Por que perdoar é tão dificil

POR QUE É TÃO DIFÍCIL PERDOAR?

Certa vez Robert Muller disse que “Perdoar é libertar o prisioneiro... e descobrir que o prisioneiro era você”. Esta frase, com bases bíblicas, define bem a importância do perdão.

Para muitas e muitas pessoas é muito difícil perdoar, PORQUE A PRÓPRIA PALAVRA PERDOAR SIGNIFICA PERDER ALGO. E PARA SE CONFORMAR EM PERDER ALGO PARA ALGUÉM A GENTE TEM QUE ACREDITAR QUE TAMBÉM SOMOS TÃO FALHOS QUANTO ESTE ALGUÉM, OU SEJA TEMOS QUE ADMITIR PARA NÓS MESMOS QUE TAMBÉM TEMOS PECADOS INTENSOS, MESMO QUE NÃO SEJAM IGUAIS. E GERALMENTE AS PESSOAS NÃO ADMITEM ISSO.

George Herbert afirmou que “Aquele que não perdoa destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar”.

Um dos principais motivos que fazem as pessoas terem ainda mais dificuldades em praticar o perdão é porque se condicionou na sociedade que perdoar significa necessariamente manter interação com a pessoa a ser perdoada. Mas, não é assim. Cada caso é um caso. Antes de tudo devemos explicar que realmente QUANDO A GENTE PERDOA ALGUÉM A GENTE SE LIBERTA DO RESSENTIMENTO, QUE NOS FAZ MAL. Também é necessário dizer que muitas vezes este perdão é um processo que leva algum tempo  mesmo quando a gente está disposto a perdoar (não adianta perdoar instantaneamente, e ser só por aparência). E temos que saber que quando o perdão é para alguém de nossa convivência particular, não significa obrigatoriamente que o perdão vai fazer manter a convivência. Isso porque há casos em que você perdoa a pessoa, acabando com o ressentimento no coração, mas não pode ou não quer ignorar o ato da pessoa perdoada, ou surge nova realidade que torna impossível ou inconveniente aquela convivência. Da mesma forma, perdoar alguém que não tem proximidade não significa ignorar o ato nem tampouco aceitar proximidade. Isso não afeta o conceito de amor ao próximo, pois, de maneira geral, além de entendermos o conceito de perdão, também devemos entender que amar fraternalmente ao próximo não significa introduzir o próximo em nossa vida particular pois o próximo bíblico tanto é alguém que tenha alguma  proximidade como  alguém  que nem conhecemos e/ou não tenhamos proximidade geográfica ou de interação social (nisto é importante também saber a diferença entre amor fraterno e amor afetivo: //m.reavivandoesperanca.webnode.com/products/amor-fraterno-e-amor-afetivo/). O QUE REALMENTE É ESSENCIAL É LEMBRAR QUE NÃO EXISTE CRISTIANISMO REAL SEM EXISTIR O PERDÃO. “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo” (Efésios 4:32). E MESMO QUEM NÃO SEJA RELIGIOSO DEVE ENTENDER QUE NÃO HÁ APERFEIÇOAMENTO E AMADURECIMENTO HUMANO SEM A PRÁTICA DO PERDÃO.

IGUALMENTE FUNDAMENTAL É ENTENDER QUE DEVEMOS PERDOAR AS PESSOAS INDEPENDENTEMENTE DAS PESSOAS NOS PEDIREM PERDÃO.

Também é relevante a gente traçar um paralelo entre as dificuldades da vida e o fato de algumas dificuldades serem causadas por pessoas que tenham nos prejudicado de alguma forma. LEMBREMOS QUE DEVEMOS DEIXAR DEUS TRANSFORMAR DIFICULDADES EM CRESCIMENTO. CLARO QUE O FATO DE VOCÊ  PERDOAR ALGUÉM QUE INTENCIONALMENTE  TE PREJUDICOU, NÃO SIGNIFICA AGRADECER ESTE ALGUÉM CASO VOCE TENHA CRESCIDO COM O PROBLEMA CAUSADO. VOCE TEM QUE AGRADECER É A DEUS POR TER TE AJUDADO A TRANSFORMAR ESTA E OUTRAS DORES EM APRENDIZADO PARA UMA EXISTÊNCIA MELHOR. MAS, PERDOE E NÃO GUARDE RANCOR, POIS NA VERDADE É JUSTAMENTE NÃO ALIMENTAR RAIVA, NEM DA VIDA NEM DAS PESSOAS, QUE FARÁ VOCE CONSEGUIR TRANSFORMAR PROVAÇÕES EM CRESCIMENTO E NÃO EM AMARGURA. É SEMPRE BOM RELEMBRARMOS  O PORQUÊ DAS PROVAÇÕES QUE PASSAMOS: //m.reavivandoesperanca.webnode.com/products/as-provacoes/

SE ALGUÉM NUNCA PERDOOU DE VERDADE É PORQUE TALVEZ NUNCA TENHA TAMBÉM PEDIDO PERDÃO DE VERDADE. TODOS NESTA VIDA TEREMOS MOMENTOS DE PERDOAR E MOMENTOS DE PEDIR PERDÃO.

Falamos aqui sobre o perdão em todos os campos da vida, mas citando especificamente sobre pessoas que convivamos particularmente e admiramos, eu destaco o que William Shakespeare dizia: “Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso”.

Veja também:

TRIBUTO AO PERDÃO NA VIDA AMOROSA: //m.reavivandoesperanca.webnode.com/products/tributo-ao-perdao-na-vida-amorosa/

O PERDÃO E OS CONCEITOS BÍBLICOS:

//m.reavivandoesperanca.webnode.com/products/as-dificeis-artes-de-decidir-e-de-perdoar/

Valdir Antônio da Silva

  • Por Ricardo José
  • 02 out., 2018

  Você já pensou em perdoar alguém e mesmo estando determinado(a) a fazer isto sente que não obteve sucesso?   Muitas são as razões para esta dificuldade, veja algumas delas:

   1. NOSSO INSTINTO DE PRESERVAÇÃO:

  Nosso aparelho psíquico é orientado pelo positivo para garantir a nossa sobrevivência,  e usa grande parte de nossas experiências como aprendizado, a fim de nos proteger de experiências futuras semelhantes. Desta forma inconscientemente mantemos a lembrança como forma de proteção, é como se ao perdoarmos estivéssemos aceitando os danos que aquela situação nos causou, e isto não é falso. Não é a toa que o nome da ação que nos liberta é PERDÃO, isto é, uma grande perda. Só que ao perdoar, você interrompe o processo de perda e ressignifica a perdão, pela doação PER-DOAR.  

2. MEDO DE REATAR A RELAÇÃO:

  Outra questão muito comum que atrapalha a prática do perdão, é a crença de que uma vez perdoado o ofensor, o resgate do relacionamento ou da relação é implícito. Isto é uma opção dos envolvidos, podemos sim reconstruir o relacionamento e alcançarmos um nível de respeito e maturidade muito aprazível, da mesma forma que podemos caminhar sem a necessidade da companhia do outro. O que não faz sentido é continuar sua caminhada carregando alguém que não te faz bem, independente da vontade do outro.

3. SENSO DE JUSTIÇA:

  Este seja talvez o maior desafio, acreditar que têm-se o poder de punir o outro se auto-flagelando. Seja pelo afastamento, pela vingança ou auto piedade. Isto é totalmente ineficaz e aumenta a "injustiça" diante do ofendido, uma vez que se a ofensa foi intencional o ofendido valida a ação do ofensor e em caso de não ter havido consciente intenção, passa o ofendido a potencializar a ofensa  onde é ele a pessoa que mais perde, na tentativa de punir seu algoz. Não caia nesta armadilha, perdoe e seja justo, ao menos consigo mesmo.   Eu poderia citar inúmeras outras razões para encorajar o leitor para a prática do perdão, mas espero que com estes simples exemplos que encontramos com maior frequência sejam úteis para a reflexão e tomada de decisão.

Em nossa biografia muitas memórias ficam armazenadas e, entre elas, a culpa, mágoa e raiva podem estar presentes ainda no ‘agora’. Estas memórias nos impedem de viver a vida em sua potencialidade e de ‘desfrutar o presente’.

Sabemos que tudo passa, porém, mesmo assim, não conseguimos perdoar. Lembre-se que tudo é impermanente, incluindo nossas emoções: tristeza, alegria, medo, dor, prazer, raiva…

As emoções são energias em movimento. Quando nos apegamos a alguma emoção específica, ela nos paralisa e nos impede o ‘fluir’, ou seja, ficamos ressentidos. A palavra ‘ressentir’ significa, literalmente, ‘sentir de novo’, ou seja, revisitar a emoção e apegar-se a ela, sem deixá-la passar.

Por isso, perdoar é necessário, encerrar uma história, virar a página, fechar um ciclo. Isso traz a paz de volta, ajuda a resgatar a tranquilidade e deixa seguir em frente com qualidade.

Ter ressentimentos não vai mudar o passado, isto é fato. O que está feito, está feito. Mas podemos reinterpretar e ressignificar o que aconteceu, por exemplo, o ex-marido não vai voltar só porque você está sofrendo e se sentindo culpada. Neste caso, precisamos dar uma nova interpretação à essa história.

É importante, e fundamental, aprendermos nessa escola da vida sobre nossos atos e posturas para não ‘repetirmos de ano’ em outra oportunidade. Assim, vamos integrando e aceitando o que aconteceu, o passado torna-se história e o presente, a grande chance de recebê-lo com disponibilidade e entrega.

A prática do perdão vem associada à aceitação e ao não-julgamento daquilo que foi. O primeiro perdão a se praticar é aquele que precisamos conceder a nós mesmos. Perdoar-se não é tarefa fácil. Nunca foi. E somente nós podemos fazer isso, ou seja, desenvolver a prática do autoperdão pelo que vivemos, expressamos e as consequências disso em nossa vida.

Quero dizer que o ato de perdoar não tem relação com o outro, mas, sim, com você! A raiva, a mágoa que o outro sente diz respeito ao outro e como ele interpreta o que aconteceu. O que importa é ‘como você se sente em relação a você mesmo’, a sua raiva, arrependimento e mágoa. A partir daí, se possível, criar uma nova possibilidade de revisitar a relação com o outro e com o que aconteceu.

O mundo é realmente um espelho do que somos e do que sentimos. Ou seja, se você não está bem, o mundo não está bem. Se você está em paz, o mundo está em paz. Tudo é percepção!

Você é 100% responsável por sua realidade!

Se você não quer ódio, não quer ressentimentos, não quer doença nem desequilíbrio, não alimente estes sentimentos. Perdoe, pois, somente o perdão nos libera do sofrimento e da memória de dor que nos prende ao outro.

Perdoar não significa esquecer, mas, deixar de se importar, mudar o foco dos seus pensamentos e ações. Não deixar que as memórias erradas voltem a te incomodar, saber ‘limpar’ esses sentimentos de rancor e raiva para que você não sofra mais. Deixar ‘expirar’ aquilo que precisa sair e ‘inspirar’ o que desejas receber.

Lembre-se, se você apenas tentar ‘esquecer’ essa raiva, dor, mágoa ou tristeza, estará somente reprimindo as emoções. A ferida emocional continuará intacta, armazenada no inconsciente, gerando consequências no corpo, na mente e nas ações.

Só o amor compassivo pode te ajudar a perdoar, não depende de arrependimento ou expiação. Se você se reconhece como parte da ‘Criação Divina’, de algo muito maior do que o seu próprio mundo (maior até do que o seu sofrimento), naturalmente será desenvolvida a autocompaixão e, então, você poderá capaz de se perdoar e perdoar o outro também

Se você é parte do ‘Todo’, então você vibra amor, se estiver vibrando raiva ou ressentimento, por exemplo, está na sintonia errada, vai acabar propagando emoções negativas. Tudo é frequência! E ela precisa ser ajustada. Assim como uma estação de rádio, se estiver fora da estação, não conseguirá ouvir a rádio, somente chiados. A energia quântica está disponível para todos.

A prática da auto-observação é a chave para perceber que frequência você está vibrando. Observe como muitas vezes o ressentimento é convincente? Ele te faz acreditar que aquele sentimento tem que ser revivido e a culpa torna-se uma desculpa para não transformá-lo em algo bom. Mas, na verdade, é apenas uma referência de memória tóxica que sua mente conhece muito bem e, por isso, fica te enviando arquivos antigos, ultrapassados, que você acaba se identificando e sofrendo.

Quando isso acontecer, experimente voltar inteiramente ao presente e largar o passado. Por exemplo, procure focar na sua respiração: inspirar bem amplo e soltar, bem amplo, por umas 5 vezes, várias vezes ao dia. Esta simples prática te conecta aqui e agora e dissolve emoções estagnadas. Você não controla suas emoções, mas pode controlar a interpretação que faz dela e ação decorrente desta emoção. Seja criativo e não reativo!

Trabalhar o corpo físico é um caminho interessante, pois a maioria de nossas memórias fica guardadas nele, portanto atividades físicas (aeróbicas), atividades artísticas (expressão) e atividades espirituais (meditação, yoga) são muito importantes para mudar a frequência.

Experimente também a prática do ‘nadismo’, ou seja, não fazer nada e simplesmente relaxar, e permitir-se aproximar do vazio (onde tudo é…)

Está com dificuldade para perdoar, liberar rancor e ressentimento? Conhece a Terapia do Ser? Experimente uma sessão online com Maurício Bastos. Entre em contato em um de nossos canais: site, blog, instagram, facebook e whatsApp ((11) 9 9174 8290).

Fique bem!

Fontes:
//medium.com/neworder/perdoar-se-e-preciso-ee9cd4d8279d#:~:text=A%20Monja%20Cohen%20no%20v%C3%ADdeo,do%20outro%2C%20daquele%20que%20errou.
//www.cebb.org.br/como-e-a-questao-da-culpa-e-do-perdao-no-budismo/
//www.sagradoefeminino.com/post/perdoar-nao-significa-esquecer-254.html

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