O que é prostata aumentada

Próstata aumentada, também conhecida por Hiperplasia Prostática Benigna acomete de 80% a 90% dos homens. Entenda as causas, sintomas e tratamentos.

Também conhecida por Crescimento Benigno da Próstata, a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) caracteriza-se pela multiplicação benigna de suas células da próstata, ocasionando um aumento de seu volume e uma compressão da uretra (canal da urina) e da saída da bexiga.

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Este processo é lento e evolutivo, e aumenta conforme a idade do homem. Por isso é bem comum em pacientes a partir dos 50 anos, e é percebida em cerca de 80% dos homens idosos.

A Hiperplasia Prostática Benigna passa a ser um problema quando o volume da próstata começa a afetar o sistema urinário do homem. Por isso, é importante buscar orientação de um médico urologista, para ter indicações e tratamentos conferindo qualidade de vida ao paciente.

Qual o tamanho normal de uma próstata?

A próstata é uma estrutura glandular pequena, semelhante a uma castanha que mede cerca de 4 cm de largura, 3 cm de altura e 2 cm de espessura, podendo pesar entre 20 a 25 gramas.

Ela é responsável pela formação do líquido seminal, que nutre e auxilia no transporte dos espermatozoides.

Quais os sintomas de próstata aumentada?

Alguns sintomas são jato urinário fraco, urgência para urinar e gotejamento terminal. Em um quadro mais avançado o paciente pode ter infecções, retenção urinária, sangramento e até formação de cálculos dentro da bexiga.

Próstata aumentada X Câncer de Próstata

A Hiperplasia Prostática Benigna, ou “próstata crescida” não é câncer de próstata, e não aumenta o risco do aparecimento de um câncer.

No entanto, é importante saber que os sintomas das duas doenças são muito semelhantes. Por isso, deve-se buscar orientação de um médico urologista para o diagnóstico correto da próstata crescida, descartando a chance do câncer de próstata.

A hiperplasia de próstata acomete a maioria dos homens à medida que envelhecem, mas muitas vezes não precisa de tratamento. Conheça os sintomas.

A hiperplasia prostática é um aumento benigno (não é um câncer) do tamanho da próstata que atinge  cerca de 25% dos homens na faixa dos 40 aos 49 anos. Na faixa entre 70 e 80 anos, essa taxa chega a 80%. Normalmente do tamanho de uma noz, a glândula pode chegar a ficar tão grande quanto uma bola de tênis. O crescimento da próstata pode comprimir a uretra, diminuindo o seu calibre e dificultando ou impedindo a passagem da urina. A urina estagnada, por sua vez, favorece o aparecimento de infecções e de cálculos renais.

Veja também: Principais problemas que acometem a próstata

Causas da hiperplasia de próstata

A causa exata não é conhecida, mas provavelmente envolve alterações causadas por hormônios, incluindo a testosterona e, principalmente, a di-hidrotestosterona. Outros fatores podem estar envolvidos, como idade, história familiar e alterações genéticas.

Sintomas da hiperplasia de próstata


Os sintomas surgem quando a próstata aumentada bloqueia o fluxo de urina. Primeiro, os homens podem ter dificuldade para iniciar a micção ou, quando conseguem, sentem como se não tivessem urinado o suficiente.
Como a bexiga não se esvazia completamente, é necessário urinar com mais frequência, geralmente durante a noite (noctúria).

A necessidade de urinar também pode se tornar mais urgente (a vontade surge repentinamente, e não aos poucos). O volume e a força do fluxo urinário podem diminuir notavelmente e a urina pode ficar gotejando ao final da micção.

Diagnóstico de hiperplasia de próstata

Ao sentir os primeiros sintomas, é importante procurar um médico urologista. Ele irá fazer um exame de toque retal para determinar se a próstata está maior. A próstata afetada não fica dolorida ao toque. A presença de áreas firmes ou rígidas pode ser indício de câncer da próstata.

Podem ser solicitados também alguns exames específicos, como:

  • Exames de sangue, ureia e creatinina, que permitem avaliar a função renal;
  • PSA (antígeno prostático específico), para facilitar a avaliação de possíveis tumores de próstata;
  • Urina tipo I para avaliar a presença de sangue ou infecção urinária.
  • Exames de imagem, como a ultrassonografia, que permite avaliar a forma e a densidade da próstata, bem como a presença de resíduo elevado de urina na bexiga após a micção.

Tratamento da hiperplasia de próstata

Homens com poucos sintomas, que acordam à noite uma ou duas vezes para urinar, não necessitam de tratamento, mas precisam ser acompanhados com toques retais e determinações periódicas do PSA. Aqueles com sintomas mais intensos (dor, sangue na urina, infecções frequentes) devem discutir com os urologistas as vantagens e desvantagens do tratamento.

Os medicamentos costumam ser a primeira opção de tratamento. Para os casos não cirúrgicos, há quatro classes de medicamentos:

1) Bloqueadores alfa-adrenérgicos, que diminuem os sintomas já na primeira semana, mas podem provocar hipotensão, fadiga e tontura;

2) Inibidores da 5-alfa-reductase, que chegam a reduzir as dimensões da próstata em 25%, mas eventualmente causam diminuição da libido, disfunção erétil e ginecomastia;

3) Antimuscarínicos, que reduzem a hiperatividade da bexiga, mas podem deixar a  boca seca e os olhos secos e prender o intestino;

4) Tadalafila, um inibidor da 5-fosfodiesterase usado amplamente no tratamento da disfunção erétil,  na dose de 2,5 a 5 mg/dia relaxa a musculatura vesical e reduz a velocidade de crescimento da próstata, mas pode causar dor de cabeça, dores lombares, rubor facial e congestão nasal.

Se os medicamentos não surtirem efeito, pode-se cogitar o procedimento cirúrgico. Uma das opções é a cirurgia realizada através da uretra, com um cistoscópio dotado de pequenas garras que abrem “um túnel” na próstata para facilitar a passagem da urina. Pode-se optar também pelo uso de laser. 

Recomendações  para identificar a hiperplasia de próstata

  • A partir dos 50 anos de idade é recomendado que os homens consultem o urologista uma vez por ano pelo menos;
  • Quem tem pai ou irmão com hiperplasia apresenta três vezes maior possibilidade de desenvolver o problema. Vale mencionar o histórico familiar na consulta.

Perguntas frequentes sobre hiperplasia de próstata

Hiperplasia de próstata é o mesmo que câncer?

Não. A hiperplasia é uma lesão benigna e não evolui para câncer.

Hiperplasia de próstata causa disfunção erétil?

A próstata nada tem a ver com a função sexual. Tem a ver com a função reprodutora, ou seja, com a capacidade de o homem ter filhos. O nervo da ereção que passa ao lado da próstata raramente é afetado.

Geralmente, a próstata aumentada acomete homens acima dos 50 anos de idade e é um problema muito comum.

Na maior parte dos casos, a próstata aumentada é provocada pela hiperplasia da próstata, uma condição benigna que causa apenas o aumento da próstata, no entanto também pode ser um sinal de problemas mais sérios, como o câncer.

Quais são as causas da próstata aumentada ?

Geralmente a hiperplasia benigna da próstata (HPB) é a principal causa da próstata aumentada. Porém a próstata aumentada também pode ser causada por doenças mais graves como por exemplo, prostatite ou câncer. 

Quais são os sintomas da próstata aumentada ?

Os principais sintomas da próstata aumentada são:

 – dificuldade para urinar;

– jato de urina fraco;

– vontade frequente para ir ao banheiro

–  sensação de bexiga sempre cheia.

Quais são as formas de tratamento da próstata aumentada? 

O tratamento da próstata aumentada varia de acordo com a gravidade e a causa do problema.

* Hiperplasia benigna da próstata: o tratamento é realizado com o uso de remédios, como tansulosina, alfuzosina ou finasterida, por exemplo,  para diminuir o tamanho da próstata e aliviar os sintomas. Nos casos mais graves, pode ser necessário fazer cirurgia para remover a próstata.

* Prostatite: em alguns casos, a inflamação da próstata é causada por um infecção bacteriana e, por isso, é necessário a utilização de antibióticos.

* Câncer de próstata: o tratamento é quase sempre feito com cirurgia para retirar a próstata e, dependendo da evolução do câncer, pode ser necessário fazer quimioterapia ou radioterapia.

A Rede D’Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.

Ao todo, são mais de 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.

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