O que acontece com o ar que respiramos

O ar é um elemento fundamental, sendo formado por uma combinação de gases, vapor de água e partículas suspensas. Trata-se, portanto, de uma substância vital para a manutenção da vida na terra, ao lado da água e do solo.

Além disso, o ar é essencial para o clima, a distribuição da chuva e a dispersão de sementes as quais favorecem a produção agrícola. Por outro lado, ele favorece o desenvolvimento de diversas doenças por vírus, bactérias e microrganismos, os quais são levados pelas correntes de ar.

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Composição do Ar

Os principais elementos que compõem o ar são essencialmente o nitrogênio (78%) e o oxigênio (21%) e em pequena quantidade argônio (0.94%), gás carbônico (0,03%), neônio (0,0015%). Embora possua peso e ocupe espaço na atmosfera, observe que o ar é um conjunto de substâncias que não apresenta cor, cheiro, gosto e que não podemos ver nem tocar.

Veja mais em: Composição do ar e Propriedades do ar

A Importância do Ar para os Seres Vivos

Quando respiramos, o ar da atmosfera entra no nosso corpo sendo filtrado pelas narinas até chegar aos pulmões, o qual será utilizado na produção de energia. O mecanismo de respirar é realizado da seguinte maneira: respiramos o oxigênio (O2) e liberamos o gás carbônico (CO2) na atmosfera, o qual será absorvido pelas plantas e outros seres autótrofos no processo denominado de fotossíntese.

De tal modo, as plantas, importantes nesse processo, liberarão oxigênio, extremamente necessário para outros seres vivos. Importante destacar que os sons emitidos pelas cordas vocais só conseguem ser produzidos pela existência do ar.

Muitos especialistas afirmam que o ato de “saber respirar” pode nos livrar de diversas doenças. Nesse sentido, vale ressaltar que em muitos locais do mundo, sobretudo nas grandes cidades, o ar tornou-se poluído, o que tem gerado muitas doenças respiratórias e neurológicas.

Entenda melhor sobre esse processo em Ciclo do Oxigênio.

Poluição do Ar

A poluição do ar ou poluição atmosférica é um tema muito recorrente na atualidade, posto que com o crescimento das cidades bem como a expansão demográfica tem alterado significativamente a qualidade do ar que respiramos.

Além da expansão das indústrias e do aumento dos automóveis, muitos outros fatores afetam a qualidade do ar, por exemplo, a redução de espaços verdes, já que as plantas são importantes no processo do ciclo do oxigênio, as queimadas, o uso de inseticidas e agrotóxicos na agricultura, dentre outros.

Observe que quando a qualidade do ar é afetada, o ecossistema e os fatores que o envolvem (clima, solo, água) são também alterados, provocando assim, diversos fenômenos, por exemplo, o efeito estufa, a chuva ácida, a inversão térmica e a destruição da camada de ozônio.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou na última semana importantes e preocupantes dados em relação à poluição do ar no mundo. Destacou que 80% da população urbana respira um ar considerado não satisfatório. Observou também que este dado é mais relevante nos países de baixa renda onde a concentração das partículas em suspensão no ar não é regulamentada segundo critérios aceitáveis pela própria OMS.

Resultado: respiramos um ar cheio de partículas pequenas de pó, poeira e partículas finas de sulfato, nitrato e carbono negro que penetram em nosso organismo aumentando a chance de doenças cardiovasculares como acidente vascular cerebral ou infarto agudo do miocárdio, por exemplo e, principalmente, de doenças respiratórias como câncer de pulmão, além de  asma, bronquite, laringite ou laringotraqueíte que podem predispor à contaminação por agentes infecciosos, complicando ainda mais a dificuldade para respirar.

A OMS alerta que  a poluição atmosférica pode ser a responsável por 3 milhões de mortes prematuras em todo o mundo.

Não há escapatória. Não podemos parar de respirar e a maioria das pessoas não tem como mudar para o campo. Depender de ações governamentais que efetivamente regulamentem e restrinjam a emissão de poluentes no ar também não é uma opção realística a curto ou médio prazos, especialmente se considerarmos todos os interesses econômicos envolvidos nestas eventuais ações. Resta-nos, portanto, respirar este ar sujo e insalubre.

O ar cheio de poluentes penetra na mucosa que imediatamente responde com a produção de secreção. A ideia é que a secreção “expulse” o pó. Exatamente o mesmo mecanismo que nos faz produzir lágrimas ( secreção) quando entra um cisco no olho, por exemplo. Só que seguimos respirando...e consequentemente a produção de secreção vai aumentando. A higidez da mucosa se compromete e isso facilita a entrada de microrganismos como vírus e/ou bactérias que fazem as infecções tão conhecidas de todos como sinusite, otite, faringite, amigdalite ou até mesmo pneumonia. Quem tem tendência a quadros de asma ou bronquite fica mais comprometido ainda.

Mas...será que há algo que podemos fazer para minimizar – apenas minimizar, já que as partículas são muito finas e não dá para evitar que penetrem na mucosa- os efeitos negativos da poluição em nosso organismo?

Sim, há algo a fazer. O que se faz quando um objeto está coberto por pó? Lavar com água é uma eficiente opção, não é mesmo? Pois é exatamente isso que podemos fazer com as nossas mucosas que respiram pó: “lavar”. Em se tratando das mucosas respiratórias, isso significa: hidratar.

Como podemos hidratar a mucosa respiratória? De três maneiras:

1. Umidificar o ar que respiramos. Isso pode ser feito com aparelhos específicos – os umidificadores-  ou com medidas simples e de grande eficácia como, por exemplo, colocar uma toalha de banho molhada no ambiente em que estivermos, tanto de dia como de noite. O ar úmido não resseca a mucosa e isso permite que suas funções, especialmente as de proteção,  fiquem preservadas.

2. Fazer inalação com soro fisiológico. As partículas de água inaladas penetram na secreção, fluidificando-a e facilitando a expectoração. Isso é especialmente importante nas crianças pequenas, que não conseguem voluntariamente tossir com a intensidade eficaz que é necessária para limpar a garganta dos contínuos “pigarros” que se formam com o ar poluído.

3. Beber mais água que o habitual. A hidratação do organismo é fundamental para que a mucosa respiratória fique igualmente hidratada e esteja pronta para nos defender dos agentes agressores – vivos e não vivos, como é o caso dos poluentes-  que respiramos.

Ar e água. Impossível a vida sem os dois.

O oxigênio está presente no nosso dia a dia e, sem ele, não teríamos a vida como é hoje. Porém, mesmo parecendo benéfico 100% do tempo, ele pode causar grandes danos. Percebemos eles todos os dias, por exemplo, quando uma maçã cortada começa a se tornar amarela. Veremos que esses problemas tomam uma escala muito maior na indústria do que a doméstica, e o controle desse gás se torna indispensável.

BebidasEm bebidas, principalmente as fermentadas, como a cerveja e o vinho, o seu excesso leva a oxidação de compostos formados durante a fermentação, o que ocasiona a aparição de compostos aromáticos indesejados e, no caso dos vinhos, uma mudança de coloração, transformando o vinho de amarelo palha para amarelo escuro, por exemplo.A oxidação acontece em condições proporcionadas por vida de prateleira: incidência de luz e temperaturas ambiente. Isso é um problema, pois diminui as possibilidades de venda nesses locais, já que o produto, após alguns meses, não terá apelo visual, no caso dos vinhos, e pode esconder um sabor desagradável e manter um cliente insatisfeito.

Assim, as empresas que pretendem abranger mercado nacional investem no controle da sua entrada nos processos industriais.

PeixesA quantidade de oxigênio dissolvido em água é característica importante para conhecer a qualidade do meio aquático. Nos ambientes que possuem grande quantidade de matéria orgânica, a parcela de oxigênio é mínima. Nesses locais, a criação de espécies aquáticas é dificultada, pois há grande incidência de doenças e mortes dos animais.Além disso, em lagos e em locais fechados, a quantidade de oxigênio decresce a noite, já que não há fotossíntese, causando mortandade de peixes.

Então, o controle da variação do oxigênio é de fundamental importância para acionamento de aeradores ou sopradores, diminuindo a quantidade de perdas.

Estações de tratamento de águaPara a decomposição da matéria orgânicas são necessárias bactérias que são afetadas diretamente pela variação da quantia de oxigênio no meio. Uma concentração abaixo do normal causa inativação do processo e, em concentrações altas, um excesso de energia é demandado na decomposição.

Também, existem concentrações padronizadas pelo Agência Nacional de Águas para definir uma água de qualidade, medidas interessantes para serem seguidas pela indústria.

Caldeiras
As caldeiras alimentadas pelo vapor em altas temperaturas devem possuir quantidades mínimas de oxigênio, pois a temperatura elevada facilita o processo de corrosão das caldeiras, um enorme prejuízo a longo prazo.

E como a Enfitec Júnior atua nesse meio?

A Enfitec Júnior desenvolve sensores personalizados para cada cliente. Nessa área, estamos desenvolvendo um sensor óptico que possa medir até ppb da concentração de oxigênio dissolvido em diversos ambientes.
Ficou interessado no assunto e quer saber mais sobre a medição de O2? Ou ainda, gostaria de desenvolver um para tornar-se cada vez mais competitivo nesse mercado? Entre em contato conosco

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