neste cenário, o prefixado pode trazer rentabilidade superior aos demais títulos.

Assim, você protege o seu dinheiro de qualquer oscilação do mercado financeiro. 

Pós-fixados

O título público desta modalidade é o Tesouro Selic. Ele é um dos papeis essenciais a todos os tipos de carteiras. 

Um dos maiores atrativos dele é a liquidez diária. Diferentemente do prefixado, os lucros são acrescidos à aplicação todos os dias. 

A rentabilidade anual deste título é exatamente o valor da taxa Selic. Com isso, os ganhos sofrem oscilações até o vencimento. 

Este é o papel com menor volatilidade. Ou seja, a diferença entre o preço de compra e venda é muito pequeno. 

Híbridos

Na categoria, temos Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B). Eles são os mais investidos, com estoque superior a 40% do total.

O título é híbrido porque é oferecida uma taxa fixa mais o valor do IPCA do período. Então, você só terá apenas uma previsão do quanto o seu dinheiro vai render. 

O Tesouro IPCA é recomendado para investimentos de médio e longo prazos. Com ele, você mantém o seu poder de compra no futuro. 

Uma das vantagens desse título é o potencial de valorização. Ele pode ser utilizado em estratégias de venda antecipada, trazendo lucros expressivos aos investidores. 

Relação da taxa selic e o tesouro direto

Muitos investidores de primeira viagem têm dúvidas na hora de interpretar as informações do noticiário de finanças.

Ao ouvir falar sobre oscilações na Selic, por exemplo, podem ficar confusos se uma alta terá efeito positivo ou negativo em seus investimentos. 

Apesar de parecer complicada, a relação da taxa com o Tesouro Direto é mais simples do que parece.

No Brasil, conhecemos como Selic a taxa básica de juros praticados na economia nacional.

Ela se divide em dois tipos: a taxa meta e a taxa Over.

A primeira se refere à projeção definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) a cada 45 dias, com o objetivo de guiar os rumos da economia.

Já a taxa Over é atualizada diariamente e representa uma média ponderada de todas as operações feitas dentro do Sistema Selic, lastreadas em títulos públicos.

No caso do Tesouro Direto, os títulos mais afetados por mudanças nos juros praticados são aqueles com rentabilidade pós-fixada.

Também conhecido como Tesouro Selic, essa modalidade de investimento rende diariamente de acordo com uma base que corresponde a 1/252 da taxa vigente no período.

É importante lembrar que, como é impossível prever com exatidão como o mercado vai se comportar no futuro, o investidor só vai saber qual é o rendimento exato de sua aplicação no momento do resgate.

Baixas da Taxa Selic e o Rendimento do Tesouro Direto

Como dissemos, o títulos pós-fixado é a modalidade do Tesouro Direto que mais é afetada por oscilações na Taxa Selic.

Nesse começo de 2020, vivemos uma baixa histórica da taxa de juros praticados no país, que alcançou 4,2% ao ano em fevereiro.

Isso, certamente, afeta a rentabilidade dos títulos públicos.

Com a queda da Selic, aplicações de renda fixa podem se tornar menos rentáveis – e aqui se inclui o Tesouro Direto.

Uma opção para proteger o seu patrimônio nesse momento é o Tesouro IPCA, que garante ganhos acima da inflação.

Tenha em mente que, nesse título, a sua rentabilidade é guiada por dois fatores: parte prefixada e indicada no momento da compra, e outra parte pós-fixada, variando de acordo com o IPCA.

O Que é CDB?

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O CDB ganhou popularidade nos últimos anos e se destaca como aplicação de renda fixa

O CDB é o Certificado de Depósito Bancário. Ele é um título privado emitido pelas instituições financeiras, representando um empréstimo. 

Segundo dados da B3, o estoque total de investimentos em CDB no país supera mais de R$ 908 bilhões (dados de 14/02/2020).

A taxa de rentabilidade do CDB pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. A lógica é a mesma que para os títulos públicos. 

Os mais populares são os pós-fixados, principalmente os atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). 

Os títulos privados híbridos costumam ter rentabilidade indexada ao IPCA. Neste caso, funcionam como o Tesouro IPCA+.

Esse investimento é recomendado para médio e longo prazo. A venda antecipada pode acarretar em perdas para o investidor.

Então, invista sempre com a intenção de levar o investimento até o vencimento.

Como comparar CDB e Tesouro Direto?

Agora que você já sabe o que é um Certificado de Depósito Bancário e o que é um título do Tesouro Direto, pode estar se perguntando como as duas modalidades de investimento se comparam.

A escolha entre aplicar em um CDB ou em um título do Tesouro é pessoal e vai depender de diversos fatores da sua vida financeira – abaixo, você confere um guia para te ajudar nessa tomada de decisão.

São diversas as questões que precisam se consideradas na hora de decidir por um ou outro caminho.

Em linhas gerais, a taxa de retorno oferecida pelos CDBs costuma ser maior que a do Tesouro Direto, principalmente os emitidos por bancos menores. 

Mas é muito importante estudar bem o investimento antes de decidir.

Se você já sabe bem qual é o seu perfil de investidor e quais são seus objetivos ao investir, resta saber sobre a rentabilidade das duas aplicações.

Para ajudar nesse sentido, ainda neste artigo, vamos apresentar nosso simulador de investimentos – ferramenta que traz um resultado comparado de aplicações de Tesouro Direto e de CDB. 

CDB x Tesouro Direto – Riscos

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Tesouro Direto tem risco menor que o CDB, mas ambas são aplicações seguras

Ao comparar CDB ou Tesouro Direto, um dos fatores que você deve analisar são os riscos associados aos dois tipos de investimentos. 

Diferentemente do Tesouro Direto, os CDBs contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por conjunto de depósitos e investimentos em cada instituição ou conglomerado financeiro, limitado ao teto de R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ.

Para mais informações sobre o FGC, acesse o site http://www.fgc.org.br.

No entanto, o Tesouro Direto também é considerado extremamente seguro, porque o risco é o de o país quebrar, o que é um evento raríssimo. Antes disso, todas as instituições financeiras já teriam falido antes.

Assim, ambas as aplicações são realmente muito seguras, mesmo em comparação a outros investimentos de renda fixa.

CDB x Tesouro Direto: Qual é Melhor? 

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Escolha entre CDB ou Tesouro Direto dependa do seu perfil e objetivos financeiros

Ao decidir qual é o mais adequado para a sua carteira entre CDB ou Tesouro Direto, alguns pontos devem ser analisados. Confira: 

1. Perfil de Investidor

Conhecer o seu perfil de investidor é o primeiro passo. Avalie qual o nível de risco x retorno que você está disposto a correr. 

Mesmo que ambos sejam renda fixa, eles podem ser mais agressivos, como o Tesouro IPCA, ou mais conservadores, como um CDB prefixado. 

2. Aporte inicial

Antes de investir, você deve definir qual o valor disponível para a aplicação. O aporte mínimo do CDB varia muito de acordo com o emissor.

Já o Tesouro Direto, por ser emitido pelo governo, foi pensando para atender a todos os públicos. A partir de R$ 30, você já pode adquirir o seu título. 

3. Frequência 

Saiba também a frequência e o valor de aplicação. Por exemplo, se você deseja investir mensalmente uma quantia de cerca de R$ 100, o Tesouro Direto é mais vantajoso. 

Enquanto isso, se você quisesse investir novamente em um CDB, você teria que fazer uma nova aplicação, respeitando o valor mínimo de investimento. Nesse sentido, o Tesouro é mais flexível, pois é vendido em frações. 

Uma das estratégias pode ser comprar os títulos públicos até que você tenha o valor suficiente para migrar para um CDB. 

4. Liquidez

Esse é um fator importante ao comparar CDB ou Tesouro Direto. A liquidez é a disponibilidade imediata do valor de resgate

O CDB pode ter carência. Ou seja, você não pode vender antecipadamente durante um período. Em contrapartida, a rentabilidade oferecida costuma ser maior.  

No Tesouro Direto, você pode vender o título a qualquer momento. Porém, algumas ressalvas devem ser feitas. 

A venda desses papéis é a preço de mercado. Você pode utilizar como estratégia de ganhos, fazendo uma boa marcação e vendendo no momento certo, de alta. 

Caso contrário, o seu título pode ter rentabilidade negativa, acarretando perdas no seu investimento. 

5. Rentabilidade

Ao comparar CDB ou Tesouro Direto, a rentabilidade depende do tipo de título, prazo de vencimento e risco

Você deve analisar o indexador e as taxas oferecidas.

Por exemplo, um CDB que oferece 100% do CDI terá rendimento semelhante ao Tesouro Selic. 

Algumas regras de renda fixa são válidas na maioria dos casos: 

  • Quanto maior o risco da instituição, maior a rentabilidade
  • Quanto maior o prazo de investimento, maior o prêmio oferecido
  • Para o CDB, quanto maior o aporte mínimo, maior a rentabilidade

6. Custos

Outro ponto na comparação entre CDB ou Tesouro Direto são os custos. Em ambos casos, há a cobrança regressiva do Imposto de Renda (IR). 

Ela incide apenas sobre os rendimentos das aplicações e segue esta tabela: 

Prazo

Alíquota (%)

Até 180 dias

22,5

De 181 a 360 dias

20,0

De 361 a 720 dias

17,5

Acima de 720 dias

15,0

Tabela da alíquota regressiva do Imposto de Renda – Fonte B3

Nos primeiros 30 dias do investimento, os dois também sofrem a cobrança do IOF. Este é o Imposto sobre Operações Financeiras.

Ao solicitar o resgaste do valor nesse período, ele é cobrado de forma proporcional ao tempo da aplicação. 

O CDB pode cobrar taxa de administração. Ao investir pelo banco, provavelmente você terá que pagar este custo. Por isso, sempre escolha uma corretora, como a Rico.

Aqui a taxa é zero!

O Tesouro Direto tem a taxa de custódia. Ela é cobrada pela B3 de forma semestral, mas a Rico isenta o investidor dessa tarifa em renda fixa, renda variável e debêntures.  

Confira abaixo como investir no Tesouro Direto passo a passo:

CDB ou Tesouro Direto – Simulador

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Simule, veja o rendimento entre CDB x Tesouro Direto, compare e decida

Utilizamos o nosso Simulador de Investimentos para você comparar CDB x Tesouro Direto na prática.

Confira os resultados:

Prefixado

Neste caso, utilizamos o Tesouro Prefixado e um CDB com rentabilidade de 112% do CDI . Ambos com aplicação de R$ 10 mil e vencimentos muito próximos.

Vamos começar pelo CDB. Depois, o título do Tesouro Direto:

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Simulação CDB x Tesouro Direto – Tela capturada em 14/02/2020.

Os resultados mostram que o Tesouro Direto teve rentabilidade acima do CDB

A vantagem desse título público é que, se a Selic cair mais até 2023, este rendimento é mantido, trazendo ótimos resultados.  

Pós-fixado

Confira o exemplo aplicando R$ 10 mil em um CDB pós-fixado que paga 118% do CDI e uma aplicação de mesmo valor no Tesouro Selic.

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Simulação CDB x Tesouro Direto – Tela capturada em 14/02/2020.

Perceba que o rendimento líquido do CDB foi superior ao Tesouro Direto. Este resultado se explica principalmente pela taxa de 118% sobre o CDI, o que rende 4,23% ao ano contra 3,63% do título público.

Híbrido

Agora, utilizamos um CDB que paga a taxa de 3,25% + IPCA e o Tesouro IPCA+ 2026. Ambos com valor investimento de R$ 10 mil e prazo de aplicação quase idêntico. 

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Simulação CDB x Tesouro Direto – Tela capturada em 14/02/2020.

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O resultado da simulação mostra que o CDB rendeu mais no período que o Tesouro IPCA+. 

Observe a rentabilidade anual de cada um para entender que, mesmo pagando mais Imposto de Renda, o título bancário tem melhor performance.

Mas leve em conta que essa é apenas uma das simulações possíveis ao cliente Rico em sua área logada.

Os rendimentos dependem de uma série de fatores já citados e, portanto, o ideal é investir o seu dinheiro em diferentes aplicações.

Assim, você garante maior segurança e rentabilidade.

Tesouro Direto ou LCA

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Mesmo com a isenção da LCA, você deve analisar a taxa de rendimento oferecida

A LCA se refere às Letras de Crédito do Agronegócio. Elas são emitidas pelas instituições financeiras e os recursos são destinados para o financiamento do setor agrícola. 

Ao comparar LCA e Tesouro Direto, o princípio de rentabilidade é semelhante. Sendo que as LCAs mais ofertadas são as pós-fixadas atreladas ao CDI. 

Este títulos privados possuem aporte mínimo a partir de R$ 10.000. Já no Tesouro Direto,  o valor inicial é de R$ 30. 

A LCA tem período de carência mínimo de 90 dias. Então, você não pode resgatar o que investiu durante este tempo. No Tesouro, não há esta restrição.  

O risco associado de ambos é baixo. A LCA conta com a garantia do FGC para valores de até R$ 250 mil. 

Na tributação, o Tesouro Direto leva desvantagem. Já que as Letras de Crédito do Agronegócio são isentas de qualquer taxa. 

Veja na simulação abaixo a diferença de desempenho entre uma LCA prefixada em 5,85% e um título do Tesouro Prefixado 2023 em 5,28%, com vencimentos quase iguais:

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Simulação LCA x Tesouro Direto – Tela capturada em 18/02/2020.

A rentabilidade líquida anual da LCA é maior – 5,85% contra 4,49% -, o que se justifica pela isenção de Imposto de Renda e pelo maior percentual prefixado previsto para a aplicação.

LCI x CDB

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é semelhante à LCA. A diferença é que o financiamento dela é direcionado ao setor imobiliário. 

Comparando LCI e CDB, os rendimentos dependem da taxa e da categoria escolhida, sendo que a LCI tem uma gama de produtos menor. 

Sobre o aporte mínimo, o Certificado de Depósito Bancário pode oferecer valores iniciais mais acessíveis aos investidores. 

O risco dessas aplicações depende do prazo de vencimento e da instituição emissora, já que contam com a cobertura do FGC em até R$ 250 mil. 

Quanto aos custos, a LCI é mais vantajosa. Ela é isenta de todos os tributos.

Porém, há CDBs que rendem mais que ela mesmo assim. Nunca deixe de simular e comparar os investimentos. 

Veja abaixo a comparação de rentabilidade entre uma LCI prefixada em 5,1% e um CDB que paga 123% do CDI – ambos com vencimento em 4 anos.

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Simulação LCI x CDB – Tela capturada em 18/02/2020.

Observe como a isenção de IR faz diferença na comparação entre esses papéis. Assim, a LCI apresenta uma rentabilidade anual de 5,1% contra 4,39 do CDB.

Abra sua conta na Rico e tenha acesso a todos os nossos produtos de renda  fixa para simular e encontrar a aplicação ideal para seu perfil e objetivos.

Poupança nunca é bom investimento

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Já foi a época em que a poupança era vantajosa. A partir de 2012, a nova regra de cálculo tornou esta aplicação ainda menos rentável. 

rentabilidade da poupança segue a seguinte métrica: 

  • Com a taxa Selic acima de 8,5% a.a: rendimento de 0,5% ao mês + TR
  • Taxa Selic menor ou igual a 8,5%: rendimento de 70% da Selic + TR

Hoje, estamos com a taxa básica de juros em 4,25% ao ano. Então, o rendimento da poupança é de apenas 2,97% ao ano.

Não por acaso, a caderneta fechou 2019 com retorno real negativo de -0,05%, não conseguindo repor as perdas com a inflação.

Note que a maioria dos investimentos em renda fixa apresentam rentabilidade muito maior do que essa aplicação. 

Ao considerar opções que pagam mais de 100% do CDI, a diferença é muito grande.

Por isso, a recomendação é que você invista o seu dinheiro em alternativas mais rentáveis, como Tesouro Direto, CDBs e LCI/LCA.

Precisamos de mais motivos para você sair da poupança agora mesmo?

Conclusão

Como comparativo taxas tesouro direto

O Tesouro Direto é um título público, enquanto o CDB é emitido pelas instituições privadas. Ambos são excelentes opções de renda fixa. 

Ao escolher entre CDB ou Tesouro Direto, você deve considerar alguns aspectos como rentabilidade, riscos, custos, liquidez e o seu perfil de investidor. 

O Tesouro é mais acessível para todos os públicos. Além disso, existe a facilidade para venda antecipada. 

Já o CDB pode ter carência, mas costuma oferecer rentabilidades mais atrativas.

Sobre a LCI e LCA, mesmo com a isenção das taxas, você deve analisar qual se adequa melhor aos seus objetivos e prazos.

O ideal é sempre manter uma carteira diversificada.

Conheça mais sobre renda fixa lendo estes outros artigos do nosso blog:

Com o nosso Simulador de Investimentos, vimos que, para escolher entre CDB ou Tesouro Direto, você precisa verificar os rendimentos anual e no período. 

Já a poupança não é um bom investimento. Com ela, você está perdendo dinheiro! 

A nossa recomendação é que você invista em diferentes produtos de renda fixa.

Aqui na Rico, você encontrará investimentos muito rentáveis e com toda a segurança necessária!

Os produtos de renda fixa são pré-selecionados por nossos especialistas, que avaliam o rating e a qualidade antes de ofertá-los em nossa plataforma.

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