O que passar na pele descascando

O peeling químico é um dos procedimentos estéticos mais procurados quando o assunto é limpeza de pele. Porém, como qualquer processo químico, ele mexe com as estruturas da pele do rosto. Como consequência, pode acabar deixando a pele descascando, sensível e irritadiça. Se você costuma fazer o peeling e não aguenta mais ficar com a pele vermelha depois do procedimento, pode pegar o seu caderninho de anotações! O DermaClub vai te ensinar uma rotina de skincare completa para fazer após o peeling químico. Confira!

O que é peeling químico?

O peeling é um tratamento abrasivo que tem como finalidade promover a renovação das células por meio da remoção de algumas camadas da pele, sejam elas mais superficiais ou mais profundas. Essa abrasão pode ser física ou química. O peeling físico é semelhante a uma esfoliação e pode usar microesferas de cristal, diamante ou até mesmo de sementes. Já o peeling químico é feito com ácidos, como o ácido retinoico, glicólico ou o ácido salicílico, dependendo dos fins, e pode atingir camadas mais profundas da face.

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Antes do peeling: o que fazer para conter os danos

Preparar a pele para o peeling químico é o segredo do sucesso para conter os danos causados pelo procedimento, que incluem a pele vermelha e hipersensível. Por isso, antes de passar pelas mãos do profissional, garanta uma boa higienização com um sabonete facial ou gel de limpeza adequado para o seu tipo de pele. Outra dica de ouro é não abrir mão do protetor solar a fim de evitar manchas. Um bom hidratante também não cai mal antes, ok?

Agora que você já sabe como se preparar para o procedimento, saiba como fazer uma skincare de cuidados com a pele sensibilizada.

1º passo: Escolha um sabonete suave para lavar o rosto

É muito importante lavar bem o rosto após um procedimento com o peeling químico. Dê preferência a produtos de alta tolerância, que promovam uma limpeza suave e sem agredir a pele. Passe longe de sabonetes ou géis de limpeza que contenham ácidos como o salicílico e retinoico, que podem piorar a descamação da pele.

2º passo: Use um hidratante calmante

Após a higiene, hidratar a pele é primordial para aliviar a vermelhidão e proporcionar uniformidade à pele, já que ajuda a recuperar a barreira cutânea. Uma dica é usar hidratantes calmantes que, além de fortalecer a barreira natural da pele, também proporcionam frescor e conforto.

3º passo: Protetor solar sempre!

Proteger a pele dos raios UVA e UVB é muito necessário em todos os momentos, mas ganha ainda mais importância após um processo abrasivo como o peeling químico. É o protetor solar que garante que a pele não irá manchar ou se lesionar com a radiação solar. Além disso, o protetor evita que a pele fique ainda mais dolorida e irritada, além de prevenir a vermelhidão.

4º passo: Borrife água termal durante o dia

Quando o assunto é pele irritada, a água termal pode ser uma grande aliada. Além de prática, ela tem elementos calmantes em sua composição que ajudam a renovar e hidratar a pele, além de proporcionar uma incrível sensação de refrescância. Você pode levá-la na bolsa e borrifá-la a qualquer momento do dia ou noite, de forma rápida e prática.

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Publicada em: 03 de Janeiro de 2022
Modificada em: 03 de Janeiro de 2022

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O uso do filtro solar, seja ele um protetor físico ou químico, é fundamental! E para quem não aplica o produto na hora de tomar sol, o risco de ficar com a pele descascando é muito maior. Se esse é o seu caso, a palavra de ordem, agora, é caprichar na hidratação durante cerca de 3 semanas - que é o tempo médio que a pele tem para se regenerar da queimadura - para evitar manchas solares. "É uma hora em que a pele precisa restaurar a hidratação. Cerca de 21 dias é o tempo de renovação da pele mas, claro, varia de pessoa para pessoa, da idade e do grau da exposição solar", explica a dermatologista Mariana Marteleto.

Os riscos da pele descascando: 'Lesões de fotoenvelhecimento'

Ficar com a pele descascando vai muito além de desconforto e da sensibilidade. Segundo a dermatologista, o fotoenvelhecimento é o principal risco. "O risco de uma pele descascando pode vir a gerar ressecamento, mancha e, mais para frente, lesões de fotoenvelhecimento, que são manchas relacionadas ao sol, diminuição de colágeno da pele, a pele tende a ficar mais flácida, com mais ruga", explica. Além disso, a situação também pode abrir portas para um futuro câncer de pele. "Se você está descascando, isso demonstra que você se expôs em excesso ao sol e, aí, você está se expondo a um fator de risco para desenvolver um câncer de pele", alerta a dermatologista.

Como cuidar da pele descascando: 'Evitar nova exposição'

Se a pele começou a descascar, será preciso apostar em uma série de cuidados, e o primeiro deles é: evite puxar as pelinhas! "Se você puxa a pele que está descascando, você não está dando tempo para ela se recuperar sozinha. A pele vai soltar enquanto outra pele está sendo produzida por debaixo dessa que está soltando", explica a dermatologista, que ressaltou outros cuidados. "Aumentar em dobro a hidratação, evitar uma nova exposição solar, aumentar a ingestão de água e evitar usar qualquer produto que seja de tratamento para pele, porque é uma hora que a pele precisa restaurar a hidratação. Se o queimado tiver sido no colo e você usa cremes de tratamento para rejuvenescimento, por exemplo, suspender isso e focar só na hidratação", indica.

Como evitar que a pele descasque

Para quem gosta de tomar sol e quer prevenir a pele de queimaduras e bolhas, Mariana Marteleto dá as dicas. "Nunca se expor por um tempo prolongado, sempre preferir horários em que a radiação ultravioleta é um pouco mais leve, que é de 8h às 10h da manhã e, depois, às 16h. Nunca tomar sol sem passar protetor solar, que deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar, não adianta aplicar na hora", indica. E é sempre bom lembrar: é preciso reaplicar depois o filtro depois que entrar na água e depois de alguma atividade física. "Isso tudo diminui a eficácia do produto e tira o protetor solar".

(Por Beatriz Doblas)

A descamação da pele acontece quando as camadas mais superficiais são eliminadas, o que normalmente é provocada por situações simples, como o ressecamento da pele. No entanto, quando é acompanhada por outros sintomas, como vermelhidão, dor, coceira ou inchaço também pode ser sinal de algum problema mais grave, como dermatite, infecção por fungos e, até, lúpus.

Na maior parte dos casos, a descamação da pele pode ser prevenida através de medidas como hidratar bem a pele ou usar de produtos de higiene adequados ao tipo de pele. No entanto, caso os sintomas  durem mais de uma semana ou se a descamação se tornar muito incômoda, é recomendado procurar um dermatologista, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado.

1. Pele seca

A pele seca, conhecida cientificamente como xerodermia, acontece quando as glândulas sebáceas e as glândulas sudoríparas, passam a produzir matéria oleosa e suor em menor quantidade que o normal, o que faz com que a pele fique mais seca e acabe descamando.

O que fazer: é indicado beber a quantidade de água diária recomendada, evitar tomar banhos com água muito quente, usar sabonete neutro ou glicerado e hidratar a pele com cremes adequados ao tipo de pele. Veja algumas formas de hidratar a pele.

2. Queimadura solar

A queimadura solar acontece quando se fica muito tempo exposto ao sol sem qualquer tipo de proteção solar, o que permite que a radiação UV seja absorvida pela pele. Quando isso acontece, os raios UV causam destruição das camadas da pele, deixando-a vermelha e com descamação.

Geralmente, a queimadura solar é mais comum em locais que ficam constantemente expostos ao sol, como rosto, braços ou costas, por exemplo.

O que fazer: é importante tomar um banho com água fria, passar cremes adequados para o pós exposição solar, tendo em conta que ajudam a aliviar o desconforto e promovem a cicatrização da pele. Entenda como é feito o tratamento da queimadura solar.

3. Alergia de contato

A alergia de contato, também conhecida como dermatite de contato, acontece quando a pele entra em contato direto com uma substância alergênica, como perfumes, cosméticos ou produtos de limpeza. Este tipo de alergia pode causar sintomas como vermelhidão, coceira, feridas e bolinhas na pele, que podem surgir imediatamente ou até 12 horas após o contato, dependendo do tipo de produto a que se foi exposto. 

O que fazer: é recomendado evitar o contacto com o produto alergênico, lavar a pele com água fria e sabão de ph neutro e tomar um anti-histamínico, segundo prescrição médica. Caso a alergia surja frequentemente, é possível realizar alguns testes de alergia para verificar quais as substâncias que provocam os sintomas e adequar o tratamento. Veja quando é indicado fazer o teste de alergia.

4. Psoríase

A psoríase é uma doença inflamatória crônica que causa placas rosadas ou avermelhadas, revestidas por escamas brancas na pele. As dimensões das lesões são variáveis e podem aparecer em qualquer parte do corpo, no entanto, os locais mais comuns são cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Uma das características da psoríase é a descamação da pele que, por vezes, é acompanhada de coceira.

A intensidade dos sintomas da doença pode variar de acordo com o clima e com alguns fatores como o estresse e o consumo de bebidas alcoólicas. 

O que fazer: o tratamento da psoríase deve ser indicado por um dermatologista e, normalmente, é feito com cremes ou géis para aplicar na pele, assim como a ingestão de remédios ou tratamento com raios ultravioleta. Entenda melhor o que é a psoríase e como é feito o tratamento. Entenda melhor o que é a psoríase e como deve ser o tratamento.

5. Dermatite atópica

A dermatite atópica é uma doença inflamatória que provoca pele seca devido à dificuldade de reter água e por uma insuficiente produção de gordura pelas glândulas sebáceas, o que faz com que a pele tenha uma maior tendência para descamar. A dermatite atópica causa intensa coceira na pele e localiza-se sobretudo nos cotovelos, joelhos, pulsos, dorso das mãos, pés e região genital.

Esta doença pode aparecer na infância e, geralmente, tende a diminuir até à adolescência, podendo aparecer de novo na idade adulta.

O que fazer: é importante uma adequada higiene da pele e hidratação da mesma, de forma a manter a pele o mais hidratada possível. Em alguns casos pode ser necessário consultar o dermatologista para iniciar um tratamento mais adequado com o uso de cremes emolientes e medicamentos aplicados na pele. Confira como identificar a dermatite atópica.

6. Dermatite seborreica

A dermatite seborreica é uma doença caracterizada pela descamação da pele, principalmente em locais onde existem mais glândulas sebáceas, como cabeça e parte superior do tronco. Quando surge no couro cabeludo, a dermatite seborreica é vulgarmente chamada de “caspa”, porém pode surgir noutros locais com pelos, como barba, sobrancelhas ou em locais com dobras, como axilas, virilhas ou orelhas.

A descamação causada pela dermatite seborreica, normalmente, é oleosa e tende a ser mais frequente em situações de estresse e alterações do clima.  Além disso, pode ser acompanhada por sintomas como vermelhidão na pele e coceira. 

O que fazer: a dermatite seborreica não tem cura, no entanto, existem alguns cuidados para diminuir a descamação da pele e reduzir a coceira, como passar um creme reparador na pele, usar shampoo adequado para o tipo de pele, fazer uma adequada higiene da pele e usar vestuário leve e arejado. Em casos graves é necessário consultar um dermatologista para iniciar um tratamento mais adequado que poderá ser feito com corticoides, como hidrocortisona ou dexametasona, por exemplo. Entenda melhor o que é a dermatite seborreica e como tratar.

7. Infecção por fungos

A infecção por fungos pode ser causada por vários tipos de fungos e é transmissível entre pessoas tanto por contacto direito como através de objetos contaminados, principalmente se existir calor e umidade. 

Normalmente, a infecção por fungos provoca a descamação da pele que pode vir acompanhada de fissuras e coceira, sendo mais comum em locais quentes e úmidos como dedos do pé, axilas, virilhas ou outras dobras da pele. É também frequente que com a transpiração exista uma piora da coceira, aumentando o desconforto.

O que fazer: o tratamento deve ser feito com cremes antifúngicos, indicados pelo médico e além disso é importante ter alguns cuidados para diminuir a umidade corporal e controlar a infeção, como secar bem o corpo após o banho ou após transpirar, usar roupas arejadas e evitar compartilhar objetos de higiene pessoal. Veja como identificar a infecção por fungos na pele e como tratar.

8. Lúpus eritematoso cutâneo

O Lúpus eritematoso cutâneo é caracterizado por lesões avermelhadas com borda marrom e por descamação da pele. Normalmente, estas lesões estão localizadas nas áreas mais expostas ao sol como rosto, orelhas ou couro cabeludo.

O que fazer: o tratamento desta doença deve incluir cuidados diários para controlar a exposição solar, como usar chapéu, vestir roupa de manga comprida e passar protetor solar. Nos casos mais graves é recomendado consultar o dermatologista para indicar um tratamento mais específico, como o uso de corticoides em creme ou de outros remédios. Entenda melhor o que é o lúpus, seus sintomas e tratamento. mais sobre o lúpus.

9. Câncer de pele

Embora seja mais raro, a descamação também pode ser um sinal de câncer de pele, principalmente em pessoas que ficam muito tempo expostas ao sol sem qualquer tipo proteção solar. 

Além da descamação, o câncer de pele também pode provocar manchas, que normalmente são assimétricas, com borda irregular, com mais do que uma cor e com tamanho superior a 1 cm. Entenda melhor como identificar os sinais de câncer de pele.

O que fazer: o tratamento da doença depende do tipo e do estádio do câncer e pode ser necessária realização de cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Geralmente, quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura.