Livro por que engordamos pdf


Esqueça tudo o que você já ouviu falar sobre dieta e obesidade.“A crítica de Taubes é tão pertinente e estrondosa que ler seu livro mudará a forma como você olha para as calorias, para a pirâmide alimentar e sua dieta diária.”Men’s Journal“Este homem corajoso, capaz de mudar um paradigma, usa o raciocínio lógico e fontes primárias para abalar o mantra nutricional dos últimos oitenta anos.”ChoicePor que a maioria das dietas não dá certo? O jornalista Gary Taubes, colaborador das mais prestigiosas revistas científicas da atualidade, como a Science, não está propondo mais uma dieta milagrosa, mas tem a resposta. Quando tanta gente adota uma redução drástica na alimentação e aumenta a quantidade de exercícios e mesmo assim a balança teima em não se mexer, não há algo errado? De acordo com Taubes, essas são condutas equivocadas, que não levam ao emagrecimento. Para dar um basta no engorda-emagrece, o autor vai a fundo no círculo vicioso que nos faz ganhar peso e propõe uma mudança alimentar que tem tudo para se tornar uma nova filosofia de vida.O que engorda não é a quantidade da comida, mas a qualidade.Estamos vivenciando uma epidemia de proporções mundiais: a obesidade. No Brasil, quase metade da população já está acima do peso. De acordo com as autoridades da área, cujas opiniões são replicadas pela mídia, a culpa é da comida em excesso e do comportamento sedentário, ou seja, ingerimos mais calorias do que gastamos. Esse pensamento está tão enraizado na sociedade – e em nossas mentes – que parece impossível que esteja errado, e muita gente passa a vida sofrendo com o excesso de peso. Para Gary Taubes, um dos mais prestigiados jornalistas científicos da atualidade, esse raciocínio faz com que muitas vezes as pessoas sejam acusadas de falta de força de vontade, quando na verdade tal receita para emagrecer não está dando certo simplesmente porque esses não são os fatores-chave do círculo vicioso da obesidade. A razão de engordarmos estaria fundada em uma disfunção metabólica: comemos mais por estarmos engordando, e não o contrário. Ao engordar, o corpo precisa de mais energia e produz mais insulina, o que nos dá aquela sensação de fome infinita. A solução: eliminar da dieta os alimentos que causam um rápido aumento da insulina do corpo, como açúcar e carboidratos.Alguns regimes para perder peso funcionam porque, ao fazer uma dieta de restrição calórica, acabamos cortando naturalmente alimentos à base de farinha branca, cervejas e doces. O problema é que acabamos eliminando também gorduras e proteínas, e por isso passamos fome – o que acaba levando à interrupção da dieta e novamente ao ganho de peso. A dieta com restrição de carboidratos e açúcar – e não a com restrição de gordura – seria a única capaz de saciar e de manter controlados os triglicerídeos e alto o chamado “colesterol bom”, dois fatores que têm relação direta com doenças cardíacas e vasculares. Ou seja, aquilo que nos faz engordar também nos faz adoecer.Para o autor, que nos explica passo a passo o funcionamento do nosso corpo, a sabedoria está em aceitar que os carboidratos – e não comida em excesso ou uma vida sedentária – engordam e que a ideia de “fazer dieta” para emagrecer deixa de ter significado quando pensamos que a melhor opção para uma vida saudável é discutir maneiras de evitar grãos refinados, amidos e açúcares. Quanto menos carboidratos consumirmos, mais magros seremos.

Gary Taubes nasceu em Nova York, em 1956, e é colaborador da revista Science. Estudou física aplicada em Harvard, engenharia aeroespacial em Stanford e é jornalista pela Universidade de Columbia. Recebeu três vezes o prêmio Science in Society Journalism Award da National Association of Science Writers, sendo o único jornalista de mídia impressa a obter tal reconhecimento. É investigador pela fundação Robert Wood Johnson em Pesquisas sobre Políticas de Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade da Califórnia e autor de Good Calories, Bad Calories (2007), entre outros.



Por que Engordamos: E o que Fazer Para Evitar

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Um divisor de águas?


Todos esses nutricionistas mais radicais da atualidade beberam da água deste livro ? sempre esteve ali nítido as pesquisas científicas mas a maioria sendo tendenciosa e patrocinada por muitas empresas da indústria alimentícia pregando o carboidrato como essencial e saudável na prevenção das doenças cardiovasculares, balela! Que livro ! Quanto ensinamento aqui ? faculdade de nutrição TODAS defasadas! Por isso estamos cada vez mais obesos e doentes !... leia mais

  • NOTA DO AUTOR

    Este livro vem sendo elaborado h mais de uma dcada. Comeou com uma srie de artigosinvestigativos que escrevi para a Science e ento para a New York Times Magazine sobre o estadosurpreendentemente deplorvel das pesquisas sobre nutrio e doenas crnicas. uma extenso edesdobramento dos cinco anos de novas pesquisas que se tornaram meu livro anterior, GoodCalories, Bad Calories (2007). Seus argumentos foram lapidados em palestras em faculdades demedicina, universidades e institutos de pesquisa nos Estados Unidos e no Canad.

    O que tentei deixar claro em Good Calories, Bad Calories foi que as pesquisas sobre nutrio eobesidade perderam o rumo aps a Segunda Guerra Mundial, com o desmantelamento da comunidadeeuropeia de mdicos e cientistas que fizeram o trabalho pioneiro nessas disciplinas. Desde ento,vm resistindo a toda e qualquer tentativa de correo. Em consequncia, os indivduos envolvidosnessas pesquisas no s desperdiaram dcadas de tempo, esforo e dinheiro, como tambmcausaram danos incalculveis ao longo do caminho. Suas crenas permanecem inabalveis diante deum conjunto cada vez maior de evidncias que as refutam, enquanto so abraadas por autoridadesem sade pblica e traduzidas precisamente em recomendaes erradas sobre o que comer e, o que mais importante, o que no comer se quisermos manter um peso adequado e viver uma vida longa esaudvel.

    Em grande medida, decidi escrever Por que engordamos devido a dois retornos frequentes querecebi sobre Good Calories, Bad Calories.

    O primeiro vem dos pesquisadores que fizeram um esforo de entender os argumentos em GoodCalories, Bad Calories, que leram o livro ou assistiram a uma de minhas palestras ou, ainda,discutiram ideias comigo diretamente. Muitas vezes, essas pessoas me dizem que o que estouafirmando sobre o porqu de engordarmos, e sobre as causas alimentares de doenascardiovasculares, diabetes e outras enfermidades crnicas, faz muito sentido. bem possvel queisso esteja correto, dizem, com a implicao velada de que bem possvel que aquilo que nosdisseram durante as ltimas cinco dcadas esteja errado. Todos concordamos que essas ideiasconcorrentes deveriam ser testadas.

    Eu, no entanto, acredito que essa uma questo urgente. Se tantas pessoas esto ficando obesase diabticas porque estamos recebendo recomendaes erradas, no deveramos estar perdendotempo tentando determinar isso com certeza. A obesidade e a diabetes j so avassaladoras no spara centenas de milhes de indivduos, como tambm para nossos sistemas de sade.

    Contudo, mesmo quando esses pesquisadores veem a necessidade de encarar o problemaimediatamente, eles tm outras obrigaes e interesses legtimos, e inclusive so financiados pararealizar outras pesquisas. Com sorte, as ideias discutidas em Good Calories, Bad Calories podem

  • vir a ser testadas de forma rigorosa nos prximos vinte anos. Se confirmadas, levar pelo menosmais uma dcada at que nossas autoridades em sade pblica mudem efetivamente sua explicaooficial acerca de por que engordamos, de que maneira isso nos faz adoecer e o que podemos fazerpara evitar ou reverter esses fatos. Como me disse um professor de nutrio da Universidade deNova York aps uma de minhas palestras, poderia levar uma vida inteira para que o tipo de mudanaque estou defendendo seja aceito.

    Isso simplesmente tempo demais para esperar pelas respostas certas a essas perguntascruciais. Portanto, este livro foi escrito, em parte, para acelerar esse processo. Aqui, apresentoargumentos contra a sabedoria convencional, esmiuados at sua essncia. Se bem possvel queestejam corretos, tratemos de verific-los e faamos isso o quanto antes.

    O outro retorno que recebo com frequncia de leitores leigos, bem como de um nmeroalentador de mdicos, nutricionistas, pesquisadores e administradores de sade, que dizem que leramGood Calories, Bad Calories ou assistiram a minhas palestras, consideraram a lgica e asevidncias convincentes e abraaram a mensagem implcita. Eles me dizem que sua vida e sua sadeforam transformadas de maneira que no acreditavam ser possvel. Emagreceram quase sem esforoe foram capazes de manter o novo peso. Seus fatores de risco para doenas cardiovascularesapresentaram uma melhora significativa. Alguns contam que j no precisam dos medicamentos parahipertenso e diabetes. Eles se sentem melhor e com mais energia. Em suma, eles se sentemsaudveis pela primeira vez h muito tempo. Voc pode ver comentrios desse tipo na pgina daAmazon para Good Calories, Bad Calories, em que representam uma grande proporo das vriascentenas de avaliaes pessoais no site.

    Esses comentrios, e-mails e cartas muitas vezes vm acompanhados de uma solicitao. GoodCalories, Bad Calories um livro longo (quase quinhentas pginas), denso, com contexto histrico ecientfico, e repleto de notas, todas as quais acredito terem sido necessrias para iniciar um dilogoexpressivo com os especialistas e garantir que eles (ou os leitores) no aceitassem cegamente nadado que digo. O livro exige que o leitor dedique tempo e ateno considerveis para acompanhar osargumentos e as evidncias. Por essa razo, muitos dos que o leram me pediram para escrever outrolivro, um que seus maridos ou esposas, seus pais em idade avanada ou seus amigos e irmos possamler sem dificuldade. Muitos mdicos me pediram para escrever um livro que eles possam entregar aseus pacientes ou mesmo a seus colegas de profisso, um livro que no requeira tanto investimentode tempo e esforo.

    Portanto, essa a outra razo pela qual escrevi Por que engordamos. Espero que, ao l-lo,voc compreenda, talvez pela primeira vez, por que engordamos e o que fazer a respeito.

    Meu nico pedido que voc reflita criticamente durante a leitura. Quero que, enquanto l,pergunte a si mesmo se o que estou dizendo realmente faz sentido. Para usar um termo de MichaelPollan, a proposta deste livro ser um manifesto do pensador. Seu objetivo refutar alguns dosconceitos equivocados que se passam por recomendaes mdicas e de sade pblica nos Estados

  • Unidos e em todo o mundo, e equip-lo, caro leitor, com a lgica e as informaes necessrias paratomar sua sade e seu bem-estar nas prprias mos.

    Porm, quero fazer um alerta: se voc aceitar meus argumentos como vlidos e mudar suaalimentao conforme proponho, pode estar indo contra as recomendaes do seu mdico e,certamente, contra as recomendaes dos rgos governamentais e organizaes de sade que ditama opinio consensual sobre o que constitui uma dieta saudvel. Nesse sentido, voc l esse livro eage com base nele por sua conta e risco. Para, entretanto, retificar essa situao, voc pode entregareste livro ao seu mdico quando terminar de l-lo para que ele tambm possa decidir em quem e noque acreditar. E tambm poderia entreg-lo a seus representantes no Congresso, porque a epidemiacada vez maior de obesidade e diabetes nos Estados Unidos e em todo o mundo , com efeito, umgrave problema de sade pblica, e no s um fardo a ser carregado individualmente. Ajudaria senossos representantes eleitos entendessem de fato como chegamos a essa situao para que pudessemfinalmente agir para resolv-la, em vez de perpetu-la.

    G.T., setembro de 2010Este livro no substitui orientaes mdicas. As informaes aqui fornecidas tm por

    objetivo ajudar o leitor a tomar decises embasadas sobre sua sade. Entretanto, antes decomear a seguir as recomendaes alimentares apresentadas neste livro ou qualquer outra dieta,voc deve consultar seu mdico.

  • INTRODUO

    O PECADO ORIGINAL

    Em 1934, uma jovem pediatra alem chamada Hilde Bruch mudou-se para os Estados Unidos, seinstalou na cidade de Nova York e ficou impressionada, como escreveu mais tarde, com o nmerode crianas obesas que viu realmente obesas, no s nas clnicas, mas nas ruas e nos metrs, e nasescolas. Com efeito, as crianas obesas na cidade de Nova York chamavam tanto a ateno queoutros imigrantes europeus costumavam perguntar a Bruch sobre isso, presumindo que ela teria umaresposta. Qual o problema com as crianas norte-americanas?, perguntavam. Por que elas so togordas e barrigudas? Muitos diziam que nunca tinham visto tantas crianas em tal estado.

    Hoje ouvimos essas perguntas o tempo todo, ou as fazemos ns mesmos, com os constanteslembretes de que estamos em meio a uma epidemia de obesidade (assim como todos os pasesdesenvolvidos). Perguntas similares so feitas com relao a adultos obesos. Por que eles so togordos e barrigudos? Ou talvez voc se pergunte: Por que eu sou?

    Mas essa era a cidade de Nova York em meados dos anos 1930. Isso foi duas dcadas antes dasprimeiras franquias de McDonalds e KFC, quando nasceu o fast-food tal como o conhecemos hoje.Isso foi meio sculo antes das pores extragrandes e do xarope de milho rico em frutose. Maisexatamente, 1934 era o pior momento da Grande Depresso, uma poca de sopas comunitrias, filaspara o po e desemprego sem precedentes. Um em cada quatro trabalhadores nos Estados Unidosestava desempregado. Seis em cada dez norte-americanos estavam vivendo na pobreza. Na cidade deNova York, onde Bruch e seus colegas imigrantes ficaram impressionados com a adiposidade dascrianas locais, consta que uma em cada quatro crianas era desnutrida. Como isso possvel?

    Um ano depois de chegar a Nova York, Bruch abriu uma clnica no Colgio de Mdicos eCirurgies da Universidade de Columbia para tratar crianas obesas. Em 1939, ela publicou oprimeiro de uma srie de relatrios sobre seus estudos exaustivos das muitas crianas obesas quetratou, embora na maioria das vezes sem sucesso. Com base em entrevistas com os pacientes e seusfamiliares, ela descobriu que as crianas obesas realmente ingeriam quantidades excessivas dealimento por mais que elas, ou seus pais, negassem esse fato no incio. Dizer a elas para comermenos, no entanto, simplesmente no funcionava, e nenhuma instruo, compaixo, orientao ouexortao dirigida s crianas ou aos pais parecia ajudar.

  • Segundo Bruch, era difcil evit

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