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Neste texto sobre o que são verbos, você encontrará os tópicos abaixo. Clique em um deles para ir diretamente ao conteúdo! Dificuldades para escolher a profissão da sua vida? Faça o Raio X do Beduka! Um teste vocacional para nortear a sua carreira. O que são verbos?Verbo é o nome que damos às palavras que pertencem a uma classe gramatical que indica ação, situação, fenômeno ou mudança de estados. A característica marcante dos verbos é a capacidade de serem flexionados em pessoa (1°,2° ou 3°), número (plural ou singular), modo (subjuntivo, imperativo ou indicativo), tempo (passado, presente ou futuro) e voz (passiva ou ativa). Os verbos também podem ser classificados quanto à sintaxe, morfologia e conjugação da sua raiz. Ao longo desse artigo, mostraremos o que tudo isso significa (com exemplos)! Como identificar o que é um verbo?Para identificar um verbo, a primeira coisa é pensar se essa palavra indica uma ação ou fenômeno. Também pense se ela está relacionada a um sujeito ou pronome pessoal e se, na sua forma original, termina em “ar”, “er” ou “ir”. Exemplo
Depois de analisar a frase, concluímos que o verbo é “comeu”, porque ele indica uma ação (ato de comer), sua forma original termina em “er” (comer) e na frase está na forma conjugada porque o sujeito é Ana (ela comeu). Estrutura dos verbosUma palavra na forma verbal apresenta alguns elementos que nos permite identificá-la como um verbo. Os seus elementos são radical e desinência. Depois de aprender sobre eles, estaremos terminando a primeira etapa do caminho para entender o que são verbos. Radical do verboO radical dos verbos é a parte invariável. Ele possui o significado essencial do verbo, indica qual é a ação a que ele se refere e, por isso, é a parte que não muda nunca. Exemplo O verbo “parar“ pode ser flexionado e assumir as formas: “parei”, “parava”, “param”. Observando o que há de comum e invariável nessas flexões, concluímos que o seu radical é “par” (par-ei, par-ava, par-am). TemaTema é o nome que damos quando consideramos o radical + a vogal temática. A vogal temática é uma vogal que indica a qual conjugação o verbo pertence. Exemplos Sabemos que existem três as conjugações:
Desinências dos verbosA desinência de um verbo é toda a parte que sobra depois que já identificamos qual é o radical e o tema. Portanto, desinências são as terminações que os verbos podem assumir. Essas terminações podem indicar Modo/Tempo ou Número/Pessoa. Vamos entendê-las separadamente: É aquela que flexiona para mostrar o tempo e o modo em que o verbo foi colocado. Exemplos
A desinência modo-temporal da primeira frase é “va”, pois é a forma que o verbo assume quando o colocamos no pretérito imperfeito do indicativo. A da segunda frase é “sse” porque é a forma que o verbo assume quando o colocamos no pretérito imperfeito do subjuntivo.
É aquela que flexiona para mostrar de qual pessoa do discurso o verbo veio. Exemplos
A desinência número-pessoal da primeira frase é “mos”, pois é a forma que flexionamos o verbo para indicar que quem o falou foi a segunda pessoa do plural (nós). A da segunda frase é “am”, pois é a forma que flexionamos o verbo para indicar que quem o falou foi a terceira pessoa do plural (eles ou elas). Neste momento, você só precisa saber identificar qual parte é a desinência. No próximo tópico, mostraremos as flexões que o verbo pode assumir dependendo da pessoa, modo, número e tempo. O que é a flexão do verbo?Você já entendeu que uma parte do verbo se mantém para expressar qual é a ação e outra flexiona (muda) de acordo com quem fala, com o tempo em que aconteceu, com o modo e com o número de pessoas. Agora, vamos entender o que significa flexionar em cada categoria dessa e quais são as possíveis formas que o verbo pode ter dentro de cada uma delas.
Flexão de ModoNa Língua Portuguesa, existem três modos verbais: Indicativo, Subjuntivo e Imperativo. Eles são usados para indicar as diferentes intenções de quem fala. Vamos conhecer cada um delas no seu contexto: Modo IndicativoO modo indicativo é usado para expressar uma ação real, que realmente acontece, é concreta. A pessoa que fala possui segurança e certeza, falando usando o verbo com exatidão. Exemplos
Modo SubjuntivoO modo subjuntivo transmite a ideia de ação possível, mas incerta. Usamos para expressar uma ação que tem chance de acontecer, embora não tenha se concretizado ainda. A pessoa que fala possui dúvida ou formula uma hipótese, usando os verbos sem exatidão. Exemplos
Modo imperativoO modo imperativo transmite um pedido, ordem, correção ou conselho. A pessoa que fala está exigindo algo, falando o que deseja que o outro faça. Nesse modo, a pessoa é direcionada a cumprir aquela ação. Exemplos
Flexão de TempoQuando nós contamos coisas para as pessoas no dia a dia, fica muito fácil identificar que falamos de coisas que já aconteceram, outras que estão acontecendo e aquelas que ainda acontecerão. Assim, a flexão de tempo diz respeito a qual momento em que ocorreu ou deve ocorrer a ação. Eles são chamados de tempos verbais e há três básicos:
Os tempos verbais ainda se subdividem em simples ou compostos e cada modo verbal possui seus tempos verbais. Parece confuso? Vamos conhecer cada tipo para entender tudo sobre o que é verbo! Tempos verbais dos verbosTempos verbais do Modo IndicativoOs tempos verbais do modo indicativo exprimem acontecimentos precisos e podem ser divididos em simples (só precisam de um verbo) e compostos (verbo auxiliar + verbo principal). Ao todo, são 6 simples e 4 compostos. Antes de vermos os exemplos, temos algumas dicas para enter o nome e a situação a que se refere:
Agora, vamos conjugar o verbo “comer” para a terceira pessoa do singular (ele ou ela) em todos os tempos: Tempos Simples
Tempos Compostos
Tempos Verbais do Modo ImperativoO modo imperativo é aquele que exprime uma ordem, então só possui duas divisões: o imperativo afirmativo e o imperativo negativo (possui um “não” antes do verbo).
Tempos Verbais do Modo SubjuntivoOs tempos verbais do modo subjuntivo expressam acontecimentos possíveis, dependentes de outros. Eles também podem ser divididos em simples (só precisam de um verbo) e compostos (verbo auxiliar + verbo principal). Ao todo, são 3 simples e 3 compostos. As dicas continuam as mesmas:
Vamos conjugar o verbo “comer” para a primeira pessoa do singular (eu) em todos os tempos: Tempos Simples
Tempos Compostos
Flexão do verbo em Número e PessoaQuando falamos em flexionar o verbo de acordo com uma pessoa, estamos falando sobre as pessoas dos discursos. Elas podem ser pronomes pessoais ou substantivos que equivalham a alguma dessas pessoas (Juliana = ela). Quando falamos em flexionar verbos em número, significa adequar ao plural (várias pessoas que fazem a ação) ou ao singular (uma pessoa faz a ação). Vamos conhecê-las para entender logo tudo sobre o que é verbo! Flexão de verbos em NúmeroTodos os tempos e modos verbais podem mudar sua desinência dependendo da flexão em número:
Flexão de verbos em PessoaDizemos que há diferentes pessoas envolvidas na etapa de um discurso, dependendo da posição que ocupam:
Por meio da união entre flexão em pessoa e número, juntamente com os pronomes pessoais do caso reto, temos a conjugação verbal:
O que são Formas Nominais dos verbos?As formas nominais não participam de nenhum tempo ou modo. Elas são formas que os verbos assumem para serem usados em contextos bem específicos e independentes. Por isso, é muito importante saber de cor. A única forma nominal que flexiona em pessoa é a pessoal. Tirando ela, todas as demais são invariáveis. Observe:
Flexão em Voz – Quais são as vozes do verbo?Você já parou para observar que podemos descrever uma mesma situação de dois pontos de vista? Assim: “José vendeu a casa” ou “ A casa foi vendida por José”. Interessante, não é? A flexão em voz de um verbo indica se o sujeito é o agente ou o paciente da ação verbal, ou seja, se ele pratica ou se sofre a ação. Na Língua Portuguesa, existem três vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. Vamos conhecê-las para entender logo tudo sobre o que é verbo! Voz AtivaA voz ativa acontece quando o sujeito pratica a ação verbal, ou seja, quando ele é o agente da ação. Exemplos
Voz PassivaA voz passiva acontece quando o sujeito sofre a ação verbal, ou seja, é o paciente de uma ação praticada por outro. A voz passiva ainda pode ser dividida em analítica e sintética. Voz Passiva AnalíticaNa voz passiva analítica, as frases apresentam a seguinte estrutura: Sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. Exemplos
Voz Passiva SintéticaNa voz passiva sintética, as frases apresentam a seguinte estrutura: Verbo transitivo + pronome se + sujeito paciente. Exemplos
Observe que, nesse caso, a partícula “se” é indeterminadora, porque omite quem foi que realizou a ação e deixa o foco para quem sofreu. Voz ReflexivaA voz reflexiva acontece quando o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo, sendo o agente e o paciente simultaneamente. As frases apresentam sempre um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos, se). Exemplos
Observe que, nesse caso, a partícula “se” é reflexiva, porque indica que o sujeito fez a ação com ele mesmo. Flexão em AspectoO aspecto verbal é o que diz sobre a duração da ação verbal. Ele indica se a ação foi concluída ou não. Nas ações concluídas, ele mostra o ponto no tempo em que a ação aconteceu, destacando o seu início, desenvolvimento ou fim. Em ações não concluídas, indica se a ação ocorre de forma frequente e repetitiva. Aspecto PerfectivoO aspecto perfectivo indica que a ação está totalmente concluída, que podemos identificar seu começo, desenvolvimento e fim. Exemplos
Aspecto ImperfectivoIndica a ação que não está totalmente concluída, que não podemos identificar seu início, o desenvolvimento e o fim. Exemplos
Aspecto Incoativo ou InceptivoO aspecto incoativo (ou inceptivo) indica que o foco da ação está no seu início. Exemplos
Aspecto Cursivo ou PermansivoO aspecto cursivo (ou permansivo) indica que o foco da ação está no seu desenvolvimento. Exemplos
Aspecto Conclusivo ou TerminativoO aspecto conclusivo (ou terminativo) indica que o foco da ação está no seu fim. Exemplos
Aspecto PontualO aspecto pontual indica que a ação é momentânea, que acontece somente em um certo momento. Exemplos
Aspecto DurativoO aspecto durativo indica que a ação é contínua, que não é momentânea. Acontece de forma duradoura ou repetitiva. Exemplos
Aspecto ContínuoO aspecto contínuo indica uma ação continuada, que acontece de forma frequente. Exemplos
Aspecto DescontínuoO aspecto descontínuo indica o recomeço de uma ação que era contínua, mas que foi interrompida. Exemplos
Classificação dos VerbosTodas essas inúmeras reflexões que vimos ocorrem em determinadas circunstâncias. Porém, ao longo do texto, você viu que algumas formas não variam (não flexionam). Por isso, foram criadas categorias teóricas para agrupar os verbos dependendo de qual a propriedade que eles apresentam quando são avaliados de acordo com:
Esse é o último assunto dentro do texto, vamos conferir exemplos de cada categoria para entender de vez o que são verbos! MorfologiaA palavra morfologia significa “estudo das formas”. Por isso, ao analisar essa categoria, podemos agrupar os verbos dependendo da estrutura deles. Verbos RegularesFlexionam-se de acordo com o padrão de conjugação a que pertencem. Exemplos: Estudar – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos… Verbos IrregularesSofrem modificações em relação aos padrões da conjugação. Exemplos: Caber – eu caibo; Medir – eu meço. Verbos AnômalosSão verbos irregulares em que muitas vezes o radical é diferente em cada conjugação. Exemplos: Ir – eu vou; Ser – eu sou. Verbos DefectivosSão aqueles que não são conjugados em todas as formas. Exemplo: banir – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do presente do indicativo e presente do subjuntivo. Verbos AbundantesAqueles que apresentam mais de uma forma de conjugação. Exemplos: acendido – aceso; incluído – incluso. SintaxeA sintaxe é a parte da Língua Portuguesa que estuda quais as funções que uma classe gramatical (no caso, a dos verbos) podem ocupar dentro de uma determinada frase. A sintaxe dos verbos varia de acordo com a transitividade, ou seja, com a necessidade ou não de um complemento e, se precisa, de qual tipo será esse complemento. Verbos TransitivosSão aqueles que precisam de um complemento para ter sentido completo e podem ser de dois tipos:
Pedem um objeto direto como complemento, indicando quem ou o quê. Exemplo: Se nos deparamos com o verbo “ler”, perguntamo-nos “ler o quê?”. Esse “o que” que falta é o objeto direto. Veja algumas opções que complementam:
Pedem um objeto indireto como complemento, indicando de quem, para quem, com quem, de quê, para quê, a quê (precisa de preposição). Veja algumas opções: Exemplo: Se nos depararmos com o verbo “precisar”, logo perguntamos, “precisar de quê?”. Esse “Esse “o que” que falta é o objeto indireto. Veja algumas opções que complementam:
Pedem um objeto direto e um objeto indireto ao mesmo tempo, indicando quem ou o quê e, também, de quem, para quem, com quem, de quê, para quê, a quê, etc. Exemplo: O verbo “agradecer” faz surgir a pergunta “agradecer o quê e a quem?”. Veja algumas opções que complementam:
Verbos IntransitivosSão aqueles que não pedem nenhum complemento para ter sentido completo. Não precisam de objeto direto ou objeto indireto. O verbo sozinho transmite uma ação completa que começa e termina no sujeito da oração. Eles podem ser enriquecidos com a adição (não obrigatória) de adjuntos adverbiais. Exemplo Repare nas frases que podemos formar com o verbo “dormir”:
Conjugação VerbalAgora que já sabe a matéria, treine com os nossos exercícios sobre Verbos. Gostou do nosso artigo sobre o que são Verbos? Confira outros artigos do nosso blog e se prepare para o Enem da melhor maneira! Você também pode se organizar com o nosso plano de estudos, o mais completo da internet, e o melhor: totalmente gratuito! Queremos te ajudar a encontrar a FACULDADE IDEAL! Logo abaixo, faça uma pesquisa por curso e cidade que te mostraremos todas as faculdades que podem te atender. Informamos a nota de corte, valor de mensalidade, nota do MEC, avaliação dos alunos, modalidades de ensino e muito mais. Experimente agora! |