Esse texto pertence ao gênero textual caso ou causo, narrativa popular que tem o intuito de

não consegui compreender pq a alternativa A está errada, o gabarito é alternativa B 

ENEM 2018 2ª APLICAÇÃO) Olhando o gavião no telhado, Hélio fala: — Esta noite eu sonhei um sonho engraçado. — Como é que foi? — pergunta o pai. — Quer dizer, não é bem engraçado não. É sobre uma casa de joão-de-barro que a gente descobriu ali no jacarandá. — A gente, quem? — Eu mais o Timinho. — O que tinha dentro? — Um ninho. — Vazio? — Não. — Tinha ovo? — Tinha. — Quantos? — pergunta a mãe. Hélio fica na dúvida. Não consegue lembrar direito.   Todos esperam, interessados. Na maior aflição, ele pergunta ao irmão mais novo: — Quantos ovos tinha mesmo, Timinho? Ocê lembra?  ROMANO, O. O ninho. In: Casos de Minas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. Esse texto pertence ao gênero textual caso ou “causo”, narrativa popular que tem o intuito de: A. contar histórias do universo infantil. B. relatar fatos do cotidiano de maneira cômica. C. retratar personagens típicos de uma região. D. registrar hábitos de uma vida simples. E. valorizar diálogos em família.

Assunto:Interpretação de Textos, Gêneros Textuais

A

contar histórias do universo infantil.

B

relatar fatos do cotidiano de maneira cômica.

C

retratar personagens típicos de uma região.

D

registrar hábitos de uma vida simples.

E

valorizar diálogos em família

Vídeo produzido em parceria com o Qconcursos.

  1. 1. SEGUNDA APLICAÇÃO DO ENEM-2018 Manoel Neves COMPREENSÃO TEXTUAL
  2. 2. Vez por outra, indo devolver um filme na locadora ou almoçar no árabe da rua de baixo, dobro uma esquina e tomo um susto. Ué, cadê o quarteirão que estava aqui? Onde na véspera havia casinhas geminadas, roseiras cuidadas por velhotas e janelas de adolescentes, cheias de adesivos, há apenas uma imensa cratera, cercada de tapumes. […] Em breve, do buraco brotará um prédio, com grandes garagens e minúsculas varandas, e será batizado de Arizona Hills, ou Maison Lacroix, ou Plaza de Marbella, e isso me entristece. Não só porque ficará mais feio meu caminho até a locadora, ou até o árabe na rua de baixo, mas porque é meu bairro que morre, devagarinho. Os bairros, como os homens, também têm um espírito. […] Às vezes, no fim da tarde, quando ouço o sino da igreja da Caiubi badalar seis vezes, quase acredito que estou numa cidade do interior. Aí saio para devolver os vídeos, olho para o lado, percebo que o quarteirão desapareceu e me dou conta de que estou em São Paulo, e que eu mesmo tenho minha cota de responsabilidade: moro no segundo andar de um prédio. […] Ali embaixo, onde agora fica a garagem, já houve uma cratera, e antes dela o jardim de uma velhota e a janela de um adolescente, cheia de adesivos. PRATA, A. Perdizes. In.: Meio intelectual, meio de esquerda. São Paulo: Editora 34, 2010.
  3. 3. QUESTÃO 01 a) decepação com o progresso da cidade de São Paulo. Na crônica, a incidência do contexto social sobre a voz narrativa manifesta-se no(a) b) sentimento de nostalgia causado pela demolição das casas antigas. c) percepção de uma descaracterização da identidade do bairro. d) necessidade de uma autocrítica em relação aos próprios hábitos. e) descontentamento com os estrangeirismos da nova geografia urbana.
  4. 4. SOLUÇÃO COMENTADA O locutor constrói sua narrativa como uma forma de denunciar o fato de que o progresso descaracteriza a cidade. Percebe-se, pela estrutura circular do texto — o qual começa e termina com a constatação de que as casas velhas dão lugar a uma cratera, da qual emerge um prédio —, que as mudanças na entorno do lugar onde mora o enunciador incomodam-no. Por isso, deve-se assinalar a alternativa “c”. contexto de produção, de circulação e de recepção de textos CONTEÚDO AVALIADO
  5. 5. Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Porque, diante do quadro inglês, louco e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo […]. É um problema de fé em si mesmo. O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas. RODRIGUES, N. À sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
  6. 6. As músicas mais pedidas Os discos que vendem mais As novidades antigas Nas páginas dos jornais Um idioma em inglês Se é idiota, é bem menos que nós Um idiota em inglês É bem melhor do que e vocês A melhor banda de todos os tempos da última semana O melhor disco brasileiro de música americana O melhor disco dos últimos anos de sucesso do passado O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos. TITÃS. A melhor banda de todos os tempos da última semana. São Paulo: Abril Music, 2001. Fragmento. A MELHOR BANDA DE TODOS OS TEMPOS
  7. 7. QUESTÃO 02 O verso do texto II que estabelece a adequada relação temática com “o nosso vira-latismo”, presente no Texto I é: a) “As novidades antigas”. b) “Os discos que vendem mais”. c) “O melhor disco brasileiro de música americana”. d) “A melhor banda de todos os tempos da última semana”. e) “O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos”.
  8. 8. SOLUÇÃO COMENTADA O vira-latismo, de acordo com Nelson Rodrigues, é o sentimento de inferioridade do brasileiro ante os outros povos. Dentre os fragmentos extraídos do texto, tal sensação está apresentada nos versos transcritos na alternativa “c”, pois, se se trata do melhor disco brasileiro de música americana, os discos brasileiros de música americana não conseguem se igualar aos discos americanos de música americana. implícitos CONTEÚDO AVALIADO
  9. 9. Disponível em: //arquivo-x.webnode.com. Acesso em: 5 dez. 2012.
  10. 10. QUESTÃO 03 Em sua conversa com o pai, Calvin busca persuadi-lo, recorrendo à estratégia argumentativa de a) mostrar que um bom trabalho como pai implica a valorização por parte do filho. b) apelar para a necessidade que o pai demonstra de ser bem-visto pela família. c) explorar a preocupação do pai com a própria imagem e popularidade. d) atribuir seu ponto de vista a terceiros para respaldar suas intenções. e) gerar um conflito entre a solicitação da mãe e os interesses do pai.
  11. 11. SOLUÇÃO COMENTADA Da leitura da tirinha, depreende-se que, para evitar ter que ajudar a mãe na cozinha, Calvin elogia seu pai: ou seja, o locutor constrói uma imagem positiva do interlocutor, a fim de levá-lo a fazer algo que o enunciador deseja [estratégia argumentativa intitulada sedução]. Por isso, deve-se assinalar a alternativa “d”. estratégias argumentativas CONTEÚDO AVALIADO
  12. 12. DESERTO DE SAL FORNER, V. Terra da gente. n. 96, abr. 2012. O silêncio ajuda a compor a trilha que se ouve na caminhada pelo Salar de Atacama Com 100 quilômetros de extensão, o Salar de Atacama é o terceiro maior deserto de sal do mundo. De acordo com estudo publicado pela Universidade do Chile, o Salar de Atacama é uma depressão de 3.500 quilômetros quadrados entre a Cordilheira dos Andes e a Cordilheira de Domeiko. Sua origem está no movimento das placas tectônicas. Mais tarde, a água evaporou-se e, desta forma, surgiram os desertos de sal do Atacama. Além da crosta de sal que recobre a superfície, há lagoas formadas pelo degelo de neve acumulada nas montanhas.
  13. 13. QUESTÃO 04 Os gêneros textuais são textuais materializados que circulam socialmente. O texto “Deserto de sal” foi veiculado em uma revista de circulação mensal. Pelas estratégias linguísticas exploradas, conclui-se que o fragmento apresentado pertence ao gênero a) relato, pela apresentação de acontecimentos ocorridos durante uma viagem ao Salar de Atacama. b) verbete, pela apresentação de uma definição e de exemplos sobre o termo Salar de Atacama. c) artigo de opinião, pela apresentação de uma tese e de argumentos sobre o Salar de Atacama. d) reportagem, pela apresentação de informações e de dados sobre o Salar de Atacama. e) resenha, pela apresentação, descrição e avaliação do Salar de Atacama.
  14. 14. SOLUÇÃO COMENTADA Posto que o texto em análise articula-se em linguagem denotativa, referencial, e visa a apresentar objetivamente informações acerca do Salar de Atacama, ele pode ser classificado como parte de uma reportagem. Deve- se, portanto, assinalar a alternativa “d”. contexto de produção, de circulação e de recepção de textos CONTEÚDO AVALIADO
  15. 15. UMA LÍNGUA, MÚLTIPLOS FALARES MARIUZZO, P. Disponível em: www.labjor.unicamp.br. Acesso em: 30 jul. 2012. Adaptado. Desde suas origens, o Brasil tem uma língua dividida em falares diversos. Mesmo antes da chegada dos portugueses, o território brasileiro já era multilíngue. Havia cerca de 1,2 mil línguas faladas pelos povos indígenas. O português trazido pelo colonizador tampouco era uma língua homogênea, havia variações dependendo da região de Portugal de onde ele vinha. Há de se considerar também que a chegada de falantes de português acontece em diferentes etapas, em momentos históricos específicos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, temos primeiramente o encontro linguístico de portugueses com índios e, além dos negros da África, vieram italianos, japoneses, alemães, árabes, todos com suas línguas. “Todo este processo vai produzindo diversidades linguísticas que caracterizam falares diferentes”, afirma uma linguista da Unicamp. Daí que na mesma São Paulo pode-se encontrar modos de falar distintos como o de Adoniram Barbosa, que eternizou em suas composições o sotaque típico de um filho de imigrantes italianos, ou o chamado erre retroflexo, aquele erre dobrado que, junto com a letra i, resulta naquele jeito de falar “cairne” e “poirta" característico do interior de São Paulo.
  16. 16. QUESTÃO 05 A partir desse breve histórico da língua portuguesa no Brasil, um dos elementos de identidade nacional, entende-se que a diversidade linguística é resultado da a) imposição da língua do colonizador sobre as línguas indígenas. b) interação entre os falantes de línguas e culturas diferentes. c) sobreposição das línguas europeias sobre as africanas e indígenas. d) heterogeneidade da língua trazida pelo colonizador. e) preservação dos sotaques característicos dos imigrantes.
  17. 17. SOLUÇÃO COMENTADA No texto em análise, defende-se a tese segundo a qual a língua falada é resultante da interação entre falantes de culturas diferentes. Por isso, deve- se assinalar a alternativa “b”. variação linguística CONTEÚDO AVALIADO
  18. 18. Disponível em: www.pedal.com.br. Acesso em: 3 jul. 2014. Adaptado.
  19. 19. QUESTÃO 06 No texto, o uso da linguagem verbal e não verbal atende à finalidade de a) chamar a atenção para o respeito aos sinais de trânsito. b) informar os motoristas sobre a segurança dos usuários de ciclovias. c) alertar sobre os perigos presentes nas vias urbanas brasileiras. d) divulgar a distância permitida entre carros e veículos menores. e) propor mudanças de postura por parte de motoristas no trânsito.
  20. 20. SOLUÇÃO COMENTADA No texto em análise, o enunciador fala sobre atitudes que o motorista deve adotar: ter consciência, dar preferência, manter distância segura ao ultrapassar ciclistas, estar alerta à presença de veículos menores e ter atenção com os ciclistas. Infere-se, portanto, que o objetivo discursivo dessa peça publicitária é propor mudanças de postura por parte dos motoristas. Marque-se, portanto, a alternativa “e”. contexto de produção, de circulação e de recepção de textos CONTEÚDO AVALIADO
  21. 21. O tradicional ornato para cabelos, a tiara ou diadema, já foi uma exclusividade feminina. Na origem, tanto “tiara” quanto “diadema” eram palavras de bom berço. “Tiara” nomeava o adorno que era o signo de poder entre os poderosos da Pérsia antiga e povos como os frisos, os bizantinos e os etíopes. A palavra foi incorporada do Oriente pela Grécia e chegou até nós por via latina, para quem queria referir-se à mitra usada pelos persas. Diadema era a faixa ou tira de linho fino colocado na cabeça pelos antigos latinos, herança do derivado grego para diodo (atar em volta, segundo o Houaiss). No Brasil, a forma de arco ou de laço das tiaras e alguns usos específicos (o nordestino “gigolete” faz alusão ao ornato usado por cafetinas, versões femininas do “gigolô”) produziram novos sinônimos regionais do objeto. Os sinônimos da tiara. Língua Portuguesa. n. 23, 2007. Adaptado.
  22. 22. QUESTÃO 07 No texto, relata-se que o nome de enfeite para cabelo assumiu diferentes denominações ao longo da história. Essa variação justifica-se pelo(a) a) distanciamento de sentidos mais antigos. b) registro de fatos históricos ocorridos em uma dada época. c) associação a questões religiosas específicas de uma sociedade. d) tempo de uso em uma comunidade linguistica. e) utilização do objeto por um grupo social.
  23. 23. SOLUÇÃO COMENTADA As variações sofridas pelas palavras de que trata o texto de apoio dão-se em razão do uso dos referidos objetos por grupos sociais distintos [o que nota pelo uso de palavras como “bom berço” e “cafetinas”]. Por isso, deve-se assinalar a alternativa “e”. variação linguística CONTEÚDO AVALIADO
  24. 24. GLOSSÁRIO DIFERENCIADO DUVIVIER, G. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 nov. 2014. Adaptado. Outro dia vi um anúncio de alguma coisa que não me lembro o que era (como vocês podem deduzir, o anúncio era péssimo). Lembro apenas que o produto era diferenciado, funcional e sustentável. Pensando nisso, fiz um glossário de termos diferenciados e suas respectivas funcionalidades. Diferenciado: um adjetivo que define um substantivo mas também o sujeito que o está usando. Quem fala “diferenciado” poderia falar “diferente”. mas escolheu uma palavra “diferenciada”. Porque ele quer mostrar que ele próprio é “diferenciado”. Essa é a função da palavra “diferenciado”, diferenciar-se. Por diferençado, entenda: “mais caro”. Estudos indicam que a palavra “diferenciado” representa um aumento de 50% no valor do produto. É uma palavra que faz a diferença.
  25. 25. QUESTÃO 08 Os gêneros são definidos, entre outros fatores, por sua função social. Nesse texto, um verbete foi criado pelo autor para a) atribuir novo sentido a uma palavra. b) apresentar as características de um produto. c) mostrar um posicionamento crítico. d) registrar o surgimento de um novo termo. e) contar um fato cotidiano.
  26. 26. SOLUÇÃO COMENTADA O texto de Gregório Duvivier articula-se por intermédio da ironia, constatada, por exemplo, na repetição da palavra “diferenciado”, e visa a criticar as pessoas que, na tentativa de se mostrarem sofisticadas fazem uso do referido vocábulo. Marque-se, pois, a alternativa “c”. estratégias argumentativas, efeitos irônicos CONTEÚDO AVALIADO
  27. 27. Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele. O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os coletas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele dizia, vermelho: — Cale-se ou expulso a senhora da sala. Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar! Ele não mandava, senão estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim ser objeto do ódio daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. LISPECTOR, C. Os desastres de Sofia. In.: A legião estrangeira. São Paulo: Ática, 1997.
  28. 28. QUESTÃO 09 Entre os elementos constitutivos dos gêneros está a sua própria estrutura composicional, que pode apresentar um ou mais tipos textuais, considerando-se o objetivo do autor. Nesse fragmento, a sequência textual que caracteriza o gênero conto é a a) expositiva, em que se apresentar as razões da atitude provocativa da aluna. b) injustiça, em que se busca demonstrar uma ordem dada pelo professor à aluna. c) descritiva, em que se constrói a imagem do professor com base nos sentidos da narrador. d) argumentativa, em que se defende a opinião da enunciadora sobre o personagem-professor. e) narrativa, em que se contam fatos ocorridos com o professor e a aluna em certo tempo e lugar.
  29. 29. SOLUÇÃO COMENTADA No comando da questão, pede-se para identificar o tipo textual que caracteriza [predomina n] o gênero conto. Nada mais óbvio que se trata de uma espécie literária narrativa. Por isso, deve-se assinalar a alternativa “e”. tipos textuais CONTEÚDO AVALIADO
  30. 30. FILHA DO COMPOSITOR PAULO LEMINSKI LANÇA DISCO COM SUAS CANÇÕES “Leminskanções” dá novos arranjos a 24 composições do poeta Frequentemente, a cantora e composta Estrela Ruiz é questionada sobre a influência da poesia de seu pai, Paulo Leminski, na música que ela produz. “A minha infância foi música, música, música”, responde veementemente, lembrando que, antes de poeta, Leminski era compositor. Estrela frisa a faceta musical do pai em Leminskanções. Duplo, o álbum somo Essa noite vai ter sol, com 13 composições assinadas apenas por Leminski, e Se nem for terra, se transformar, que tem 11 parcerias com nomes como sua mulher, Alice Ruiz, com quem compôs uma única faixa, Itamar Assumpção e Moraes Moreira. BOMFIM, M. Disponível em: //cultura.estadao.com.br. Acesso em: 2 ago. 2014. Adaptado.
  31. 31. QUESTÃO 10 Os gêneros textuais são caracterizados por meio de seus recursos expressivos e suas intenções comunicativas. Esse texto enquadra-se no gênero a) biografia, por fazer referência à vida da artista. b) relato, por trazer o depoimento da filha do artista. c) notícia, por informar ao leitor sobre o lançamento do disco. d) resenha, por apresentar as características do disco. e) reportagem, por abordar peculiaridades sobre a vida da artista.
  32. 32. SOLUÇÃO COMENTADA O texto em análise visa a apresentar informações acerca do lançamento do álbum Leminskanções. Marque-se, portanto, a alternativa “c”. Em tempo: como não existe uma apreciação crítica, não se trata de uma resenha. gêneros textuais: notícia CONTEÚDO AVALIADO
  33. 33. Ocorre que a grande obra nunca é apenas a tradução do engenho e arte do seu autor, seja este escritor, filósofo, cientista, pintor, música, arquiteto, escultor, cineasta. Em geral, a grande obra é também, ou mesmo principalmente, a expressão do clima sociocultural, intelectual, científico, filosófico e artístico da época, conforme se expressa em alguma coletividade, grupo social, etnia, gênero ou povo. IANNI, O. Variações sobre arte e ciência. Tempo social, n.1, jun. 2004.
  34. 34. QUESTÃO 11 O fragmento define o que é uma grande obra de arte. Como estratégia de construção do texto, o autor faz uso recorrente de a) enumerações para sustentar o ponto de vista apresentado. b) repetições para retificar as características do objeto descrito. c) generalizações para sintetizar as ideias expostas. d) adjetivações para descrever a obra caracterizada. e) sinonímicas para retomar as características da atividade autoral.
  35. 35. SOLUÇÃO COMENTADA No texto em análise, são apresentados elementos coordenados que ampliam o universo daquilo que fala o autor. Trata-se de enumerações que ampliam a abrangência temática do referente apresentado pelo enunciador. Assinale-se, pois, a alternativa “a”. estratégias argumentativas CONTEÚDO AVALIADO
  36. 36. CORES DO BRASIL Ganhou nova versão, revista e ampliada, o livro lançado em 1988 pelo galerista Jacques Ardies, cuja proposta é ser publicação informativa sobre nomes do “movimento naïf do Brasil”, como define o autor. Trata-se de um caminho estético fundamental na arte brasileira, assegura Ardies. O termo em francês foi adotado para designar internacionalmente a produção que no Brasil é chamada de arte popular ou primitivismo, esclarece Ardies. O organizador do livro explica que a obra não tem a pretensão de ser um dicionário. “Falta muita gente. São muitos artistas”, observa. A nova edição veio da vontade de atualizar informações publicadas há 26 anos. Ela incluiu artistas em atividade atualmente e veteranos que ficaram de fora do primeiro livro. A arte naïf no Brasil 2 traz 79 autores de várias regiões do Brasil. WALTER SEBASTIÃO. Estado de Minas. 17 jan. 2015. Adaptado.
  37. 37. QUESTÃO 12 O fragmento do texto jornalístico aborda o lançamento de um livro sobre arte naïf no Brasil. Na organização desse trecho, predomina o uso de sequência a) injuntiva, sugerida pelo destaque dado à fala do organizador do livro. b) argumentativa, caracterizada pelo uso de adjetivos sobre o livro. c) narrativa, construída pelo uso de discurso direto e indireto. d) descritiva, formada com base em dados editoriais da obra. e) expositiva, composta por informações sobre a arte naïf.
  38. 38. SOLUÇÃO COMENTADA O texto em análise articula-se por meio de sequências expositivo- informativas. Por isso, deve-se assinalar a alternativa “e”. tipos textais CONTEÚDO AVALIADO
  39. 39. ROMANO, O. O ninho. In.: Casos de Minas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. Olhando gavião no telhado, Hélio fala: — Esta noite eu sonhei um sonho engraçado. — Como é que foi? — pergunta o pai. — Quer dizer, não é bem engraçado não. É sobre uma casa de joão-de-barro que a gente descobriu ali no jacarandá. — A gente, quem? — Eu meia o Timinho. — O que tinha dentro? — Um ninho. — Vazio? — Não. — Tinha ovo? — Tinha. — Quantos? — pergunta a mãe. Hélio fica na dúvida. Não consegue lembrar direito. Todos esperam, interessados. Na maior aflição, ele pergunta ao irmão mais novo: — Quantos ovos tinha mesmo, Timinho? Ocê lembra?
  40. 40. QUESTÃO 13 Esse texto pertence ao gênero textual caso ou “causo”, narrativa popular que tem o intuito de a) contar histórias do universo infantil. b) relatar fatos do cotidiano de maneira cômica. c) retratar personagens típicos de uma região. d) registrar hábitos de uma vida simples. e) valorizar diálogos em família.
  41. 41. SOLUÇÃO COMENTADA O caso é um gênero textual cuja narrativa é tipicamente oral e que versa sobre temas de forma engraçada. Por isso, deve-se assinalar a alternativa “b”. gênero textual: caso ou causo CONTEÚDO AVALIADO
  42. 42. Talvez julguem que isto são voos de imaginação: é possível. Como não dar largas à imaginação, quando a realidade vai tomando proporções quase fantásticas, quando a civilização faz prodígios, quando no nosso próprio país a inteligência, o talento, as artes, o comércio, as grandes ideias, tudo pulula, tudo cresce e se desenvolve? Na ordem dos melhores materiais, sobretudo, cada dia faremos um passo, e em cada passo realizamos uma coisa útil para o engrandecimento país. ALENCAR, J. Ao correr da pena. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2013.
  43. 43. QUESTÃO 14 No fragmento da crônica de José de Alencar, publicada em 1854, a temática nacionalista constrói-se pelo elogio ao(à) a) passado glorioso. b) progresso nacional. c) inteligência brasileira. d) imponência civilizatória. e) imaginação exacerbada.
  44. 44. SOLUÇÃO COMENTADA O texto tem por temática o progresso nacional, o que se constata pelo seguinte seleção vocabular: “prodígios”, “cresce”, “desenvolve” e “melhoramentos”. Por isso, deve-se assinalar a alternativa “b”. implícitos CONTEÚDO AVALIADO

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