Como cuidar do anjo da guarda na Umbanda

Não se acende vela para o Anjo da Guarda como se ele precisasse de luz, muito menos o copo d’agua porque ele tem sede, o fato é que acendemos uma vela para nos firmar em sua energia, no momento em que é feito a firmeza estamos criando um elo com ele, um vínculo.

Anjo de Guarda é um Ser totalmente desprendido de ego. Imagine um Ser com evolução altíssima, que trabalha em prol do nosso auxílio no caminhar espiritual sem querer ou pedir nada em troca, esse Ser precisa de luz? Quem precisa somos nós e não eles.

Com a vela acesa, teremos maior facilidade de sermos intuídos por ele, quando estamos desviando de nosso caminhar é ele quem nos intui mudanças de atitudes ou posturas para que voltemos a retidão.

Acender uma vela fortalece essa troca, mas isso demanda orações e seriedade, o importante é criar uma postura amigável, não simplesmente riscar o fósforo, converse com ele, relembre com ele seus atos, peça ajuda na tomada de decisões, traga ele para si, eu sei que é difícil criar um vínculo com um Ser tão tênue, mas afinados com sua energia sentiremos cada vez mais a sua presença.

Eles são nossos maiores Guias, estão mais próximos que qualquer outra energia desde que mantenhamos uma postura correta pois o errar acaba os repelindo.

Mas esse afastamento não se dá por eles, e sim de nós, eles não conseguirão contato com nossa energia se cultivarmos pensamentos negativos, egos de todo o tipo.

A vela é acesa em nome do Anjo da Guarda, porém a energia é acesa em nós e emanada por eles. O importante é sempre firmar seu Anjo da Guarda com calma e serenidade com calma e coração aberto, nada com pressa.

O copo com água é um dos elementos mais preciosos energeticamente falando, nesse sentido ela canaliza nossos pensamentos e sentimentos enquanto a vela durar, como um som ecoando no dia a dia, além disso, ela neutraliza pensamentos ruins criados por nós mesmos.

A importância da vela estar acesa acima de nossas cabeças se dá pela maior facilidade de conexão com o nosso chacra coronário(que é por onde acontece a ligação do Anjo de Guarda conosco). Se a pessoa não tem uma casa espiritual onde firmar sua vela, pode ser em casa mesmo sem problema algum. A manutenção deve ser constante, por isso é comum acender uma vela de 7 dias.

Vela apagada não quer dizer que ele se revoltará, que desistirá de te acompanhar ou coisa do tipo. Vela apagada pode significar uma maior dificuldade de comunicação da sua parte, acalme sua mente e se concentre melhor.

Firmar o Anjo da Guarda é nos firmar.

Para os Médiuns, os Anjos da Guarda são tão importantes quanto os próprios Orixás e Entidades, pois são eles que os protegem no momento da incorporação ou desincorporação. Momento esse que acontece em segundos de desacoplamento do corpo astral, e que, por um mínimo descuido, podem sofrer um ataque do baixo astral com a entrada de seres inferiores na corrente mediúnica do médium.

 

 Anjo (do latim angelus e do grego ággelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, conforme relatos bíblicos, são criaturas espirituais, servos de Deus como os homens (Apocalipse 19:10), que servem como ajudantes ou mensageiros de Deus. Os Arcanjos Celestes são seres importantíssimos na criação, pois uma das suas funções é manter o equilíbrio e a harmonia no meio onde atuam. Os anjos são, por assim dizer, auxiliares dos arcanjos. Isto não significa que são menos importantes, principalmente quando falamos dos Anjos de Guarda que possuem a desgastante missão de nos conscientizar e nos manter em equilíbrio, em harmonia conosco, com o meio e com o Universo, guardando-nos e protegendo-nos de possíveis ataques espirituais de ordem negativa.

 Como o nosso anjo nos acompanha diariamente, inclusive nos nossos trabalhos espirituais, muitas vezes “enfraquece-se” devido ao desgaste progressivo das suas vibrações. Assim o nosso anjo precisa de energia para estar firme conosco, no nosso plano, pois para que ele se conecte conosco é necessário, da sua parte, um rebaixamento das suas vibrações. Muitas vezes isso não é possível, pois o nosso campo magnético e energético está fraco, negativado ou denso, o que nos afasta dessa importante força de auxílio. Saiba que não é o nosso anjo que se afasta de nós, mas somos nós que nos afastamos do nosso anjo.

Quando isso acontece, o nosso anjo precisa de uma “dose” extra de energia que precisa “buscar” no nosso plano material, por ser mais efetiva devido à nossa densidade vibratória. Por isso é comum uma pessoa ir a uma gira de Umbanda e os Guias mandarem-na firmar uma vela para o seu Anjo da Guarda ou mesmo “alimentá-lo”. Claro que não se trata de dar de comer ao anjo, mas supri-lo de energia necessária para ele que possa auxiliar-nos melhor.

 O Anjo da Guarda ilumina nosso entendimento, proporcionando-nos as verdades, de um modo mais fácil e compreensível, mediante o influxo que pode exercer em nossos sentidos interiores.

Segundo ensinamentos dos Guias de Umbanda, essa força é tão importante quanto às dos Orixás, visto que a sua vibração, tal como a dos nossos Orixás, se faz presente constantemente na nossa vida. (Diferente da dos Guias que se aproximam de nós apenas quando se faz necessário ou são evocados.)

Um assentamento do nosso anjo da guarda é um reforço bastante eficaz no fortalecimento dos laços que nos unem, pois estreita a nossa ligação. Por isso é aconselhado muitas vezes pelos Guias de Umbanda manter sempre firmada uma vela para o nosso Anjo da Guarda, para que ele possa trazer equilíbrio, força, harmonia e proteção na nossa vida.

 Muitas vezes o assentamento do Anjo da Guarda é conhecido como assentamento de Eledá, que é o conjunto de forças e vibrações dos Orixá que atuam na coroa das pessoas. Porém esse sincretismo tem uma explicação que foi me dada pela preta velha Mãe Maria de Moçambique tempo atrás: “Fio, como o crescimento na Umbanda é lento e a ultima coisa que o filho faz antes de ser coroado, é assentar seus Orixás, a força do Anjo da Guarda de cada um é muito importante. Pois enquanto não chega esse momento, é ele que muitas vezes que cuida da coroa dos filhos, pois tal como seus Orixás eles estão com você o tempo todo, deste que você nasceu, amparando e fortalecendo sua vida”.  

Para o Espiritismo, doutrina que tem o Cristianismo por base e foi iniciada no século XIX por Allan Kardec, os anjos seriam os Espíritos desencarnados que se comunicam com os vivos, encarnados (vide O Livro dos Espíritos, Parte 2, Capítulo 1). Seriam, portanto, aqueles que trazem mensagens do mundo incorpóreo. Por este motivo seriam chamados de anjos, palavra que significa mensageiros, os quais aparecem inúmeras vezes nos textos sagrados de religiões judaico-cristãs, indicando a comunicabilidade entre vivos e mortos.

  • Guia – Ser que espiritualmente foi designado para guiar e orientar uma alma durante todo o período da sua encarnação na Terra. Muitas vezes, o guia não consegue nem chegar perto da pessoa devido a tanta negatividade que ela mesma produz. Depois de desencarnar, o guia ainda a acompanha até determinada etapa.
  • Mentor – Ser Espiritual que ensina, aconselha e orienta sobre determinados temas da Eterna Sabedoria. Pode executar determinados serviços que sejam necessários à evolução do ser humano e da humanidade. Cumpre diversas tarefas e missões designadas pela Hierarquia da Luz. Depois de ensinar e cumprir suas tarefas e missões, até o ponto que for necessário e permitido pelas Leis da Evolução e do Karma, eles se retiram.

  • Protetor – Geralmente, Ser Espiritual da linha de evolução humana, mas que também pode ser um Ser Angélico, ligado por eternos laços do verdadeiro amor, a uma alma humana; e pelo fato de esta não saber se proteger das forças negativas, durante um período Ele a auxilia até que aprenda a se auto proteger. É uma ação de proteção espiritual, não permitindo que as forças malignas exerçam uma influência negativa sobre essa alma.

  • Mensageiro – Geralmente é um discípulo avançado de um Mestre que temporariamente serve de intermediário entre uma fonte superior de energia e Luz e um ser humano. O objetivo é o de levar instruções e ensinamentos para que aquele ser humano – a fim de se elevar – se sublime e se transforme para contatar diretamente os Seres de Luz, e então possa cumprir suas próprias tarefas e missões na Terra, caminhando com seus próprios pés.

 

 A IMPORTÂNCIA DOS ANJOS DA GUARDA NA UMBANDA 

  (Extraído da Apostila da Sociedade Espiritualista Mata Virgem)

 

 

Bem, os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho (sessões). Sim, porque estamos numa corrente espiritual onde espíritos sem luz e perturbados, confusos, enfim vêm contra nós, os Orixás, Guias, Entidades nos protegem, mas a presença do anjo da guarda antes e depois da incorporação é por demais importante.

 Um exemplo, normalmente quando uma pessoa sofre um trabalho de demanda, um trabalho contra o bem estar dela, a primeiro reflexo que se nota é o enfraquecimento de seu anjo da guarda, tornando-o distante e deixando a pessoa vulnerável.

 É comum que os Guias/Entidades do terreiro, quando se vêem a frente de uma pessoa com demanda, venham a pedir um “fortalecimento para o anjo de guarda”, ou seja, um reforço para restaurar os laços entre você e seu anjo da guarda. Esse reforço consiste em trazer ele mais próximo de você, com mais força para te proteger contra os *ataques* da demanda.

 Na religião de Umbanda há o costume de se acender uma vela branca ao Anjo da Guarda, oferecendo água e mel. O que pode ser feito de forma simples e como prática espiritual de proteção na presença do Anjo da Guarda, fortalecendo o vinculo entre ele e nós.

 Basta para isso uma vela branca, um pires, um copo de água e mel. Acenda a vela branca e segure-a com a mão direita à frente e acima da cabeça, faça esta evocação:

Eu Evoco à Deus, sua Lei Maior e sua Justiça Divina!

Evoco meu Anjo da Guarda ofereço a vós esta vela e peço que a imante, cruze e consagre em vosso poder se fazendo presente através dela em minha vida, em meu coração, palavras e mente!

  •  Encoste a vela em cima de sua cabeça e imagine a luz dela alcançando o infinito, no alto onde se encontra seu anjo da guarda com o Altíssimo, imagine esse facho de luz  vindo do infinito e iluminando o alto de sua cabeça, entrando por seu corpo e envolvendo com essa luz cada canto do seu corpo onde correr uma gota de sangue. E, neste momento, dê sete voltas em sentido horário com a vela acima de sua cabeça. Após feito isso coloque a vela no pires, pingando no mesmo e colando a vela para não cair, tomando cuidados para não queimar cortinas nem tapetes e evitando estar ao lado de gás. Este pires pode estar num altar, acima de uma mesa, mas nunca no chão. O importante é que no ato de acender e evocar,  a vela estava acima de sua cabeça, agora basta firmá-la em um local seguro. Coloque um pouco de mel em torno da vela e o copo de água ao lado dizendo.
  •  Meu anjo da guarda vos ofereço esta água e este mel, para que me proteja e envolva meu corpo material, astral e espiritual em vossos eflúvios e irradiações. Me inspire bons pensamentos e ações, afastando o mal de minha vida. AMÉM.       (Caso ache necessário faça outros pedidos).

Segundo ensinamentos dos Guias de Umbanda, essa força é tão importante quanto as dos Orixás, visto que a sua vibração, tal como a dos nossos Orixás, se faz presente constantemente na nossa vida.

Já ouvir alguém dizer: “ Quando eu nasci, o meu anjo tinha cabelos longos, loiros, bonitos, mas hoje ele está careca de tanto arrancar os cabelos pelas dor de cabeça que eu lhe dou”.    Imagine se não lhe darmos meios para fortalecer-se para nos ajudar?

Por este motivo, um assentamento do nosso anjo da guarda é um reforço bastante eficaz no fortalecimento dos laços que nos unem, pois estreita a nossa ligação.

 Por isso é aconselhado muitas vezes pelos Guias de Umbanda manter sempre firmada uma vela para o nosso anjo da guarda, para que ele possa trazer equilíbrio, força, harmonia e proteção na nossa vida.

 

E PARA OS MÉDIUNS?

   

 Com toda a certeza, para os médiuns, os anjos da guarda são tão importantes quanto os próprios Orixás e Entidades.

 Quando o médium vai incorporar, para que o Orixá/Entidade se aproxime, o anjo de guarda permite a passagem para ocorrer a incorporação. Quando o Orixá/Entidade está incorporado no médium, o anjo da guarda permanece ao lado, pois o médium está protegido por energias do Orixá ou Entidade que está ali.

Quando há o processo de desincorporação, o Anjo da Guarda se aproxima mais, para manter o equilíbrio do médium.

 Portanto, os médiuns devem ficar atentos para não oferecer resistência na hora da desincorporação desse Orixá/Entidade, pois existe uma hora certa em que o Orixá deve deixar a matéria e o anjo da guarda se aproximar, não deixando a matéria desprotegida.

 O seu anjo da guarda, sempre anda com você em qualquer lugar que você esteja, pronto a lhe proteger; embora você não o veja.

 O que chamamos de intuição, muitas vezes é a manifestação de nosso Anjo da Guarda que procura sempre o melhor para nós (aquela voz na cabeça que diz, não faça isso, não vá por esse caminho, etc.).

O nosso anjo da guarda é aquele que nos protege a todo instante de nossas vidas… Por isso, devemos manter acesa uma vela com um copo d’água ao lado em um local alto, e fazer orações ao anjo da guarda regularmente, pedindo sempre que nos guie pelos caminhos certos da vida e que nos proteja.

 Para quem acredita é muito fácil sentir, ouvir e presenciar a manifestação dos anjos em nossa vida dando inspiração para algo que ocorrerá em nossos dias, mas para pessoas que não acreditam que os anjos existam é totalmente difícil manter o anjo próximo dele, esse pensamento negativo e destrutivo para o anjo o enfraquece e acaba por afastá-lo.

 

SEU ANJO DA GUARDA TE CHAMA!

 Quando o médium fica meio em transe após a incorporação, alguns dirigentes colocam a mão sobre o coração do médium e dizem: “_fulano seu anjo da guarda te chama!”

 Esta era uma prática comum antigamente (não há como datar precisamente) de benzedeiras. Elas utilizavam esta frase como uma pequena oração para pessoas que não se achavam plenamente conscientes por vários motivos (mediunizadas, epilepsia, desmaio, etc.).

Tal prática talvez tenha sido trazido para a nossa amada Umbanda por alguma Preta Velha, já que é de pleno conhecimento nosso que muitas Delas foram exímias benzedeiras.

 O Anjo da Guarda é visto como o Mentor de nossa razão, de nossa consciência; Desta forma este é um chamado ao restabelecimento da consciência com implicações magísticas.

Ao fazer referência ao nosso anjo da guarda, chamando-nos de volta ao domínio das faculdades no corpo físico após o transe mediúnico, ocorre uma espécie de invocação a nós mesmos.

 

O PORQUE DE BANHOS E FIO-DE-CONTAS

 Banhos: Os banhos com ervas de Oxalá servem para fortalecer a sintonia com nosso Anjo da Guarda.

 Fio-de-Contas: Todo de contas brancas*, fazendo uma breve oração a cada conta* colocada no fio. Deixar 3 dias imantando numa bacia de ágata branca, em um “amaci” feito com água mineral e pétalas de rosa branca (não aquecer a água, apenas despetalar as rosas sob a água).

* preferencialmente contas de materiais naturais por serem bons condutores de energia

 

ORAÇÕES PARA O ANJO DA GUARDA

 Santo Anjo do Senhor

Meu zeloso guardador

Se a ti me confiou a Piedade Divina

Me governa, me rege, me guarda e me ilumina.

Amém.

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Anjo de Luz, Guardião da minha vida.

A Ti fui confiado pela Misericórdia de Deus.

Ilumina meu espírito, Guarda-me da maldade,

Orienta a minha inspiração,

Fortalece a minha sintonia com a Espiritualidade Superior e torna-me forte

Diante das tempestades que venham a afligir meu intimo.

Lembre-me todos os dias de não julgar nem ferir.

Banhe a minha mente de Amor e Harmonia,

Para que eu possa tornar o mundo melhor para aqueles que convivem comigo.

Quero assim me tornar digno de sua proteção e amor.

Assim seja.

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Meu Santo Anjo da Guarda, velai por mim, abri-me os olhos, dai-me prudência, em meus caminhos pela existência. Livrai-me dos males físicos e morais, das doenças e dos vícios, dás más companhias, dos perigos, e nos momentos de aflição, nas ocasiões perigosas, sede meu guia, meu protetor, e minha guarda, contra tudo quanto me cause dano físico ou espiritual. Livrai-me dos ataques dos inimigos invisíveis, dos espíritos tentadores.

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