A globalização que marca a nova fase do desenvolvimento capitalista se caracteriza pela

O início da globalização, embora existam discordâncias, ocorreu ao longo do século XV, de acordo com a maioria dos autores que abordam essa temática. Desde então, esse fenômeno de integração gradativa das diferentes áreas do planeta passou por diversos processos evolutivos até chegar ao seu estágio atual. Assim, costuma-se periodizar historicamente o fenômeno a partir das suas distintas fases, que podem diferenciar-se conforme a abordagem ou o critério utilizado em sua elaboração teórica.

No presente texto, apontaremos a formação do sistema-mundo atual a partir de quatro fases da globalização, embora existam também abordagens que subdividam esse fenômeno em três períodos distintos.

A Primeira Fase da Globalização (século XV ao XIX)

Podemos dizer que o início da globalização ocorreu com a expansão marítima europeia, responsável por uma transformação gradativa da estrutura social da época. Anteriormente, não se pode dizer que havia uma globalização, uma vez que o predomínio era do isolamento das sociedades em economias relativamente autônomas e pouco ou nada integradas entre si.

Dessa forma, durante o final do século XV e o início do século XVI, o avanço das navegações europeias consolidou então uma implosão no sistema-mundo vigente, uma vez que os meios de transporte e comunicação conheceram os seus primeiros grandes avanços rumo à total integração dos mercados internacionais.

Com efeito, a busca por novos mercados e, principalmente, por matérias-primas, como especiarias e metais preciosos, incentivou os navegadores europeus a buscarem novas terras e também novas rotas para os diferentes mercados. Um exemplo foi a busca pelas Índias por novos caminhos após a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos.

Em resumo, a principal característica desse período foi a formação das colônias europeias na América e, mais tarde, na África e na Ásia, tornando o “velho continente” como o grande precursor e articulador da globalização e da mundialização do sistema capitalista em todo o planeta. Nesse período, então, consolidou-se a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), em que a Europa fornecia mercadorias e as demais áreas forneciam matérias-primas e trabalho escravo.

A Segunda Fase da Globalização (meados do século XIX e meados do século XX)

Com a expansão da dominação colonial europeia sobre territórios da Ásia e, principalmente, da África, além da consolidação do processo de industrialização no continente europeu, a Globalização entrou, então, em uma nova fase. Nesse período, houve então a formação daquilo que se denominou por Capitalismo Industrial, além de se formarem as bases para a instauração do Capitalismo Financeiro.

Com os avanços promovidos na área da indústria e os recursos captados por aquilo que se convencionou chamar de “mundo desenvolvido” a partir da exploração de suas colônias ou áreas de dominação econômica, os sistemas de transporte e comunicação ampliaram-se, havendo a criação e difusão de ferrovias, telégrafos, sistemas de telefonia, além do uso dos automóveis, aviões, entre outros. Com isso, o mundo foi se tornando cada vez mais interligado, embora tal interligação obedeça a uma hierarquia de dominação e dependência socioeconômica.

Nessa fase da globalização, a DIT ampliou-se. Enquanto os países desenvolvidos produziam e forneciam produtos industrializados, as colônias e países subdesenvolvidos limitavam-se ao fornecimento de produtos primários.

A Terceira Fase da Globalização (Guerra Fria)

Essa fase da globalização estendeu-se do final da Segunda Guerra Mundial ao final da Guerra Fria e coincidiu com o período da Ordem Mundial marcado pela bipolaridade. Nessa época, o mundo viu a formação de dois grandes blocos de poder: de um lado, um liderado pelos Estados Unidos, o “bloco capitalista”; de outro, um liderado pela União Soviética, chamado de “bloco socialista”, embora não houvesse um sistema socialista de fato.

Se, por um lado, a Guerra Fria gerou muito pânico no mundo a respeito de uma suposta guerra nuclear, por outro, esse período foi marcado por grandes avanços na área tecnológica, principalmente em razão da corrida armamentista e também da corrida espacial, que permitiu uma soma inestimável de conhecimentos científicos. Tais conhecimentos foram respaldados pela emergência da Terceira Revolução Industrial, mais conhecida como Revolução Técnico-científica Informacional.

Nesse sentido, foram realizados avanços na área da informação e também dos transportes, com o desenvolvimento da informática, da robótica, da internet e também da biotecnologia. Os instrumentos anteriormente existentes foram aperfeiçoados e novos meios de comunicação e deslocamento foram criados, promovendo, assim, uma maior e mais ampla integração mundial, embora ela permanecesse em níveis desiguais de desenvolvimento pelo mundo.

A Quarta Fase da Globalização (de 1989 aos dias atuais)

Com a queda do Muro de Berlim, o esfacelamento da URSS e o fim da Guerra Fria, o mundo entrou em uma Nova Ordem Mundial, e a Globalização também passou a um novo estágio. Isso porque houve então um avanço do sistema capitalista para todo o mundo, incluindo os países do então chamado “segundo mundo”, ditos socialistas ou de economia capitalista planificada.

O que se vê como característica principal desse processo, além da consolidação total do sistema de globalização por meio da mundialização integral do capitalismo, é o encurtamento das distâncias e a aceleração do tempo. Quando falamos em “encurtamento”, referimo-nos à forma com que os sistemas de transporte conseguem alcançar grandes distâncias em pouquíssimo tempo. Já a aceleração do tempo refere-se à velocidade com que novas tecnologias surgem e são rapidamente melhoradas ou substituídas.

O sistema financeiro conseguiu avançar ainda mais por meio daquilo que o sociólogo Manuel Castells chamou por Capitalismo Informacional ou pelo o que o geógrafo Milton Santos denominou por Meio Técnico-científico informacional. No plano político, consolidaram-se o poderio econômico e militar dos Estados Unidos e a formação de polos “secundários”, tais como a União Europeia, a China e a Rússia.

Já sabemos que a globalização é definida como um processo histórico de crescente interligação econômica, social e cultural entre os diferentes povos e nações. Desse modo, é através dela que se aprofundam as relações entre os países.

Por ser um fenômeno do capitalismo, ela possibilita uma mundialização do espaço geográfico. Tal processo ocorre em diferentes escalas.

É importante salientar que as consequências da globalização ocorrem de maneiras distintas entre os países.

As nações mais ricas são as mais beneficiadas, pois elas aumentam seu mercado consumidor por meio de suas empresas transnacionais.

Chegou o momento de medirmos nossos conhecimentos sobre esse tema que envolve todo o mundo. Vamos lá?

Questões sobre globalização

1- (UFC) O processo de globalização tem, na atualidade, provocado grandes mudanças, tanto nas esferas econômica, financeira e política quanto na vida social e cultural dos povos e das nações, em escala mundial. A esse respeito, é possível afirmar, de modo correto, que:

a) A maioria das instituições financeiras globais tem sua sede localizada nos países subdesenvolvidos. b) O avanço das telecomunicações e da informática e o uso da internet são fundamentais para os fluxos financeiros mundiais. c) O Estado intervém na economia por meio de investimentos no setor industrial, fortalecendo, assim, as empresas estatais. d) As transformações políticas, econômicas, sociais e tecnológicas dão-se da mesma forma nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

e) Os blocos econômicos regionais são constituídos com o objetivo único de formação de alianças para defender a autonomia política dos países membros.

2- (UFAM) São características da globalização:

a) A adoção do Toyotismo como modelo para a reorganização da produção, a restrição dos mercados e a valorização tecnológica. b) O estabelecimento de redes comerciais, com valorização do capital mercantil e o aumento do controle estatal na economia. c) A adoção de políticas neoliberais, a desregulamentação da economia e diminuição dos índices de robotização na indústria. d) A dinamização tecnológica com a garantia da ampliação de políticas sociais e direitos trabalhistas.

e) A formação de blocos econômicos, a integração dos mercados e o avanço do capital financeiro

3- (ENEM 2009 – Prova Cancelada) Entre as promessas contidas na ideologia do processo de globalização da economia estava a dispersão da produção do conhecimento na esfera global, expectativa que não se vem concretizando. Nesse cenário, os tecnopolos aparecem como um centro de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia que conta com mão de obra altamente qualificada. Os impactos desse processo na inserção dos países na economia global deram-se de forma hierarquizada e assimétrica. Mesmo no grupo em que se engendrou a reestruturação produtiva, houve difusão desigual da mudança de paradigma tecnológico e organizacional. O peso da assimetria projetou-se mais fortemente entre os países mais desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento.
BARROS, F. A. F. Concentração técnico-científica: uma tendência em expansão no mundo contemporâneo? Campinas: Inovação Uniemp, v. 3, n°1 jan./fev. 2007 (adaptado).

Diante das transformações ocorridas, é reconhecido que:

a) A inovação tecnológica tem alcançado a cidade e o campo, incorporando a agricultura, a indústria e os serviços, com maior destaque nos países desenvolvidos. b) Os fluxos de informações, capitais, mercadorias e pessoas têm desacelerado, obedecendo ao novo modelo fundamentado em capacidade tecnológica. c) As novas tecnologias se difundem com equidade no espaço geográfico e entre as populações que as incorporam em seu dia a dia. d) Os tecnopolos, em tempos de globalização, ocupam os antigos centros de industrialização, concentrados em alguns países emergentes.

e) O crescimento econômico dos países em desenvolvimento, decorrente da dispersão da produção do conhecimento na esfera global, equipara-se ao dos países desenvolvidos.

4- (ENEM 2009 – Prova Cancelada) O índio do Xingu, que ainda acredita em Tupã, assiste pela televisão a uma partida de futebol que acontece em Barcelona ou a um show dos Rolling Stones na praia de Copacabana. Não obstante, não há que se iludir: o índio não vive na mesma realidade em que um morador do Harlem ou de Hong Kong, uma vez que são distintas as relações dessas diferentes pessoas com a realidade do mundo moderno; isso porque o homem é um ser cultural, que se apoia nos valores da sua comunidade, que, de fato, são os seus.
GULLAR, F. Folha de S. Paulo. São Paulo: 19 out. 2008 (adaptado).

Ao comparar essas diferentes sociedades em seu contexto histórico, verifica-se que:

a) Pessoas de diferentes lugares, por fazerem uso de tecnologias de vanguarda, desfrutam da mesma realidade cultural. b) O índio assiste do futebol ao show, mas não é capaz de entendê-los, porque não pertencem à sua cultura. c) Pessoas com culturas, valores e relações diversas têm, hoje em dia, acesso às mesmas informações. d) Os moradores do Harlem e de Hong Kong, devido à riqueza de sua História, têm uma visão mais aprimorada da realidade.

e) A crença em Tupã revela um povo atrasado, enquanto os moradores do Harlem e de Hong Kong, mais ricos, vivem de acordo com o presente.

5- (UFPI) Sobre a economia globalizada:

a) Homogeneizou as culturas e reduziu as discrepâncias econômicas entre os países. b) Integrou economias e possibilitou a difusão de hábitos dos lugares pelo mundo. c) Deu visibilidade às minorias, a povos e culturas de recantos isolados do mundo.

d) Quase anulou a xenofobia e os conflitos étnicos e religiosos em todo o planeta.

6- (UEPB) A globalização que marca a nova fase do desenvolvimento capitalista se caracteriza pela mundialização da produção, da circulação e do consumo. Processo este que foi viabilizado pelo avanço técnico acelerado.

As transformações rápidas que ocorrem na economia e na sociedade têm hoje a finalidade de intensificar a competitividade, que é mola propulsora do processo de globalização. Podemos identificar como estratégias competitivas do capitalismo globalizado:

I – A produção de transgênicos que, embora polêmica, é mais produtiva, aumenta a resistência às pragas e cria a dependência dos produtores junto às empresas que controlam as sementes geneticamente modificadas. II – A customização, ou seja, a fabricação de produtos sob encomenda para atender às especificações do consumidor final, em substituição à produção padronizada em série e com grandes estoques. III – A flexibilização da produção através da adoção de um mesmo padrão produtivo das linhas de montagem, distribuídas pelos vários países do mundo, o que reduz custos e retira a identificação de um produto como sendo de uma nacionalidade.

IV – A adoção do protecionismo às empresas nacionais através dos subsídios e das cotas para dificultar a concorrência dos produtos estrangeiros dentro dos territórios nacionais.

Estão corretas apenas as alternativas:

a) I, II e III b) I, III e IV c) I e IV d) II, III e IV

e) II e III

7- (UFRN) A globalização faz parte do processo de expansão do capitalismo, que atinge as diversas esferas da sociedade, em escala planetária. Sobre a globalização, é correto afirmar que se trata de um processo o qual:

a) embora apresente tendência à homogeneização do espaço mundial, é seletivo e excludente. b) embora apresente tendência à fragmentação do espaço mundial, tem reduzido as desigualdades socioeconômicas. c) eleva a produção da riqueza e conduz à distribuição equitativa de renda entre os países do mundo.

d) reduz a competitividade entre os países e ameniza os conflitos nacionalistas.

8- (UFAL) Um dos temas mais debatidos na Geografia Humana da atualidade é o da globalização. Sobre esse tema, é incorreto afirmar o que segue:

a) Sua origem pode ser identificada no período mercantilista iniciado, aproximadamente, no século XV. b) A globalização das comunicações tem sua face mais destacada na rede mundial de computadores, que permite um intenso fluxo de troca de ideias e informações. c) A globalização das comunicações, paradoxalmente, diminuiu a universalização do acesso a meios de comunicação, apesar da inovação tecnológica. Isso se deve à lógica de mercado do sistema capitalista. d) Os efeitos da globalização no mercado de trabalho são evidentes com a criação de modalidades de emprego para países com mão de obra mais barata voltada à execução de serviços que não exigem alta qualificação.

e) A globalização intensifica o ritmo das mudanças nos meios de produção, tendendo a um aumento de tecnologias limpas e sustentáveis.

9- (UECE) A questão ambiental deve ser compreendida como um produto da intervenção da sociedade sobre a natureza. Diz respeito não apenas a problemas relacionados à natureza, mas às problemáticas decorrentes da ação social. RODRIGUES, Arlete Moysés. Produção do e no espaço – problemática ambiental urbana. Ed. Hucitec, 1998, p.8.

A partir do excerto acima, pode-se concluir corretamente que os problemas ambientais globais residem:

a) na forma como o homem em sociedade apropria-se da natureza. b) nas relações de consumo e não nas relações de produção. c) principalmente na forma de exploração dos recursos naturais não renováveis.

d) apenas nas relações de produção, porque estas não têm vinculação com o consumo.

10- (UFPI) A organização dos países em blocos econômicos visa facilitar a economia dos países, estimulando as trocas e a produção. Sobre os principais blocos, suas características e finalidades, assinale a alternativa correta.

a) ALCA – constituída por países africanos, promove a valorização de seus produtos, possibilitando a concorrência com a economia asiática. b) MERCOSUL – reúne todos os países da América Latina e visa ampliar as trocas comerciais e o fluxo de pessoas entre os seus membros. c) CEI – reúne os países da Europa Ocidental que são liderados pela Inglaterra que, por sua vez, detém a hegemonia econômica desta parte de continente. d) União Europeia – formada por todos os países da Europa, permite a livre circulação, no continente, de pessoas e mercadorias.

e) NAFTA – formado pelos países da América do Norte, eliminou as barreiras tarifárias entre os seus membros.

11- (UFRN) – No contexto da globalização, uma tendência crescente é a formação de blocos econômicos regionais. Esses blocos apresentam diferentes níveis de integração. Um desses níveis é a zona de livre comércio que se caracteriza pela:

a) criação de uma moeda única a ser adotada pelos países membros. b) livre circulação de mercadorias provenientes dos países membros. c) unificação de políticas de relações internacionais entre os países membros.

d) livre circulação de pessoas, serviços e capitais entre os países membros.

12- (Enem-2015) Um carro esportivo é financiado pelo Japão, projetado na Itália e montado em Indiana, México e França, usando os mais avançados componentes eletrônicos, que foram inventados em Nova Jérsei e fabricados na Coreia. A campanha publicitária é desenvolvida na Inglaterra, filmada no Canadá, a edição e as cópias, feitas em Nova York para serem veiculadas no mundo todo. Teias globais disfarçam-se com o uniforme nacional que lhes for mais conveniente. REICH, R. O trabalho das nações: preparando-nos para o capitalismo no século XXI. São Paulo: Educator, 1994 (adaptado).

A viabilidade do processo de produção ilustrado pelo texto pressupõe o uso de:

a) linhas de montagem e formação de estoques. b) empresas burocráticas e mão de obra barata. c) controle estatal e infraestrutura consolidada. d) organização em rede e tecnologia de informação.

e) gestão centralizada e protecionismo econômico.

13- (Enem-2015) Tanto potencial poderia ter ficado pelo caminho, se não fosse o reforço em tecnologia que um gaúcho buscou. Há pouco mais de oito anos, ele usava o bico da botina para cavoucar a terra e descobrir o nível de umidade do solo, na tentativa de saber o momento ideal para acionar os pivôs de irrigação. Até que conheceu uma estação meteorológica que, instalada na propriedade, ajuda a determinar a quantidade de água de que a planta necessita. Assim, quando inicia um plantio, o agricultor já entra no site do sistema e cadastra a área, o pivô, a cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre linhas e o número de plantas, para então receber recomendações diretamente dos técnicos da universidade. CAETANO, M. O valor de cada gota. Globo Rural, n. 312, out. 2011.

A implementação das tecnologias mencionadas no texto garante o avanço do processo de:

a) monitoramento da produção. b) valorização do preço da terra. c) correção dos fatores climáticos. d) divisão de tarefas na propriedade.

e) estabilização da fertilidade do solo.

14- (Enem-2015) No final do século XX e em razão dos avanços da ciência, produziu-se um sistema presidido pelas técnicas da informação, que passaram a exercer um papel de elo entre as demais, unindo-as e assegurando ao novo sistema uma presença planetária. Um mercado que utiliza esse sistema de técnicas avançadas resulta nessa globalização perversa. SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2008 (adaptado).

Uma consequência para o setor produtivo e outra para o mundo do trabalho advindas das transformações citadas no texto estão presentes, respectivamente, em:

a) Eliminação das vantagens locacionais e ampliação da legislação laboral. b) Limitação dos fluxos logísticos e fortalecimento de associações sindicais. c) Diminuição dos investimentos industriais e desvalorização dos postos qualificados. d) Concentração das áreas manufatureiras e redução da jornada semanal.

e) Automatização dos processos fabris e aumento dos níveis de desemprego.

15- (Enem-2015) Não acho que seja possível identificar a globalização apenas com a criação de uma economia global, embora este seja seu ponto focal e sua característica mais óbvia. Precisamos olhar além da economia. Antes de tudo, a globalização depende da eliminação de obstáculos técnicos, não de obstáculos econômicos. Isso tornou possível organizar a produção, e não apenas o comércio, em escala internacional. HOBSBAWM, E. O novo século: entrevista a Antonio Polito. São Paulo: Cia. das Letras, 2000 (adaptado).

Um fator essencial para a organização da produção, na conjuntura destacada no texto, é a:

a) criação de uniões aduaneiras. b) difusão de padrões culturais. c) melhoria na infraestrutura de transportes. d) supressão das barreiras para comercialização.

e) organização de regras nas relações internacionais.

Gabarito

6- A

7- A

8- C

9- A

10- E

11- B

12- D

13- A

14- E

15- C

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