Como saber se estou sendo comparada com a ex

Em um relacionamento a dois, terceiros podem aparecer e, as vezes, os fantasmas psicológicos surgem do passado. Você se sente incomodada quando seu parceiro fala da ex? Isto tem múltiplas razões e na maioria dos casos não significa que ele ainda esteja apaixonado por ela. Em Psicologia-Online respondemos esta questão que muitas pessoas fazem em algum momento de suas vidas: "Por que ele/a fala da/o ex para mim?". Vamos te ajudar a sanar suas dúvidas.

  1. Recordações do passado. Quando inicia um relacionamento, essa pessoa tem uma história prévia. E essa etapa anterior continua fazendo parte de sua vida. Logo, deixou recordações. E este é o principal motivo que leva seu cônjuge a falar da/o ex. Essa pessoa faz parte da história dele ou dela. O que importa de verdade não é se ele fala da/o ex, mas como faz isso, em quais circunstâncias e com qual frequência.
  2. Continuam tendo contato. Talvez seu parceiro e a/o ex dele mantenham algum tipo de contato, no melhor dos casos, não acabaram completamente com o vínculo e mantêm uma amizade, mesmo que superficial. Ou talvez possuem um círculo de amigos em comum. Isto cria um contexto no qual seu parceiro continua a falar da/o ex, ainda que de uma perspectiva diferente.
  3. Uma ruptura recente. Quando uma pessoa inicia uma nova relação amorosa com alguém que acabou de terminar um relacionamento, então, esse alguém pode não ter superado completamente a dor da separação.
  4. Naturalidade. Seu cônjuge fala da/o ex com muita naturalidade quando, por algum motivo, sente vontade de comentar algum detalhe que tenha algum significado. De fato, é possível que esta comunicação seja sintoma de transparência e confiança que seu parceiro mostra ao evitar a opção oposta: ocultar a informação.
  5. Quer te valorizar. É possível que a pessoa que você ama fale da/o ex para te incluir em situações semelhantes às vivenciadas anteriormente, e mostrar como está mais feliz agora, com você.
  6. Encontro inesperado. É possível que seu cônjuge tenha voltado a falar da/o ex porque se encontraram na rua, por acaso, depois de anos sem se verem. As vezes, estas coincidências produzem emoções, mesmo quando a porta do passado está totalmente fechada. Outra coincidência que também pode ocorrer nos dias atuais, é o contato através de redes sociais.
  7. Amor platônico. Se seu namorado ou namorada fala com muita frequência da/o ex, em um tom que mostra nostalgia, é possível ser um sintoma de que em seu interior continue sentindo algo importante por essa pessoa. Talvez, depois de terem se distanciado, ele idealizou a pessoa com quem esteve. Qual é o risco neste caso? Quando uma pessoa superdimensiona o passado, não sobra espaço para construir o presente. Nesse artigo explicamos como esquecer o passado e viver o presente.
  8. Quer te causar ciúme. Não é sinal de um amor maduro, porém, algumas pessoas jogam o jogo psicológico de causar ciúme em seu parceiro, dando notoriedade à ex.

Tão importante quanto como a pessoa com quem você está fala da ex é como você se sente nestes momentos, já que, certamente, é este sentimento interno que te leva a querer saber se essas palavras têm algum significado especial. O que você tem que evitar nesta situação? Fazer suposições e hipóteses, porque você corre o risco de exagerar o ocorrido.

Como você sente amor por ele, se seu parceiro/a fala da ex, é muito possível que você sinta incômodo nesse momento, simplesmente porque, por mais que essa pessoa tente esconder o que sente, é bem provável que algum gesto ou detalhe a entregue.

Se um/a ex se torna uma presença constante na relação porque surge nas conversas de um modo quase cotidiano, é normal que te incomode. Nesse caso, fale disso com seu parceiro/a.

Há um detalhe que pode ser especialmente incômodo e prejudicial ao amor: se você está sendo comparado/a com a/o ex. Se este for o caso, estabeleça seus limites e não aceite este tipo de situação. Você não está na vida dele/a para ocupar o vazio deixado por outra pessoa.

Siga seu próprio instinto ou intuição para agir da maneira que você considera conveniente. Se seu cônjuge fala com frequência da/o ex e isto te incomoda, fale com naturalidade deste tema, tendo em vista que o melhor método para resolver qualquer dúvida é o diálogo sincero entre os dois/as duas.

Em certos casos, uma lei de reciprocidade é produzida no relacionamento. Talvez, a pessoa que você ama fale da ex porque você também fala de seu/sua ex. No entanto, você repara mais nos comentários dele/a.

Tente encarar esta situação como uma oportunidade para melhorar a comunicação e a confiança do casal.

Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.

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Ter mais qualidade de vida é uma busca constante. Nas relações pessoais, no campo financeiro ou nos costumes diários, estamos sempre procurando algo que dê mais sentido à nossa rotina. Nessas horas, é comum observar o estilo de vida de outras pessoas, até mesmo para usá-lo como referência. Porém, a mania de comparação costuma trazer frustração.

O fato é que isso nos expõe só ao que o outro tem de melhor, enquanto conhecemos o lado difícil da nossa vida. Você se identifica com esse problema? Pois continue aqui comigo para entender o quanto o hábito de se comparar pode ser prejudicial e como se livrar dele!

O que é mania de comparação?

É a prática de evidenciar as semelhanças e diferenças entre determinados aspectos próprios e de outra pessoa, para estabelecer uma relação de igualdade ou superioridade de uma das partes. Isso acontece de diversas formas: vai desde a aparência física até as relações interpessoais.

Comparar pode até ser uma coisa boa, quando alguém admira o outro e deseja melhorar suas atitudes para parecer com ele. Mas, no geral, é uma prática arriscada, porque pode resultar em decepção, tristeza ou até arrogância, nos casos em que a pessoa se compara com o intuito de menosprezar a outra.

Por que as pessoas se comparam tanto?

É normal se identificar e se relacionar a partir da opinião do outro sobre a gente. Provavelmente, você já fez uma amizade só porque a outra pessoa tem um gosto musical semelhante ao seu — e isso é absolutamente normal. O problema é quando as comparações são negativas.

As redes sociais são um grande palco para as pessoas mostrarem seus gostos e suas rotinas, o que abre espaço para a comparação. A maioria das fotos que os seus amigos postam são de momentos incríveis: festas, viagens, passeios românticos e almoços com a família toda reunida e em harmonia. Parece que a vida deles é perfeita, não é?

É impossível olhar para aquilo durante muito tempo sem refletir o quanto a vida do outro parece melhor do que a sua: você está com insônia, com um monte de contas para pagar, sofrendo pressão no serviço, enquanto ele está aproveitando a vida.

Por que comparar é um hábito problemático?

Antes de qualquer coisa, a mania de comparação ignora a nossa individualidade: somos seres únicos, com experiências e contextos totalmente diferentes. Pode ser que um conhecido tenha um bom emprego porque tem contatos, oportunidade que faltou a você e que foge do seu controle. Ou talvez você se dê melhor com a família do que ele, e julgá-lo ignora as dificuldades que ele enfrenta.

Além disso, ao fazer comparações que nos nivelam por baixo, a gente se coloca em desvantagem de maneira injusta e exagerada. Aparecem sentimentos prejudiciais para a sua qualidade de vida, sobretudo a inferioridade porque o outro é mais feliz — em tese, já que a realidade é bem diferente do que aparece no Facebook.

Por fim, comparar faz você ignorar o valor das suas conquistas ou acentuar as virtudes da sua personalidade de modo desproporcional. Mesmo que o seu emprego não seja o melhor, ele é o que ajuda você a manter suas contas em dia. Ou, então, não é só porque conseguiu melhorar seus hábitos alimentares e perder peso que você pode ser indiferente à dificuldade dos outros em emagrecer.

Como evitar a mania de comparação?

No geral, a ideia é tentar valorizar mais o que você é, o que tem e com quem se relaciona. Claro que dizer é mais fácil do que fazer, mas eu separei algumas dicas para te ajudar. Veja quais são e comece hoje mesmo!

Saia das redes sociais

É muito importante que você tenha isto em mente: o Instagram é uma seleção de melhores momentos. Ninguém posta foto de quando está no ônibus, da família brigando por conta de política ou das parcelas atrasadas.

Portanto, se tiver dificuldades de encarar dessa forma e perceber que os aplicativos estão fazendo mal, o melhor é substituí-los por outra atividade no seu tempo livre, como ler ou meditar. Assim, você se concentra mais em si e reduz seu hábito de ficar se comparando.

Concentre-se na sua felicidade

Em vez de mostrar aos outros o quanto você está feliz, tente se concentrar em, de fato, encontrar a felicidade. Valorize um momento, um objeto ou uma conquista pelo seu significado em si, sem precisar “medir” o valor com base em outros.

O foco excessivo em terceiros impede você de reconhecer o que está próximo e acaba provocando inveja e frustração, porque você busca uma felicidade inatingível. Olhe mais para dentro de si e ao seu redor; admire e tente aprender com os acertos do outro, mas não copie. E lembre-se: riqueza não é sinônimo de felicidade.

Valorize mais as suas qualidades

É muito mais fácil falar sobre seus defeitos do que sobre suas qualidades. No entanto, esse é um costume muito prejudicial, então dê mais atenção às suas virtudes. É uma mudança profunda nos seus padrões de pensamento, e precisa de muito autoconhecimento e de exercícios constantes para acontecer.

Evite julgamentos

As diferenças precisam ser respeitadas, uma vez que é impossível saber a capacidade do outro de lidar com os problemas. Talvez tenha sido fácil para você superar o término de um relacionamento, por exemplo, mas isso não é motivo para diminuir aqueles que não conseguem. Fuja dessa armadilha.

Faça terapia

Você já entendeu que não é tão fácil mudar a mentalidade e os padrões de comportamentos resultantes. Se esse for o seu caso e você não conseguir se livrar da mania de comparação, procure ajuda de um psicólogo.

Muitas abordagens da psicologia, como a Terapia Cognitiva Comportamental, focam exatamente em como nós processamos a informação que recebemos. Nesse caso, a TCC vai ajudar você a mudar a sua cognição, para remodelar o seu comportamento de se comparar e, consequentemente, reduzir o seu sofrimento. A terapia é a saída perfeita!

Ninguém dá conta de viver no isolamento e de maneira independente. É por isso que os nossos desejos podem ter como referência a vida do outro. Ver uma pessoa feliz e realizada no Instagram nos contagia, mas também acaba sendo frustrante.

Comparar significa tirar conclusões sobre a vida do outro com base em uma representação idealizada, que não necessariamente condiz com a realidade. Logo, para fugir da mania de comparação, é imprescindível olhar mais para si e valorizar cada pequena conquista.

E aí, você é do tipo que sofre quando se compara com outras pessoas? Entre em contato conosco para que possamos te ajudar a ser uma pessoa mais positiva e capaz de reconhecer as suas qualidades!

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