O poeta afirma que quem faz um poema salva

Assine o Stoodi e prepare-se para o ENEM com nossos conteúdos exclusivos!

topoCopyright (c) 2013 - 2022 Stoodi Ensino e Treinamento a distância S.A.Todos os direitos reservados | CNPJ 19.292.023/0001-45 | Rua Catequese 227 – Cj. 61, 62, 63 e 64 e Butantã – São Paulo/SP – CEP 05502-020 Política de privacidade | Termos de uso

emergência quem faz um poema abre uma janela. respira, tu que estás numa cela abafada, esse ar que entra por ela. por isso é que os poemas têm ritmo - para que possas profundamente respirar. quem faz um poema salva um afogado. mario quintana o poeta afirma que "quem faz um poema salva um afogado". esta frase se justifica, pois:

O que é poesia para você? poesia é aquilo que vem da alma, faz você enxergar além do que os olhos podem ver, transparece a alma do eu lírico. O poeta entrega toda sua emoção na poesia, sua forma de ver a vida, o seu jeito de conviver com a dor e o amor.

o poeta tira você de sua norma culta, de sua linguagem diária, e até mesmo da sua linguagem coloquial, colocando em você, um mundo novo para que se encaixa perfeitamente em alguma situação da sua vida, seja ela amorosa ou dolorosa. Ele brinca com as palavras de um jeito fácil e difícil ao mesmo tempo, ele brinca com o tempo, ele fala de paisagens, de natureza, de morte, dor, violência, ele luta nas poesias, ele ama nas mesmas.

Um poeta é feito de amor e ódio, não se considera poesia a forma bonita de ver as coisas, mas sim a forma bonita com a qual você transmite sua visão sobre elas, um pequeno texto, com versos e linhas as vezes mais curtas, as vezes mais longas, que fez toda diferença em um momento eternizado na vida de alguém, seja o eu lírico, o autor ou o leitor, e não importa a quanto tempo essa poesia foi escrita, de uma forma ou de outra, ela parece que foi feita para se encaixar nas pessoas durante a vida toda.

É impossível você ler uma poesia que não te faça refletir sobre algo da vida, seja do passado, do presente ou do futuro, um a palavra diferente que te faça ir as pesquisas e ver que aquela palavra sempre esteve com você, mesmo sem você conhece-la antes, é um vocabulário repleto de novidades e criações fantásticas, as vezes cultas, as vezes inventadas.

A arte poética não é apenas criar a poesia, é vive-la, é entende-la. Quando você entende um sentimento que não foi seu e passa a ser, é por que em algum momento, você viveu algo parecido de forma diferente, mas sente que seus ocorridos, se encaixam naquelas linhas e versos tão bem elaborados. Entender a poesia, requer coração, mente aberta, veias pulsando, sentimentos quentes, e uma vida de momentos intensos e em qualquer sentido.

Para que lemos uma poesia? Simplesmente para viajar? Viajar a gente viaja, em vários tipos de leituras, melodias e filmes, são artes que nos tiram do nosso chão, e nos leva a dimensões diferentes, e detalhe, não é porque duas ou mais pessoas compartilham da mesma arte, que elas sentem o mesmo sentimento sobre suas viagens por essa diferente dimensão. Uma única música, leva sentimentos diferenciados a vários tipos de pessoas diferentes, que por algum momento, se conectaram com um mundo parecido com o que está exposto ali, assim como filmes, novelas, livros etc. Sempre estamos em busca de mais, então não lemos poesias apenas para viajar.

Poesias são transportes daqui para outros mundos sim, mas cada mundo, cada passageiro, que pega esse transporte, pelo caminho, ele vê paisagens diferentes e chega a destinos diferentes. Tudo que vemos, interpretamos conforme fomos vivendo, nossa compreensão sobre tudo, vem de como nos sentimos em relação aquilo, vem de como enfrentamos os problemas, de como lidamos com nossas dores, pesares, amores, amigos e tudo que nos rodeia, cada um tem seu próprio mundo, onde o meu amor, não é o mesmo que o seu, onde a minha dor, não é a mesma que a sua, então cada um, tende a ver o mundo com os olhos que cresceu, isso vai se modificando conforme vai conhecendo as diferenças e entendendo que cada um é cada um,

nossa bondade e nossa maldade, não é igual a de outras pessoas, todas tem o seu ponto de diferença.

Hoje, vivemos uma situação triste e lamentável, onde todos que eram ao menos cinquenta por cento felizes, ficaram um pouco mais tristes, perdemos pessoas, artistas, amigos, perdemos as vezes até a razão, alguns lidam de forma mais equilibrada, outros já sofrem com ansiedade, depressão e outros doenças relacionadas a dor e medo, muitas pessoas já conviviam com isso antes, mas segundo a OMS (Organização mundial de saúde) esse número tem aumentado durante a pandemia, e maioria não tem atendimento ou acompanhamento psicológico.

As pessoas andam doentes pelo estado atual da pandemia, e mentalmente pelo estado em que ficaram durante a pandemia. Agora vamos pensar juntos, um poeta em meio a tudo isso, com todo esse sofrimento ao seu redor, mundialmente, não estará apenas ligado a felicidade, um poeta retrata o que sente, e não dá para se sentir totalmente bem com as dores da humanidade expostas dessa forma trágica e abalada. Um poeta é feito de fases, boas, medianas, ruins, nada se resume apenas a um tipo de poesia, a um tipo de escrita. Portanto lemos poesias para nos conectar com o mundo da outra pessoa, com sentimentos diferentes, mas histórias iguais, só mudam as palavras, o jeito da escrita, o jeito que essa beleza de informação foi descrita e passada para nós leitores, e para nós poetas que nos conectamos sempre com outros poetas. Nossa existência jamais será em branco, deixaremos nossos rastros de sentimentos pelos cantos do mundo, em forma de poesia, para que quem entenda, se conecte com um pouquinho de nós, sentindo emoções diferentes.

A poesia é necessária. Nós somos poesia, basta ler isso, ler cada ser humano do jeito mais belo possível, mesmo que ele não se enxergue assim, tente por um dia, ler as pessoas sem precisar de palavras, tente se ler todos os dias, entender sua profundidade.

Eu como escritora e amante da língua portuguesa, vou deixar o meu primeiro trabalho de análise crítica literária na faculdade de Letra-português, não para fazer comparações, mas para entender que várias pessoas já leram o poema o qual analisei, e tenho certeza de que todas entenderam cada um a seu modo, entenderam onde se encaixou em suas vidas.

Analise do poema “Emergência” de Mario Quintana

Emergência

Quem faz um poema abre uma janela.

Respira, tu que estás numa cela abafada,

Esse ar que entra por ela.

Por isso é que os poemas tem ritmo

Para que possas profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado.

(Mario Quintana, 1906-1994) Poeta brasileiro.

Minha analise:

No poema “emergência” de Mario Quintana, o eu lírico fala sobre poetas, “quem faz um poema abre uma janela”, então refere-se a arte e a liberdade de se sentir livre ao abrir uma janela, a dele ou a de alguém.

“Respira, tu que estas numa cela abafada”, quem se libertou daquele sentimento ao abrir a janela e deixar o ar entrar, refere-se a quem abriu a janela e fez o poema também, e não apenas no papel, mas ao pensar, ao sentir ou até mesmo fazer de si poesia, antes de escreve-la.

“Por isso é que os poemas tem ritmo, para que possas profundamente respirar”, o ritmo do poema, é o poeta, no seu criar, no jeito de olhar, de brincar com as palavras, de usar a beleza, apreciar o mundo, apreciar a vida e de colocar isso em contato com o mundo, assim respirando e o colocando para respirar.

“Quem faz um poema salva um afogado”, eu que o diga, o poema tem o poder de dar as mãos ao leitor, ao apreciador, e a si mesmo, de lhe dar ar e visão, de despertar sentimentos, vida além da vida, tem o poder de mudar o mundo tanto de quem faz, como de quem o lê, poema é arte e arte se respira, arte se sente, arte se vive.

  • Denunciar

14/10/2019 Revisar envio do teste: AV2 - 2a Chamada – 12476 . 7 - ... //sereduc.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_5293499_1&course_id=_20265_1&content_id=_1612578_1&outcome_i… 1/7 Avaliações Revisar envio do teste: AV2 - 2a ChamadaH Revisar envio do teste: AV2 - 2a ChamadaRevisar envio do teste: AV2 - 2a Chamada Usuário Nhara Cristina Tavares de Souza Curso 12476 . 7 - Comunicação e Expressão - 20192.A Teste AV2 - 2a Chamada Iniciado 27/09/19 14:55 Enviado 27/09/19 15:18 Status Completada Resultado da tentativa 5,4 em 6 pontos Tempo decorrido 23 minutos de 1 hora e 30 minutos Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. Analise o seguinte texto, assim como a sua função comunicativa. Qual a função da linguagem do referido texto? Metalinguística Expressiva ou Emotiva Metalinguística Apelativa ou Conativa Referencial ou Denotativa Poética Pergunta 2 Qual o movimento comum e natural de uma língua que varia principalmente por fatores históricos e culturais. Modo pelo qual ela se usa, sistemática e coerentemente, de acordo com o contexto Disciplinas Cursos 0,6 em 0,6 pontos 0,6 em 0,6 pontos Nhara Cristina Tavares de Souza 66 14/10/2019 Revisar envio do teste: AV2 - 2a Chamada – 12476 . 7 - ... //sereduc.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_5293499_1&course_id=_20265_1&content_id=_1612578_1&outcome_i… 2/7 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. histórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente? Variação Linguística Linguagem Referencial Variação Linguística Língua Materna Coesão e Coerência Língua Padrão Pergunta 3 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. O trecho a seguir é uma entrevista da banda NX Zero à revista Capricho, sobre o novo CD, Em comum. Leia-o com atenção. Levando em consideração o perfil dos entrevistados e da revista, as marcas linguísticas do texto revelam: espontaneidade. espontaneidade. dificuldade de expressão. improviso. falta de organização. formalidade. Pergunta 4 Cabeludinho Quando a Vó me recebeu nas férias, ela me apresentou aos amigos: Este é meu neto. Ele foi estudar no Rio e voltou de ateu. Ela disse que eu voltei de ateu. Aquela preposição deslocada me fantasiava de ateu. Como quem dissesse no carnaval: aquele menino está fantasiado de palhaço. Minha avó entendia de regências verbais. Ela falava de sério. Mas todo-mundo riu. Porque aquela preposição deslocada podia fazer de uma informação um chiste. E fez. E mais: eu acho que buscar a beleza nas palavras é uma solenidade de amor. E pode ser instrumento de rir. De outra feita, no meio da pelada um menino gritou: Disilimina esse, Cabeludinho. Eu não disiliminei ninguém. Mas aquele verbo novo trouxe um perfume de poesia à nossa quadra. Aprendi nessas férias a brincar de palavras mais do que trabalhar com elas. Comecei a não gostar de palavra engavetada. Aquela que não pode mudar de lugar. Aprendi a gostar mais das palavras pelo que elas entoam do que pelo que elas informam. Por depois ouvir um vaqueiro a cantar com saudade: Aí morena, não me escreve/ que eu não sei a ler. Aquele a preposto ao verbo ler, ao meu ouvir, ampliava a solidão do vaqueiro. BARROS, M. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Planeta, 2003. 0,6 em 0,6 pontos 0,6 em 0,6 pontos 14/10/2019 Revisar envio do teste: AV2 - 2a Chamada – 12476 . 7 - ... //sereduc.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_5293499_1&course_id=_20265_1&content_id=_1612578_1&outcome_i… 3/7 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. No texto, o autor desenvolve uma reflexão sobre diferentes possibilidades de uso da língua e sobre os sentidos que esses usos podem produzir, a exemplo das expressões “voltou de ateu”, “disilimina esse” e “eu não sei a ler”. Com essa reflexão, o autor destaca: A valorização da dimensão lúdica e poética presente nos usos coloquiais da linguagem A valorização da dimensão lúdica e poética presente nos usos coloquiais da linguagem A importância de certos fenômenos gramaticais para o conhecimento da língua portuguesa. O relato fiel de episódios vividos por Cabeludinho durante as suas férias. Os desvios linguísticos cometidos pelos personagens do texto. A distinção clara entre a norma culta e as outras variedades linguísticas. Pergunta 5 Resposta Selecionada: [Sem Resposta] Respostas: a. Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência a vossa! Todo o sentido da vida principia a vossa porta: o mel do amor cristaliza seu perfume em vossa rosa; sois o sonho e sois a audácia, calúnia, fúria, derrota... A liberdade das almas, ai! com letras se elabora... E dos venenos humanos sois a mais fina retorta: frágil, frágil, como o vidro e mais que o aço poderosa! Reis, impérios, povos, tempos, pelo vosso impulso rodam... MEIRELLES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985 (fragmento). O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. Centralizada no episódio histórico da Inconfidência Mineira, a obra, no entanto, elabora uma reflexão mais ampla sobre a seguinte relação entre o homem e a linguagem: 0 em 0,6 pontos 14/10/2019 Revisar envio do teste: AV2 - 2a Chamada – 12476 . 7 - ... //sereduc.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_5293499_1&course_id=_20265_1&content_id=_1612578_1&outcome_i… 4/7 b. c. d. e. A força e a resistência humanas superam os danos provocados pelo poder corrosivo das palavras. As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm seu equilíbrio vinculado ao significado das palavras. Renovando o significado das palavras, o tempo permite às gerações perpetuar seus valores e suas crenças. Como produto da criatividade humana, a linguagem tem seu alcance limitado pelas intenções e gestos. O significado dos nomes não expressa de forma justa e completa a grandeza da luta do homem pela vida. Pergunta 6 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Emergência Quem faz um poema abre uma janela. Respira, tu que estás numa cela abafada, esse ar que entra por ela. Por isso é que os poemas têm ritmo - para que possas profundamente respirar. Quem faz um poema salva um afogado. Mario Quintana O poeta afirma que “quem faz um poema salva um afogado”. Esta frase se justifica, pois: o poeta, com o ritmo em sua obra, possibilita que o leitor respire profundamente, tornando-se livre. o poeta, com o ritmo em sua obra, possibilita que o leitor respire profundamente, tornando-se livre. o leitor afogado não consegue abrir a janela da abafada cela onde se encontra. todo poeta permanece em uma cela abafada, impossibilitado de produzir sua obra. o poeta é aquele que constrói janelas. o ritmo do poema afoga e incomoda os leitores. Pergunta 7 0,6 em 0,6 pontos 0,6 em 0,6 pontos 14/10/2019 Revisar envio do teste: AV2 - 2a Chamada – 12476 . 7 - ... //sereduc.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_5293499_1&course_id=_20265_1&content_id=_1612578_1&outcome_i… 5/7 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. e. Analise as seguintes asserções sobre os tipos de linguagem. 1. A linguagem verbal e a não verbal utilizam-se de signos para expressar sentidos, no entanto, na verbal, os signos são formados pelas palavras da língua. Já na linguagem não verbal, outros signos são explorados, como as formas, figuras,

Última postagem

Tag