Sabia que existem, pelo menos, cinco tipos e todos eles diferentes? Dados curiosos que a ciência já apurou sobre o órgão sexual masculino comentados pelo médico urologista Nuno Monteiro Pereira, autor de um livro especializado sobre o tema. Show
9,16 centímetros. É este o comprimento médio do pênis do homem brasileiro quando está flácido. Em ereção, o valor médio situa-se nos 15,8 centímetros. Confira, agora, neste artigo estas e outras conclusões reunidas pelo especialista Nuno Monteiro Pereira, autor do livro da Masculinidade ao órgão masculino, às quais juntamos outros fatos apurados pela ciência. 1. Existem diversas classes de pênisDe acordo com a dimensão do pênis, revela a obra de Nuno Monteiro Pereira, é possível classificar este órgão sexual da seguinte forma: - Micropênis Tem menos de 6,2 centímetros quando está flácido e menos de 10,9 centímetros quando em ereção. - Pênis pequeno Tem entre 6,3 e 8 centímetros quando está flácido e entre 11 e 13 centímetros em ereção. - Pênis normal Tem entre 8,1 e 11,7 centímetros quando está flácido e 13,1 e 17,2 centímetros em ereção. - Pênis grande Tem entre 11,8 e 13,5 centímetros no estado flácido e 17,3 e 19,4 centímetros em ereção. - Megapênis Tem mais de 13,6 centímetros quando está flácido e mais de 19,5 centímetros quando ereto. 2. Os homens negros têm o pênis maior mas os homens baixos e os homens gordos não?De acordo com a investigação de Nuno Monteiro Pereira, o pênis flácido do homem de raça negra tem, em média, 11,9 centímetros, tendo 17,64 centímetros quando está ereto. "Confirma-se, pois, o mito de que os africanos têm o pênis maior ", sublinha o especialista. "O mesmo estudo também confirma o mito que os homens gordos têm um pênis menor do que os homens magros, embora isso se deva quase sempre ao fato da gordura esconder a base do pênis. Já o mito de que os homens mais baixos têm um pênis maior do que os mais altos não foi confirmado", revela Nuno Monteiro Pereira. 3. Ter um pênis muito grande não é sinal de virilidadeTer um megapênis, em muitos dos casos, existe uma relação direta entre o grande volume peniano e a disfunção eréctil. Segundo Nuno Monteiro Pereira, "um pênis muito grande pode não conseguir uma ereção completa", refere. Tal pode suceder "por ser muito volumoso para ser totalmente preenchido pelo afluxo sanguíneo que uma pressão arterial normal possibilita", sublinha. "O problema pode ser grave e só passível de resolução através de uma cirurgia de redução peniana", acrescenta ainda o especialista. 4. O pênis é autônomoO homem tem menos controle sobre este órgão, comparativamente com outras partes do corpo. Isto porque o órgão genital masculino depende da ação do sistema nervoso autônomo que também regula, por exemplo, a pressão arterial e a frequência cardíaca. De fato, comenta o urologista, "é normal existirem ereções involuntárias, nomeadamente durante o sono ou perante estímulos sexuais, por exemplo uma carícia, uma cena erótica, um cheiro especial ou, simplesmente, a visão de uma mulher despida", refere ainda. 5. O estresse pode condicionar o desempenho do pênisElevados níveis de estresse podem afetar o desejo sexual e, consequentemente, a ereção. Contudo, sublinha Nuno Monteiro Pereira, "isso nem sempre acontece, sendo vulgar encontrarem-se homens que vivem sob intenso e permanente estresse, por exemplo gestores e executivos de topo, que têm uma vida sexual muito ativa e intensa". Outros fatores que estão na base na disfunção erétil são a aterosclerose, a hipertensão arterial, a diabetes e o consumo excessivo de tabaco, já que afetam o fluxo sanguíneo para o pênis, como refere o especialista em "Pênis - Da masculinidade ao órgão masculino". 6. O tamanho do pênis flácido pode ser enganadorNão é possível afirmar se peremptoriamente que um pênis flácido com um grande tamanho ficará proporcionalmente maior quanto ereto. Da mesma forma, um pênis pequeno quando flácido não o será necessariamente quando fica ereto. Uma análise feita pelo famoso investigador do comportamento sexual Alfred Kinsey, que implicou mais de 1.000 medições, mostra que os pênis flácidos mais pequenos tendem a ganhar cerca de duas vezes mais comprimento, comparativamente com os homens que tem um pênis flácido grande que, às vezes, apenas têm um aumento discreto do seu comprimento. 7. O pênis pode quebrarApesar do pênis não ser composto por um osso pode, ele pode ser quebrado. É a chamada fratura peniana, uma situação rara mas que, por vezes, acontece nos homens mais jovens, impulsivos e inexperientes. Como explica Nuno Monteiro Pereira, a fratura do pênis "consiste na ruptura traumática da albugínea, a forte membrana que contém o tecido cavernoso peniano quando este está cheio de sangue sob pressão". "A lesão é geralmente provocada por um falso passo do coito, que rompe a albugínea, desencadeando uma forte dor que obriga a suspender a relação sexual e que determina o rápido aparecimento de um hematoma no pênis. O tratamento pode ter de ser cirúrgico, para encerrar a ruptura do corpo cavernoso peniano", acrescenta ainda. 8. Os homens circuncidados têm menos probabilidade de virem a ser afetados pelo VIHA circuncisão consiste em uma pequena intervenção cirúrgica que retira parte ou a totalidade do prepúcio, nome que se dá à pele que recobre a glande do pênis. Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, indicam que esta intervenção reduz em 60% o risco dos homens virem a contrair VIH. Segundo Nuno Monteiro Pereira, "isso acontece porque a cirurgia facilita a higiene peniana, dificultando a propagação da infecção". "Mas, por outro lado, a circuncisão, ao retirar a pele prepucial, excisa a região mais inervada do pênis, diminuindo a sensibilidade do órgão em uma relação sexual. Daí que muitos urologistas defendam que a circuncisão preventiva só deve ser utilizada em populações com baixo nível de higiene e elevado risco de infeção", alerta ainda. 9. O pênis não pode ser aumentado de forma permanente sem se recorrer à cirurgiaPara além das técnicas cirúrgicas que existem para aumentar o tamanho do pênis, existem algumas técnicas mecânicas, por ação de bombas de vácuo ou de dispositivos, que provocam o estiramento do órgão. "Essas técnicas conseguem sobretudo aumentar o comprimento peniano, geralmente não mais de dois a três centímetros, sendo controversas as técnicas para o engrossamento do órgão", conta o especialista. "Só têm indicação para aumento, os micropênis e os pênis pequenos", ressalva, contudo, o autor de "Pênis - Da masculinidade ao órgão masculino". Os métodos a utilizar devem ser criteriosamente selecionados e prescritos por médicos especialistas em andrologia ou medicina sexual", alerta ainda Nuno Monteiro Pereira. 10. O pênis e os testículos diminuem com a idadeCom a idade, o pênis tende a diminuir de tamanho. "Mas isso só acontece quando houver disfunção eréctil ou acentuada diminuição da atividade sexual", esclarece Nuno Monteiro Pereira. Segundo este especialista, "os testículos têm sempre tendência para diminuir de dimensão, o que determina que produzam cada vez menos testosterona". "Os testículos de um homem de 30 anos podem medir três ou quatro centímetros de eixo maior, mas aos 60 anos podem já medir apenas dois ou três centímetros", afirma ainda o urologista. Texto: Fabiana Bravo com Nuno Monteiro Pereira (urologista) Page 2
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