Como fazer uma introdução de uma analise comparativa

Metodologia

Quem nunca fez uma análise comparativa – ou o popular “benchmark”? Afinal, é uma das metodologias mais fáceis de executar: não precisa recrutar usuários e não precisa ser um expert para encontrar sites da concorrência, ou do segmento, compará-los uns com os outros e com o do cliente em questão.

O problema é que essa facilidade toda pode gerar um produto final muito pobre, que não vai trazer insights. Um bom benchmark não se resume a elencar características e apontar o que é bom e o que é ruim em um site. Um entregável assim carece de reflexão, conclusão, e fatalmente vai servir para nada. Então, como fazer uma análise comparativa de qualidade, cujo entregável final seja, de fato, um documento que vai gerar inteligência ao projeto? É preciso contextualizar, buscar informações que possam ser aplicadas, ter visão crítica e reflexão. Uma funcionalidade maravilhosa e bem executada não serve para nada se não fizer sentido para o segmento, por exemplo.

A análise comparativa de UX foca principalmente em:

– Arquitetura de informação – como as empresas organizam o conteúdo no site, que seções o site tem, como são os rótulos das áreas

– Navegação – como é apresentado o menu, como o usuário chega aos conteúdos e funcionalidades; o que acontece quando se preenche um formulário ou se realiza uma ação no site

– Funcionalidades – o que cada site oferece aos usuários e como é o funcionamento e a interação (por exemplo, um site de montadora automotiva: tem o famoso “monte seu carro”? O que ele permite fazer? Como é a navegação?)

– Conteúdo – é pouco, é muito, é útil, é informativo, é bem escrito?

– Design visual e estilo – o site é moderno, é agradável, é bonito, é funcional?

A primeira coisa a ser feita é definir os “players”: quem vamos olhar? A análise dos concorrentes nacionais informa qual o grau de maturidade de UX do site do cliente que encomendou o projeto. Os sites estrangeiros podem mostrar como outros mercados lidam com as questões referentes ao segmento e apontar boas ideias. E sites de segmentos diferentes às vezes inspiram inovações que podem fazer sentido para o projeto.

Definidos os sites a serem analisados, começamos a buscar boas práticas, inovações, oportunidades de diferenciação. A análise tem que ter esse olhar crítico. Boas práticas são as coisas bem resolvidas, uma boa navegação, uma funcionalidade útil e bem desenhada, um rótulo que já virou padrão do mercado. Inovações são coisas que um player traz e outros não têm, e é relevante ao segmento – ou algo que algum dos players está fazendo excepcionalmente bem feito. Oportunidades de diferenciação são aquelas coisas mal resolvidas, que ninguém ainda conseguiu fazer direito – mas o nosso cliente pode.

Para os concorrentes nacionais (e às vezes incluindo os internacionais, mesmo não sendo concorrência), costumamos fazer uma tabela comparativa. Entre as práticas de mercado, o que cada site tem, o que faz muito bem, o que não funciona direito. Essa tabela permite uma visão rápida e amigável do posicionamento do cliente em relação a UX.

A conclusão de uma análise comparativa deve gerar insights para a equipe e apontar oportunidades estratégicas. Aprimore seu benchmark até ter certeza de que isso está apresentado no entregável.

Escrever ensaios comparativos é uma tarefa da qual se encarrega, quase sempre, a Filosofia. Consiste em dar a opinião escrita a respeito de duas posições, as quais se comparam entre elas para chegar a uma conclusão final. Você sabe como escrever um ensaio comparativo? Em umComo.com.br explicamos passo a passo como fazê-lo.

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Passos a seguir:

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Em primeiro lugar, você deve ter claro que temas você vai tratar em seu ensaio: o que você quer explicar e sob que posições ou perspectivas você o fará.

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Comece com uma introdução de carácter geral que estabeleça a semelhança entre os dois assuntos, depois passe ao foco do ensaio em concreto. O leitor deverá entender que pontos serão avaliados e que pontos não serão considerados na comparação. No final da introdução, diga qual a sua preferência ou descreva o significado dos dois assuntos.

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De seguida, você deverá descrever a primeira posição que vai tratar. Faça uma exposição detalhada das características, da história, suas consequências e todo o desenvolvimento que você considerar oportuno. Continue o seu ensaio comparativo expondo as características da segunda posição sobre o que deseja dissertar, aprofunde tanto como na primeira.

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Exemplos de como escrever um ensaio comparativo:

  • Parágrafo 1: Posição preferida de Messi / Posição preferida de Ronaldo.
  • Parágrafo 2: Estilo de jogo individual de Messi / Estilo de jogo individual de Ronaldo.
  • Parágrafo 3: Jogo aéreo de Messi / Jogo aéreo de Ronaldo.

Outro exemplo:

  • Parágrafo 1: Trabalho em equipe de Messi.
  • Parágrafo 2: Trabalho em equipe de Ronaldo.
  • Parágrafo 3: Bola parada de Messi.
  • Parágrafo 4: Bola parada de Ronaldo.
  • Parágrafo 5: Conquistas de Messi.
  • Parágrafo 6: Conquistas de Ronaldo.

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Você deve redigir um último parágrafo de fechamento, em modo de conclusão, no qual você exponha uma confrontação entre as duas posições. Tente criar uma luta entre elas para que o leitor se interesse. A conclusão deve dar um resumo breve e geral das semelhanças e diferenças mais importantes. Deve se terminar com uma declaração pessoal, uma opinião, e o "então porquê?", o que é importante sobre as duas coisas que se comparam.

Deve se deixar os leitores com a sensação de que todos os tópicos deste ensaio foram coletados de uma forma coerente, que aprenderam algo e devem ficar com a certeza de que este é o final, de maneira a não olharem à sua volta à procura de páginas que faltam.

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E, por último, a sua avaliação pessoal. Nela, você deve dizer com que posição você se identifica e por que prefere esta e não a outra. Exponha o seu argumento levando em consideração toda a sua exposição anterior.

Conselhos

  • Você deve ser coerente com a exposição das suas ideias.
  • Os ensaios são sempre subjetivos, de modo que você precisa deixar bem claro que posição lhe convence mais.
  • Se o tempo não é um problema, a melhor forma de revisar o ensaio é deixá-lo por um dia. Sair para passear, comer algo, divertir-se e esquecer-se. Depois é tempo de voltar ao texto, encontrar problemas e resolvê-los. Isto deve ser feito separadamente, ou seja, primeiro encontrar todos os problemas que conseguir sem os corrigir. Embora seja tentadora a ideia de o fazer ao mesmo tempo, é mais inteligente fazê-lo de forma separada. Mais eficiente e rápido.

Como elaborar uma análise comparativa

  1. Step 1. Comece com uma estrutura de referência, uma base de comparação. ...
  2. Step 2. Faça uma lista das semelhanças e diferenças entre as duas coisas que você está comparando. ...
  3. Step 3. Escreva sua tese. ...
  4. Step 4. ...
  5. Step 5. ...
  6. Step 6.

Como se faz uma comparação entre dois textos?

Abra os documentos que você deseja comparar. Na guia revisão , no grupo comparar , clique em comparar. Clique em comparar duas versões de um documento (gerar documentos com alterações). Em documento original, procure o documento que você deseja usar como o documento original.

Quantas linhas tem um argumento?

Procure defini-la ao longo do esboço dos argumentos. Um lembrete importante que deve ser feito é o de que há limite de linhas para a redação. Você pode escrever até 30 linhas, no máximo, e é importante que os parágrafos sejam bem distribuídos – nada de introdução com mais de 10 linhas!২৭ অক্টোবর, ২০১৪

Quais são os termos comparativos?

Geralmente, é acompanhada de elementos comparativos (conectivos): com, como, tal qual, tal como, assim, tão, quanto, parece, etc. É muito comum o emprego da comparação na linguagem informal (coloquial) e nos textos artísticos, por exemplo, na música, na literatura e no teatro.

Como tal qual semelhante a que nem?

Já figura de linguagem comparação remete a ação de atribuir semelhanças. Para isso, é comum utilizar termos como: assim, igual a, como, que nem, tal qual, assim como, além de outros. A sinestesia diz respeito a figura de linguagem que abrange a união de sentidos distintos.

Como identificar uma figura de linguagem em uma frase?

Figuras de Linguagem

  1. Figuras de palavras ou semânticas: estão associadas ao significado das palavras. ...
  2. Figuras de pensamento: trabalham com a combinação de ideias e pensamentos. ...
  3. Figuras de sintaxe ou construção: interferem na estrutura gramatical da frase. ...
  4. Figuras de som ou harmonia: estão associadas à sonoridade das palavras.

O que é metáfora exemplos de frases?

Metáfora é uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de comparações. Didaticamente, pode-se considerá-la uma comparação que não usa conectivo (por exemplo, "como"), mas que apresenta de forma literal uma equivalência que é apenas figurada. ... Meu coração é um balde despejado.

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