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//periodicos.unifap.br/index.php/fronteiras
Por qué fracasan los países: los orígenes del poder, la
prosperidade y la pobreza
Dinaldo Silva Júnior1
Resenha de: Acemoglu, Daron y Robison, James A.
Por qué fraca-
san los países
: los orígenes del poder, la prosperidade y la po-
breza
.
Barcelona – España: Ediciones Deusto, 2015.
O livro em tela traz um debate histórico e sociológico sobre as diversas formas
de níveis de vida existentes nos países economicamente desenvolvidos, em desenvol-
vimento e de países que sofrem com os baixos índices de desenvolvimento. O livro tem
um total de 589 páginas com 16 capítulos, focando na pobreza, na prosperidade e nos
modelos de desenvolvimento.
É dirigido para um público diversificado, seja ele acadêmico ou não. Apresenta
uma análise sobre os elementos “que separan a los países ricos del mundo, como Es-
tados Unidos, Gran Bretaña y Alemania, de los pobres, como los del África subsaharia-
na, América Central y el sur de Asia” (Acemoglu; Robison, 2015, p. 15).
Os autores de entrada afirmam que a raiz do descontentamento dos países de
baixo desenvolvimento humano está na pobreza. Através de uma forte análise de nú-
meros e estatísticas, traçam um panorama da desigualdade no mundo, destacando
como exemplo, que o egípcio tem uma média salarial de 12% do cidadão de classe
média dos Estados Unidos, uma expectativa de vida 10 vezes menor, o que é agravado
pelo fato de 20% de sua população viver na extrema pobreza. Na comparação dos Es-
tados Unidos com os países mais pobres da África, destaca que o primeiro, com seu
cidadão de classe média, é quarenta vezes mais prósperos, por exemplo.
Os autores asseveram que a maior parte da desigualdade do mundo surgiu um
pouco depois da Revolução Industrial e que atualmente vivemos em um mundo muito
desigual, e o Estado no lugar de proteger os direitos difusos impede e, na maioria das
vezes, contribui mais para criar um fosso de desigualdade. Assim, “compreender por
qué existen estas diferencias y qué las provoca es nuestro objetivo central al escribir
1 Doutor em Direitos Humanos, Democracia e Justiça Internacional pela Universidade de Valencia (Espa-
nha). Professor de História Moderna da Universidade Federal do Amapá – Campus Oiapoque.
DOI: 10.18468/fronteiras.2017v4n1.p203-207