Uma consciência de nossos direitos e obrigações, como indivíduos, comunidades e uma nação dentro da comunidade das nações, passa necessariamente pela legitimação do poder, que seria algo fundamental para a questão da conquista e preservação do Estado. A nação é o território e a organização política que, embora não seja perfeita ou em qualquer sentido uma utopia, melhor atende aos desejos humanos concorrentes de pertencimento e liberdade e paz dentro de uma ordem baseada em regras. É inerente que haja um desenvolvimento político como Grupo responsável pelos seus atos, e com o intuito de fazer alguma coisa para mudar o Mundo em que estamos inseridos hoje. Sem uma visão formada e conceituada acerca dos caminhos em que se baseiam as decisões de ordem Mundial, Nacional, Estadual e Municipal é impossível produzir conhecimento político, e sem esse macro conhecimento do ambiente político tão volúvel e inconstante os conceitos sobre se a política cairia na "vala comum" dos comentários generalistas daqueles que não buscam se aprofundar em assunto algum: “Político é tudo corrupto!”, “Política é um lixo!”, “Esse Governo é uma droga!”, “O Governo não faz nada!”. Na maioria das vezes o eleitor brasileiro escolhe seus candidatos através dos telejornais, com seus comentários espetaculosos a respeito de um candidato (a) do interesse da mídia, ou através do candidato (a) mais simpático (a), ou ainda através daquele que lhe prestou algum favor pré-eleitoral ou que torce pelo time de futebol de sua preferência. Costumam dizer que cada povo tem o governo que merece! Será realmente? Nem todos devem pensar assim, e realmente acredito que nem todos pensam assim. De fato, se o exagerado ditado popular dispõe que “cada povo tem o governo que merece”, não menos certo é que nem todos do povo merecem o governo que têm... qualquer preceito de ordem pública, haja vista que o interesse público, ainda que assumindo as mais variadas facetas, é sempre aquele resultante do conjunto dos interesses que os indivíduos pessoalmente têm... Nem por isso, todavia, eleição após eleição, o povo brasileiro deixa de eleger pessoas já condenadas pela Justiça, ou com maus antecedentes criminais, ou com maus antecedentes políticos. É preciso despertar nas pessoas a consciência para a valorização do voto, pois voto não tem preço, tem consequência. Segundo Yoram Hazony, filósofo israelense, “Quando um povo é incapaz de se disciplinar, um governo benevolente apenas encorajará a divisão, a licenciosidade, o ódio e a violência; e eventualmente será forçado a viver sob a tirania ou suportar uma guerra civil. Isso significa que o melhor que ele pode esperar é um autocrata amável”. Vamos refletir: As estatísticas consagram ao Brasil a liderança do ranque dos países campeões mundiais em corrupção, fazendo associação a determinados países em estágio primitivo de evolução e desenvolvimento. Que tipo de ambição exorbitante e estúpida está na base da deficiência de caráter capaz de olvidar todos os escrúpulos para com a consciência e arremessar-se tão sagazmente no cofre do Estado? Não somos o primeiro, o único ou o último a anunciar esse séquito de vícios, contudo a mídia, frequentemente, noticia e expõe tais fatos francamente execráveis e com grande repercussão. A improbidade eleitoral existente na captação ilícita de sufrágio é de duas vias, demonstrando que a esperança em dias melhores para nossa nação é pequena, pois cada povo tem o governo que merece... E enquanto nosso povo ainda não atingir o padrão ético esperado, especialmente no pleito eleitoral, não há como se esperar ética daqueles que foram eleitos por esse mesmo povo. Pensando estrategicamente: Em se tratando de uma democracia, a maior parte das civilizações mundiais, de quem é a culpa? Do povo ou do Governo? “Cada povo tem o Governo que Merece” é uma máxima produzida por um grande pensador dos últimos séculos, Ruy Barbosa, e expressa um conceito verdadeiro sobre a democracia. Haverá futuro promissor para uma sociedade estruturada assim como a nossa? Pensamos que sim! Considerando pelo lado, digamos mais transcendente da questão, para apurar a estrutura social deste País.*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia. Page 2Ao usar nosso site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa política de privacidade. Política de Privacidade. Quando a nação tem líderes inteligentes e sensatos, ela se torna forte e firme; mas, quando a nação peca, ela muda de governo a toda hora. Um pobre que explora outros pobres é como a chuva que destrói tudo e acaba com as colheitas. Quem não respeita a lei de Deus está do lado dos maus, mas quem lhe obedece está contra eles. Os maus não sabem o que é justiça, mas os que procuram conhecer a vontade do SENHOR sabem muito bem. É melhor ser pobre e honesto do que rico e desonesto. O moço que obedece à lei de Deus é inteligente, porém o que anda em más companhias é uma vergonha para o seu pai. Quem fica rico emprestando dinheiro a juros altos e explorando o povo acaba deixando a sua riqueza para quem é bondoso com os pobres. Deus despreza até as orações de quem não obedece à sua lei. Quem engana uma pessoa honesta e a leva a fazer o mal cairá na sua própria armadilha; mas quem é correto será bem-recompensado. Os ricos sempre pensam que são sábios, mas o pobre que é inteligente os conhece muito bem. Quando os bons alcançam o poder, todos festejam; mas, quando o poder cai nas mãos dos maus, o povo se esconde de medo. Quem tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona. Quem teme o SENHOR é feliz, mas quem se revolta contra ele cairá na desgraça. Como um leão furioso ou um urso feroz, assim é o governo mau que domina um povo pobre. O governador sem juízo será um ditador cruel; aquele que odeia a desonestidade governará por muito tempo. O assassino cava muito depressa a sua própria sepultura; não tente fazê-lo parar. Quem é honesto tem segurança, mas quem é desonesto logo fracassa. Quem cultiva a sua terra tem comida com fartura, mas quem gasta o tempo com coisas sem importância sempre será pobre. A vida da pessoa honesta é cheia de felicidade, mas quem tem pressa de enriquecer não fica sem castigo. É errado favorecer alguém no tribunal, mas alguns juízes fazem isso até por pouco dinheiro. O ganancioso tem tanta pressa de ficar rico, que nem percebe que a pobreza está chegando. Corrija uma pessoa, e no futuro ela apreciará isso mais do que se você a tivesse elogiado. Quem acha que não é pecado roubar do seu pai ou da sua mãe é pior do que um ladrão comum. O egoísta sempre causa problemas. Quem confia no SENHOR terá sucesso. Quem confia em si mesmo é tolo, mas quem segue os ensinamentos dos sábios terá segurança. NTLH: Nova Tradução na Linguagem de Hoje Compartilhar O Conde Joseph-Marie de Maistre (Saboia, 1 de abril de 1753 – Turim, 26 de fevereiro de 1821) foi um escritor, filósofo, diplomata e magistrado.[1] Foi um dos proponentes mais influentes do pensamento contrarrevolucionário ultramontanista no período imediatamente seguinte à Revolução Francesa de 1789.[2]
[edite no Wikidata] Ele é um dos pais da filosofia contra-revolucionária e um dos mais importantes críticos das ideias iluministas. Ele considerava que a Revolução Francesa representou um crime contra a ordem natural, e defendia o retorno a uma monarquia absoluta. Ele é uma influência muito importante para parte do pensamento conservador e sobretudo reacionário, desde o século XVIII.[3] Apesar de seu viés reacionário, o pensamento de Maistre, foi reconhecido como importante mesmo por socialistas utópicos, revolucionários e liberais, seus oponentes ideológicos.[4][5][6][7] Era a favor da restauração do Reino da França, que ele via como uma instituição de inspiração divina. Argumentava também a favor da suprema autoridade do Papa, quer em matérias religiosas como também em matérias políticas. De acordo com Joseph de Maistre, apenas os governos baseados na constituição cristã, implícita nos costumes e instituições de todas as sociedades europeias, mas especialmente nas monarquias católicas europeias, poderiam evitar as desordens e as matanças que se seguem à implementação de programas políticos racionalistas, tais como a então recente Revolução Francesa. Defensor entusiasta da autoridade estabelecida, que a revolução pretendia destruir, defendeu-a em todos os domínios: no Estado, enaltecendo a monarquia; na Igreja, enaltecendo os privilégios do papado; e no mundo, glorificando a providência divina. É o autor da célebre frase "Toute nation a le gouvernement qu'elle mérite" [8] ("Toda nação tem o governo que merece"). Apesar dos seus laços pessoais e intelectuais com França, Maistre foi cidadão do Reino da Sardenha, que serviu como membro do Senado da Saboia (1787–1792), embaixador no Império Russo (1803–1817)[9] e ministro de estado na corte em Turim (1817–1821).[10] Juntamente com o estadista e filósofo anglo-irlandês Edmund Burke, Maistre é comumente considerado como um dos fundadores do conservadorismo,[11] mas desde o século 19 a concepção autoritária do conservadorismo "trono e altar" de Maistre declinou em influência em comparação à complexidade e maior envergadura do conservadorismo mais liberal de Burke.[12] No entanto, as habilidades de Maistre como escritor e polemista garantiram sua influência em diversos domínios para além da política.[13] Por exemplo, em relação a sua prosa, a Enciclopédia Católica de 1910 descreve seu estilo de escrita como "forte, animado, pitoresco" e que sua "animação e bom humor temperam seu tom dogmático. Ele possui uma facilidade maravilhosa na exposição, precisão da doutrina, amplitude de aprendizado e poder dialético ". Apesar de adversário político, Alphonse de Lamartine admirava o esplendor de sua prosa.[14] George Saintsbury[15] e Charles Baudelaire também admiravam a prosa de Joseph de Maistre, este último chegou a alegar que de Maistre havia lhe ensinado a pensar.[16] No âmbito propriamente político, Maistre exerceu uma poderosa influência sobre o pensador político espanhol Juan Donoso Cortés e mais tarde sobre o monarquista francês Charles Maurras e seu movimento político Action Française. Sua influência também pode ser vista em alguns socialistas utópicos,[4] e sobretudo sobre a escola perenialista[17] de René Guénon,[18] leitor assumido de Joseph de Maistre.[18] Além disso, os primeiros sociólogos como Auguste Comte e Henri de Saint-Simon reconheceram explicitamente a influência de Maistre em seus próprios pensamentos sobre as fontes de coesão social e autoridade política.[19][20]
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