Na regiao mineira a separação entre cultura popular

  1. 1. Manoel Neves história da arte no ENEM Barroco
  2. 2. BARDI, P. M. Em torno da escultura no Brasil. São Paulo: Banco Sudameris Brasil, 1989.
  3. 3. QUESTÃO 01 primeira aplicação do ENEM-2012 Com contornos assimétricos, riqueza de detalhes nas vestes e nas feições, a escultura barroca no Brasil tem forte influência do rococó europeu e está representada aqui por um dos profetas do páMo do Santuário do Bom Jesus de Matosinho, em Congonhas (MG), esculpido em pedra-sabão por Aleijadinho. Profundamente religiosa, sua obra revela. a) liberdade, representando a vida de mineiros à procura da salvação. b) credibilidade, atendendo a encomendas dos nobres de Minas Gerais. c) simplicidade, demonstrando compromisso com a contemplação do divino. d) personalidade, modelando uma imagem sacra com feições populares. e) singularidade, esculpindo personalidades do reinado nas obras divinas.
  4. 4. SOLUÇÃO COMENTADA primeira aplicação do ENEM-2012 O Barroco arquitetônico mineiro deveria ser chamado de rococó ou barroco tardio devido não só aos seus traços esMlísMcos [refinamento estéMco e delicadeza de traços] mas principalmente ao fato de que transcorreu em meados do século XVIII. Os traços caracterísMcos da escultura do barroco mineiro são a delicadeza, o grande volume de detalhes e os traços específicos que são dados às figuras representadas. Assinale-se, pois, a alternaMva “d”.
  5. 5. SÍNTESE ENTRE ERUDITO E POPULAR Na região mineira, a separação entre cultura popular (as artes mecânicas) e erudita (as artes liberais) é marcada pela elite colonial, que tem como exemplo os valores europeus, e o grupo popular, formado pela fusão de várias culturas: portugueses aventureiros ou degredados, negros e índios. Aleijadinho, unindo as sofisMcações da arte erudita ao entendimento do arcfice popular, consegue fazer essa síntese caracterísMca deste momento único na história da arte brasileira: o barroco colonial. MAJORA, C. BrHistória, n. 3, mar. 2007 (adaptado).
  6. 6. QUESTÃO 02 segunda aplicação do ENEM-2015 No século XVIII, a arte brasileira, mais especificamente a de Minas Gerais, apresentava a valorização da técnica e um esMlo próprio, incluindo a escolha dos materiais. ArMstas como Aleijadinho e Mestre Ataíde têm suas obras caracterizadas por peculiaridades que são idenMficadas por meio a) do emprego de materiais oriundos da Europa e da interpretação realista dos objetos representados. b) do uso de recursos materiais disponíveis no local e da interpretação formal com caracterísMcas próprias. c) da uMlização de recursos materiais vindos da Europa e da homogeneização e linearidade representacional. d) da observação e da cópia detalhada do objeto representado e do emprego de materiais disponíveis na região. e) da uMlização de materiais disponíveis no Brasil e da interpretação idealizada e linear dos objetos representados.
  7. 7. SOLUÇÃO COMENTADA segunda aplicação do ENEM-2015 O que disMngue os arMstas do Barroco Mineiro [Barroco tardio, diga-se de passagem, que deveria, devido à cronologia, ser apropriadamente chamado de Rococó] dos demais é a presença de um esMlo muito personalísMco, que envolvia, entre outros, o uso de feições populares nas personagens sacras. Posto isso, deve- se assinalar a alternaMva “b”.
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1. (ENEM 2015) Ao se apossarem do novo território, os europeus ignoraram um universo de antiga sabedoria, povoado por homens e bens unidos por um sistema integrado. A recusa em se inteirar dos valores culturais dos primeiros habitantes levou-os a uma descrição simplista desses grupos e à sua sucessiva destruição. Na verdade, não existe uma distinção entre a nossa arte e aquela produzida por povos tecnicamente menos desenvolvidos. As duas manifestações devem ser encaradas como expressões diferentes dos modos de sentir e pensar das várias sociedades, mas também como equivalentes, por resultarem de impulsos humanos comuns.

SCATAMACHIA, M. C. M. In: AGUILAR, N. (Org.). Mostra do redescobrimento: arqueologia. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo – Associação Brasil 500 anos artes visuais, 2000.


De acordo com o texto, inexiste distinção entre as artes produzidas pelos colonizadores e pelos colonizados, pois ambas compartilham o(a)

2. (ENEM 2015) Na região mineira, a separação entre cultura popular (as artes mecânicas) e erudita (as artes liberais) é marcada pela elite colonial, que tem como exemplo os valores europeus, e o grupo popular, formado pela fusão de várias culturas: portugueses aventureiros ou degredados, negros e índios. Aleijadinho, unindo as sofisticações da arte erudita ao entendimento do artífice popular, consegue fazer essa síntese característica deste momento único na história da arte brasileira: o barroco colonial.

MAJORA, C. BrHistória, n. 3, mar. 2007 (adaptado).



No século XVIII, a arte brasileira, mais especificamente a de Minas Gerais, apresentava a valorização da técnica e um estilo próprio, incluindo a escolha dos materiais. Artistas como Aleijadinho e Mestre Ataíde têm suas obras caracterizadas por peculiaridades que são identificadas por meio

a)   Do emprego de materiais oriundos da Europa e da interpretação realista dos objetos representados.

b)  Do uso de recursos materiais disponíveis no local e da interpretação formal com características próprias.

c)   Da utilização de recursos materiais vindos da Europa e da homogeneização e linearidade representacional.

d)  Da observação e da cópia detalhada do objeto representado e do emprego de materiais disponíveis na região.


e)   Da utilização de materiais disponíveis no Brasil e da interpretação idealizada e linear dos objetos representados.


3. (ENEM PPL 2º Dia 2015) Em 1866, tendo encerrado seus estudos na Escola de Belas Artes, em Paris, Pedro Américo ofereceu a tela A Carioca ao imperador Pedro II, em reconhecimento ao seu mecenas. O nu feminino obedecia aos cânones da grande arte e pretendia ser uma alegoria feminina da nacionalidade. A tela, entretanto, foi recusada por imoral e licenciosa: mesmo não fugindo à regra oitocentista relativa à nudez na obra de arte, A Carioca não pôde, portanto, ser absorvida de imediato. A sensualidade tangível da figura feminina, próxima do orientalismo tão em voga na Europa, confrontou-se não somente com os limites morais, mas também com a orientação estética e cultural do Império. O que chocara mais: a nudez frontal ou um nu tão descolado do que se desejava como nudez nacional aceitável, por exemplo, aquela das românticas figuras indígenas? A Carioca oferecia um corpo simultaneamente ideal e obsceno: o alto — uma beleza imaterial — e o baixo — uma carnalidade excessiva. Sugeria uma mistura de estilos que, sem romper com a regra do decoro artístico, insinuava na tela algo inadequado ao repertório simbólico oficial. A exótica morena, que não é índia — nem mulata ou negra — poderia representar uma visualidade feminina brasileira e desfrutar de um lugar de destaque no imaginário da nossa “monarquia tropical”?

OLIVEIRA, C. Disponível em: http://anpuh.org.br. Acesso em: 20 maio 2015.


O texto revela que a aceitação da representação do belo na obra de arte está condicionada à

a)   Incorporação de grandes correntes teóricas de uma época, conferindo legitimidade ao trabalho do artista.

b)  Atemporalidade do tema abordado pelo artista, garantindo perenidade ao objeto de arte então elaborado.

c)   Inserção da produção artística em um projeto estético e ideológico determinado por fatores externos.

d)  Apropriação que o pintor faz dos grandes temas universais já recorrentes em uma vertente artística.


e)   Assimilação de técnicas e recursos já utilizados por movimentos anteriores que trataram da temática.

4. (ENEM 2011) Observe as imagens abaixo:

Na regiao mineira a separação entre cultura popular


Na regiao mineira a separação entre cultura popular

Vicente do Rego Monteiro foi um dos pintores cujas telas foram expostas durante a Semana da Arte Moderna. Tal como Michelangelo, ele se inspirou em temas bíblicos, porém, com um estilo peculiar. Considerando-se as obras apresentadas, o artista brasileiro.

a)   Estava preocupado em retratar detalhes da cena.

b)  Demonstrou irreverência ao retratar a cena bíblica.

c)   Optou por fazer uma escultura minimalista, diferentemente de Michelangelo.

d)  Deu aos personagens traços cubistas, em vez dos traços europeus, típicos de Michelangelo.


e)   Reproduziu o estilo da famosa obra de Michelangelo, uma vez que retratou a mesma cena bíblica.

5. (ENEM 2009) A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.

CAMINHA, P. V. A carta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009. 

Na regiao mineira a separação entre cultura popular

Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que

a)   Ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas.

b)  O artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso.

c)   A pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador.

d)  O texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena.

e)   Há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica.


6. (ENEM 2014) Se observarmos o maxixe brasileiro, a beguine da Martinica, o danzón de Santiago de Cuba e o ragtime norte-americano, vemos que todos são adaptações da polca. A diferença de resultado se deve ao sotaque inerente à música de cada colonizador (português, espanhol, francês e inglês) e, em alguns casos, a uma maior influência da música religiosa. 

CAZES, H. Choro: do quintal ao Municipal. São Paulo: Editora 34, 1998 (adaptado). 


Além do sotaque inerente à música de cada colonizador e da influência religiosa, que outro elemento auxiliou a constituir os gêneros de música popular citados no texto?

a)   A região da África de origem dos escravos, trazendo tradições musicais e religiosas de tribos distintas.

b)  O relevo dos países, favorecendo o isolamento de comunidades, aumentando o número de gêneros musicais surgidos.

c)   O conjunto de portos, que favorecem o trânsito de diferentes influências musicais e credos religiosos.

d)  A agricultura das regiões, pois o que é plantado exerce influência nas canções de trabalho durante o plantio.

e)   O clima dos países em questão, pois as temperaturas influenciam na composição e vivacidade dos ritmos.

Na regiao mineira a separação entre cultura popular

A Estátua do Laçador, tombada como patrimônio em 2001, é um monumento de Porto Alegre/RS, que representa o gaúcho (em trajes típicos). 

Disponível em: www.portoalegre.tur.br. Acessado em: 3 ago. 2012 (adaptado).


O monumento identifica um(a)

a)   Exemplo de bem imaterial. 

b)  Forma de exposição da individualidade. 

c)   Modo de enaltecer os ideais de liberdade. 

d)  Manifestação histórico-cultural de uma população. 

e)   Maneira de propor mudanças nos costumes. 

8. (ENEM 2013) Própria dos festejos juninos, a quadrilha nasceu como dança aristocrática. Oriunda dos salões franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil, foi introduzida como dança de salão e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para sua ocorrência, é importante a presença de um mestre “marcante” ou “marcador”, pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores desenvolvem. Observa-se a constância das seguintes marcações: “Tour”, “En avant”, “Chez des dames”, “Chez des cheveliê”, “Cestinha de flor”, “Balancê”, “Caminho da roça”, “Olha a chuva”, “Garranchê”, “Passeio”, “Coroa de flores”, “Coroa de espinhos” etc. 


No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta transformações: surgem novas figurações, o francês aportuguesado inexiste, o uso de gravações substitui a música ao vivo, além do aspecto de competição, que sustenta os festivais de quadrilha, promovidos por órgãos de turismo. 

CASCUDO. L.C. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Melhoramentos. 1976.

As diversas formas de dança são demonstrações da diversidade cultural do nosso país. Entre elas, a quadrilha é considerada uma dança folclórica por 

a)   Possuir como característica principal os atributos divinos e religiosos e, por isso, identificar uma nação ou região. 

b)  Abordar as tradições e costumes de determinados povo ou regiões distintas de uma mesma nação. 

c)   Apresentar cunho artístico e técnicas apuradas, sendo também, considerada dança-espetáculo. 

d)  Necessitar de vestuário específico para a sua prática, o qual define seu país de origem. 

e)   Acontecer em salões e festas e ser influenciada por diversos gêneros musicais.


9. (ENEM 2011) A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos. 

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009 (adaptado)

A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela

a)   Manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo.

b)  Aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos

c)   Acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada região, sobrepondo aspectos políticos.

d)  Tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um ranking das mais originais.

e)   Lendas, que se sustentam em inverdades históricas, uma vez que são inventadas, e servem apenas para a vivência lúdica de um povo.


10. (ENEM 2011) A Unesco define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural." São exemplos de bens registrados como Patrimônio Imaterial no Brasil: o Círio de Nazaré no Pará, o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, o Ofício das Baianas de Acarajé, o Jongo no Sudeste, entre outros.

Disponível em: http://www.portal.iphan.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2010 (adaptado).


É bastante recente no Brasil o registro de determinadas manifestações culturais como integrantes de seu Patrimônio Cultural Imaterial. O objetivo de se realizar e divulgar este tipo de registro é

a)   Reconhecer o valor da cultura popular para torná-la equivalente à cultura erudita.

b)  Recuperar as características originais das manifestações culturais dos povos nativos do Brasil.

c)   Promover o respeito à diversidade cultural por meio da valorização das manifestações populares.

d)  Possibilitar a absorção das manifestações culturais populares pela cultura nacional brasileira.

e)   Inserir as manifestações populares no mercado, proporcionando retorno financeiro a seus produtores.


11. (ENEM 2010) O Arlequim, o Pierrô, a Brighella ou a Colombina são personagens típicos de grupos teatrais da Commediadell’art, que, há anos, encontram-se presentes em marchinhas e fantasias de carnaval. Esses grupos teatrais seguiam, de cidade em cidade, com faces e disfarces, fazendo suas críticas, declarando seu amor por todas as belas jovens e, ao final da apresentação, despediam-se do público com músicas e poesias. A intenção desses atores era expressar sua mensagem voltada para a

a)   Crença na dignidade do clero e na divisão entre o mundo real e o espiritual. 

b)  Ideologia de luta social que coloca o homem no centro do processo histórico. 

c)   Crença na espiritualidade e na busca incansável pela justiça social dos feudos. 

d)  Ideia de anarquia expressa pelos trovadores iluministas do início do século XVI. 

e)   Ideologia humanista com cenas centradas no homem, na mulher e no cotidiano. 


12. (ENEM 2010) O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança popular e folclórica é uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho conhecê-la, é de alguma forma se apropriar dela, é enriquecer a própria cultura.

BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2007.


As manifestações folclóricas perpetuam uma tradição cultural, é obra de um povo que a cria, recria e a perpetua. Sob essa abordagem deixa-se de identificar como dança folclórica brasileira

a)   O Bumba-meu-boi, que é uma dança teatral onde personagens contam uma história envolvendo crítica social, morte e ressurreição.

b)  A Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos a celebrações de origens pagãs envolvendo as colheitas e a fogueira.

c)   O Congado, que é uma representação de um reinado africano onde se homenageia santos através de música, cantos e dança.

d)  O Balé, em que se utilizam músicos, bailarinos e vários outros profissionais para contar uma história em forma de espetáculo.

e)   O Carnaval, em que o samba derivado do batuque africano é utilizado com o objetivo de contar ou recriar uma história nos desfiles.


13. (ENEM 2010) Na antiga Grécia, o teatro tratou de questões como destino, castigo e justiça. Muitos gregos sabiam de cor inúmeros versos das peças dos seus grandes autores. Na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, Shakespeare produziu peças nas quais temas como o amor, o poder, o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes personagens falavam em verso e os demais em prosa. No Brasil colonial, os índios aprenderam com os jesuítas a representar peças de caráter religioso.

Esses fatos são exemplos de que, em diferentes tempos e situações, o teatro é uma forma:

a)   De manipulação do povo pelo poder, que controla o teatro.

b)  De diversão e de expressão dos valores e problemas da sociedade.

c)   De entretenimento popular, que se esgota na sua função de distrair.

d)  De manipulação do povo pelos intelectuais que compõem as peças.

e)   De entretenimento, que foi superada e hoje é substituída pela televisão.


14. (ENEM 2009) Leia o fragmento sobre as manifestações musicais da sociedade brasileira no início da República apresentado a seguir.

O carteiro Joaquim dos Anjos não era homem de serestas e serenatas, mas gostava de violão e de modinhas. Ele mesmo tocava flauta, instrumento que já foi muito estimado, não o sendo atualmente como outrora. Acreditava–se até músico, pois compunha valsas, tangos e acompanhamentos para modinhas. Aprendera a "artinha" musical na terra do seu nascimento, nos arredores de Diamantina, e a sabia de cor e salteado; mas não saíra daí.

BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. In: Flávio Moreira da Costa (org.) Aquarelas do Brasil: contos da nossa música popular. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações de Passatempos e Multimídia Ltda, 2006, p.59.


A expressão "artinha" revela

a)   A absorção de manifestações culturais influenciadas pela alta burguesia.

b)  O lugar de destaque que as modinhas sempre ocuparam na vida do brasileiro.

c)   O reconhecimento da música ao lado de manifestações culturais, como serenatas e serestas.

d)  O preconceito que existia em relação às manifestações musicais de origem popular.

e)   O gosto do brasileiro por músicas clássicas, cuja origem remonta ao interior do Brasil.


15. (ENEM 2009) O artesanato traz as marcas de cada cultura e, desse modo, atesta a ligação do homem com o meio social em que vive. Os artefatos são produzidos manualmente e costumam revelar uma integração entre homem e meio ambiente, identificável no tipo de matéria-prima utilizada. Pela matéria-prima (o barro) utilizada e pelos tipos humanos representados, em qual região do Brasil o artefato acima foi produzido?

Na regiao mineira a separação entre cultura popular

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