Já pensou em economizar e, ao mesmo tempo, fazer bem para o meio ambiente? Pois é, isso é possível! Seguindo algumas medidas específicas no seu dia a dia, dá para aliar sustentabilidade e economia sem precisar quebrar a cabeça. Não tem ideia de como começar? Calma, a gente te ajuda! Confira nossas dicas para aliar o melhor dos dois mundos sem dificuldades: Show
Que tal um reservatório para aproveitar a água da chuva?Uma dica para ser sustentável e economizar é reaproveitar a água da chuva. Calma, você não vai precisar sair colocando potinhos pelo quintal para conseguir essa proeza: a dica é conversar com um arquiteto para que ele elabore um projeto em que seja possível planejar um sistema de reutilização. Feito isso, o líquido pode ser usado para descarga ou para regar o jardim, por exemplo. Parece pouco, mas você já vai economizar bastante água com algumas tarefas do seu dia a dia. Use a luz natural como sua aliadaQue tal apostar em janelas maiores em todos os cômodos da casa para não precisar usar a luz elétrica durante o dia e economizar? Assim, além de iluminar o ambiente, você também consegue melhorar a temperatura nos dias mais quentes - ou seja, garantir um local mais fresco sem que seja preciso ligar ventilador ou ar-condicionado sem tanta necessidade. Aposte em reciclagem e separe seu lixoOutro modo de aliar economia e sustentabilidade é através da reciclagem. Em vez de jogar papeis, garrafas PET e outros utensílios que podem ser reciclados no lixo, a dica é aproveitar para fazer novas criações e dar um tapa no visual da casa com eles. Você pode usar jornal para fazer uma colagem e revestir aquela sua mesa que já está envelhecida, por exemplo - além de usar garrafinhas de plástico e caixa de leite para fazer uma espécie de porta-trecos criativo e personalizado. Enfim, o céu é o limite e a criatividade é toda sua! Quando não tiver jeito e precisar jogar algo fora, não deixe de separar o lixo entre orgânicos e recicláveis para facilitar o trabalho dos lixeiros e contribuir para a redução da degradação ambiental. Tenha um consumo conscienteAlém de seguir todas essas dicas, também é muito importante fazer uma reflexão sobre o seu consumo. Pense nas folhas de papel que você usa, se realmente são necessárias ou se dá para aproveitar o verso de uma já usada, por exemplo. Procure viver com menos e reutilizar o que já tem em vez de estar sempre comprando - tanto pelo benefício dos recursos naturais quanto para a felicidade do seu bolso. E, para finalizar, procure conscientizar sua família e amigos a seguirem o mesmo caminho e fazerem o mesmo.
Meio ambiente faz referência a todos os recursos naturais necessário para a sobrevivência e o desenvolvimento da sociedade. A sustentabilidade busca o uso racional destes recursos naturais sem comprometer o meio ambiente preservando os uso das gerações futuras. Meio ambiente é o ambiente em que os seres estão inseridos, bem como suas condições ambientais, biológicas, físicas e químicas. Ou seja, quando falamos de recursos naturais, estamos basicamente fazendo referência ao meio ambiente, pois tudo que utilizamos no nosso dia-a-dia depende diretamente ou indiretamente dele. Preservar o meio ambiente, dessa forma, se torna um dos principais princípios da sustentabilidade. O que é sustentabilidade?Sustentabilidade é a capacidade de usufruir dos recursos naturais presentes no planeta sem comprometer o uso dos mesmos para as gerações futuras. Nesse sentido, por exemplo, temos cada vez mais a aplicabilidade do termo em ações cotidianas como o consumo de produtos naturais, reutilização de embalagens, reciclagem, utilização de transportes menos poluentes. Investir em medidas que visam a aplicação de práticas sustentáveis na cadeia produtiva são ações que diversas empresas estão adotando para aperfeiçoar processos, para reduzir o impacto ambiental e para atrair consumidores. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os brasileiros estão interessados em consumir marcas preocupadas com o meio ambiente e com a qualidade de vida de todos os envolvidos na cadeia produtiva. O levantamento ouviu duas mil pessoas em 126 municípios e mostrou que quase 38% delas se preocupam em saber se um item foi produzido de forma ambientalmente correta.
Sustentabilidade ambiental: o que é? Tipos e exemplos:
A sustentabilidade ambiental relaciona-se à capacidade de suporte, resiliência e resistência dos ecossistemas. Pode ser ainda definida como um processo de avaliação entre a economia, a sociedade e a natureza. É esse tipo de sustentabilidade que define a maneira como os seres humanos utilizam os bens e os recursos naturais para suprir suas próprias necessidades, de forma que não sejam esgotados, havendo garantias para as próximas gerações. Confira exemplos: 1- Utilização de fontes de energia limpas e renováveis. 2- Racionalização e controle sobre a exploração de recursos minerais. 3- Exploração consciente e manejo controlado de riquezas naturais. 4- Reflorestamento e valorização de áreas verdes. 5- Coleta seletiva e reciclagem de resíduos. 6- Racionalização de água. Benefícios de ações de sustentabilidade nas empresas:Uma gestão com sustentabilidade tem ganhado mais espaço na agenda estratégica das instituições. Essa visão é essencial tanto para o crescimento e manutenção da empresa em um mercado cada vez mais consciente e exigente com a conservação dos recursos naturais quanto para o desenvolvimento do país. A redução na disponibilidade de recursos naturais e o consequente aumento dos custos colocam em primeiro plano a busca pela eficiência. Soma-se a isso a crescente preocupação com as repercussões das atividades econômicas sobre o meio ambiente e com as mudanças climáticas.
Os consumidores demandam produtos e processos produtivos com menos impacto no meio ambiente e o tema ganha atenção crescente das organizações internacionais, dos governos, das organizações e da sociedade. Marcas e imagem corporativa estão mais atreladas à postura das instituições sobre as questões ambientais, o que aumenta a importância dos ganhos de eficiência no uso dos recursos naturais e da redução nas emissões de gases de efeito estufa. A economia de baixo carbono e a economia circular, bem como as novas tecnologias e modelos de gestão a elas relacionadas, estão em destaque na agenda da competitividade. As empresas que melhor aproveitarem essas oportunidades terão mais vantagens competitivas. A CNI vem trabalhando ativamente junto aos poderes Executivo e Legislativo com propostas para desburocratizar o ambiente de negócios, facilitar a vida do empresário e contribuir com a retomada do crescimento sustentável do país. Essas propostas referem-se tanto a gargalos antigos, que ainda representam barreiras à competitividade da indústria brasileira, quanto aos novos desafios decorrentes da crise da Covid-19. Indústria forte e sustentávelO setor industrial brasileiro adota princípios da sustentabilidade como ética, transparência e respeito à sociedade e ao meio ambiente. Investimentos em projetos ambientais geram ganhos econômicos e sociais e contribuem com a consolidação de uma economia de baixo carbono. Os negócios buscam maior eficiência e relações de qualidade com as partes envolvidas, com o objetivo de reduzir riscos e custos, além de transformar os desafios da agenda da sustentabilidade em oportunidades de negócios. Como a CNI atuaA Confederação Nacional da Indústria trabalha na mobilização do setor industrial e na articulação com o governo federal e demais partes interessadas. A indústria deseja ser parte da solução no desenvolvimento sustentável do país, tendo como norte o Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Conheça os temas de atuação: Bioeconomia - Aproximadamente 40% da economia global é fundamentada em produtos derivados da biodiversidade e seus componentes. Inovações relacionadas ao uso sustentável da biodiversidade são conduzidas pela indústria na produção de biocombustíveis e na fabricação de insumos aos setores como o alimentício, químico, têxtil, farmacêutico e de cosméticos. O Brasil é o país que detém a maior biodiversidade do mundo, o que deve ser visto como um ativo econômico com muitas oportunidades de negócios. Uma das iniciativas necessárias é a valoração da biodiversidade e dos serviços ecossistêmico Ao quantificar o valor econômico da biodiversidade, pode-se propor políticas públicas que a conservem e estimulem seu uso sustentável, de modo a inserir esta atividade em um modelo de desenvolvimento que traga benefícios sociais e econômicos. Economia Circular - A economia circular associa desenvolvimento econômico ao melhor uso de recursos naturais, por meio de novas oportunidades de negócios e da otimização na fabricação de produtos. A ideia é depender menos de matéria-prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis. Essa tendência faz com que as empresas não apenas reduzam custos e perdas produtivas, mas também criem novas fontes de receita, por exemplo, com estímulo à inserção de matéria-prima secundária nos processos produtivos e fomento ao mercado de resíduos. Florestas - O Brasil possui uma grande cobertura florestal, a segunda maior do mundo, ficando atrás apenas da Rússia. A expansão das áreas de concessões florestais, pautadas no manejo florestal sustentável, é uma oportunidade para a ampliação da oferta de madeira tropical de florestas nativas e uma importante estratégia para conservação das áreas florestais remanescentes. Licenciamento ambiental - O licenciamento ambiental de qualidade é fundamental para o desenvolvimento da atividade econômica. O desafio é adequá-lo às melhores práticas, de modo a eliminar as disfunções que comprometem a qualidade do meio ambiente e que geram obstáculos desnecessários ao funcionamento pleno da economia. Importantes documentos divulgados pela CNI, como a Agenda Legislativa, o Mapa Estratégico da Indústria e o documento Propostas da Indústria para o Aprimoramento do Licenciamento Ambiental, destacam as proposições apresentadas aos parlamentares e às partes interessadas. Mudança do clima - O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) coordena as atividades do Governo Federal quanto ao cumprimento das atividades previstas na Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que reúne informações atualizadas sobre diversas iniciativas no âmbito da agenda climática nacional. Nesse sentido, já foi publicada a 4ª Comunicação do Brasil à Convenção, que está disponível neste link. O documento traz as principais informações sobre o tema relacionadas às iniciativas do Brasil. Com a ratificação do Acordo de Paris, em 2016, o Brasil se comprometeu a reduzir em 37% as emissões absolutas de GEE até 2025 e 43% até 2030, conforme apresentado em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC). O foco deve ser a melhoria da eficiência da indústria, sem gerar riscos aos negócios, e o enfraquecimento das cadeias produtivas e das exportações. Segurança hídrica - As indústrias utilizam a água de modo mais eficiente nos processos produtivos. São investimentos em recirculação de água, sistemas adaptativos de captação e no aproveitamento de efluentes tratados (reúso). Paralelamente, o setor vem direcionando suas inovações para o desenvolvimento de eletrodomésticos, produtos de limpeza, utensílios sanitários e outros bens de consumo que permitam ao consumidor utilizar a água de maneira racional. É estratégico para o país o investimento em soluções colaborativas no gerenciamento das águas que nos permitam abastecer as cidades, gerar energia, produzir alimentos e desenvolver o setor industrial sem que sejam comprometidos os recursos ambientais e os ecossistemas sensíveis. Resíduos sólidos - Nas últimas décadas, a gestão de resíduos na indústria privilegiou a eficiência dos processos produtivos e o uso de modernos equipamentos para reduzir sua geração. O reaproveitamento e a reciclagem consolidaram-se no dia-a-dia das empresas. Iniciativas como a ecoeficiência e a produção mais limpa ganham cada vez maior espaço. Programas que conectam diferentes empresas para a utilização dos resíduos e subprodutos de um setor industrial como insumo para outras cadeias produtivas ganham destaque ao alinhar incentivos econômicos com ambientais. O aproveitamento econômico de resíduos, mais do que uma necessidade diante do atual cenário de escassez de recursos naturais, é uma oportunidade para a abertura de novos mercados - como máquinas, equipamentos e embalagens. Gestão Sustentável de EnergiaNo Brasil, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) por unidade de energia consumida nas indústrias são pequenas quando comparadas a outros países, motivo pelo o qual o país é destaque em relação ao setor de energia. Balanço feito pelo Ministério de Minas e Energia, o Balanço Energético Nacional, revela que 83,3% da matriz elétrica do país corresponde a fontes de energia renováveis. A geração hidráulica correspondeu a 66,6% desse total, a eólica a 7,6%, a biomassa a 8,5% e a solar a 0,5%. Outros comparativos podem ser vistos em documento disponibilizado pela CNI. Apesar do destaque, a gestão sustentável de energia no Brasil ainda não é comparável à de países desenvolvidos, principalmente em relação ao consumo de energia per capita, que deverá aumentar até 2030. O grande desafio é manter os percentuais atuais, principalmente considerando a ocorrência de eventos climáticos extremos que deverão atingir os reservatórios de água voltados à geração hidráulica. Saiba mais sobre a atuação da indústria e os resultados obtidos no portal Indústria Sustentável, da CNI. Fique por dentro de todas as notícias e iniciativas da CNI para a preservação do meio ambiente e para uma indústria sustentável. |