O que é bom para refluxo na garganta

O refluxo gastroesofágico, popularmente conhecido como azia, caracteriza-se pelo retorno do conteúdo estomacal, incluindo ácido e bile,  para o esôfago, cuja mucosa não está preparada para receber substâncias ácidas e irritantes, e que também pode alcançar a boca, provocando alterações dentárias, ou atingir a laringe e os pulmões.

Se você come aquela pizza deliciosa e depois vem fortes dores e queimação, ou saboreia uma bela macarronada e o resultado é regurgitação, tosse seca, dor no peito e na garganta, você pode estar com a doença do refluxo. Preparamos um artigo completo te mostrando quais são os principais sintomas, causas, fatores de risco, te apresentando também às possibilidades de tratamento e te dando três dicas valiosas para te ajudar a amenizar os sintomas!

Sintomas 

O que é bom para refluxo na garganta

O sintoma mais recorrente do refluxo é a azia (queimação). Ela pode ser acompanhada também de regurgitação, na qual o conteúdo gástrico pode chegar até a boca. Se o conteúdo do estômago alcançar a boca pode causar dor de garganta e problemas dentários. Outros sintomas mais graves são ainda, hemorragia (vômito com sangue) e fezes escuras ou avermelhadas.

Os bebês também apresentam frequentemente refluxo, os sintomas mais recorrentes nos pequenos são recusa em mamar, chiado no peito, infecções recorrentes de garganta e resistência para dormir. 

Principais causas

As causas podem ter muitos fatores, porém o principal motivo é uma falha no esfíncter inferior do esôfago, que é um anel de fibras musculares que funciona como uma válvula e que, teoricamente, não deixaria o conteúdo ácido do estômago retornar para o esôfago.

No caso de bebês, eles costumam ter refluxo porque o trato digestivo ainda está em formação. 

O refluxo é uma condição natural e que pode acontecer com todas as pessoas alguma vez na vida. No entanto, vale lembrar que sua ocorrência significa que há algo errado com o processo natural de digestão, já que se trata do retorno involuntário de conteúdo do estômago para o esôfago e/ou garganta.

Fatores de risco 

Alguns fatores fazem com que o indivíduo esteja mais exposto à possibilidade de ter refluxo, veja:

  • Estar obeso. Os episódios de refluxo tendem a diminuir quando a pessoa emagrece. 
  • Refeições pesadas e volumosas antes de ir dormir.
  • Ingestão excessiva de alimentos como café, chá preto, chá mate, chocolate, comidas ácidas, bebidas alcoólicas e gasosas. 
  • Ter hérnia de hiato. 
  • Consumo de tabaco

Tratamento 

O tratamento do refluxo pode ser clínico ou até mesmo cirúrgico. O clínico inclui a administração de medicamentos que inibem a produção de ácidos e melhoram a mobilidade em relação ao esôfago.

Já o tratamento cirúrgico pode ser realizado de maneira convencional ou por laparoscopia e está indicado nos casos de hérnia de hiato, para os pacientes que não respondem bem ao tratamento clínico ou quando é necessário confeccionar uma válvula anti-refluxo.

Dicas para amenizar os sintomas 

O que é bom para refluxo na garganta

Há algumas formas de amenizar as dores e incômodos causados pelos sintomas de refluxo. Separamos algumas dicas que podem te ajudar nessa batalha contra a azia! 

Dica 1: Procure usar um travesseiro anti-refluxo 

Este travesseiro tem um formato triangular e faz com que o tronco do paciente fique ligeiramente elevado. Ele facilita a redução da regurgitação. Esse tipo de travesseiro pode ser encontrado em casas que vendem produtos hospitalares. É importante ressaltar que esse produto não resolve o problema, mas ajuda em relação aos sintomas.

Dica 2: o consumo de alguns chás pode ser aliados 

Os chás não substituem o tratamento com medicamentos, mas eles são excelentes aliados no combate aos sintomas. Consumir chás com ingredientes que neutralizam a acidez do estômago pode diminuir a agressão do esôfago. São recomendados chá de limão e vinagre de maçã, água com limão e chá de gengibre com limão.

Dica 3: Você precisa mudar alguns hábitos 

É possível melhorar um pouco do refluxo com mudança de hábitos simples do dia a dia. Evite as seguintes atitudes:

  • Deitar logo após comer (esperar pelo menos uma hora)
  • Fazer um intervalo de tempo muito grande ou muito curto entre as refeições
  • Fazer exercícios físicos após a refeição
  • Fazer refeições exageradas

Diagnóstico

O que é bom para refluxo na garganta

O diagnóstico de refluxo leva em consideração os sintomas clínicos. Para estabelecer o diagnóstico definitivo a endoscopia digestiva e a pHmetria são exames importantes.

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O refluxo é um problema bem comum. Muitas pessoas costumam passar por certo desconforto causado após a alimentação, por conta dessa ação dentro do organismo. Isso ocorre quando um conteúdo ácido do estômago sobe pelo esôfago, causando lesões no mesmo, e pode se estender até a via aérea. Portanto, é preciso entender os sintomas, as causas e os tratamentos para o refluxo laringofaríngeo.

Antes de tudo, é preciso entender os 2 tipos de refluxos normalmente encontrados. O primeiro é o gastroesofágico, que é o mais conhecido. Neste, não existe a reclamação de efeito na via aérea. O segundo é o refluxo laringofaríngeo, quando a acidez do estômago pode seguir por todo o caminho, chegando até a garganta e os pulmões, causando ainda mais incômodo.

Os sintomas do refluxo laringofaríngeo

Em ambos os tipos de refluxo os sintomas são parecidos. Pessoas com esses quadros podem experimentar azia, desconforto, queimação e regurgitações na área do estômago. Se o caminho perseguir até a via aérea, os sintomas passam a incluir:

  • rouquidão;
  • pigarro;
  • queimação, irritação e secura na garganta;
  • tosse frequente, que pode ser pior ao dormir ou ao acordar.

Em casos mais sérios, podem surgir alguns problemas respiratórios.

As causas do refluxo laringofaríngeo

O refluxo é um problema que pode atingir pessoas de todas as idades, com causas bem semelhantes. No caso dos bebês, eles podem sentir o refluxo por conta da imaturidade dos esfíncteres do esôfago. Esse problema se resolve com o tempo e o desenvolvimento completo.

Em outras pessoas, as causas do refluxo giram em torno dos hábitos de vida que podem não ser os ideais. Por exemplo, obesidade, alimentação inadequada, estresse, uso de drogas e álcool, além de certos remédios. Existem também certas causas anatômicas para o refluxo, como a hérnia de hiato e contrações anormais na região do esôfago.

Tratamento do refluxo

O diagnóstico do refluxo é bem simples. Um otorrinolaringologista pode pedir uma sequência de exames para confirmar a suspeita, mas o quadro normalmente é bem fácil de diagnosticar. Felizmente, o tratamento clínico também costuma ser bem eficiente.

A maneira mais simples de tratar o problema é através da mudança nos hábitos alimentares, podendo ser combinado com o uso de certos medicamentos, como antiácidos, para ajudar a controlar ainda mais os sintomas.

Algumas das melhores práticas para o controle do refluxo laringofaríngeo envolvem:

  • evitar álcool e cigarro;
  • consumir pequenas refeições durante o dia, com calma e mastigando bem;
  • evitar comer 2 horas antes de deitar;
  • ter um controle do peso mais rigoroso;
  • usar roupas mais leves;
  • procurar cortar ou diminuir o consumo de: cafeína, refrigerante, chocolate, massas e alimentos gordurosos.

Essas medidas, combinadas com o remédio recomendado pelo otorrinolaringologista, devem eliminar os sintomas. Por outro lado, caso haja uma persistência ou uma situação crônica, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica, em casos selecionados.

O refluxo laringofaríngeo é um problema bem incômodo, que, se deixado de lado, pode ter consequências relativamente graves. Portanto, fique atento.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como otorrinolaringologista em Governador Valadares.