A construção do mito tiradentes por que um heroi

Joaquim José da Sila Xavier, o Tiradentes, é um grande exemplo da construção mítica oficial e hoje se celebra sua morte na condição de herói nacional/ Foto: Divulgação

Por: Vagner Marques

Em nossa sociedade, percebemos cada vez mais a busca pelo mito do herói, a história oficial é farta deles, temos muitos nos livros didáticos, nos feriados e nos monumentos.

Joaquim José da Sila Xavier, o Tiradentes, é um grande exemplo da construção mítica oficial e hoje se celebra sua morte na condição de herói nacional.

Antes de tudo, não estou aqui para desanimar ninguém que queira nutrir afetos aos “heróis”, apenas me ocupo da condição de historiador, professor e pesquisador para questionar nos fatos históricos, a construção do mito e indicar os enormes problemas envoltos na figura de Tiradentes como herói nacional.

Sim, Tiradentes foi preso, julgado e condenado à morte, o que ocorreu em 21 de abril de 1789, isso é fato! Porém a ideia de herói e de quem lutou pela libertação do país é fake!

Tiradentes foi preso porque participava de um esquema de desvio de ouro da coroa, o que chamamos hoje de corrupção, uma prática muito comum entre os ricos e poderosos. Isso mesmo, ele estava atolado em um esquema de desvio de ouro.

Devemos lembrar que até a Independência (outro fake, mas comento em outro momento) o Brasil era colônia de Portugal, aqui as aulas de Brasil colônia fazem tanta falta. Na condição de colônia, havia o Pacto Colonial, uma determinação da dependência da colônia (Brasil) sobre a metrópole (Portugal).

O ouro no Brasil foi encontrado apenas no final do século XVII pelos bandeirantes paulistas, por isso ocorreu a Guerra dos Emboabas (1708-1709), um conflito entre os descobridores (bandeirantes paulistas) e os estrangeiros (portugueses) pelo monopólio de extração do ouro.

No final das contas, Portugal que estava ruim das pernas e com a economia em colapso conseguiu o monopólio da extração e criou a Casas de Fundição para fiscalizar e controlar a produção aurífera.

Com a grande quantidade de ouro nas Minas Gerais, a população escrava aumentou expressivamente, a ideia de sociedade mudou, o centro das elites política e econômica migrou do nordeste (açucareiro) para o sudeste, e a sociedade colonial cresceu em números significativos.

A Coroa portuguesa criou diversos impostos, entre eles o Quinto, onde os mineradores eram obrigados a destinar 20% de ouro arrecadado para a Coroa Portuguesa, a Capitação, imposto cobrado sobre escravos e pessoas livres que realizavam trabalhos por conta própria e a temida Derrama, que seria o confisco de objetos pessoais na possibilidade de não se arrecadar o volume de ouro condicionado pela Coroa.

E é aqui que entra em cena Tiradentes e seu grupo político.

O problema é que muitas pessoas passaram explorar o ouro e muitas outras a sonegar os impostos, o que habitualmente os ricos fazem até hoje. Por essas duas razões, Portugal passa a ter uma grande queda na arrecadação anual dos impostos sobre o ouro. Muita gente explorando e muita gente roubando, INCLUSIVE TIRADENTES!

Preocupado com a queda na arrecadação, a Coroa Portuguesa passa a adotar medidas fiscais mais rígidas, ao mesmo passo que inicia processos de investigação sobre a produção e tributação do ouro nas Minas Gerais, a nossa primeira “Lava Jato”, semelhante até nos esquemas de condução do processo jurídico.

Com muita gente explorando e muita gente roubando, o ouro diminuiu, mas a coroa buscava manter a arrecadação, para isso passa a investigar os sonegadores, dos quais Tiradentes faz parte, e a Derrama torna-se uma opção.

Caso a arrecadação anual com os tributos sobre as minas fosse menor que cem arrobas de ouro, seria autorizado o confisco de bens pessoais de ouro e prata até atingir o que faltava para as cem arrobas.

Em paralelo, não podemos deixar de destacar o papel de Marquês de Pombal, embaixador português com grande ingerência política no Brasil.

O cara era mão de ferro mesmo. Suas medidas protecionistas buscavam afastar o desempenho dos ingleses nos negócios coloniais e defender os interesses da Coroa portuguesa, desse modo, as elites coloniais passam a sofrer pressão de um conjunto de medidas que ficaram conhecidas como Reformas Pombalina.

E é exatamente aqui que entramos no X da questão! Muita gente roubando, muita gente explorando, aumento das medidas de fiscalização promovidas por Marquês de Pombal e o risco eminente da Derrama, fez com que a elite mineradora se organizasse em um movimento separatista, apenas das Minas Gerais, conhecido por Inconfidência.

Eu disse elite mineradora, sim, isso mesmo! Ricos e poderosos que tinham seus interesses em conflito iniciam um movimento de separação das Minas, somente isso, mas, por favor, sem choro por decepção heróica.

Não é um projeto de independência do Brasil, mas sim Minas Gerais. Não houve nenhuma intenção de acabar com a escravidão, tampouco se desenvolveu um projeto de sociedade.

O que estava em jogo eram os interesses da elite mineradora, entre eles, o próprio Tiradentes que não era o cara mais poderoso entre os poderosos, ao contrário, só rodou porque era o menos poderoso e o menos rico entre os ricos.

Não nos esqueçamos do papel do cagueta, ou, em tempos modernos de quem fez a delação premiada.

Joaquim Silvério dos Reis, um dos membros do movimento separatista que rompeu no meio do caminho, mas que tinha um acúmulo de dívidas de impostos fez um acordo e caguetou geral. Com ele iniciamos o que chamamos hoje de Delação Premiada.

Ele trocou a dívida pela caguetagem, se deu bem e colocou Tiradentes na forca.

Agora, há outra questão, do próprio Tiradentes em si. Ele conspirou contra a Coroa, fez parte de um movimento de sonegadores, mas, sua posição de Alferes e Comandante do Destacamento dos Dragões lhe conferia o domínio sobre o território das Minas Gerais e nada entrava ou saia das Minas sem seu consentimento, inclusive muito ouro desviado.

Quando o Conde de Barbacena anunciou a Derrama, o desespero da elite política econômica que desviava e corrompia foi imediato, suas ideias conspiradoras ganharam forma e o projeto separatista das Minas Gerais foi iniciado, até que o cagueta entra em cena, dá nome aos bois, geral é preso, mas o poder dessa galera é muito grande, por isso, o menos rico e poderoso sofre a pena de morte, esse foi o Tiradentes.

Ele não lutou pela independência do Brasil, mas sim, descontente com a cobrança de impostos e pelos desvios que ele e seus parceiros faziam, pensaram em separar as Minas Gerais.

Ele não lutou em defesa de um projeto de país, tampouco problematizou a escravidão, mesmo seu movimento ter sido inspirado pelos iluministas franceses que debatiam o fim da escravidão nas colônias.

A questão final. Por que, quando e por quem ele foi mitificado como herói? Isso é uma história longa, mas faço um brevemente resumo.

Tiradentes foi morto em 1789 e esquecido, literalmente, sua morte foi por traição, roubo a coroa e fazer parte do esquema de corrupção.

Somente cem anos depois, em 1889, lá no contexto da República, que foi um golpe danado, (mas que em outro momento discutirei isso) os republicanos precisavam de figuras que “lutaram” contra o Império, daí o resgate da figura de Tiradentes e a construção mítica em torno de si.

Aquela imagem de um homem esquartejado, semelhante a Jesus Cristo é naturalmente uma construção histórica, uma produção artística de 1893, quase cem anos depois de sua morte e o artista é Pedro Américo, o mesmo que pintou Dom Pedro em um cavalo que nunca subiu, com uma espada que não tinha e com roupas que não vestiu no sete de setembro de 1822.

Antes que tenham raiva do artista, não se esqueçam de que ele foi contratado para produzir um trabalho e não descrever a “verdade”, se é que isso seja possível.

Tiradentes foi morto no período colonial (1789), esquecido durante todo o Império (1822-1831) e resgatado na República (1889). Hoje, tido como herói pela história oficial republicana ganha um feriado próprio e nós precisamos mais que perder o feriado, perder o afeto aos falsos heróis.

Espero muito não ter decepcionado ninguém que ainda procura na história oficial referências míticas, mas, fontes não faltam e fakes temos de monte.

Apenas apresentei que é fato seu suborno, seu esquema, suas maracutais, sua participação em um grupo de sonegadores, ricos e poderosos que desviavam dinheiro e não pagavam impostos. Como diz o poeta “tão Brasil”.

Excelente final de feriado.

Instagram: @profvagnermarques

Dia 21 de abril é o feriado nacional que homenageia Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, um dos participantes do movimento da Inconfidência Mineira, ocorrido no século 18. Única pessoa do país homenageada com um feriado na data de sua morte, sua imagem habita o imaginário brasileiro, estampa a moeda de 5 centavos de real, é nome de cidade, de rua, de praças e de metrô. 

E por que Tiradentes se tornou um mito e uma espécie de herói nacional? Por cerca de duzentos anos, a Inconfidência transitou entre narrativas diversas e adquiriu um caráter épico, uma epopeia formada por notáveis, tendo Tiradentes como principal líder do movimento. Após a Proclamação da República, em 1889, torna-se um mártir cívico quando os republicanos decidem resgatar sua imagem e transformá-la em símbolo de luta pela liberdade. O assimilaram até a Jesus Cristo. Mas por que isso aconteceu? 

Para falar em Tiradentes, é preciso mencionar a Conjuração Mineira, ou Inconfidência, ocorrida entre 1788 e 1789 em Vila Rica – atual Ouro Preto –, na capitania de Minas Gerais. Esse foi um dos primeiros movimentos organizados a contestar o poder que a Coroa portuguesa exercia no Brasil, e era composto por membros da elite socioeconômica, incluindo médicos, religiosos, poetas, cônegos, engenheiros, médicos, militares, comerciantes, entre outros. 

Normalmente, associa-se a revolta à luta contra os altos impostos da Coroa portuguesa e à libertação do país do julgo português. No século 18, Minas Gerais era bastante próspera, fruto da atividade mineradora que trazia riqueza e desenvolvimento para a região. Em 1788, Visconde de Barbacena assume o cargo de governador com a ordem de realizar a derrama, operação fiscal promovida pela Coroa portuguesa para cobrar os impostos atrasados. Segundo boa parte da historiografia, esse foi o principal motivo que uniu os inconfidentes. O “quinto” correspondia à cobrança de 1/5 sobre a quantidade de ouro extraído anualmente e, quando não era pago, os valores iam se acumulando. Assim, a Metrópole se valia da derrama para cobrar os impostos, utilizando-se também do confisco dos bens dos devedores. Em razão dessas dívidas, membros da elite de Vila Rica teriam sido motivados a integrar o movimento. 

O historiador inglês Kenneth Maxwell, no livro A devassa da devassa (1977), traça um panorama mais abrangente a esse respeito, ao passo que analisa a trama partir de vários eventos entrelaçados, como a crise do sistema colonial português e a crescente dependência do país em relação à Inglaterra. Segundo Maxwell, a revolta não se materializa, mas aponta o fato de que a elite mineira, na qual o governo português deveria confiar para exercer o poder local, se atreveu a pensar que poderia se tornar uma república independente de Portugal. Vale ressaltar também que, assim como outros movimentos, a Inconfidência é fruto de uma série de ambiguidades e contradições próprias do período.

A respeito da independência do país, não raro livros didáticos e museus históricos tratam a Inconfidência Mineira e Tiradentes como precursores do movimento de Independência do Brasil (1822). Contudo, é importante frisar que o grupo não prezava pela libertação do país, mas sim pela emancipação de Minas Gerais e em algum grau da capitania do Rio de Janeiro. Ou seja, tratou-se de um movimento regional e seus participantes não tinham noção de que 33 anos depois isso poderia ocorrer em nível nacional. Além disso, o conceito de “nação brasileira” só seria discutido e criado pela elite socioeconômica nos idos de 1889, após a Proclamação da República. A ideia de Brasil era algo oficial, mas da administração régia, não era a base territorial com a qual se identificavam os protagonistas da Inconfidência. 

A construção do mártir

Nascido em 1746, na capitania de Minas Gerais, Joaquim José da Silva Xavier vem de uma origem humilde e na vida adulta passa a trabalhar como cirurgião-dentista – por isso o apelido “Tiradentes”. Tempos depois, alista-se na Cavalaria da Capitania de Minas Gerais como alferes e lá permanece até 1787. Nesse período passa a ter contato com os ideais iluministas e liberais em evidência naquele momento. Descontente por não ter sido promovido de posto e com o domínio colonial, passa a integrar algumas reuniões secretas promovidas entre a elite mineradora, que define o início do motim para fevereiro de 1789 – data em que ocorreria a derrama. Segundo Schwarcz e Starling, no livro Brasil: uma biografia (2015), Tiradentes foi ativo propagandista das ideias que sustentaram o projeto político da Inconfidência e responsável por colocá-las em circulação em uma rede formada por diferentes grupos sociais.

A conspiração, contudo, não chegou a se concretizar, pois os inconfidentes foram denunciados por Joaquim Silvério dos Reis. Após a delação, a Coroa portuguesa prende todos os envolvidos, incluindo Tiradentes, e a partir daí inicia-se o processo de julgamento ao longo de três anos. A sentença saiu no dia 18 de abril de 1792 e, entre os julgados, alguns foram condenados ao degredo e outros, à morte. No entanto, somente Tiradentes teve sua execução mantida. Foi enforcado no dia 21 de abril do mesmo ano e, em seguida, decapitado – sua cabeça foi colocada em um poste em um local público da cidade de Ouro Preto. O corpo foi esquartejado e cada parte colocada em diferentes trechos do Caminho Novo. Por fim, a casa do alferes foi destruída e o solo foi salgado. 

Os requintes de crueldade na execução do alferes tinham como objetivo incutir medo na população, a fim de evitar que novas conspirações se formassem. Existem diversas interpretações a respeito da escolha de Tiradentes para ser penalizado. Uma delas é a de que foi o único a não ter influência na Coroa para reverter a sua pena; outra é a de que foi o único a assumir seu envolvimento com o grupo; ou que até mesmo optou por livrar seus colegas. 

Sua imagem ficou esquecida até meados da segunda metade do século 19, quando os ideais republicanos começaram a efervescer no país. Ali começaram as primeiras associações de Tiradentes à figura de Jesus Cristo. Segundo Mariana de Carvalho Dolci, na dissertação Personagem imortal: a construção da memória de Tiradentes no Museu Paulista e no Museu da Inconfidência (2014), essa aproximação foi levada a cabo por Castro Alves, que em 1866 chama Tiradentes de “Cristo da multidão”. Já em 1882, Luís Gama publica um artigo intitulado “À forca o Cristo da multidão”, em referência direta ao poema de Castro Alves, e mantém o paralelo entre Tiradentes e Cristo. Nesse, a forca foi equiparada à cruz, o Rio de Janeiro a Jerusalém, o Calvário ao Rocio. A causa do sacrifício de Tiradentes, por outro lado, foi a justiça e a liberdade.

Mas a grande retomada de sua imagem foi feita a partir da Proclamação da República, em 1889, quando o regime republicano recupera as circunstâncias dramáticas da execução de Tiradentes e sua atitude assumida durante a devassa para a construção de um mártir de caráter político. Esse projeto é ainda mais bem sucedido por conta de ele ter vindo de uma camada mais pobre da população. Assim, sua origem dita popular o aproximaria da ideia de um herói das massas. Além disso, o fato de ter sido alferes legitima a intenção dos republicanos – movimento de caráter militar – de relacionar o militarismo no Brasil daquele período com a ideia de libertação e emancipação do Brasil da Coroa portuguesa. 

É nesse momento que a elite intelectual da época e artistas de todas as sortes passam a trabalhar em cima da figura de Tiradentes na edificação de um imaginário coletivo – parte integrante de legitimação de qualquer regime político. Por meio da construção de um imaginário nacional, criam-se habilmente identidades, mitos, parceiros, inimigos e organizam passado, presente e futuro das sociedades. 

Data dessa época o célebre quadro de Pedro Américo, Tiradentes esquartejado (1893), em que o pintor recria o cenário da morte de Tiradentes, com seu corpo em pedaços. É notável a forma como o inconfidente é retratado à semelhança de Cristo, especificamente o de Michelangelo, na escultura Pietá (1499). Dessa forma, passa a ser registrado com cabelos e barbas longas, de forma semelhante à qual Cristo costuma ser retratado. Nos quadros, geralmente está olhando para cima, assim como Jesus em seu martírio. 

Os museus históricos também costumavam (e costumam) exaltar a imagem de Tiradentes e dos inconfidentes e tratá-los como precursores do movimento de Independência do Brasil. Na década de 1930, época em que o resgate da memória brasileira começava a se tornar prioridade para o governo e para a elite intelectual da época, a inauguração do Museu da Inconfidência em Ouro Preto (MG), em 1938, é um marco que edifica essa ideia. Foi nesse momento também que o então presidente Getúlio Vargas determina que os restos mortais dos participantes da Inconfidência degredados para a África fossem trazidos de volta ao Brasil. 

Muitas são as formas de se apropriar do passado e muitos são mártires eleitos para compor o imaginário coletivo e patriótico do país. E Tiradentes não ficou de fora dessa. E o que é a literatura senão uma forma de revisitar essas narrativas, com pitadas criativas, imaginativas e lúdicas? A seguir, indicamos duas obras do nosso catálogo que tratam de Tiradentes e da Inconfidência Mineira:

As revoltas do vampiro, de Ivan Jaf 

Como lidar com um adolescente rebelde? Nosso personagem vampiro ainda está fazendo análise. Agora, o assunto das sessões é a relação com Vicente, seu filho adolescente, nos idos do século XVIII. Com a rebeldia típica dos jovens, Vicente foge de Portugal para o Brasil em busca de seu irmão gêmeo. Aqui, em sua busca por um ideal e por uma “galera”, acaba se metendo nas maiores confusões e até imprimindo sua marca na história do país ao participar da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana. Será que vivenciar tantos motins vai deixar o adolescente mais calmo e centrado?

O outro apaixonado por Marília de Dirceu, de Jair Vitória

Pedro Sião Alcantil, o Pedroco, um rico domador de cavalos, nutria um amor platônico por Maria Doroteia e planejava se declarar. Mas a chegada de um ouvidor e poeta português, o doutor Gonzaga, a Vila Rica atrapalhou todos os seus planos. A moça não resistiu e se apaixonou por aquele que fazia versos, que em sua poesia a chamava de Marília, enquanto ele era o seu Dirceu. Desesperado, sem conseguir tirar Maria Doroteia da cabeça, o que era amor virou obsessão. Pedroco queria vingança. Nesta obra, Jair Vitória reconstrói a história imortalizada pelo poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga, misturando à ficção acontecimentos, costumes e personagens da história do Brasil. Assim, viajamos à Ouro Preto da Inconfidência Mineira, da exploração do ouro, das igrejas e obras de Aleijadinho, das encenações teatrais e da poesia.

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