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A chamada População Economicamente Ativa é um cálculo feito para se saber o número de pessoas que se encontram trabalhando ou não. Sua sigla é PEA. Geralmente os dados são levantados por uma pesquisa, a exemplo do Censo.
O resultado dessas pesquisas é empregado em análise do mercado de trabalho. Também serve para medir o desempenho de rendimento de uma nação, além da Taxa de Atividade e da Taxa de desemprego.
Não existe um padrão mundial para se analisar as estatísticas sobre a População Economicamente Ativa. Isso pode variar, dependendo da situação econômica da região.
A forma de se descobrir a População Economicamente Ativa
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O modo de se auferir o índice da População Economicamente Ativa não é padronizado, posto que depende do local. Nos países mais pobres, por exemplo, leva-se em conta as pessoas entre dez e sessenta anos de idade trabalhando.
Só que nos países mais desenvolvidos, levam-se em consideração os indivíduos acima de quinze anos de idade.
Já a População Economicamente Inativa é calculada levando-se em contra o que sobra na estatística. Aqui estão os desempregados, os menores de idade, os estudantes sem trabalho, além das donas de casa e outros.
O que diz a estatística brasileira
No Brasil, a pesquisa sobre o tema é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os dados coletados em 2017, a População Economicamente Ativa corresponde a 63,05% da população.
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Só que essa estatística brasileira leva em conta apenas o que trabalham com contrato formal ou Carteira de Trabalho assinada. Por isso esse índice certamente é bem maior, posto que muitos são os que estão no trabalho informal.
De acordo com o IBGE, 20% da População Economicamente Ativa estão no Setor Primário da Economia. 21% se encontram no Setor Secundário, só que 59%, no Setor Terciário.
Essa realidade reflete o emprego de máquinas do campo (Setor Primário), assim como na indústria (Setor Secundário). Essas máquinas substituem o trabalhador e o força a se mudar para os grandes centros, onde está o Setor Terciário. Essa massa populacional agora tenta se inserir na terceirização da economia, no setor de serviço e comércio.
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E se você curtiu este artigo, certamente que gostará de ler sobre o Desenvolvimento sustentável – o que é, história, objetivos.
Fonte: Brasil Escola, Wikipédia, Mundo Educação, Info Escola, IBGE, Suno, Toda Matéria, Só Geografia.
Fonte das imagens: Suno, Jornal Extra, Youtube.
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A população economicamente ativa (PEA) é definida pela soma da população ocupada (PO) e da população desocupada (PD) no âmbito de uma determinada pesquisa (censo, pesquisa domiciliar, etc.):
A população economicamente inativa (PEI) ou população não economicamente ativa (PNEA) é o restante da população em idade ativa (PIA):
Já a taxa de atividade (TA) é a razão entre a PEA e a PIA, normalmente expressa em porcento.
A PEA, PEI e TA são muito usadas em estudos sobre mercado de trabalho, emprego e rendimento; são importantes componentes da taxa de desemprego.
A população ocupada (PO) são as pessoas que exerceram trabalho, remunerado ou sem remuneração, ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas, incluindo:
- Empregados - pessoas que trabalham para um empregador ou mais, cumprindo uma jornada de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro ou outra forma de pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.). Incluem-se entre as pessoas empregadas aquelas que prestam serviço militar obrigatório e os clérigos. Os empregados são classificados segundo a existência ou não de carteira de trabalho assinada.
- Conta Própria - aqueles que exploram uma atividade econômica ou exercem uma profissão ou ofício e não têm empregados.
- Empregadores - aqueles que exploram uma atividade econômica ou exercem uma profissão ou ofício, com um ou mais empregados.
- Não Remunerados - pessoas que exercem uma ocupação econômica, sem remuneração, pelo menos 15 horas na semana, ajudando a um membro da unidade domiciliar em sua atividade econômica ou ajudando cooperativas, ou, ainda, como aprendiz ou estagiário. Não é considerado trabalho a atividade não remunerada em instituições religiosas ou beneficentes, bem como o trabalho para próprio consumo do lar ou do próprio indivíduo. [1]
Já a população deocupada (PD) são aquelas sem trabalho, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho.[2] Ou seja, PD são pessoas que não têm trabalho, mas estão dispostas a trabalhar, e que, para isso, tomam alguma providência efetiva (consultando pessoas, jornais, etc.).
A população economicamente inativa (PEI) ou população não economicamente ativa (PNEA) é formada pelas pessoas incapacitadas para o trabalho (incapacitados), que desistiram de buscar trabalho (desalentados), ou que não querem trabalhar; inclui os estudantes e as pessoas que cuidam de afazeres domésticos.[3] O IBGE considera "desalentado" aquele que está desempregado e há mais de um mês não busca emprego; são pessoas em idade ativa que já não buscam trabalho, uma vez que já o fizeram e não obtiveram sucesso.
A taxa de atividade (TA), medida em percentual (%), é calculada dividindo-se a população economicamente ativa (PEA) pela população em idade ativa (PIA), multiplicado por 100:[4]
T A = 100 P E A / P I A {\displaystyle TA=100PEA/PIA}- População em idade ativa
- Desemprego
- Taxa de desemprego
- Taxa de desemprego no Brasil
- Trabalho
- Desemprego
- Mercado de trabalho
- Força de trabalho
- Emprego
- ↑ FEIJO, C. A. "Estatísticas da força de trabalho" In: Para entender a conjuntura econômica. 1 ed. Barueri: Editora Manole Ltda, 2008, v.1, p. 87-128
- ↑ IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Notas Metodológicas. Vol. 1. Rio de Janeiro: IBGE, 2014. Acesso em 9 de julho de 2015.
- ↑ Bruschini, M. "Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos". Cadernos de Pesquisa vol.37 no.132 São Paulo Sept./Dec. 2007 ISSN 0100-1574
- ↑ IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Taxa de atividade - População de 10 anos ou mais de idade. Séries Históricas e Estatísticas. Acesso em 9 de julho de 2015.
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