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Português, 15.08.2019 00:58

Reescreva o trecho a seguir eliminando as repetições excessivas e revendo a pontuação. faça outras alterações que julgar necessárias e não deixe de garantir coesão ao texto ​

Respostas: 1

Português, 15.08.2019 00:33

Reescreva as frases a seguir substituindo o termo destacado por um pronome obliquo. ex: menino vai fechar a janela. menino vai fechá-la a- pretendiam entregar *os jornais* antes da hora. b- eles repõem *os produtos* nas prateleiras todos os dias. c- os meninos largaram *as bicicletas* e correram. d- entregamos *a encomenda* conforme o pedido. e- fiz *os pacotes* e deixei-os sobre a mesa. f-distribuíram *os presentes* a crianças carentes. g- espero encontrar *minha amiga* na hora combinada. h- pega os pratos e põe *os pratos* no armário. por favor me ajudem, obrigadaa

Respostas: 1

Português, 15.08.2019 00:22

Justifique,segundo as regras de acentuação a grafia das palavras abaixo -ônibus -agradável -espécie -ideia -zero -municípios -público -engenharia -dicionário -português -atraí-lo -só -caráter -bebê -reportá-lo -pônei -órfão -abstêm -miúdo -árabe -estéreo -cânfora -cafeína -olá -fé -avô -parabéns -égua -céu -destrói

Respostas: 1

Perguntas

Matemática, 04.06.2020 22:37


O LEITOR, O TEXTO E A LITERATURA Prof. José André Teodoro Torres ETEC Polivalente de Americana Texto 1 Crônica pra ninguém _ (Antônio Prata) Como fazer bom uso de palavras ao vento? 30.dez.2018 às 2h00 Hoje é dia 30 de dezembro, tá todo mundo na praia ou acendendo a churrasqueira: esta crônica, portanto, não será lida por viv’alma. Salvo as viv’almas do Adams e da Bia – ele assina as belíssimas ilustrações aí em cima e ela, entre outras funções mais nobres na Folha, sauva-me dod neus erros. (Opa, parece que hoje nem a Bia leu). Talvez a piadinha metalinguística tenha ficado meio obscura, mas tudo bem: uma das vantagens de escrever uma crônica para ninguém é que a gente pode tomar certas liberdades. Outra que me ocorre: um parágrafo inteiro de &s para encher linguiça e terminar logo esta minha ária no chuveiro. Melhor, um parágrafo inteiro de “ohhhhh” para se assemelhar à ária no chuveiro. Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh hhhhhhhhhhhhhhh. O leitor (Adams, tô falando com você) pode achar que é triste escrever para ninguém. Prefiro encarar o desafio com otimismo. (Gostaria de poder falar o mesmo sobre 2019, mas o bom senso me impede). Pensando positivo: como fazer bom uso de palavras ao vento? Bem, por exemplo, fazendo revelações que não teria coragem caso houvesse mais gente ouvindo. Detesto o sanduíche de mortadela do Mercadão. Acho “Terra em Transe” chatíssimo. Nunca li Proust. Às vezes, em banheiros muito infectos, abro a maçaneta com o pé. Maria, fui eu quem roubou a barra de chocolate ao leite com avelãs Lindt que você ganhou no Natal de 1984. Desculpa pelo roubo e desculpa demorar 35 anos para confessá-lo; juro que teria te contado antes se tivesse certeza que você não iria ouvir. Hoje eu tenho. Roubei seu chocolate. Roubei seu chocolate. Roubei seu chocolate. (Mas também, burrada da nossa mãe dar uma barra de chocolate suíço de 500 gramas pra você e uma calculadora pra mim). Outra ideia para preencher este espaço seria simplesmente plagiar algum escritor mais talentoso. Percebo aí, porém, um paradoxo: sairia ileso da fraude, mas não aproveitaria sua maior vantagem, a admiração pública de “meu” enorme talento. Valeria a pena? Escrevo a crônica com a pena da galhofa e a tinta da melancolia; e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio. Acresce que a gente grave achará no texto umas aparências de pura crônica, ao passo que a gente frívola não achará nele a sua crônica usual; e ei-lo aí fica privado da estima dos graves e do amor dos frívolos, que são as duas colunas máximas da opinião. O parágrafo acima é 91,5% do Machado, 8,5% meu – 304 caracteres são dele, 26 são meus, fiz as contas naquela calculadora de 1984. Viria a calhar plagiar inteiro este prólogo do “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, visto que o narrador fala de seus pouquíssimos leitores e eu também. Tenho apenas o Adams, talvez a Bia. Bia, taí? Ttaa ahí? Dá oubindo? Não, não tá. Boa praia, Bia. Ou bom churrasco. É só nós mesmo, Adams. Eu e você, aqui, sozinhos neste topo de página, que agora vai pra frente e pra trás nas mãos do barrigudo abanando a brasa num quintal em Jacareí. Não deixa de ser uma nobre função para as letras e as artes plásticas, estimular as chamas que assarão as linguiças e chuletas que em breve farão a alegria de uma família. Tsc. Eu devia ter escrito tudo “&&&...” mesmo, Adams. Mas você ainda tem tempo: manda só um quadrado branco, sem nada desenhado. Vai te poupar trabalho, ornar com o ano-novo e sujar menos as mãos do barrigudo em Jacareí. Feliz ano-novo, parceiro! Tamo junto em 2019! PRATA, A. Crônica pra ninguém. Folha de S.Paulo, 30 dez. 2018. © by Antonio Prata. Disponível em: //www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2018/12/cronica-pra-ninguem.shtml. Acesso em: 24 jul. 2020. Responda 1. Logo no início do texto, o cronista, de modo curioso, afirma não ter leitor e escrever "pra ninguém". a. Por que ele supõe que sua crônica não será lida? b. Esse recurso pode ser entendido como uma estratégia do cronista. Qual seria sua intencionalidade com essa afirmação? 2. Todo ato de linguagem pressupõe um interlocutor. Antonio Prata, ao escrever a crônica, pressupõe leitores implícitos e explícitos, embora afirme que não haverá nenhum público para seu texto. a. Para ele, quem são os leitores explícitos? Adams e Bia. b. De acordo com Prata, Adams e Bia interferem na construção dos sentidos dos textos produzidos pelo cronista para o jornal. De que forma cada um faz isso? Eles podem ser considerados coautores por realizar essa intervenção? Explique. 3. Todo texto estabelece um pacto com seu leitor e todo leitor estabelece um pacto com o texto. O cronista afirma que, supondo não ter leitores, “pode tomar certas liberdades”, como “encher linguiça”. a. O que significa a expressão encher linguiça? Se necessário, faça uma pesquisa para responder a essa questão. b. Na interação entre o autor e o leitor, é possível dizer que Prata está mesmo “enchendo linguiça”? Justifique. Texto 2 Continuidade dos parques _ (Julio Cortázar) Tinha começado a ler o romance uns dias antes. Depois o largou por causa de negócios urgentes, voltou a abri-lo quando voltava de trem para o sítio; ia se interessando lentamente pela trama, pelo desenho dos personagens. Nessa tarde, depois de escrever uma carta para o seu procurador e discutir com o mordomo uma questão de umas parcerias com o administrador, voltou ao livro na tranquilidade do escritório que dava para o parque dos carvalhos. Instalado em sua poltrona favorita, de costas para a porta que o incomodava como uma irritante possibilidade de intrusões, deixou que sua mão esquerda acariciasse várias vezes o veludo verde e começou a ler os últimos capítulos. Sua memória retinha sem esforço os nomes e as imagens dos protagonistas; a ilusão do romance se apoderou dele logo em seguida. Gozava do prazer quase perverso de ir se separando linha a linha daquilo que o rodeava, e ao mesmo tempo sentir que sua cabeça repousava confortavelmente no veludo do encosto alto, que os cigarros continuavam ao alcance da sua mão, que do outro lado das vidraças o ar do entardecer dançava sob os carvalhos. Palavra a palavra, absorvido pelo sórdido dilema dos heróis, deixando-se levar pelas imagens que se coordenavam e ganhavam cor e movimento, ele testemunhou o último encontro na cabana da colina. Primeiro entrava a mulher, desconfiada; agora chegava o amante, com o rosto arranhado pela chicotada de um galho. Ela estancava admiravelmente com seus beijos, mas ele recusava as carícias, não viera repetir as cerimônias de uma paixão secreta, protegida por um mundo de folhas secas e atalhos furtivos. O punhal se aquecia contra seu peito, e por baixo pulsava a liberdade à espreita. Um diálogo ofegante corria pelas páginas como arroio de serpentes, e sentia-se que tudo já estava decidido desde sempre. Até as carícias que enredavam o corpo do amante, como se quisessem retê-lo e dissuadi-lo, desenhavam abominavelmente a figura de outro corpo que era necessário destruir. Nada foi esquecido: álibis, azares, possíveis erros. A partir desse momento cada instante tinha o seu emprego minuciosamente determinado. Aquela dupla revisão impiedosa só se interrompia para que uma mão acariciasse uma face. Começava a anoitecer. Agora sem olhar-se, rigidamente presos à tarefa que os esperava, se separaram na porta da cabana. Ela devia seguir pela trilha que ia para o norte. Na trilha oposta ele se virou por um instante para vê-la correr com o cabelo solto. Correu também, parapeitando-se atrás das árvores e das sebes, até distinguir na bruma cor de malva do crepúsculo a alameda que ia até a casa. Os cachorros não deviam latir, e não latiram. O administrador não devia estar àquela hora, e não estava. Subiu os três degraus da varanda e entrou. Através do sangue galopando em seus ouvidos lhe chegavam as palavras da mulher: primeiro uma sala azul, depois uma varanda, uma escada atapetada. No alto, duas portas. Ninguém no primeiro aposento, ninguém no segundo. A porta do salão, e então o punhal na mão, a luz das vidraças, o encosto alto de uma poltrona de veludo verde, a cabeça do homem na poltrona lendo um romance. CORTÁZAR, J. Continuidade dos parques. In: CORTÁZAR, J. Final do jogo. Tradução de Paulina Wacht e Ari Roitman. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 9-11. Responda 1. O conto está centrado na figura de um leitor. a. Considere as informações sobre ele e trace um perfil. b. Descreva o ambiente onde a personagem se encontra. O que ele sugere? 2. O romance que o leitor personagem lê conta com muitas peripécias, ou seja, acontecimentos que marcam mudanças na trajetória da história. As peripécias são muito presentes nos folhetins: histórias publicadas em capítulos no rodapé dos jornais do século XIX cujos finais eram marcados por uma peripécia que deixava o leitor querendo saber como continuaria a história. Esse recurso de construção narrativa garantia o interesse do leitor e a venda das edições seguintes do jornal. a. Quais acontecimentos presentes no romance podem ser considerados típicos desse tipo de história? b. Que tipo de envolvimento a personagem do conto tem com o romance que lê? 3. O final do conto guarda uma surpresa para o leitor. a. Qual leitor é surpreendido? b. O leitor do romance, nesse contexto, é leitor ou personagem? Explique. 4. O conto de Cortázar pode ser lido como uma brincadeira que o autor faz com o leitor de seu próprio conto. Mas também pode ser entendido como uma crítica à condição de um certo tipo de leitor. a. Nesse jogo com o leitor do conto de Cortázar, o que sugere a cena final? b. Compreender esse tipo de jogo exige uma atitude diferente da que o leitor personagem do conto mantém diante do romance que lê. Qual atitude se exige?

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