Por que jesus ensinava por parábolas

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Você pergunta: Ontem eu li algo que me deixou muito confusa com relação a Jesus: ele disse que falava por parábolas para que as pessoas não conseguissem entender a Sua mensagem (Mateus 13:13). Eu não entendi muito bem isso. Por que ele usava parábolas difíceis ao invés de falar de forma clara e objetiva para que as pessoas compreendessem quem Ele era e Sua missão de uma forma mais simplificada e fossem salvas?

Cara leitora, os próprios discípulos de Jesus, intrigados com o fato de Jesus usar muito o recurso de falar através de parábolas (histórias ilustrativas), lhe fizeram uma pergunta semelhante a sua:

“Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas?” (Mateus 13:10). O desenvolvimento da resposta de Jesus realmente nos intriga:

“Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem” (Mateus 13:13).

Aqui surge a dúvida: Jesus não queria que as pessoas fossem salvas? Ele não queria que elas entendessem a Sua mensagem? Vamos aos esclarecimentos:

Por que Jesus falava por parábolas para as pessoas não entenderem?

(1) A primeira coisa que devemos observar é que Jesus não desejava que as pessoas continuassem em uma vida de superficialidade espiritual (apenas exteriormente religiosas).

As parábolas, além de mostrar verdades espirituais importantes, exigiam do ouvinte interesse em mergulhar em seus significados, em seguir a Jesus para ir mais fundo a respeito dessas verdades.

Eles queriam isso? Obviamente que não! É por isso que eles viam (os feitos de Jesus), mas não enxergavam, escutavam (as parábolas e os ensinos), mas não os compreendiam.

Faltava-lhes a sensibilidade de coração que eles não desejam muito buscar.

(2) Esse fato fica claro quando Jesus afirma: “Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados” (Mateus 13:15).

A atitude de incredulidade daquelas pessoas, que tinham um coração duro diante de Deus, gerava na vida delas uma sequência terrível de acontecimentos que as levava a não ter interesse em mergulhar nas verdades de Deus através do Cristo enviado ao mundo.

Elas eram religiosas, no entanto, apenas de aparência. Isso não iria ser mudado, pois elas não queriam mudanças! Tanto isso é verdade que até mesmo os sinais incríveis feitos por Jesus foram menosprezados pela maioria.

(3) Por isso, não temos nesse texto Jesus dificultando o entendimento das pessoas como que querendo puni-las, antes, Jesus apenas estava revelando quão duro eram os seus corações.

Aqueles que desejavam ir mais profundo na compreensão das coisas de Deus (das parábolas, por exemplo), de modo algum Jesus lançava fora ou rejeitava.

Observe que a partir de Mateus 13:18 Jesus explica a parábola do semeador aos Seus discípulos, ou seja, àqueles que estavam com os corações abertos a se aprofundar em Seus ensinos e na fé Nele como sendo o Messias.

Se aquelas pessoas tivessem essa mesma disposição dos discípulos, também beberiam dessa fonte de sabedoria vinda de Deus!

(4) Dessa forma, quando o povo ouvia as parábolas de Jesus, não as compreendiam inicialmente e decidiam apenas murmurar sobre Ele e se afastar, ou seja, o próprio povo atraia para si o juízo, ao rejeitar a busca de um aprofundamento, seguindo ao Senhor Jesus.

Grande parte deles preferiu simplesmente virar as costas e sair ao invés de se prostrar com atenção e aprender mais detalhadamente aos pés do Mestre. Essa atitude do povo foi profetizada por Isaías:

“De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis” (Mateus 13:14).

Um coração duro, sem fé, é a pior das maldições na vida de uma pessoa, pois a afasta de viver uma vida de profundidade com Deus, ainda que veja um milagre em sua frente!

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Resposta

Tem-se dito que uma parábola é uma história terrena com um significado celestial. O Senhor Jesus frequentemente usava parábolas como um meio de ilustrar profundas verdades divinas. Histórias assim são facilmente lembradas, os personagens são fortes e o simbolismo rico em significado. As parábolas eram uma forma de ensino muito comum no Judaísmo. Antes de um determinado ponto no Seu ministério, Jesus tinha utilizado muitas analogias gráficas usando coisas comuns que seriam conhecidas por todos (sal, pão, ovelhas, etc.), e seu significado era bastante claro no contexto de Seu ensino. As parábolas requeriam mais explicações, e em um ponto do Seu ministério, Jesus começou a ensinar utilizando parábolas exclusivamente. A questão é a seguinte: por que Jesus deixaria a maioria das pessoas se perguntando sobre o significado de Suas parábolas? O primeiro exemplo disso é a narrativa da parábola da semente e dos solos. Antes de interpretar essa parábola, Ele chamou Seus discípulos para longe da multidão. “Os discípulos aproximaram-se dele e perguntaram: ‘Por que falas ao povo por parábolas?’ Ele respondeu: ‘A vocês foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos céus, mas a eles não. A quem tem será dado, e este terá em grande quantidade. De quem não tem, até o que tem lhe será tirado. Por essa razão eu lhes falo por parábolas: ‘Porque vendo, eles não vêem e, ouvindo, não ouvem nem entendem’. Neles se cumpre a profecia de Isaías: ‘Ainda que estejam sempre ouvindo, vocês nunca entenderão; ainda que estejam sempre vendo, jamais perceberão. Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos. Se assim não fosse, poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração e converter-se, e eu os curaria’. Mas, felizes são os olhos de vocês, porque vêem; e os ouvidos de vocês, porque ouvem” (Mateus 13:10-17). Jesus, deste ponto em diante no Seu ministério, sempre ensinava o sentido das parábolas apenas aos Seus discípulos. Entretanto, aqueles que continuamente rejeitavam a Sua mensagem foram deixados em sua cegueira espiritual se perguntando a respeito do que Jesus queria dizer. Ele fez uma distinção clara entre aqueles que tinham sido dados "ouvidos para ouvir" e aqueles que persistiam em descrença – sempre ouvindo mas nunca realmente entendendo e "sempre aprendendo, mas não conseguem nunca de chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:7). Os discípulos tinham recebido o dom do discernimento espiritual pelo qual as coisas do Espírito ficavam-lhes claras. Porque aceitavam a verdade de Jesus, eles receberam mais verdade. Pode-se dizer o mesmo hoje de crentes que receberam o dom do Espírito Santo, o qual nos guia em toda verdade (João 16:13). Ele abriu os nossos olhos à luz da verdade e os nossos ouvidos às doces palavras da vida eterna. Nosso Senhor Jesus compreendia que a verdade não é uma doce música para todos os ouvidos. Na verdade, há aqueles que não têm nenhum interesse ou estima pelas coisas profundas de Deus. Por que, então, Ele falava em parábolas? Para aqueles com uma verdadeira fome de Deus, a parábola é um veículo tanto eficaz quanto memorável para a transmissão das verdades divinas. As parábolas de Nosso Senhor contêm grandes volumes de verdade em poucas palavras-- e Suas parábolas, ricas em imagens, não são facilmente esquecidas. Assim, então, uma parábola é uma bênção para aqueles com ouvidos dispostos. Entretanto, para aqueles com corações endurecidos e ouvidos lentos para ouvir, uma parábola é também uma declaração de julgamento.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt
13, 10-17)

Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: "Por que tu falas ao povo em parábolas?" Jesus respondeu: "Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado. Pois à pessoa que tem, será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem, será tirado até o pouco que tem. É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem. Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: 'Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar, sem nada ver. Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure'.

Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram.

O Senhor explica-nos hoje o porquê de Ele falar em parábolas às multidões, mas com clareza aos discípulos. E a razão por que Jesus, em seu ministério público, ocultava alguns ensinamentos sob a roupagem de parábolas não era outra senão a dureza de coração das turbas que O seguiam: "O coração deste povo", refere-se o Senhor às palavras de Isaías, "se tornou insensível" (cf. Is 6, 10). As multidões que acorrem apressadas para ouvi-lO, mais curiosas do que bem dispostas, ainda são indignas e incapazes de receber abertamente o que o Deus encarnado lhes tem a ensinar: "Eles ouviram com má vontade", cita outra vez o profeta, "e fecharam seus olhos" (cf. Is 6, 10). Nem mesmo os milagres são o bastante; antes, pelo contrário, parecem contribuir para obcecar o coração daquela gente blasfema, que chega a atribuí-los à ação de Beelzebul (cf. Lc 11, 15). É por isso que Cristo, escreve Santo Tomás, "ensinava algumas coisas ocultamente às turbas, servindo-se de parábolas para falar de mistérios espirituais, porque os ouvintes ou não eram capazes ou não eram dignos de os entender" (S. Th. III, q. 42, a. 3, co.).

Mas até nisto, continua o Angélico, o Senhor manifesta a sua entranhável misericórdia, já que era melhor para as multidões "ouvir a doutrina espiritual sob o véu das parábolas do que serem dela inteiramente privadas" (ibid.). Nós, porém, não sejamos como essas turbas incrédulas e curiosas. Disponhamo-nos interiormente, pelo arrependimento e pela retidão de intenção, às verdades que Jesus quer-nos transmitir. Abramo-nos à fé, com humildade e docilidade, que é necessária para abraçar e compreender os mistérios do Reino dos Céus. Pois Deus, cuja vontade é conduzir todos à salvação e ao conhecimento da verdade (cf. 1Tm 2, 4; Ex 18, 23), por pura bondade fez chegar até nós a sua Palavra. Como pecadores chamados agora à penitência (cf. Lc 5, 31), acolhamo-la em nosso coração e imploremos todos os dias o incremento da fé, fundamento da esperança e certeza a respeito do que não se vê (cf. Hb 11, 1). — Santa Maria, Virgem fiel, rogai por nós!

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