A regiao norte corresponde a quantos porcento da população

A região Sudeste é a que concentra o maior número de residentes no Brasil. Em 2018, eram 42,2% do total de 207,9 milhões de pessoas no país. Em 2012, os residentes eram 197,7 milhões.

A regiao norte corresponde a quantos porcento da população
A regiao norte corresponde a quantos porcento da população

A segunda região mais populosa é a Nordeste (27,2%), seguida do Sul (14,3%), do Norte (8,6%) e do Centro-Oeste (7,7%). Na comparação com 2012, Sul e Sudeste se mantiveram estáveis, Norte e Centro-Oeste subiram 0,3 ponto percentual cada uma e, no Nordeste, houve queda de 0,3 ponto percentual no período de seis anos.

A regiao norte corresponde a quantos porcento da população

Do total de residentes, 128,3 milhões tinham algum tipo de rendimento em 2018, o que representou 61,7%. O maior percentual ficou na região Sul (66,9%), se mantendo na frente durante seis anos. Os menores foram no Norte (53,8%) e no Nordeste (57,7%).

Os dados fazem parte da avaliação dos rendimentos de todos os tipos de trabalho e de outras fontes de pessoas residentes no Brasil, incluída na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) Rendimento de Todas as Fontes 2018, divulgada, hoje (16), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Tipos de rendimentos

O levantamento indica que, na distribuição das pessoas por tipo de rendimento recebido, em 2018, as que tinham ganhos de todos os trabalhos eram 43,4% da população residente, o que representou 90,1 milhões de pessoas, enquanto em 2012 eram 86,1 milhões.

Já em relação aos rendimentos provenientes de outras fontes, em 2018 eram 24,9% dos residentes, que somavam 51,8 milhões. Seis anos antes eram 46,6 milhões.

Os residentes da região Sul representaram a maior parte de quem tinha ganhos habitualmente recebidos de todos os trabalhos (48,1%). E o segundo maior percentual do rendimento de origem em outras fontes (25,9%).

Repetindo comportamento de 2012, o Nordeste continuou com o menor percentual de pessoas com vencimento recebido de todos os trabalhos (36,2%) e o maior percentual das que recebiam de outras fontes (28,2%).

Entre 2012 e 2014, o Brasil registrou tendência de crescimento da participação do rendimento de todos os trabalhos, sendo o maior percentual anotado em 2014 (44,3%). Mas, em 2015, houve uma reversão da trajetória de crescimento até atingir o menor percentual em 2017 (43,1%).

Outras fontes

No rendimento de outras fontes, a situação foi diferente e o movimento de expansão verificou-se desde o início da série, sendo que, em 2017, alcançou 24,1% e, em 2018, passou para 24,9%. Segundo o IBGE, influenciado, principalmente, pela expansão de 1,5 ponto percentual na região Sudeste em 2018.

De acordo com a pesquisa, entre os componentes dos rendimentos de outras fontes, houve predomínio da categoria de aposentadoria ou pensões, que representou 14,6% na população residente com rendimento.

O percentual ficou em 7,7% em outros rendimentos, setor que inclui, por exemplo, seguro-desemprego, programas de transferência de renda do governo e ganhos de poupança. Com pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador ficou em 2,5%, e com aluguel e arrendamento, 2,1%.

Segundo o IBGE, desde 2012, o crescimento do percentual de pessoas com rendimento de aposentadoria e pensão foi notado em todas das grandes regiões do país.

No Sudeste, entre 2017 e 2018, houve a expansão de 0,9 ponto percentual na proporção de pessoas com este tipo de rendimento. Na comparação com 2012, a região Sul teve 2,3 pontos percentuais, o maior crescimento, passando de 16,0% para 18,3% em seis anos.

Gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira disse que essa variação pode ser causada pelo perfil etário dos residentes, uma vez que é a população mais envelhecida do país.

Desigualdade econômica

Ainda nas grandes regiões do país, o índice de Gini - indicador que mede distribuição, concentração e desigualdade econômica e varia de 0 (perfeita igualdade) até 1 (máxima concentração e desigualdade) - no rendimento médio real de todos os trabalhos subiu de 2017 para 2018.

No Nordeste, a desigualdade dos rendimentos caiu porque as pessoas que compõem o grupo de 1% dos mais ricos tiveram perda. Em 2017, o Gini dessa região ficou em 0,531, indo para 0,520 em 2018.

As regiões Norte e Nordeste foram as únicas que tiveram queda naqueles do 1% mais rico. “No Sudeste, o 1% mais rico, de 2017 para 2018, teve um aumento da renda de todos os trabalhos de quase 18%; nesse mesmo período, no Nordeste, o 1% mais rico teve queda de 16,5%. Então, esse recuo no Nordeste está mais relacionado à queda dos rendimentos de extratos mais ricos”, disse a analista da Coordenadoria de Trabalho e Rendimento (Coren) do IBGE, Adriana Araújo Beringuy.

* Matéria alterada às 10h37 para acréscimo de informações

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015 a maior parte da população brasileira, 84,72%, vive em áreas urbanas. Já 15,28% dos brasileiros vivem em áreas rurais.

A Grande Região com maior percentual de população urbana é o Sudeste, com 93,14% das pessoas vivendo em áreas urbanas. A Região Nordeste é a que conta com o maior percentual de habitantes vivendo em áreas rurais, 26,88%.

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Nas décadas de 1970 e 1980 o Brasil sofreu um intenso processo de êxodo rural. A mecanização da produção agrícola expulsou trabalhadores do campo que se deslocaram para as cidades em busca de oportunidades de trabalho. Hoje, o deslocamento do campo para a cidade continua, porém, em percentuais menores.

O intenso processo de urbanização no Brasil gerou o fenômeno da metropolização (ocupação urbana que ultrapassa os limites das cidades) e, consequentemente, o desenvolvimento de grandes centros metropolitanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Manaus, entre outros.

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A América do Norte é formada por México, Estados Unidos da América (EUA) e Canadá. Também compõem a região os territórios da Groenlândia (dinamarquês), Bermudas (britânico) e Ilhas Saint Pierre e Miquelon (francês).

O território norte-americano tem 18.680.276km² e possui extensas áreas desabitadas. Por outro lado, as costas atlântica e pacífica, a região dos Grandes Lagos e a região da Cidade do México são densamente povoadas, com enormes aglomerações urbanas. A população da América do Norte é de aproximadamente 490 milhões de habitantes. Os EUA têm maior população, com 324,1 milhões de habitantes. Depois vem o México, com 128,6 milhões de habitantes e, por último, está o Canadá, com 36,2 milhões. Em termos de densidade populacional, o México fica na frente, com 66hab./km², seguido por EUA, com 35hab./km² e Canadá, com apenas 4hab./km².

A composição da população norte-americana se deu, a princípio, através da miscigenação dos povos indígenas com os europeus colonizadores e os africanos trazidos para o trabalho escravo. A partir do século XX, imigraram povos de vários países, como europeus e asiáticos e, posteriormente, centro-americanos e sul-americanos, gerando uma composição populacional extremamente diversificada.

O idioma predominante em cada país é: o inglês nos EUA, o francês e o inglês no Canadá e o espanhol, no México. As línguas de origem nativa que resistiram à colonização e se destacam são: o náuatl e o maia, no México; o sioux, nos EUA; o atapasco, no Canadá; e o esquimó, no Canadá e Groenlândia.

A população estadunidense concentra-se na região nordeste, na costa oeste e nas proximidades do Golfo do México. A colonização no litoral atlântico originou muitas cidades que cresceram até se transformarem nas metrópoles atuais. A corrida do ouro e incentivos do governo no século XIX, garantiram o povoamento do oeste. Já nas últimas décadas, a economia sulista atraiu uma grande massa de trabalhadores.

A intensa industrialização e desenvolvimento econômico fizeram dos EUA uma grande potência urbanizada, com altos indicadores de desenvolvimento humano. Uma característica negativa marcante nos EUA são o racismo e a xenofobia, manifestações de intolerância de parte da população em relação às populações afrodescendentes, latinas e migrantes de outros países.

Devido ao avanço da industrialização e do setor terciário ao longo do século XX, o Canadá tem uma população majoritariamente urbana. Destacam-se as regiões metropolitanas de Toronto, Montreal, Vancouver e Ottawa, que concentram juntas quase 15 milhões de habitantes. Uma característica marcante da população canadense é o multiculturalismo, proveniente da diversidade étnica decorrente da imigração que ocorre desde os tempos coloniais até a atualidade. Quase 20% da população é constituída de grupos minoritários. Com baixa taxa de natalidade e alta expectativa de vida, a população canadense idosa aumentou, ao passo que a em idade ativa diminuiu. Por isso o país investe em programas para incentivar a migração de estrangeiros para o país, o que corresponde a 50% do crescimento populacional.

Diferentemente dos EUA e Canadá, o México não faz parte do mundo desenvolvido. Sua população, 60% mestiça, sofre com os mesmos problemas dos demais países latino-americanos. As nações indígenas representam 29% da população e encontram-se no interior do país, em condições de vida geralmente desfavoráveis.

A concentração de terras expulsou camponeses e indígenas do campo, intensificando a urbanização. Conflitos de indígenas com fazendeiros e governo são constantes no país. Por isso existem grupos indígenas que se organizam para manter seu modo de vida independentes do Estado, como é o caso dos zapatistas.

Atualmente, quase 80% da população mexicana vive em cidades. Sobretudo na Cidade do México, que possui 19 milhões de habitantes. Grande parcela da população mexicana trabalha informalmente nas áreas urbanas, vendendo principalmente alimentos.

Fontes:

ATLAS Geográfico Mundial: para conhecer melhor o mundo em que vivemos. [S.l.]: Sol9o, 2005.

GRANDE Atlas Universal: América do Norte e Caribe. [S.l.]: Sol 90, 2004.

TAMDJIAN, James Onnig; MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de geografia: o espaço do mundo I, 8º ano. São Paulo: FTD, 2012.

http://pt.actualitix.com/

http://www.worldometers.info/world-population/

http://www.demographia.com/db-worldua.pdf