Pesquisar festivais e salões como formas de mostrar a produção artística

  1. 1. Professora: Cirlei dos Santos Sales Página 1 ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO INTEGRAL JORNALISTA PAULO DE CASTRO FERREIRA JUNIOR GUIA DE APRENDIZAGEM – 2015 Professora: Cirlei dos Santos Sales Disciplina: Arte 2º Semestre - 2015 2º ano A do Ensino Médio Introdução Neste semestre será realizada a AAP (Avaliação da Aprendizagem em Processo), para detectar as habilidades não dominadas e assim fazer o nivelamento necessário. A partir do nivelamento, o conteúdo será introduzido conforme a necessidade do educando, respeitando o tempo de cada um e garantindo um aprendizado eficaz e permanente. No currículo orientar e trabalhar conceitos que visem o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para que o aluno consiga compreender os temas que serão abordados na disciplina durante o andamento do semestre. Atividades prévias.  AAP - Avaliação da Aprendizagem em Processo da SEE. 3º Bimestre Conteúdos Gerais  Tempo de fazer, gestando o mostrar. Conteúdos Específicos  A construção de jingles;  O desenho de animação;  A improvisação teatral;  A dança e suas modalidades;  O festival e o salão como modo de mostrar a produção. Objetivos Gerais Espera-se que ao completar este bimestre os alunos desenvolvam as seguintes habilidades:  Analisar a materialidade em Arte e utilizar suas possibilidades em processos de criação e forma- conteúdo nas linguagens das artes visuais, da música, do teatro ou da dança;  Operar com diferentes procedimentos artísticos na criação de poéticas pessoais ou processos colaborativos;  Pesquisar festivais e salões como formas de mostrar a produção artística;  Analisar processos já realizados nos bimestres anteriores para dar continuidade aos projetos individuais ou colaborativos. Objetivos Específicos Construção de jingles:  Estruturação e composição de jingles; potencialidades de um festival de música. Recreio na dança:  Festival de dança; mostra de vídeos de dança; modos de produção. Festivais e salões de artes visuais:
  2. 2. Professora: Cirlei dos Santos Sales Página 2  Projetos poéticos individuais ou colaborativos; desenho de animação; festival; exposição; salão de arte. Cena aberta em minutos de improvisação teatral:  Improvisação teatral; commedia dell´arte; teatro-esporte; festival de improvisação; modos de produção. Projetando festival... salão... mostra...:  Projeto de produção cultural; festival, salão, mostra; aspectos do projeto de produção. 4º Bimestre Conteúdos Gerais  O mostrar anunciado: a produção poética na escola. Conteúdos Específicos  Amostra poética: festival, salão;  Modos de divulgação em Arte: cartaz, fôlder, programa;  Conceitos, procedimentos e conteúdos investigados em Arte durante o ano. Objetivos Gerais Espera-se que ao completar este bimestre os alunos desenvolvam as seguintes habilidades:  Elaborar, realizar, mostrar e documentar um projeto poético;  Reconhecer conceitos, procedimentos e conteúdos investigados e experimentados em Arte durante o ano letivo. Objetivos Específicos Informar, atrair e divulgar: ações para mostrar:  Divulgação; comunicação visual; identidade visual: logotipo; fôlderes; convites; programas; cartazes. Fazendo acontecer a produção poética na escola:  Processo-ação: o antes e o durante; recriações; adequações; replanejamentos; vivência-ação: o depois; o público; a documentação; a reflexão sobre o vivido. Olhar sobre o processo vivido:  Processo avaliativo; sistematização de conhecimentos; aspectos valorizados no estudo dos “Territórios da Arte”. Atividades autodidatas  Leitura de textos;  Discussões e exposição de ideias;  Socialização das conclusões;  Resolução de exercícios propostos. Atividades didáticas- cooperativas  Livros paradidáticos;  Caderno;  Lápis, canetas, borrachas, etc.;  Revistas;  Internet;  Músicas;  Dicionários;  Lousa digital;  Notebook;
  3. 3. Professora: Cirlei dos Santos Sales Página 3  TV;  DVD;  Filmes, etc. Temas transversais  Pluralidade cultural;  Temas locais;  Transversalidade e interdisciplinaridade;  Convívio escolar. Atividades complementares Consolidação  Apresentação de trabalhos realizados. Reforço  Retomada de conteúdos que não foram bem assimilados. Ampliação  Resolução de atividades paralelas. Valores  Qualidade de vida;  Respeito às diferenças e a vida;  Respeito às diversidades linguísticas e culturais. Critérios de avaliação  Participação na realização de atividades práticas;  Participação ativa nas discussões em sala de aula;  Desempenho na avaliação escrita;  Pesquisas;  Caderno;  Autoavaliação. Fontes de referência Para o professor: Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. Proposta Curricular do Estado de São Paulo – Secretaria da educação. Caderno do professor. Para o professor: Proposta Curricular do Estado de São Paulo – Secretaria da educação. Caderno do aluno.

Pesquisar festivais e salões como formas de mostrar a produção artística

ARTE - 2ª SÉRIE EM - 4ºBIMESTRE

CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO

TEMA: O MOSTRAR ANUNCIADO: A PRODUÇÃO POÉTICA NA ESCOLA

ARTES VISUAIS – DANÇA – MÚSICA – -TEATRO

Conteúdos:

● Mostra poética: festival, salão.

● Modos de divulgação em Arte: cartaz, folder, programa.

● Conceitos, procedimentos e conteúdos investigados em Arte durante o ano nas Linguagens das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.

● Suporte e registro no processo de criação – caderno de desenho, fotografia,

Habilidades do Currículo do Estado de São Paulo.

 Reconhecer conceitos, procedimentos e conteúdos investigados e experimentados em Arte durante o ano letivo.

Elaborar, realizar, mostrar e documentar um projeto poético.

● Preparar a divulgação do evento e sua comunicação visual.

● Organizar os espaços para a apresentação das produções artísticas.

As atividades propostas abaixo estão alinhadas às habilidades do quadro acima e da Matriz de Referência de Língua Portuguesa do SAEB:

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.

D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

Arte híbrida: é o processo de fusão entre as diferentes linguagens (dança, música, teatro e artes visuais), as mídias (jornais, revistas, televisão, rádio) e as mídias digitais (canais de comunicação on-line – sites, blogs e redes sociais), criando novas formas de expressão artística, e transcendendo as fronteiras entre arte e pesquisa, arte e ativismo social/político, arte e cultura pop.

Cartaz: é um suporte, normalmente confeccionado em papel, afixado de forma que seja visível em locais públicos. Sua principal função é capturar a atenção do leitor para uma informação importante, divulgada visualmente, mas também tem sido apreciada como umapeça de valor estético e artístico. Para isso, apresenta dois níveis distintos e consecutivos: leitura primária, que fornece informações básicas; e leitura secundária, que oferece informações detalhadas sobre o evento (onde, quando, preço), vistas apenas quando o observador se aproxima do cartaz. Os primeiros cartazes foram produzidos em Paris (França), em 1866, por Jules Chéret. A melhoria de procedimentos técnicos na impressão litográfica facilitou a introdução deles como um meio de comunicação visual precioso. O artista francês Toulouse-Lautrec, entusiasmado pela possibilidade de aproximar sua arte do público, estudou os procedimentos tipográficos e as questões formais necessárias, exagerando certos aspectos expressivos e intensificando a diferença entre um cartaz, uma ilustração e uma pintura. Seus cartazes superaram as expectativas de divulgação de espetáculos e passaram a ser reconhecidos em todo o mundo, exercendo grande influência na história dos cartazes, além de divulgar dançarinas como Jane Avril. O tipo de dança, o figurino, os símbolos musicais, as fontes das letras etc. nos fornecem pistas sobre o espetáculo e nos dão a sensação de movimento, especialmente pelas linhas e formas mais escuras, pela relação entre os pés da bailarina e a voluta do contrabaixo.

Curador: o profissional é o “curador de arte” que primeiramente faz uma análise e seleciona as obras de arte que vão compor a exposição, sejam pinturas, fotografias ou esculturas. Também organiza o local e cuida dessas obras durante a exposição.De que maneiras as informações sobre eventos culturais podem chegar ao público: através da produção, divulgação e distribuição de folhetos, flyers, cartazes, folders, ingressos, cartões postais, jornais, guias, revistas e/ou livros contendo programações culturais.

Festivais de Dança: são eventos em que os dançarinos mostram sua arte para um público.Os eventos ficam conhecidos também por reunir diversas atrações além das apresentações de dança, como seminários, cursos, oficinas e outras atividades.

Festivais universitários e mostras estudantis de dança: a programação, além dos números de dança, é composta por oficinas, rodas de conversa, apresentações de videodança, palestras e números com convidados. A elaboração das mostras universitárias e estudantis tem como foco projetos de grupos ou de artistas que desenvolvam trabalhos dentro dos ambientes escolares, inseridos ou não na grade curricular. Geralmente não têm caráter competitivo; ao contrário, surgem como espaço de promoção e encontro dos artistas e têm como principais objetivos evidenciar, fomentar e fortalecer a rede de grupos, companhias, coletivos e performers.

Festival de Música: são eventos cuja principal atração é a música, organizados em torno de um gênero, nacionalidade ou localidade dos músicos, sendo comumente realizados em locais públicos. Alguns são anuais, ao passo que outros se repetem a intervalos regulares de tempo. Há também festivais beneficentes, em prol de causas humanitárias.

Festival de Teatro: sempre foram uma das ações mais importantes para a área ao redor do mundo. Foram eles que mantiveram viva a atividade teatral, dando espaço para grupos e companhias teatrais, desde as profissionais até àquelas que estavam simplesmente começando algum trabalho, ou mesmo utilizando-se do teatro como uma ferramenta de estudo, como os festivais ou mostras de teatro universitário. É dessa forma que os festivais vêm potencializando durante toda a sua história a cena teatral, pouco a pouco adentrando o interior do país, cumprindo seu papel de portadores da cultura e da arte, da acessibilidade do público ao que dele é por direito.

Mostra Cultural Escolar: é um evento em que estudantes e professores, de forma protagonista, planejam, apresentam e socializam experiências estéticas e artísticas, de conhecimentos e aprendizagens, vivenciadas em seus processos de criação, em todas as áreas da cultura (dança, música, teatro e artes visuais). Mostras de teatro universitárias e estudantis: a produção teatral ligada às escolas remete a um contexto complexo, no qual profissionalismo, amadorismo e a própria noção de teatro estudantil são fronteiras que se confundem. Se por vezes pode haver descompasso entre produções de escolas de formação em teatro e grupos oriundos de outras áreas (mais próximos a um perfil vocacionado), por outras a urgência redescoberta nas raízes desse amadorismo traz à cena um vigor capaz de compensar precariedades técnicas. A partir desta reflexão, as mostras pretendem amplificar o formato tradicional anteriormente destinado apenas a escolas de formação, abrindo-se à participação de trabalhos de instituições de ensino de qualquer perfil, gerando assim um panorama mais amplo da atual produção teatral estudantil. Nesse contexto, a produção teatral estudantil mapeada nas mostras põe em diálogo as singularidades de escolas e grupos vindos das mais diferentes instituições, organizados em uma programação gratuita e aberta ao público em geral.

Mediação Cultural: refere-se a todas as maneiras em que a informação é comunicada aos visitantes/público de um sítio educativo, natural ou de lazer, tal como um museu, um parque ou um centro de ciências. Meios, equipamentos e espaços de circulação da música: os programas de auditório, o rádio, a televisão, a internet, as manifestações culturais e o celular se configuram como os meios mais comuns para a circulação da música. Equipamentos e espaços culturais compreendem os locais e as estruturas utilizadas para o mesmo fim. Como, por exemplo: teatros, salas de concerto, estádios, praças, ruas, espaços escolares etc.

Gêneros da Linguagem das Artes Visuais: assemblage; body art; cerâmica; colagem; desenho; escultura; fotografia; gravura (xilogravura, metal, serigrafia etc.); happening; HQ; instalação; land art; livro de artista ou livro-objeto; objeto; performance; pintura (mural, óleo, têmpera, acrílico, aquarela etc.); ready-made; site specific; tapeçaria; videoarte; web art.

Gêneros da Linguagem do Teatro: artes circenses; commedia dell´arte; escultura viva; folia de reis; happening; improvisação teatral; intervenção cênica; mamulengo; performance; teatro pós-dramático; teatro contemporâneo; teatro de animação; teatro de grupo; teatro de marionetes; teatro de rua; teatro de sombras; teatro moderno; teatro nô.

Gêneros da Linguagem da Dança: capoeira; dança clássica; dança contemporânea; dança moderna; dança popular; danças de salão; danças regionais; escola de samba; forró; frevo; breakdance; jongo; tambor de crioula.

Gêneros da Linguagem da Música: canto; canto coral; conjunto de câmara; improvisação musical; jazz; MPB; música eletrônica; música erudita; música instrumental; música pop; orquestra sinfônica; rap; repente; rock; samba; tecnomúsica.

Gêneros das Linguagens Híbridas: happening; performance.

Gêneros das Linguagens Convergentes: arquitetura; cenografia; design; figurino; iluminação; jingle; moda; música para jogos eletrônicos; ourivesaria; publicidade; sons para celular; trilha sonora; videoclipe.

Portfolio: é uma coleção de todo o trabalho desenvolvido, sendo organizado, relacionado, e acomodado geralmente em pastas

Mostra Cultural na Escola.

1ª Opção: Artes visuais.

Festival de desenho animado – Se os estudantes escolheram realizar um festival de desenho animado, alguns pontos devem constar do regulamento, como: quem pode participar, o formato dos desenhos de animação, o tempo de duração dos vídeos, as principais técnicas de animação que vão utilizar (Animação de recorte, Flip Book, Stop Motion, Animação Tradicional, Animação Digital 2D e 3D, Mocap [Captura de movimento] e Fantoche), quantidade de vídeos por estudante ou grupo de estudantes, tema, premiação (mesmo que simbólica), data limite para a entrega e cessão de direitos autorais, se for o caso. Para isso, é preciso elaborar regulamentos e planejar o festival.

Para saber mais:

10 ESTILOS DE ANIMAÇÃO: QUAL É O SEU FAVORITO? Disponível em

https://www.renderforest.com/pt/blog/10-animation-styles





Técnicas de animação para professores e alunos. Disponível em https://midiasstoragesec.blob.core.windows.net/001/2017/06/animaescola_cartilha2015_web-compressed.pdf

• Exposição de trabalhos artísticos – Se os estudantes escolherem realizar uma exposição, podem aproveitar os projetos poéticos desenvolvidos durante os bimestres anteriores; trabalhos realizados por artistas locais; arte popular com objetos recolhidos entre funcionários, famílias e artesãos locais; montagem de uma exposição temática, de reproduções de obras importantes da História da Arte, de arte indígena, de arte afro-brasileira etc. É preciso escolher e selecionar que tipo de salão de arte os estudantes poderiam propor na escola, pensando nos espaços, recursos e equipamentos disponíveis. Como professores, temos de acompanhar os vários grupos com seus projetos específicos, criando espaços de troca também entre eles. E para valorizar a produção poética e despertar o interesse para a ação, é importante criar o momento da estreia ou vernissage (a abertura de uma exposição). Ele se torna um momento de encontro, de celebração, de oportunidade de aproximar o público das manifestações artísticas e de compartilhar a produção com o outro e com a escola que proporciona esse espaço.

• Salão de Arte – Se os estudantes escolherem realizar um salão de arte, é preciso conhecer um pouco sobre o assunto. Em um salão de arte, os artistas se inscrevem e são selecionados por um júri. Esse sistema de seleção foi instituído em 1748, no Salão de Paris, única exposição oficial francesa naquele momento, organizada pela Real Academia Francesa de Pintura e Escultura. Foi só em 1863 que essa situação se alterou, com a criação do Salão dos Recusados, com obras não selecionadas para a exposição oficial. Esse evento acabou abrindo espaço a artistas malvistos pela Academia, como os impressionistas. Outros tantos salões foram inventados e continuam surgindo até hoje. Podemos citar os Salões de Arte Contemporânea em São Paulo (criado em 1981 e promovido pela Secretaria de Estado da Cultura), em Campinas (promovido pelo Museu de Arte Contemporânea), em Piracicaba, em São Bernardo do Campo; os Salões de Humor de Ribeirão Preto e de Piracicaba; a Bienal de Arte Naïf de Piracicaba, entre outros. É preciso escolher e selecionar que tipo de salão de arte os estudantes poderiam propor na escola, pensando nos espaços, recursos e equipamentos disponíveis. Podem ser inventados salões com temáticas específicas, com trabalhos de uma pequena dimensão predeterminada, com um suporte comum (por exemplo, tampas de caixas para entrega de pizzas ou pratos de papelão etc.), envolvendo toda a comunidade local. É preciso formular um regulamento pensando em alguns pontos importantes a ser lembrados: quem pode participar, as categorias (pintura, desenho, escultura, gravura, instalação, objeto, performance etc.), medidas máximas permitidas para obras bidimensionais e tridimensionais, tempo de duração no caso de obras em vídeo ou de performances, dados para as plaquetas com as informações sobre a obra, dossiê do artista com currículo e texto, composição da comissão julgadora, prazos de entrega, cuidados de embalagem e apresentação etc. É interessante notar que, em vários salões, é obrigatório o envio de três trabalhos. Quais são as hipóteses dos estudantes sobre esse fato? Notam que é um modo de a comissão julgadora perceber o diálogo entre as obras, desvelando uma poética pessoal? Agora é hora de produzir trabalhos e d planejar a execução de festivais e salões de arte.

Sugestão:

Em caso de isolamento social obrigatório, pode-se criar um Salão (on-line) de Arte, aberto para a visitação dos estudantes e do público em geral. Como inspiração, oriente que eles visitem os museus virtuais indicados.

Era digital. Disponível em: https://www.eravirtual.org/




10 Museus para visitar on line. Disponível em: 

https://exame.com/tecnologia/10-museus-para-visitar-online-durante-a-quarentena/

2ª Opção: Dança

Sugestão:

Em caso de isolamento social obrigatório, pode-se criar um Salão (on-line) de Arte, aberto para a visitação dos estudantes e do público em geral. Como inspiração, oriente que eles visitem os museus virtuais indicados.

Era digital. Disponível em: https://www.eravirtual.org/

10 Museus para visitar on line. Disponível em: 

https://exame.com/tecnologia/10-museus-para-visitar-online-durante-a-quarentena/

Festival de dança – Para planejar o festival de dança, além de retomar os aspectos trabalhados ao longo do ano letivo, é preciso que os estudantes considerem alguns tópicos que, em geral, fazem parte de festivais:

• Inscrições: os participantes, individualmente ou em grupos, devem se inscrever para apresentar suas criações no festival. É interessante que cada grupo participante, dupla ou solista registre-se com um nome, indique o tempo de duração da apresentação einforme as necessidades especiais para a apresentação (som, piso etc.). Para isso, aclasse deve anunciar a realização do festival por meio de cartazes, site e outros meios possíveis para a divulgação, indicando o período para inscrições, local e data do evento, bem como outros dados que a classe julgar importantes.

• Comissão organizadora: será necessária uma comissão organizadora do festival, composta de alguns alunos. Essa comissão será responsável pelo planejamento da inscrição, da divulgação, da administração, da organização e pela realização do festival, como também pela distribuição de tarefas entre os alunos.

• Apresentações de dança: neste caso, a comissão organizadora e a classe precisam definir onde será realizado o festival. Na escola, no pátio, em um palco montado em um auditório, no ginásio de esportes ou em outro local? Que tipos de dança serão apresentados? Querem convidar grupos de dança da comunidade ou serão apenas grupos da própria escola? Se a classe quiser definir um tema geral para as coreografias que serão apresentadas no festival, deve determinar o estilo específico de música e o tempo para cada número de dança.

3ª Opção: Música

Festival de música – Lançamos agora a proposta de um festival de música na escola. Todo o repertório composto pode ser apresentado em um festival, assim como o projeto sugerido anteriormente com as colagens musicais. Assuntos já trabalhados também podem ser retomados, bem como o trabalho produzido com os projetos poéticos. Um festival poderia também promover um encontro de músicos (diletantes, amadores, profissionais e outras denominações) da escola, de fora da escola, na escola. Quais tipos de conjunto aparecerão nesse festival? Bandas de rock, emocore, MPB, reggae, jazz, escola de samba, chorinho, quarteto de cordas, roda de samba, música eletroacústica, moçambique, gospel, big band etc.? E se aparecerem instrumentistas isolados, um tecladista, um flautista, um percussionista, um violonista, um tocador de serrote? Todos podem ser acolhidos em um festival! Quais seriam as pessoas que fariam parte desses grupos: Os estudantes? Os professores? Os funcionários? Os pais? Os amigos? Os vizinhos da escola? Os vizinhos dos amigos dos estudantes, funcionários, professores? Um festival pode reunir toda a comunidade! Essa seria uma grande oportunidade para mostrar o que os estudantes e a comunidade produzem musicalmente na escola e fora dela. Você e seus estudantes poderão se surpreender com o que descobrirão sobre a vida cultural de seus conhecidos: será que o diretor não é um grande mestre de moçambique? E a professora de Matemática não poderia ser uma excelente soprano? E o vizinho pedreiro seria um metaleiro? O garçom conhecido não seria um excelente violinista?

Para organizar o festival, os alunos precisarão definir algumas regras, como: onde será realizado? Precisará de equipamentos de amplificação? Quem poderá participar? Somente os estudantes da turma ou todas as classes da 2ª série? Ou a comunidade? Quantos trabalhos cada grupo poderá apresentar? Como acontecerá a apresentação: em ordem de sorteio, alfabética, por classe ou por outro critério? Que tipo de música será ouvido? Será um festival de rock? De jingles? De música de concerto? De rap? Ou de tudo isso e mais um pouco? E se todos pudessem tocar, além de suas composições e músicas preferidas, pessoais, uma peça em comum, ou seja, a mesma música para todos? Qual seria a interpretação dada pelos diferentes grupos ou intérpretes isolados? O que mudaria? Qual seria a diferença entre a Garota de Ipanema tocada por uma roda de samba e por uma banda emocore, por exemplo? Cada apresentação musical realizada em um festival é um microcosmo cultural de uma sociedade. Algumas vezes, nomeamos esses grupos de “tribos”: a tribo dos metaleiros, a tribo dos pagodeiros, a tribo dos clubbers, mas cada tribo tem um olhar sobre o mundo. Como esses músicos amadores, estudantes e profissionais enxergam a criação musical, seja na composição, seja na interpretação? Quais são as “escutas” de mundo que transparecem em seu fazer artístico, isto é, de que modo parecem ver o mundo? De forma enxuta, como os “jinglistas”? De modo melancólico, romântico e “pesado”, como os “emos”? Ou crítico e quase jornalístico, como os rappers? Os alunos podem definir critérios de avaliação e de comparação na apreciação dos trabalhos dos colegas. Para ajudá-los e conduzi-los a uma apreciação mais crítica de elementos da linguagem musical, solicite que observem, por exemplo: quais combinações instrumentais foram consideradas mais bem-sucedidas e por quê? Que efeitos timbrísticos (vocais e instrumentais) foram explorados? Houve equilíbrio na participação de vozes e instrumentos, assim como contrastes entre as partes? Houve procedimentos de imitação, diálogo ou improvisação nas composições? Houve equilíbrio entre a utilização dos instrumentos e as vozes? Se desejarem, eles podem eleger os trabalhos mais criativos. Após o festival, que tal divulgar a produção pelo sistema de som da escola, na hora do intervalo? No caso de festival de jingles, o que os colegas da escola achariam ao escutar os jingles pelo sistema de rádio? Topariam comprar o produto invendável? Reconheceriam os compositores? E os autores, como se portariam diante da divulgação de seu trabalho? Se realizaram um festival de música de banda, quais foram as novidades trazidas pelos grupos? O que tocaram: composições próprias, interpretações de peças de outros compositores ou fizeram cover? Caso tenham trabalhado com outros agrupamentos ou preferiram um festival plural, que acolhe todos os gêneros e formações, quais outros critérios de escuta e apreciação foram elaborados? Quais foram os sentimentos experimentados nesse encontro? Qual foi o papel dos membros da comunidade dentro do festival? Qual foi a reação dos alunos e dos colegas quando viram professores e funcionários fazendo música no festival? E a escola, como recebeu a comunidade? Foi possível inserir a escola na comunidade e a comunidade na escola? Como tudo isso foi revivido na escuta do dia a dia, na hora do intervalo? Nas décadas de 1960 e 1970, os festivais de música popular brasileira causavam furor nos jovens, porque eram encontros de renovação musical, estética e social. Todos podiam fazer parte das mudanças, fosse como produtor, assistente de palco, músico, torcida organizada ou apreciador, que acompanhava as transmissões realizadas pela televisão. Eram eventos poéticos de mudança do olhar e do fazer artístico, reflexo do momento e do desejo da sociedade de que viessem diferentes ventos, anunciando o novo e também revisitando o tradicional, o diferente e o igual, mas sob novas perspectivas, sob interpretações entusiasmadas de antigas cantigas, na inserção da rebelde guitarra elétrica, na revisão dos jeitos de cantar.

Sugestão:

Como alternativa, em caso de isolamento social obrigatório, você pode propor a gravação de LIVES, usando plataformas gratuitas, que você pode controlar. Outra opção é a gravação de vídeos/áudios para serem compartilhados em momento síncrono, conduzido por você, ou assíncrono.

3ª Opção: Teatro.

Festival de improvisações – A produção da modalidade de festival de improvisação na escola pode vir a ser uma experiência interessante e enriquecedora para a atuação dos estudantes, como atores-jogadores, e a plateia, considerando que estão tendo como prática teatral a improvisação. Como você pode ajudar os estudantes nessa organização? O processo pode começar pela discussão com os estudantes sobre a possibilidade de realização de umpequeno festival de improvisação. Sendo esse o caminho escolhido pelo grupo, o encaminhamento será a criação de um regulamento, focalizando os seguintes aspectos:

• Composição das equipes: cada apresentação consistirá no confronto de duasequipes compostas de quantos jogadores-improvisadores?

• Duração da apresentação: é interessante que a duração seja curta (por exemplo, 7 minutos).

• Sinal e cronometragem: qual será o sinal que vai anunciar o começo e o final da improvisação? Um apito, por exemplo? Quem ficará responsável pelo sinal e pela cronometragem?

• Desenvolvimento de cada improvisação: quais serão os temas da improvisação?Onde, quem e o que, mantendo a estrutura do sistema de jogos teatrais de Viola Spolin? Outros temas mais pontuais? Serão sorteados ou sugeridos pela plateia?

• Concentração: para os atores-jogadores, qual será o tempo de concentração e combinação para estarem de acordo e entrarem na área de jogo?

• Marcação de pontos: ao final das improvisações, como os espectadores votarão naquela de que mais gostaram? Mostrando seu cartão de voto com a cor da equipe de sua escolha? Qual a cor dos cartões?

• Inscrição no festival: como será a inscrição prévia das equipes? O festival envolverá os estudantes de uma sala de aula ou todos os que queiram participar?

• Equipe inscrita: cada equipe terá um nome (nome do time, um hino ou grito de guerra) ou qualquer coisa que a personalize? Terá um uniforme do time, que poderá ser uma cor ou uma camiseta com o nome da equipe? Cada participante poderá participar em um só time ou em mais de um?

• Local, dia e horário do festival: qual é o melhor lugar na escola para realizar o festival? Qual é o melhor dia e horário para a realização do festival de improvisação?

• Comissão organizadora: quais estudantes vão compor a comissão responsável pela organização do festival de improvisação?

Atividade 2 – Movendo a apreciação

Apresente alguns vídeos utilizados nos bimestres anteriores e outros indicados a seguir, para um momento de apreciação, contextualização e análise dos processos de criação vivenciados. Relembre com a turma alguns trabalhos realizados ao longo dos bimestres e explique que podem aproveitar estes materiais, refazer algumas apresentações musicais, cênicas ou de danças, recriar desenhos, pinturas etc. É importante que os estudantes retomem as anotações realizadas nos bimestres anteriores, cadernos de desenho, portfólios e/ou diários de bordo produzidos. Após a atividade de apreciação, organize com sua turma um cronograma de atividades para esse bimestre, incluindo os ensaios, as produções, tempo para divulgação, equipamentos necessários e a apresentação final.

Links:

MUNIZ, Vik. Site oficial – Disponível em: http://www.vikmuniz.net



Poética Pessoal. Arts and Peoples. Disponível em: https://arts-andpeoples.webnode.com/pesquisa/poetica-pessoal/




Atividade 3 – Ação Expressiva I

Paralelamente ao planejamento da Mostra Cultural, é preciso pensar em sua divulgação. Inicie a atividade apresentando informações sobre diferentes tipos de cartazes e como alguns acabaram exercendo grande influência na história.

Link: https://historiadocartaz.weebly.com/origens.html

Link: https://www.xerox.com/pt-br/solucao-impressao-digital/insights/cartazes-famosos

Link: http://www.arteeblog.com/2018/11/cartazes-de-henri-de-toulouse-lautrec.html

Em seguida, oriente a produção dos cartazes de divulgação por meio impresso e/ou digital. Divida a turma em grupos (que podem ser os mesmos das apresentações) e solicite que abusem da criatividade para divulgar a Mostra Cultural. Reforce com cada grupo que algumas informações são imprescindíveis – data, local, nome da Mostra, horário.

Material de divulgação impressa – Solicitar que os estudantes providenciem materiais plásticos (cola, tesoura, pincel, régua, tinta, canetas hidrográficas, lápis de cor, giz de cera, diversos tipos de papéis, revistas para recortes etc.).

Material de divulgação digital – Caso a escola disponha de uma sala de informática, apresente aos estudantes o programa on-line Canva, que permite ao usuário cadastrado criar cartazes e outros produtos de divulgação, como folhetos, convites, cartões de visita e panfletos, por meio de vários recursos tecnológicos.

Link: https://www.canva.com/pt_br/criar/cartaz/publicitario/





Atividade 4 – Ação expressiva II

A importância do registro

É importante que o estudante registre todo o processo artístico vivenciado (planejamento, escolhas, ideias, pesquisas, rascunhos dos projetos, ensaios das apresentações, confecção de cartazes, fotografias que marcaram momentos das produções etc.). Para iniciar a atividade, apresente os diferentes tipos de portfólio indicados a seguir e solicite que cada estudante construa o seu, com o objetivo de que também façam parte do material exposto na Mostra Cultural.

• Portfólios criados a partir de um caderno de desenho – Dobrar a capa e as páginas do caderno, com o objetivo de tornar o suporte mais encorpado para receber as produções (desenhos, colagens, palavras, frases, textos). Os estudantes podem utilizar materiais diversos (lápis de cor, giz de cera, tinta guache, tecidos, lã, entre outros) e produzir intervenções de forma a valorizar a poética pessoal.

• Portfólio digital – Pode reunir e apresentar uma diversidade de registros, incluindo textos e imagens dos processos desenvolvidos e dos trabalhos realizados pelos estudantes, como: fotos, vídeos, áudios, links de blogs, sites de artistas, museus e instituições culturais que tenham sido referência importante da proposição. Os estudantes podem utilizar como sugestão de programa on-line para criar o portfólio o Canva (plataforma de design gráfico) e o Prezi (software na modalidade computação em nuvem). Neles, poderão realizar upload de todos os arquivos do processo de criação das atividades, com a garantia de que ficarão nas nuvens, ou seja, os portfólios poderão ser acessados de qualquer computador, facilitando assim a divulgação dos seus trabalhos para além da escola.

Links:

Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/


Disponível em: https://prezi.com/pt/



• Portfólio em pasta catálogo – Pode ser produzido com folhas soltas, acomodadasem uma pasta catálogo, contendo anotações pessoais do professor, recortes de jornal e/ou revistas, desenhos, colagens, fotografias, relatos e depoimentos dos estudantes, familiares e comunidade escolar, folhas de sulfite, retalhos de papel (cartolina, pardo, color set, entre outros).

O que eu aprendi? Peça aos alunos que registrem em seus cadernos o que e como aprenderam, escrevendo o que foi mais significativo, revisitando portfólio, produção visual, audiovisual e organizacional para a mostra poética. Reflita com sua turma sobre as expectativas para as aulas de Arte do próximo ano.

Referências bibliográficas:

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Caderno do professor: Arte. São Paulo: SEE, 2009.