Como comparar a carfa do zap dourada

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Belo Horizonte, 9 de julho de 2014

Queridos amigos,

Lembro-me das vezes que um francês amigo veio visitar e me fez várias perguntas: Qual a razão de um restaurante se intitular como o melhor de BH? Aí você entra em outro e ele também se chama de o melhor? O outro o do melhor pão de queijo? Tal parque como o maior da américa latina? Por que tantas pessoas aqui ostentam seu carrão ou mesmo sua roupa de marca?

Não soube muito como responder mas fiquei pensando que complexo é esse que temos em querer ser os melhores. Pode parecer sutil mas existe uma enorme diferença entre ser melhor e ser *O* melhor. Mas é fato que sempre existiu essa disputa por aqui. Lembro que na faculdade tinha medalhas pro melhor aluno. A gente vive sempre fomentando essa disputa de alguma forma. Não tô falando que é coisa só de brasileiro não, a gente vê disso no mundo todo, mas a gente vê isso por aqui o tempo inteiro. Por que precisamos ser a Copa das Copas? Não basta fazer um bom trabalho e que ela saísse muito bem? Não. A gente precisa mostrar para o outro que a gente é melhor e a gente faz melhor.

Sempre tivemos aquela coisa de que fomos acostumados a ser um país atrasado em que a gente tinha um dos únicos grandes trunfos: Sermos melhor que os outros ao menos no futebol. Talvez por isso tanta tristeza. A gente quis com essa Copa mostrar que a gente era melhor em muita coisa. Mas ao menos na minha cidade o que podia ficar de bom dessa Copa para a cidade não foi visto: um metrô que não saiu; um novo modo de transporte público que não melhorou muita coisa; um viaduto que caiu; um aeroporto que não ficou pronto. Coisas que fariam muita diferença para o dia a dia da cidade pós Copa e que espero que fiquem prontos ou melhores um dia. A gente não precisa mostrar pro mundo que somos os melhores, mas a gente podia sim mostrar, pra gente mesmo, que estamos nos tornando melhores em algumas coisas. O que é verdade. Fiquei feliz em ver que muita gente levou ontem na brincadeira. A Copa da zueira, já disseram. Que passou um pouco dos limites com alusões às guerras vividas pela Alemanha. A gente soube também rir da gente mesmo, mesmo que muita gente também não tenha sido assim.

Eu não sou ninguém pra falar o que é certo ou errado. Não sei de muita coisa da vida. Não sou o melhor confeiteiro, nem o melhor ilustrador e nem a pessoa mais sensata do mundo. Mas tento fazer o meu melhor. E me levar menos a sério também. Saber perder faz parte. Quando perdi uma avó vi que ainda havia tempo de aproveitar bastante da outra que ainda está viva. Quando perdi meu emprego arranjei uma nova oportunidade de viver minha vida. Adele perdeu o namorado e criou um dos álbuns mais vendidos dos últimos tempos em cima disso. A gente não precisa perder pra aprender. Mas precisa tirar o melhor do que puder dessa perda. Ser mais humildes. Isso sim é uma dádiva.

Um grande abraço. Sempre verde, amarelo e azul,

Gui