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Porque quem deu hbc reagente n pode doar sangue?
Bom dia! O anti-HBc reagente (positivo) marca que aquela pessoa tem ou já teve hepatite B. Mesmo quem tem o anti-HBs junto, que é o anticorpo de proteção, não fica 100% livre do vírus da hepatite B, que fica escondido dentro da célula do fígado. Embora em grande parte dos casos de anti-HBc positivo com anti-HBs positivo a pessoa não precise se preocupar com a hepatite B, se o paciente for usar uma quimioterapia que baixa muito a imunidade, por exemplo, o vírus pode voltar a se multiplicar (replicar). Por isso, como não existe a total cura da hepatite B, por questões de precaução, opta-se por impedir a doação de sangue.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.
Juliana Conte é jornalista, repórter do Portal Drauzio Varella desde 2012. Interessa-se por questões relacionadas a manejo de dores, atividade física e alimentação saudável.
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Em geral, qualquer pessoa entre 16 e 69 anos pode fazer uma doação, mas algumas condições são impeditivas. Veja aqui quem não pode doar sangue. No dia 14 de junho é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. De acordo com o Ministério da Saúde, somente 1,6% da população brasileira – cerca de 3,36 milhões de habitantes – tem o hábito de doar sangue de maneira rotineira. Embora esteja dentro dos padrões estipulados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal seria que 3% da população fosse doadora, com o objetivo de suprir toda demanda. Até quatro vidas podem ser salvas com cada doação de sangue. Em São Paulo, a Fundação Pró-Sangue, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde, está convocando a população a doar sangue constantemente, principalmente dos tipos de sangue O+, O-, A- e B-, que estão em situação crítica no estoque. Na hora de doar, todos passam por uma entrevista que tem como objetivo dar mais segurança ao doador e aos pacientes que vão receber a doação. O sangue doado é testado para doenças como hepatite B, hepatite C, HIV, sífilis e doença de Chagas. A quantidade de sangue colhida não afeta a saúde do doador e a recuperação é imediata. De acordo com a Fundação Pró-Sangue de São Paulo, o volume total de sangue a ser doado não pode exceder 8 ml/kg do peso do doador, no caso das mulheres, e 9 ml/kg dos homens. O volume máximo admitido para uma doação de sangue é de 450 ml, aos quais podem ser acrescentados até 30 ml para realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas. Para doar é necessário estar em boas condições de saúde, alimentado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas antes da doação e levar documento oficial com foto. Os homens podem doar até quatro vezes por ano, com intervalo mínimo de dois meses. Já as mulheres podem doar três vezes, com intervalo necessário de três meses, no mínimo. Qualquer pessoa entre 16 e 69 anos podem doar, desde que não estejam impossibilitados de acordo com os critérios a seguir. Pessoas que não podem fazer a doação de sangue
Existem muitas outras condições temporárias que também impedem a doação. Você pode conferir no site da Fundação Pró-Sangue. É importante lembrar que é possível doar cada componente sanguíneo separadamente, como plaquetas, hemácias, leucócitos e plasma. Também é possível entrar na lista de espera para doação de medula óssea e aguardar a necessidade de algum paciente compatível. Vídeo: Conheça a rotina da Fundação Pró-Sangue, de São Paulo \
doação de sangueministério da saúdesangue
Fui doar sangue e me disseram que eu não poderia ser doador porque tinha anticorpos para as hepatites B e C, apesar de ter me curado sozinho das duas hepatites. Outro médico me disse que apenas os anticorpos da hepatite B são detectáveis no laboratório. Quero saber se a informação do Banco de Sangue realmente é correta.
Continua depois da publicidade A informação do Banco de Sangue está correta, mas a informação de que apenas os anticorpos da hepatite B são detectáveis em laboratório está incorreta. Existem exames obrigatórios para detecção de anticorpos contra o vírus da hepatite C em doadores de sangue desde 1993. Continua depois da publicidade A cura espontânea nas hepatites é possível. O indivíduo deixa de ter o vírus, apesar de permanecer com anticorpos circulantes. Por outro lado, a persitência do vírus poderá ocorrer em pessoas aparentemente saudáveis e sem quaisquer sintomas. Um indivíduo portador crônico é potencial transmissor da infecção. A atividade hemoterápica é regulamentada por resoluções da Vigilância Sanitária. Na legislação vigente, qualquer indivíduo que tenha tido contato com as hepatites B e/ou C, curado ou não, não poderá mais doar sangue. Essa proibição baseia-se principalmente em dois argumentos:
Continua depois da publicidade 1) Os exames para detecção dessas doenças buscam anticorpos que o doador infectado tem na circulação. Níveis baixos de anticorpos no doador, como no caso de infecções recentes, poderiam ocasionar resultados falso-negativos, permitindo que seu sangue infectado seja transfundido em um paciente, com risco de transmissão da doença. Apesar dos métodos atuais serem considerados de alta sensibilidade, não temos exames totalmente seguros. Qualquer dúvida que paire sobre a qualidade do sangue impede a doação. 2) A promiscuidade sexual e o uso de drogas endovenosas são maneiras de uma pessoa adquirir essas infecções. Quem tem comportamento de risco também está sujeito a outras infecções sérias como a sífilis e a aids. Portanto, não é difícil entender porque não se aceita como doador qualquer indivíduo que possa ter tido comportamentos de risco. Luis G. F. Turkowski, hematologista |