O cubo é um sólido geométrico em que todas as faces são quadrados congruentes. Dessa maneira, ele é classificado como poliedro. Além disso, também pertence ao conjunto dos poliedros convexos e dos poliedros de Platão. A área de um poliedro e, consequentemente, do cubo é a soma das áreas dos polígonos que o formam. Ao somar todas essas áreas, é possível encontrar uma fórmula para o cálculo da área do cubo, que é o que nos interessa. Cubo: prisma cujas faces são quadrados Antes, porém, é necessário saber que a área de um poliedro é dividida em Área da base e Área lateral. Essas duas são importantes definições que eventualmente são utilizadas em vestibulares e no Enem. → Área da Base Todo cubo é também um prisma de base quadrada. Como os prismas possuem duas bases iguais, é necessário calcular apenas uma área da base do cubo: Ab = l2 l é a medida da aresta do cubo e a medida do lado do quadrado da base. Essa fórmula resulta do fato de a base ser quadrada e, por isso, é igual à área do quadrado. Essa área também é comumente apresentada como a “tampa” de algum sólido geométrico de formato cúbico. A fórmula acima deve ser utilizada para calcular apenas uma dessas áreas. → Área lateral É a área das faces do cubo que não são bases, isto é, do restante da figura. Na imagem abaixo, essa área está destacada em verde mais escuro. Os polígonos que constituem a área lateral de um cubo são quatro quadrados. Portanto, a área lateral do cubo será quatro vezes a área do quadrado: Al = 4·l2 → Área total Não devemos falar no conteúdo do cubo, mas somente na superfície que o limita. A área total dessa superfície é obtida pela soma das áreas das duas bases com a área lateral. A fórmula para esse cálculo é a seguinte: At = 2·Ab + Al Substituindo os valores encontrados anteriormente para a área da base e área lateral, teremos: At = 2·l2 + 4·l2 At = 6·l2 Observação: o volume de um sólido geométrico é comparável àquilo que cabe dentro dele ou ao espaço que ele ocupa. Já a área é comparável ao material gasto para pintar esse sólido por fora. Em resumo, a área de um prisma é a soma das áreas de suas faces laterais. Como o cubo é formado por seis quadrados congruentes, então, a área total do cubo é seis vezes a área de sua base. Exemplo Um professor de matemática apaixonado por probabilidade resolveu dar de aniversário à sua namorada um pingente em forma de dado folheado a ouro. Sabendo que o valor do ouro é de R$ 0,90 por mm2, que o pingente já vem de fábrica na cor vermelha e que a aresta do cubo do pingente mede 7 mm, responda: a) Quanto o professor gastou para deixar duas faces opostas em vermelho, folheando as outras faces? Resposta: Duas faces opostas de um cubo são suas bases; as outras são faces laterais. A área lateral de um cubo pode ser obtida pela seguinte fórmula: Al = 4·l2 Al = 4·72 Al = 4·49 Al = 196 mm2 Desse modo, o professor gastaria 0,9·196 = 176,4 (R$ 176,40) para folhear a área lateral do cubo. b) Quanto o professor gastará para folhear o cubo inteiro? At = 6·l2 At = 6·72 At = 6·49 At = 6·49 At = 294 mm2 O valor gasto será 0,9·294 = 264,6 (R$ 264,60). Por Luiz Paulo Moreira Quando falamos sobre volume de um sólido, estamos nos referindo à capacidade desse sólido. Veremos a seguir como calcular o volume do paralelepípedo, do cubo e do cone circular reto. Vale a pena ressaltar que, ao calcular o volume de um sólido, é necessário que todas as suas medidas possuam a mesma notação. Por exemplo, se uma das medidas está em centímetros e a outra é dada em metros, é necessário transformar uma delas para torná-la igual às demais. Um paralelepípedo retangular é um sólido de seis lados que possui faces retangulares planas e paralelas. Tente imaginar o paralelepípedo abaixo como uma piscina. Se nós queremos saber a capacidade dele, é o mesmo que dizer que queremos descobrir quanta água cabe nele. Para chegarmos a uma resposta, precisaremos analisar alguns dados desse sólido, como a largura e o comprimento do retângulo da base, bem como a altura ou profundidade.
Portanto, para calcular o volume do paralelepípedo, temos a seguinte fórmula: V = a . b . c Se considerarmos um paralelepípedo em que a largura da base meça 10 m, o comprimento da base, 5 m, e a altura do paralelepípedo meça 8 m, teremos o seguinte volume: V = (10 m) . (5 m) . (8 m) V = 400 m3 Temos um tipo especial de paralelepípedo retângulo, o cubo — um sólido com seis faces quadradas e com os mesmos comprimentos de lado. Temos abaixo um cubo cujas arestas medem a.
Para calcular o volume do cubo, vamos multiplicar as arestas, de modo que faremos a terceira potência dessa aresta: V = a . a . a V = a3 Se dissermos, por exemplo, que a aresta desse cubo mede 3 m, o volume dele será: V = (3m)3 v = 27 m3 Outro sólido que analisaremos é o cone circular reto. Esse sólido tem por características uma base circular de raio r, uma altura h, que forma um ângulo reto com a base, e uma geratriz g. A geratriz de um cone é o segmento de reta que liga o topo da altura às extremidades da base. Na figura a seguir, conseguimos ver com mais facilidade cada uma dessas estruturas:
Para calcularmos a área do cone circular reto, faremos: V = ⅓ π.r2.h Considere um cone cuja base tem raio 2 m e a altura mede 8 m. Considere π = 3,14. Calculemos o volume do cone: V = ⅓ π.r2.h V = 1 . 3,14 . 22 . 8 V = 3,14 . 4 . 8 V = 100,48 V ≈ 33,49 m3 Então o volume do cone é de, aproximadamente, 33,49 m3. Suponha agora que temos um cone circular reto em que a geratriz mede 5 m e a altura, 4 m. Para calcularmos o volume desse sólido, precisamos encontrar a medida do raio, para tanto, utilizaremos o Teorema de Pitágoras: g2 = h2 + r2 r2 = g2 – h2 r2 = 52 – 42 r2 = 25 – 16 r2 = 9 r = 3 m Agora que temos o valor do raio, podemos calcular o volume do cone utilizando a fórmula: V = ⅓ π.r2.h V = 1 . 3,14 . 32 . 4 V = 3,14 . 9 . 4 V = 113,04 V = 37,68 m3 Portanto, o volume desse cone circular reto é 37, 68 m3. Por Amanda Gonçalves Graduada em Matemática
A área do cubo é a medida correspondente a superfície desse poliedro. O cubo é um poliedro por ser uma figura geométrica tridimensional (três dimensões). Poliedro é o nome que se da a uma figura geométrica espacial formada por polígonos. Os polígonos são figuras formadas por muitos lados e ângulos, no caso do cubo, ele é formado por vários quadrados planos unidos dois a dois pelas suas arestas. O cubo possui 12 arestas e 8 vértices. As faces e suas arestas possuem as mesmas medidas e são perpendiculares. Como Calcular a Área do Cubo?Dependendo da finalidade, pode ser necessário calcular a área total, a área da base e a área lateral. Área TotalPara calcular a área total do cubo precisamos apenas calcular a área de uma de suas faces. Como o cubo é formado por 6 quadrados regulares e congruentes, então pegamos a área equivalente a um desses quadrados e multiplicamos por 6. A fórmula da área de um quadrado é igual à medida de uma de suas arestas ao quadrado, ou seja, A = a². Como o cubo é formado por quadrados, então a fórmula da área total de um cubo é equivalente à área do quadrado multiplicado por 6. Fórmula da Área TotalPara calcular a área total usamos a seguinte fórmula: Onde:
Área da BaseA base do cubo é a face do cubo que fica para baixo. A área da base do cubo corresponde a medida de uma de suas bases. Como o cubo também é um prisma, ele possui duas bases, a face de baixo e a de cima. Fórmula da Área da BasePara calcularmos a área referente a base do cubo, usamos a seguinte fórmula: Onde:
Calcular a área da base é equivalente a calcular a área de um quadrado. Área LateralA lateral do cubo são os quadrados que ficam na vertical, ou seja, os quadrados que não são bases. A área da lateral é a soma das áreas de todos esses quadrados. Fórmula da Área LateralPara calcular a área lateral, precisamos apenas calcular a área de um dos quadrados que formam a lateral desse poliedro regular. Assim, chegamos a seguinte fórmula: Al = 4 . a² Onde:
DiagonalPara calcularmos a diagonal do cubo, usaremos o Teorema de Pitágoras para chegar a uma fórmula geral. Para isso precisamos apenas encontrar a medida da diagonal de uma de suas faces. Podemos aplicar o Teorema de Pitágoras porque a diagonal de uma de suas faces é a diagonal de um quadrado. Essa diagonal forma um triângulo retângulo. Exemplo: Considere um cubo de arestas com medida a a seguir, calcule a sua diagonal. Vamos calcular a medida b da diagonal da face que é a base do cubo acima. No triângulo BAD, temos:
Com a medida da diagonal b podemos calcular agora a medida referente a diagonal d. Assim, no triângulo BDD’, temos:
Fórmula da Diagonal Bom, é isso. Exercícios
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