O que são os comparativos de uma revista

O grau de um adjetivo pode ser flexionado em três níveis: normal, comparativo e superlativo.

Grau normal

No grau normal, o adjetivo caracteriza um ou mais seres, sem indicar intensidade.

  • Minha mãe é bonita.
  • O vestido é preto.
  • Eles são bagunceiros.

Grau comparativo

No grau comparativo é feita a comparação da mesma característica em dois ou mais seres ou de duas ou mais características do mesmo ser.

Grau comparativo de inferioridade

Grau comparativo de inferioridade = menos (adjetivo) que/do que

  • Alice é menos preguiçosa que João.
  • A revista é menos pesada do que o livro.

Grau comparativo de igualdade

Grau comparativo de igualdade = tão (adjetivo) quanto/ como/ quão

  • Cláudia é tão educada como Patrícia.
  • Matemática é tão importante quanto português.
  • Ele é tão decidido quão teimoso.

Grau comparativo de superioridade

Grau comparativo de superioridade = mais (adjetivo) que/ do que

  • Igor é mais atento que Rodrigo.
  • O lápis é mais comprido do que a borracha.

Grau comparativo de superioridade irregular

Alguns adjetivos formam o grau comparativo de superioridade de modo irregular, com formas sintéticas.

  • (mais) bom = melhor
  • (mais) mau = pior
  • (mais) grande = maior
  • (mais ) pequeno = menor

Grau superlativo

No grau superlativo é feita a caracterização de um ou mais seres, atribuindo qualidades em grau muito elevado ou em maior ou menor grau que os demais seres.

Grau superlativo relativo

O grau superlativo relativo caracteriza um ou mais seres em maior ou menor grau que os demais seres.

Grau superlativo relativo de inferioridade

Grau superlativo relativo de inferioridade = o menos (adjetivo)

  • Pedro é o menos inteligente da turma.
  • Ana é a menos faladora das amigas.

Grau superlativo relativo de superioridade

Grau superlativo relativo de superioridade = o mais (adjetivo)

  • Ela é a pessoa mais educada deste mundo!
  • Meu irmão é o mais rápido dos corredores.

Grau superlativo absoluto

O grau superlativo absoluto caracteriza um ou mais seres, atribuindo qualidades em grau muito elevado.

Grau superlativo absoluto analítico

Grau superlativo absoluto analítico = palavra intensificadora (muito; extremamente; excessivamente; imensamente) + adjetivo

  • A sobremesa é muito doce.
  • O teste foi extremamente fácil.
  • O professor é imensamente sábio.

Grau superlativo absoluto sintético

Grau superlativo absoluto sintético = adjetivo + sufixo (-íssimo; -imo; - ílimo; -érrimo)

  • A sobremesa é dulcíssima.
  • O teste foi facílimo.
  • O professor é sapientíssimo.

Tabela com os graus dos adjetivos 

Grau dos adjetivos Adjetivo inteligente
 Grau normal    inteligente
 Grau comparativo de inferioridade   menos inteligente que 
 Grau comparativo de igualdade   tão inteligente quanto
 Grau comparativo de superioridade   mais inteligente que
 Grau superlativo relativo de inferioridade  o menos inteligente
 Grau superlativo relativo de superioridade   o mais inteligente
 Grau superlativo absoluto analítico   muito inteligente
 Grau superlativo absoluto sintético   inteligentíssimo

Professora de português, revisora e lexicógrafa nascida no Rio de Janeiro e licenciada pela Escola Superior de Educação do Porto, em Portugal (2005). Atua nas áreas da Didática e da Pedagogia.

Valeska Fernandes (Comunicação INF-UFG)

Artigo intitulado “On the cost-effectiveness of neural and non-neural approaches and representations for text classification: A comprehensive comparative study” é um dos maiores estudos comparativos da área de Inteligência Artificial (IA) neurais e não-neurais, de acordo com o próprio artigo. A bibliografia usada no artigo evidenciou que nenhum estudo até então havia realizado uma pesquisa tão ampla.

O trabalho contou com treze pesquisadores, sendo dois professores do Instituto de Informática da UFG, Thierson Rosa e Wellington Martins. Publicado na revista Information Processing & Management, de Alto impacto, com Qualis A1, foi bastante elogiado pelos avaliadores e deve ter um impacto importante na comunidade científica, já que questiona a chamada "nova era" (momento ImageNet) em NLP com abordagens neurais.

O momento ImageNet em NLP, explica o professor Wellington Martins, “aconteceu em 2012 quando uma rede neural profunda (AlexNet) superou em muito (diminuição em 10% do erro) as abordagens tradicionais (não neurais) na tarefa de reconhecimento de imagens da competição ImageNet. Esta vantagem competitiva da abordagem neural (deep learning) tem sido buscada em outras áreas que não a visão computacional, como por exemplo no processamento de linguagem natural (NLP).” Por isso, segundo o professor, o artigo mostra que, para a tarefa de classificação de texto (que é básica em NLP), as abordagens tradicionais (não neurais) ainda têm uma série de vantagens.

A pesquisa revela sérios problemas experimentais em publicações recentes da área e mostra a competitividade e, em alguns casos, a superioridade de métodos não-neurais mais simples, mais baratos, com desempenho muito superior, e com maior capacidade explicativa. Segundo o professor Wellington, “em coleções grandes, os métodos neuronais mais recentes como o BERT tiveram resultados um pouco melhores que os não-neuronais, porém a um custo computacional de treinamento, muito superior”. As descobertas apresentadas no artigo pedem uma autorreflexão das melhores práticas no campo, desde a forma como os experimentos são conduzidos e analisados até a escolha de baselines adequadas para cada situação e cenário.

O artigo está disponível online através do link: //authors.elsevier.com/c/1cXTX15hYdjqF9

Mais informações em: //inf.ufg.br/n/139480-professores-do-inf-sao-co-autores-de-importante-estudo-de-inteligencia-artificial

A definição do método utilizado parece ser a questão mais temida atualmente nas bancas de trabalhos de conclusão de curso e de dissertações da área de ciências sociais. É cada vez mais comum o uso de uma frase, muitas vezes descontextualizada, dizendo que "o método utilizado neste trabalho é X", para resolver o problema da definição. Questionar sobre o porquê deste enquadramento é colocar o avaliado em risco de um colapso cardíaco

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v. 2 n. 2 (2008): Jul-Dez 2008

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