Como se chama o processo realizado pela maioria dos seres vivos para sintetizar atp

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Como se chama o processo realizado pela maioria dos seres vivos para sintetizar atp

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  2. Respiração celular.
  3. Quimiossíntese.
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ATP (adenosina trifosfato) é a principal molécula transportadora de energia nos seres vivos. A maior parte da energia química que os organismos necessitam para realizar seu metabolismo é proveniente das reações de hidrólise dessas moléculas. Os produtos finais da hidrólise de uma molécula de ATP são ADP (adenosina difosfato), fosfato e energia. Abordaremos, a seguir, um pouco mais sobre a estrutura dessa molécula, a forma como ela é sintetizada no organismo e sua função.

O que é ATP?

A ATP (adenosina trifosfato) é a principal molécula carreadora da energia química  utilizada nas mais diversas reações que ocorrem nas células. Ela funciona como um depósito de energia, acionado quando necessário para a realização de alguma reação.

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A molécula de ATP é constituída por uma ribose ligada à adenina e três grupos fosfato em série.

A ATP é constituída por uma ribose (açúcar) ligada à adenina (base nitrogenada) e três grupos fosfato em série. Quando necessário, o último grupo fosfato dessa série é liberado, assim como a energia, que poderá ser, então, utilizada pela célula. Nessa reação é formada a ADP (adenosina difosfato), que pode ser transformada novamente em ATP por meio da adição de um fosfato e energia.

Um dos principais locais de produção de ATP são as mitocôndrias, organelas presentes nos organismos eucarióticos, responsáveis pela produção de energia. No entanto, é importante destacar que organismos procarióticos também produzem ATP, sendo que essa produção ocorre  no citosol da célula, por exemplo, pelo processo de fermentação.

Leia mais: Origem da mitocôndria: saiba como essa organela surgiu

Função da ATP

Como dito, a ATP é uma molécula carreadora de energia. Moléculas carreadoras de energia armazenam a energia proveniente do processo de oxidação das moléculas dos alimentos — seja em um grupo químico, que será posteriormente transferido, ou em elétrons energizados — e transportam-na até o local em que será utilizada pela célula. Além do ATP, também são moléculas carreadoras de energia a NADH e a NADPH. No entanto, a ATP é a principal delas.

Reação de hidrólise da ATP

ATP é uma molécula que armazena energia, liberando-a, quando necessário, por uma reação de hidrólise (em que ocorre a quebra de uma molécula em moléculas menores com a participação da água). Nessa reação ocorre a liberação do íon fosfato inorgânico, aqui representado por Pi, após a adição de uma molécula de água na ligação de fosfato terminal, além de energia (reação exergônica). 

Os produtos finais da reação de hidrólise da ATP são a ADP (adenosina difosfato), Pi e energia, como pode ser observado na equação a seguir:

ATP + H20 → ADP +  Pi + energia livre

Leia mais: Quimiossíntese: oxidação de compostos inorgânicos

Síntese de ATP

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Após a hidrólise da ATP, essa molécula pode ser regenerada pela fosforilação da molécula de ADP.

Os organismos estão constantemente utilizando as moléculas de ATP na obtenção de energia para as mais diversas reações, sendo necessária uma reposição constante. A ATP é uma molécula que pode ser regenerada com a fosforilação (adição de fosfato) da molécula de ADP em reações endergônicas (nas quais ocorre o consumo de energia), como pode ser observado na equação a seguir:

ADP +  Pi + energia livre  → ATP +  H20

Os processos de produção de ATP e liberação de energia, por meio de sua hidrólise, formam o ciclo da ATP. A energia utilizada nessas reações é proveniente das reações de catabolismo (ou decomposição) que ocorrem nas células, como a respiração celular e a fermentação.

Na respiração celular (um processo aeróbio que ocorre na presença de oxigênio), há a decomposição de matéria orgânica em dióxido de carbono e água, liberando-se energia. Para cada molécula de glicose oxidada no processo de respiração celular, obtém-se um saldo energético final de cerca de 32 moléculas de ATP.

Na fermentação (um processo anaeróbio que ocorre na ausência de oxigênio), há a degradação parcial da matéria orgânica, sendo seu produto final dependente do organismo que realiza esse tipo de reação. O saldo energético da fermentação é de duas moléculas de ATP.

As plantas também produzem ATP. A energia utilizada para esse processo é proveniente do Sol, absorvida através do processo de fotossíntese e convertida em energia química. A energia química, antes de ser convertida em ligação química de outras moléculas orgânicas, será parcialmente armazenada nas moléculas de ATP. É importante destacar que as plantas também realizam a respiração celular.

Como se chama o processo realizado pela maioria dos seres vivos para sintetizar atp

Jéssica Gama

Há mais de um mês

Respiração celular
Respiração celular

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A respiração celular é um processo que ocorre no interior das células e caracteriza-se por ser o processo principal de fornecimento de energia para a maioria das células. Podemos dizer, de uma maneira simplificada, que a respiração celular atua retirando a energia de uma molécula orgânica, geralmente a glicose, para sintetizar ATP (adenosina trifosfato).

Neste texto, explicaremos mais sobre o processo de respiração celular em organismos eucariontes, evidenciando os eventos que ocorrem em suas 3 etapas.

Leia também: Aminoácidos – moléculas orgânicas responsáveis por formar proteínas

Etapas da respiração celular

A respiração celular é um processo que envolve 3 etapas:

  1. Glicólise, que ocorre no citosol.
  2. Ciclo do ácido cítrico, que ocorre na matriz mitocondrial.
  3. Fosforilação oxidativa, que ocorre na membrana mitocondrial interna.
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Etapas da respiração celular e o local onde elas ocorrem.

Essas 3 etapas são responsáveis por garantir a completa oxidação de glicose, ou outras moléculas orgânicas, a dióxido de carbono e água. Considerando a degradação da glicose, podemos resumir o processo por meio da seguinte equação:

C6H12O6(glicose) + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + Energia (ATP + calor)

A glicólise é uma etapa que ocorre no citosol da célula e será responsável por quebrar a glicose em 2 moléculas de um composto chamado piruvato. Ela ocorre tanto na presença de oxigênio quanto na sua ausência e consiste em um conjunto de 10 etapas distintas, sendo cada uma catalisada por uma enzima específica.

Inicialmente, a glicose, que apresenta 6 carbonos, será dividida em um açúcar que apresenta 3 carbonos. O açúcar com 3 carbonos será oxidado, e seus átomos rearranjados para formar 2 moléculas de piruvato, que é a forma ionizada de ácido pirúvico.

A glicólise pode ser dividida em 2 etapas, a etapa de investimento energético e a etapa de compensação energética. Como o nome de cada etapa indica, na fase de investimento, a célula  gasta ATP, sendo observado um investimento de 2 ATP por molécula de glicose; e na fase de compensação, o ATP é produzido. Na fase de compensação energética, são formados 4 ATP e 2 NADH (carreador de elétrons).

No final do processo de glicólise, temos um rendimento líquido (ganho de energia) de 2 ATP e 2 NADH. Vale salientar que o processo de glicólise finaliza com a maior parte da energia da molécula original da glicose ainda presente nas moléculas de piruvato. Para saber mais detalhes sobre essa etapa da respiração celular, leia: glicólise.

Após a glicólise, o piruvato, na presença de oxigênio, dá continuidade ao processo de respiração celular. Nas células eucariontes, o processo continuará no interior das mitocôndrias. Inicialmente, o piruvato entra na organela por meio do transporte ativo, ele é então convertido em acetil coenzima A, também chamado de acetil-CoA, para que possa ser usado no ciclo do ácido cítrico. Nesse processo, 2 moléculas de NADH são produzidas a partir de NAD+, e dióxido de carbono é liberado.

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Visão geral da oxidação do piruvato e do ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs.

O ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs, ocorre em 8 etapas, cada uma delas catalisada por uma enzima específica. Inicialmente, o grupo acetila do acetil-CoA combina-se com o oxalacetato, um composto de 4 carbonos, formando citrato, um composto de 6 carbonos. As etapas seguintes do ciclo decompõem o citrato de volta a oxalacetato.

Para cada acetila que entra no ciclo do ácido cítrico, 3 NAD+ são reduzidos em 3 NADH. Além disso, parte da energia liberada pela oxidação dos átomos de carbono é usada para reduzir FAD (carreador de elétrons) em FADH2, sendo formada uma molécula a cada volta do ciclo. ATP também será produzido.

Vale salientar que em alguns tecidos o GTP, uma molécula semelhante ao ATP, poderá ser formada e ser utilizada para gerar ATP ou atuar diretamente na célula. Ao final do ciclo do ácido cítrico, temos 3 NADH, 1 FADH2 e 1 ATP. Como a glicose originou 2 acetil-CoA, esses valores deverão ser duplicados, resultando, então, em 6 NADH, 2 FADH2 e 2 ATP.

Veja também: Qual a diferença entre células procarióticas e células eucarióticas?

A última etapa da respiração celular é a fosforilação oxidativa, sendo essa etapa a maior produtora de ATP. Essa etapa utiliza a energia que é liberada pela cadeia de transportes de elétrons para impulsionar a produção de ATP e consiste em 2 processos: o transporte de elétrons e a quimiosmose.

Como se chama o processo realizado pela maioria dos seres vivos para sintetizar atp
É nas mitocôndrias que grande parte dos processos de respiração celular acontecem.

A cadeia de transporte de elétrons consiste em uma série de transportadores de elétrons inserida na membrana interna da mitocôndria que leva os elétrons a níveis mais baixos de energia que o transportador anterior. Os elétrons de alta energia presentes no NADH e FADH2 vão passando gradualmente por essa cadeia até chegar ao aceptor final, que é o oxigênio, levando à formação de água.

A maioria dos transportadores de elétrons estão contidos em 4 complexos proteicos. Os elétrons são transportados entre esses complexos graças a 2 carreadores móveis denominados de ubiquinona e citocromo. Conforme os elétrons descem pela cadeia, prótons são bombeados para dentro do espaço intermembranas. O transporte de elétrons e o bombeamento de prótons  (H+) criam um gradiente de H+ através da membrana.

Na quimiosmose, o que se observa é que os prótons passam pelo complexo ATP-sintase inserido na membrana mitocondrial interna em um fluxo a favor do gradiente e de volta para a matriz mitocondrial. A energia liberada nesse processo é usada para fosforilar ADP, levando à formação de ATP.

Saldo energético da respiração celular

O saldo energético da respiração celular é um tema muito controverso, sendo considerado por muitos pesquisadores um valor muito difícil de ser estimado, existindo uma série de variáveis que podem reduzir o rendimento do ATP.

Alguns autores consideram o rendimento líquido de uma única molécula de glicose como sendo de 36 moléculas de ATP, outros, no entanto, acreditam que o total seria de 30 a 32 ATP. Nesse último, caso teríamos:

  • 2 ATP formados no processo de glicólise,
  • 2 ATP gerados no ciclo do ácido cítrico,
  • cerca de 26 ou 28 ATP formados no processo de fosforilação oxidativa.

Fotossíntese e respiração celular

A fotossíntese e a respiração celular são processos distintos. Como vimos no decorrer do texto, a respiração celular é responsável por liberar energia a partir da glicose, sendo a água e o dióxido de carbono os subprodutos do processo.

No caso da fotossíntese, observa-se a utilização de água e dióxido de carbono para a produção de moléculas orgânicas, como a glicose. A fotossíntese gera, portanto, moléculas orgânicas e também oxigênio que serão utilizados no processo de respiração. Para saber mais sobre esse processo característico de plantas e algas, acesse: fotossíntese.

Fermentação e respiração celular

A respiração celular é um processo aeróbio que necessita, portanto, do oxigênio para que ocorra.  Nesse processo, o oxigênio atua como aceptor final de elétrons no final da cadeia de transporte de elétrons. A fermentação, por sua vez, é um processo que ocorre na ausência de oxigênio (processo anaeróbico) e leva à produção de energia.

Na fermentação, não se observa a presença de cadeias de transporte de elétrons, sendo a glicólise o único processo comum entre a fermentação e a respiração celular. Leia mais informações sobre esse processo anaeróbio acessando: fermentação.